Este banho de Maria Padilha do Cabaré é para que você atraia homens. Você vai…
Maria Padilha do Inferno: Características, História, Filhos e Imagem
Maria Padilha do Inferno tem o visual mais diferente entre todas as Marias Padilhas ou pombas giras, pele vermelha e uma postura exageradamente erotizada.
Ela é muito popular por suas imagens de gesso e resina que são facilmente encontradas nas casas de artigos religiosos (geralmente na entrada, onde as pessoas depositam moedas).
A personalidade dela não é das mais simpáticas, muito soberba e cheia de si, seu senso de ética é muito questionável.
Muita gente sabe que ela faz coisas que naturalmente não devia ou pelo menos não são comuns de serem executadas por entidades.
Esta é a pomba gira e Maria Padilha mais velha entre todas, e qualquer coisa que se conhece sobre as outras pombas giras não se aplica a ela.
Mesmo sendo líder da falange das Rainhas, ela consegue ser única.
História de Maria Padilha do Inferno
A história de Maria Padilha do Inferno é conturbada, envolve traição entre irmãs e uma prisão eterna no inferno.
Confira à seguir:
Há muito tempo atrás, na época que os homens ainda viviam em pequenas cidadelas, existiu um Rei árabe que era pai de duas princesas gêmeas: a doce Nádia e a perversa Layla.
Nádia era a mais velha, foi a primeira a sair da barriga da mãe na hora do parto e, por isso era a herdeira do trono.
Seria a rainha suplente na falta do pai, porém Layla era muito invejosa e queria ser Rainha no lugar de irmã.
As duas eram belíssimas mulheres idênticas. Nádia era bondosa, virgem, caridosa e honesta, cultuava o dia.
Layla era malvada, promíscua, mesquinha e torpe, cultuava a noite. Quando o Rei morreu, Nádia subiu ao trono.
Layla queria muito e passou a desejar a morte de Nádia para que pudesse usurpar o trono, porém não tinha coragem de matar a irmã com as próprias mãos.
Layla recorreu as forças ocultas e contratou os serviços de uma bruxa chamada Débora Lagarrona. Lagarrona disse à Princesa Layla que se Nádia ainda fosse solteira, ela poderia ser oferecida para ser noiva de um demônio: o Grã Duque Nergal.
E ele a levaria para as profundezas de Kurnugia, que é um dos andares do Inferno. E de lá ela jamais retornaria.
Assim, Layla assumiria o trono sendo finalmente Rainha. A bruxa Lagarrona pediu uma série de especiarias para poder invocar a presença do Grã Duque Nergal e Layla forneceu tudo que ela pediu, inclusive fios de cabelo da ingênua Nádia.
Nergal apareceu para a bruxa e aceitou Nádia para ser sua esposa. Nádia, que naquela hora estava penteando os cabelos diante do espelho, foi puxada para dentro de seu próprio reflexo caindo no quinto dos Infernos, na cama de Nergal.
O casamento de Nádia e Nergal só poderia ser consumado caso ela fizesse sexo com ele de livre e espontânea vontade, mas ela, que era casta, se negou a deitar com ele.
Nergal ficou enraivecido, pois se sentia enganado, já que a Bruxa Lagarrona disse a ele que Nádia o desejava como marido.
Ele sabia que não encontraria facilmente uma mulher linda como Nádia era e, por isto não desistindo dela, a trancafiou no calabouço do castelo e a manteve lá na esperança de que ela temeria o horror daquela cadeia e aceitaria consumar o casamento.
Com o desaparecimento da irmã, Layla foi coroada Rainha, mas isso não trouxe paz para ela. As irmãs gêmeas tem uma ligação espíritual muito grande e, por isto Layla todas as noites sonhava com Nádia presa na cela no castelo de Nergal e via os horrores que ela passava acorrentada a grilhões.
Nergal não podia obrigar Nádia a se deitar com ele, pois isso seria um estupro, e um estupro não é sexo, estupro é uma violência.
Somente sexo pode consumar um casamento, violência não. Nádia se negava a Nergal, repudiava a idéia de se entregar a ele.
Todas as noites, Layla sonhava com os gritos de sua irmã sozinha numa cela escura. O remorso encheu o espírito de Layla e os sonhos a aterrorizaram todas as noites, de modo que ela quase enlouqueceu.
Layla se arrependeu do que havia feito com a irmã. Ela chamou novamente a bruxa Lagarrona e pediu que ela invocasse Nergal novamente, mas que dessa vez queria falar com ele pessoalmente.
A bruxa assim fez e Nergal apareceu para elas duas. O grande demônio olhou para Layla e perguntou: “Nádia? Como fugiu da cela?”
Layla tinha como plano assumir a identidade de sua irmã para salva-la. Ela disse: “Eu sou sim Nádia, mas a mulher que tu está a manter cativa é minha irmã gêmea. Liberte-a e eu vou contigo.”
Nergal, em um estalar de dedos, fez Nádia aparecer na sala desfalecida, suja da fuligem do fogo do inferno.
Layla tomou a mão do demônio e foi com ele para as profundezas, onde consumou o casamento e se tornou sua esposa.
Nádia retomou seu reinado na Terra e Layla assinou um reinado no inferno. As duas agora eram Rainhas, porém Layla não aceitou ser cônjuge de Nergal apenas, se aliou aos demônios do Inferno e assim ela derrubou o marido e usurpou todo o poder que ele tinha, sendo chamada de Rainha do Inferno.
Nergal entregou a ela o livro dos mortos e ela até hoje existe como poderosa mulher humana que reina sobre os diabos.
Layla se tornou a própria Luxúria, o espírito de lascívia, a dona da vaidade que reina sobre as almas condenadas.
Ela envia para a Terra muitas almas de mulheres que tem o seu caráter, e elas se apresentam como Rainhas do Inferno.
Deus criou a Luz, mas também criou as trevas. A mulher que tem a pele vermelha que é chamada de Diaba, um dia já foi uma princesa.
Saravá!
Maria Padilha do Inferno na Umbanda
Maria Padilha do Inferno tem bastante força na Umbanda e pode ajudar qualquer pessoa que clamar por ela.
Possui uma personalidade forte e não aguenta desaforo ou ser passada para trás, sendo uma pomba gira que pune caso seja usada da forma errada.
Maria Padilha do Inferno deve ser usada para crescer e tornar desejos em realidade, afinal para ela é fundamental que os desejos de seus filhos virem realidade, neste caso, com certeza ela irá apoiar.
Maria Padilha do Inferno preza pelo que é certo e pune os filhos que agem com injustiça. Ela age apenas de modo correto e ela entende bastante de seus filhos, que tendem a ser bastante pacientes no dia-a-dia.
A coragem de Maria Padilha do Inferno é enorme, mas ela não é onipotente, ela apenas tem um lado corajoso muito famoso.
Os filhos de Maria Padilha do Inferno possui um jeito de ser peculiar e recebem como herança muitas características da pomba gira.
Quem é filho de Maria Padilha do Inferno ajuda a todos e recebem muita energia boa dela, são muito responsáveis, possuem uma noção da vida que faz com que eles prosperem mais facilmente e costumam ter uma posição muito leve diante dos desafios da vida, tendo muita coragem, assim como ela, que encara até os mais grandiosos desafios e problemas.
Buscar desenvolvimento pessoal é algo natural para os filhos de Maria Padilha do Inferno, que passa muitas boas características à eles.
Os filhos de Maria Padilha do Inferno ainda prezam muito pela justiça e essa característica também é uma marca da pomba gira.
Se você suspeita que alguém pode ser filho ou filha de Maria Padilha do Inferno, analise a forma como essa pessoa lida com a justiça.
O natural também é que os filhos de Maria Padilha do Inferno sejam prósperos, pois a pomba gira consegue abrir os caminhos de tais pessoas.
Assim, Maria Padilha do Inferno deve ser vista como um símbolo de prosperidade. Ela tem a sua própria falange e sua força é realmente grande.
Uma boa oferenda para Maria Padilha do Inferno pode ajudar a chegar mais rapidamente a essa entidade.
Uma oferenda digna da força de Maria Padilha do Inferno deve ter champanhe, vinho, batons, espelhos e bijuterias.
Para agradar Maria Padilha do Inferno, você precisa investir em coisas boas, afinal ela é muito positiva e a ira de Maria Padilha do Inferno apenas será atiçada se promessas feitas a ela não se cumprirem.
A força que vem de Maria Padilha do Inferno é muito grande e todos os seus seguidores costumam ser pessoas boas e prósperas, além de muito justas.
Ela é parceira do Exu Rei das 7 Encruzilhadas e juntos comandam os caminhos na Terra e no Inferno.
A Imagem de Maria Padilha do Inferno
Maria Padilha do Inferno é representada por uma mulher sorridente sentada em um trono de rainha, com coroa, capa vermelha e poucas vestes.
Também é representada com chifres, pele vermelha e praticamente nua. Algumas imagens mais comportadas a representam com semblante mais sério, de forma mais elegante e bem vestida, podendo usar também roupas pretas.
Maria Padilha do Inferno é associada à caveiras, felinos, serpentes, à sexualidade e ao bom gosto.