Maria Padilha é uma entidade conhecida como aquela que bebe, que fuma, que fala palavrão,…
Maria Padilha é de Qual Orixá?
Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé, e se manifesta em situações caóticas, transmitindo significados como altivez, sedução, sensualidade, vaidade, luxo e liberdade de expressão.
Maria Padilha é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual e, para ela, podem ser feitas orações que servem para realizar diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor.
Maria Padilha é invocada principalmente para atrair um ente querido, especialmente se ocorreu uma briga.
O orixá que comanda Maria Padilha depende muito de qual falangeira desta entidade se trata. Sabe-se que Maria Padilha trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.
Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas e, além de ajudar a trazer a pessoa amada de volta, auxilia mulheres que estão sofrendo com problemas de fertilidade, traz segurança para a vida daquelas que a procuram e faz com que feitiços ou trabalhos que tenham sido feitos para prejudicar sejam desfeitos.
Maria Padilha é forte e apegada à matéria e ao seu grande amor, é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens, e tem sua própria data comemorativa, que ficou conhecida como Dia da Pomba-Gira Soberana Maria Padilha, criada em 31 de maio de 2010 – no Município de Porto Alegre – e celebrada no dia 9 de março.
Maria Padilha gosta de ganhar oferendas, as mais utilizadas são cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes e espelhos, e gosta que todos os pedidos direcionados à ela sejam feitos com fé no que pode alcançar e agradecendo ao final.
Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã, no entanto ela foi coroada, no século XIV, Rainha de Castela – reino da atual Espanha, local onde nasceu com o nome de Maria de Padilla.
Maria Padilha teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o reinado naquela época, pois ela fez um feitiço para que o Rei prendesse Dona Blanca, sua então esposa, e finalmente assumisse seu casamento com ela, o que foi visto na época como algo clandestino.
Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta e. nessa sua história de amante do rei de Castela, acabou construindo uma trajetória de aventuras e feitiçaria até mesmo após sua morte, uma fama que foi de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.
Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé e também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia.
Principais Falangeiras de Maria Padilha e Seus Orixás
- Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
- Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
- Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
- Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
- Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
- Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
- Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum
Maria Padilha causa muita repercussão e alguns episódios de intolerância religiosa, mas também é uma pomba gira muito apreciada e poderosa dentro da Umbanda e do Candomblé.
Conheceu o luxo e a agonia. Tinha a sua sedução, mas mesmo assim foi abandonada. Fazia bruxaria e era vingativa, mas também foi mãe e agora é uma pomba gira muito feiticeira, a feiticeira das pombas giras, que adora vestir preto e vermelho e recebe seus pedidos e oferendas nos cruzeiros de chão, como em cemitérios.
É sábia como um coruja e adora dançar e traz consigo o dom do encantamento de amor, por isso é muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas.
Maria Padilha é protetora das prostitutas, gosta do luxo e do sexo, adora a lua, mas odeia o sol, suas roupas são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares e sua coroa, e suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos.
Maria Padilha é como aquela pessoa alegre que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”, então é bom deixar de encará-la como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos…
Maria Padilha é séria, é considerada a qualidade feminina de Exu, faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem” e, como entidade dotada de identidade própria, não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde, de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.
Maria Padilha deve ser levada muito à sério e jamais desrespeitada, pois só precisa da sua fé e do seu respeito para fazer seus caminhos se libertarem de todos os males materiais e espirituais e clareá-los.
Devemos dedicar mais respeito ao trabalho de Maria Padilha, pois é uma das mais conhecidas falanges de pombas giras, ligada ao Orixá Exú e aos Orixás da Comunicação e Proteção, sendo também uma maneira de conhecer e honrar as matrizes culturais e espirituais africanas.
Se todos soubessem os benefícios e proteção que Maria Padilha é capaz de realizar, as pessoas seriam mais próximas desta fantástica pomba gira e seu arquétipo, que é pura beleza, emana muito charme e passa confiança à todos os que procuram por ela.
Maria Padilha é vista na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais, tem um caráter marcante, bem mais forte e autoritária que as outras entidades que trabalham regularmente com ela e é uma entidade que concretiza todos os desejos vindos do amor com orações, principalmente relacionados à pessoa amada e à quebra de feitiços.
É a pomba gira mais procurada em terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira que marcou a história e tem características únicas como, por exemplo, a capacidade de trazer um amor de volta, assumindo vários nomes, como Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana, e escolhendo seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos.
Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor e é conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.
Maria Padilha não é um orixá, não tem filhos, mas é capaz de fazer muito na vida de uma pessoa, como agir nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, trabalhando para afastar rival, entre outros.
Maria Padilha tem várias orações e não era ou é uma mulher qualquer, é ela quem comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.