Categoria: Maria Padilha

  • Os Significados das Cartas do Baralho da Maria Padilha

    Os Significados das Cartas do Baralho da Maria Padilha

    O Baralho da Maria Padilha possui 36 cartas, assim como o Baralho Cigano, cada uma possuindo o seu significado e o seu simbolismo individual que, ao combinar com outra(s) carta(s) podem originar novos significados.

    Á seguir, você ficará à par dos significados das 36 cartas do Baralho da Maria Padilha, de acordo com o livreto explicativo que acompanha o oráculo.

    Significado das Cartas

    Carta 01 – Os Cristais (Virtudes, Sabedoria)

    Carta 01 – Os Cristais (Virtudes, Sabedoria)

    Dependendo das cartas ao redor, pode significar a intercessão de um bom conselheiro, um guia ou um mestre em favor do consulente.

    Essa é uma carta que emite luz e positividade. Ela representa um mago ou um mestre espiritual no qual o(a) consulente crê.

    Significa, também, a coroa de um orixá, quando ao lado das cartas 14, 25, 26 e 27. Ela transforma o negativo em bons augúrios.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, significa que o(a) consulente possui méritos espirituais, que o auxiliarão em sua jornada de vida.

    Carta 02 – Lápis (Notícias Breves)

    Carta 02 - Lápis (Notícias Breves)
    Carta 02 – Lápis (Notícias Breves)

    Esta carta é neutra, coadjuvante, que além de pontuar “Tempo”, indica fatos que estão para acontecer em breve período de tempo.

    Ela não se referencia somente ao cotidiano e aos fatos que estão ocorrendo, mas, também, sinaliza, ao lado das que a circundam, o que pode estar para acontecer.

    É o jogo da vida que nos fazer ter o cuidado de pensar bem antes de fazer qualquer movimento, pois, lá na frente, esse movimento pode fazer toda a diferença.

    Caso ela inicie a Cruz Mística, indica fatos que ocorreram há pouco tempo ou aqueles que não tardarão a acontecer.

    Por ser uma carta coadjuvante, ela depende de outras cartas para ter seu verdadeiro significado devidamente esclarecido e interpretado.

    Carta 03 – A Luva (Passado, Amor Perdido)

    Carta 03 - A Luva (Passado, Amor Perdido)
    Carta 03 – A Luva (Passado, Amor Perdido)

    Esta é uma carta neutra, quase romântica, que remete aos sonhos e memórias do passado. Um amor mal resolvido, uma frustração pessoal, a insatisfação com a rotina de um relacionamento monótono, uma profissão mal escolhida…

    Ela mostra que é preciso trabalhar melhor a aceitação daquilo que a vida nos dá. Todos os caminhos tem volta; todos os erros podem ser perdoados e reanalisados.

    É preciso dar importância ao que ficou para trás de forma frustrante e abrupta. E trabalhar essa aceitação pode trazer leveza e tranquilidade ao nosso dia a dia.

    Quando essa carta inicia a Cruz Mística, significa que o sentimento e as emoções que permeiam o(a) consulente precisam ser revistos.

    E isso pode envolver família, trabalho, sonhos profissionais não realizados ou até mesmo um fato amoroso que não teve um final satisfatório.

    É preciso observar as cartas que a circundam para analisar melhor a jogada.

    Carta 04 – A Vela (Magia, Feitiço)

    Carta 04 - A Vela (Magia, Feitiço)
    Carta 04 – A Vela (Magia, Feitiço)

    A vela é uma carta que aconselha atenção, quando numa jogada ela sair sozinha. Apesar de tensa, emite neutralidade e pontua espiritualidade.

    Ela pode representar os ciganos em seu modo místico de lidar com os acontecimentos e em resolver os problemas sérios com cantos e danças.

    Mas ela pode ser, também, um canto de sereia ou um mantra que exorciza e remove as cargas pesadas após mostrá-las ao(à) consulente.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica a forte presença de portadores de notícias não tão amenas, mas que podem ser sanadas e resolvidas a contento com o auxílio do Povo da Rua.

    É importante que se observe as cartas circundantes na jogada. (Esta carta significa a presença e a intercessão dos que vivem nos “bastidores” da vida).

    Precisamos verificar quais as verdadeiras intenções dessas presenças, através das cartas circundantes. Essas presenças podem ser das encruzilhadas, das matas, dos mares ou dos povos ciganos.

    Mas também podem ser os “eguns”, “encostos” ou mesmo obsessores. Caso essa carta caia como a abertura da Cruz Mística, pode significar, também, algumas perturbação do sono ou incômodo psicológico que entrava a vida do(a) consulentes.

    Essa carta também refere-se à magia espiritual ou pode ser algo que envolve o encanto ou o carisma pessoal.

    Carta 05 – As Moedas (Moedas, Riquezas)

    Carta 05 - As Moedas (Moedas, Riquezas)
    Carta 05 – As Moedas (Moedas, Riquezas)

    Esta carta diz respeito à prosperidade ou à sorte nos caminhos materiais. Essa é uma carta positiva, que sinaliza bons auspícios.

    Ela pode pontuar a presença de Orixás como Obará, Ogun e Oxóssi. Em uma de suas variações, ela pode transformar-se em uma lança de algum Caboclo ou até mesmo num tridente.

    Pode ser, também, o escudo de São Miguel Arcanjo ou pode, também, pontuar a presença da Oxum, que é conhecida como a Mãe do Ouro.

    Apesar de significar bons auspícios, ela pode transformar-se em penúria ou prejuízos, quando ladeada por cartas negativas.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica assuntos financeiros ligados à vida do(a) consulente. É importante a observação das cartas que a permeiam.

    Carta 06 – O Vaso de Flores (Boas Notícias, Boas Palavras, Boas Perspectivas, Bons Augúrios)

    Carta 06 - O Vaso de Flores (Boas Notícias, Boas Palavras, Boas Perspectivas, Bons Augúrios)
    Carta 06 – O Vaso de Flores (Boas Notícias, Boas Palavras, Boas Perspectivas, Bons Augúrios)

    Essa carta minimiza a negatividade das cartas que a rodearem. Ela afirma que as coisas tendem a melhorar.

    Essa carta é positiva e autoexplicativa. Ela sinaliza um período de esperança e de muita proteção. Tudo será amenizado e as portas e caminhos estarão mais “flexíveis” para o(a) consulente.

    É uma carta que representa uma proteção espiritual capaz de permitir que o(a) consulente respire novos ares e que se recupere das lutas do dia-a-dia.

    Caso esta carta inicie a Cruz Mística, significa que os caminhos do(a) consulente estarão mais suaves e que ele(a) será recompensado(a) pelo estudo, pelos sacrifícios e pela coragem que teve.

    As compensações espirituais hão de protegê-lo(a) através dos méritos espirituais, por seus esforços e dedicação.

    É importante que observe as cartas que a circundam.

    Carta 07 – A Lua Refletida no Mar (Melancolia, Depressão ou Lágrimas)

    Carta 07 - A Lua Refletida no Mar (Melancolia, Depressão ou Lágrimas)
    Carta 07 – A Lua Refletida no Mar (Melancolia, Depressão ou Lágrimas)

    Essa carta significa um período de provas na vida do consulente e que pode, também, indicar desequilíbrio emocional.

    Caso ela inicie a Cruz Mística, indica que o(a) consulente talvez precise de um acompanhamento psicológico ou de pessoas que o apoiem e estimulem em sua vida diária.

    As cartas que ladearem poderão esclarecer em qual aspecto da vida isso se dá e quais as perspectivas que ele(a) terá de se recuperar emocionalmente.

    Carta 08 – A Lâmpada Acesa (Surpresas)

    Carta 08 - A Lâmpada Acesa (Surpresas)
    Carta 08 – A Lâmpada Acesa (Surpresas)

    Esta carta tem um valor claro e positivo, indicando que algo inesperado vai acontecer. Pode indicar a luz espiritual, a bondade de alguém, a esperança de uma vida melhor, as boas intuições e até mesmo uma gravidez.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, significa bons auspícios, boas notícias chegando, uma cura física excepcional, paz de espírito ou de reconhecimento na vida do(a) consulente.

    Deve-se observar as cartas circundantes.

    Carta 09 – A Poltrona Negra (Morte ou Alguém que foi Embora)

    Carta 09 - A Poltrona Negra (Morte ou Alguém que foi Embora)
    Carta 09 – A Poltrona Negra (Morte ou Alguém que foi Embora)

    Esta é uma carta mística e tensa, que pontua espiritualidade, mediunidade, doença, segredos, magia e até problemas de ordem psiquiátrica.

    Nela estão contidos tantos os amigos espirituais quanto aqueles que devem ser tratados com cuidado e com parcimônia, pois podem ser “eguns”, “encostos” ou “carregos”.

    Esta carta indica problemas de várias ordens. É preciso prestar atenção e ter muito cuidado em sua análise.

    Vou citar alguns exemplos do que ela pode significar: depressão, doença grave, segredos, magia negra, fofocas, problemas psicológicos e angústia.

    Tudo dependerá da sequência do jogo ou jogada, que serão o termômetro das energias circundantes. Não se pode dizer que essa carta seja ruim.

    Absolutamente! Existem “demônios” que trabalham em nome de Deus e essa carta pode indicar a “condição” espiritual de alguma figura que a permeie, como quando indica que a pessoa da qual se fala é alguém que está encarnado.

    Pode, também, indicar um “Exu” ou uma “Pomba Gira”. Todas as cartas tem um significado diferente em cada posição na qual for lida quando o jogo estiver aberto: na horizontal, na diagonal, na vertical e na hora de cruzar as cartas.

    Portanto, caso a Cruz Mística inicie por esta carta, significa que o(a) consulente está num momento “carnal” de sua jornada, o que demanda em responsabilidades espirituais que requerem muita atenção, cuidado e empenho de sua parte.

    Deve-se observar as cartas circundantes para melhor interpretação da jogada.

    Carta 10 – Cordas com Nós Apertados (Embaraços e Dificuldades, Confusões, Mal Entendidos)

    Carta 10 - Cordas com Nós Apertados (Embaraços e Dificuldades, Confusões, Mal Entendidos)
    Carta 10 – Cordas com Nós Apertados (Embaraços e Dificuldades, Confusões, Mal Entendidos)

    É uma carta tensa e instigante, que requer atenção e observação. Esta carta pode significar, também, más intuições, más influências, dificuldades em encontrar e compreender os sinais do destino, distorções do entendimento, descaminhos e mal entendidos nas relações interpessoais.

    Caso esta carta inicie a Cruz Mística, significa que o(a) consulente precisa prestar mais atenção em suas estratégias, buscando uma maior percepção e superação dos obstáculos.

    É importante que se analise as cartas circundantes.

    Carta 11 – O Menorah (Espiritualidade Maior)

    Carta 11 - O Menorah (Espiritualidade Maior)
    Carta 11 – O Menorah (Espiritualidade Maior)

    Essa é uma carta que emite luz e positividade. Ela representa Deus, Orunmilá, um Mago ou um Mestre Espiritual no qual o(a) consulente crê.

    Pode significar, também, um grande sol que ilumina todo o jogo. Em algumas jogadas, ela pode representar a coroa de um Orixá.

    Deve-se prestar atenção em sua posição no jogo, pois pode ser que signifique a manifestação do Anjo da Guarda do(a) consulente, que deseja trazer um recado ou dar um aviso.

    Ela é o oposto exato da Carta 12, que significa Espiritualidade Menor. Essa carta traz bons augúrios amenizando, de uma certa forma, alguns dos significados negativos das cartas que a rodeiam e mostra que o(a) consulente está sendo abençoado.

    Caso esta carta inicie a Cruz Mística, significa que a Luz de Deus está próxima do(a) consulente e que ele(a) pode crer na alegria do porvir!

    Os Mestres Ascensionados atuam nessa carta com a força do imenso amor que nutrem por toda a humanidade.

    • Raio Azul – Mestre El Morya
    • Raio Dourado – Mestre Kutumi
    • Raio Rosa – Mestra Rowena
    • Raio Branco – Serapis Bey
    • Raio Verde – Mestre Hilarion
    • Raio Rubi Dourado – Mestra Nada
    • Raio Violeta – Mestre Saint Germain

    (O Menorah, ou candelabro de sete braços, é um dos símbolos mais conhecidos e mencionados na Bíblia. No Livro do Êxodo pode ser visto na história de como Moisés teve uma revelação divina no monete Sinais relativo à construção do Tabernáculo, com detalhes sobre o seu interior e exterior, e como numa destas partes se encaixava este “candelabro” ou Menorah).

    Carta 12 – O Punhal (Espiritualidade Menor)

    Carta 12 - O Punhal (Espiritualidade Menor)
    Carta 12 – O Punhal (Espiritualidade Menor)

    Esta é uma carta mística e tensa, que pontua espiritualidade. Nela estão contidos tanto os amigos espirituais quanto aqueles que devem ser tratados com cuidado e com parcimônia, pois podem ser “Eguns”, “Encostos” ou “Carregos”.

    Tudo dependerá da sequência do jogo ou da jogada, que serão os termômetros das energias circundantes.

    Não se pode dizer que essa carta seja ruim. Absolutamente! Existem “demônios” que trabalham em nome de Deus e essa carta pode indicar a “condição” espiritual de alguma figura que a permeie, como quando indica que a pessoa da qual se fala é alguém que está encarnado.

    Pode, também, indicar um “Exu” ou uma “Pomba Gira”. Todas as cartas tem um significado diferentes em cada posição na qual for lida: na horizontal, na diagonal, na vertical e na hora de cruzar as cartas.

    Portanto, caso a Cruz Mística inicie por esta carta, significa que o(a) consulente está num momento “Carnal” de sua jornada, o que demanda em responsabilidades espirituais que requerem muita atenção e empenho de sua parte.

    Deve-se observar as cartas circundantes para melhor interpretação da jogada. (Esta carta refere-se aos espíritos intermediários que trabalham para a dimensão em que vivemos. São os chamados povos de caminho. São eles que materializam nesse plano as ordens das hierarquias da Luz).

    Cartas 13 – A Taça Servida Pela Mão que Porta o Anel de Cobra (Traições)

    Cartas 13 - A Taça Servida Pela Mão que Porta o Anel de Cobra (Traições)
    Cartas 13 – A Taça Servida Pela Mão que Porta o Anel de Cobra (Traições)

    Esta carta emite fortes vibrações sensuais e carnais e, por isso, é uma carta que requer atenção em sua interpretação.

    Muitas vezes, ela pode representar um desejo não confesso ou sinalizar variadas formas de traições, como a de um cônjuge, amigo, patrão, sócio, etc.

    Ela pode indicar, também, uma pessoa racional. Alguém que, apesar de crer em Deus, vive com a cabeça e o coração voltados para fatos materiais.

    Ela pode significar desejo ou atração sexual. Caso esta carta inicie a Cruz Mística, pode indicar uma traição que ocorre, ocorreu ou que está para ocorrer na vida do(a) consulente ou, ainda, algum dos vários significados a ela atribuídos.

    É interessante que se analise as cartas que a permeiam. (Deve-se observar as cartas que a rodeia, para identificar de onde vem essas traições. Mas depois de uma certa experiência com o manuseio do baralho, verificamos que algumas entidades se manifestam através dela. Dentre elas, estão Exus e Pombas Giras. Por isso, convém interpretar mais profundamente o seu significado).

    Carta 14 – A Pulseira de Ouro (Grande Amor)

    Carta 14 - A Pulseira de Ouro (Grande Amor)
    Carta 14 – A Pulseira de Ouro (Grande Amor)

    Essa é uma carta de teor emotivo e/ou afetivo que, de certa forma, necessita de outras cartas para ter seu significado esclarecido.

    Mas, de qualquer forma, é uma carta que emite positividade, sendo capaz de neutralizar e amenizar os significados que tentem lhe desestabilizar.

    Essa carta indica bondade, boas intenções e amor sincero. Ladeada por certas cartas, pode indicar a presença de Oxum.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica a chegada de uma nova amizade, de um amor sincero, de um emprego há muito almejado ou de um acontecimento que alegrará a vida do(a) consulente.

    É interessante que se observe as cartas circundantes para que seu significado possa ser melhor interpretado.

    (Essa carta refere-se a algum acontecimento romântico. Depois de interpretar as cartas que a rodeiam, você poderá entender a que fato ela se refere dentro do contexto da jogada. Muitas vezes, ela pode significar uma sociedade promissora ou uma profunda simpatia entre amigos.)

    Carta 15 – O Triângulo e o Ovo (Viagens, Mudanças de Vida)

    Carta 15 - O Triângulo e o Ovo (Viagens, Mudanças de Vida)
    Carta 15 – O Triângulo e o Ovo (Viagens, Mudanças de Vida)

    Esta é uma carta de valor neutro e que contém em si um significado claro. Ela refere-se à mudança, viagem.

    Em outro significado, pode denotar inconstância, indecisão. Pode referir-se à um lugar distante, no estrangeiro ou até mesmo à um gringo ou alguém que tenha uma profissão como Comissário de Bordo ou à pessoas que trabalhem em navios ou que sejam itinerantes.

    Seu significado varia conforme as cartas que a circundam. Numa de suas variações, essa carta pode apontar os Orixás que regem o mar, a variação psíquica e a inconstância de humor, como uma bipolaridade e até mesmo uma gravidez.

    Por indicar mudança, ela pode referir-se a qualquer campo da vida do(a) consulente, inclusive quanto à mudanças de opinião ou de ideia.

    Seu significado principal é o de indicar mudanças e/ou viagens de trabalho, residência, vida afetiva, religiosa, sociais, etc.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica mudanças na vida do(a) consulente e é importante que se observe as cartas circundantes para saber ao que se referem essas mudanças.

    Carta 16 – O Palhacinho (Alegrias e Comemorações)

    Carta 16 - O Palhacinho (Alegrias e Comemorações)
    Carta 16 – O Palhacinho (Alegrias e Comemorações)

    Esta carta tem um “ar” alegre e descontraído, capaz de suavizar as cartas que a circundam. Pode até anunciar a chegada de uma criança ou sinalizar a breve realização de um sonho ou desejo.

    Caso esta carta inicie a Cruz Mística, indica a chegada de notícias surpreendentes. Mas para saber quais os tipos de surpresas, há necessidade de se observar as cartas envolvidas na jogada.

    Essa carta refere-se à alegrias e realizações em certos aspectos da vida do(a) consulente.

    Carta 17 – A Balança (Justiça ou Equilíbrio Emocional)

    Carta 17 - A Balança (Justiça ou Equilíbrio Emocional)
    Carta 17 – A Balança (Justiça ou Equilíbrio Emocional)

    Esta é uma carta neutra que pontua justiça e equilíbrio. Pode significar barreiras e empecilhos ou indicar, também, um advogado, um juiz, uma ação na justiça, um inventário ou o Orixá Xangô.

    Pode significar, pasmem, um tumor, um aneurisma ou um abcesso ou a necessidade de equilíbrio e de cabeça fria para resolver assuntos de difícil solução.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica questões legais, processos, papéis de admissão de emprego, concursos públicos e tantos outros significados que envolvam justiça.

    Deve-se observar as cartas circundantes para melhor interpretação da jogada.

    Carta 18 – A Rosa Vermelha (Notícias Distantes ou Caminhos Distantes)

    Carta 18 - A Rosa Vermelha (Notícias Distantes ou Caminhos Distantes)
    Carta 18 – A Rosa Vermelha (Notícias Distantes ou Caminhos Distantes)

    Esta é uma carta neutra, coadjuvante que, além de pontuar “Tempo”, aconselha que se trabalhe a aceitação das limitações e intempéries da vida.

    Ela aponta tanto lentidão quanto fatos antigos que se interligam aos atuais acontecimentos. Pode indicar o retorno, a presença ou a lembrança de pessoas que já estiveram presentes na vida do(a) consulente e que no momento são lembradas ou reaparecem.

    Indica, também, fatos antigos que marcaram a vida do(a) consulente. Exemplo: caso ela saia ao lado da Carta 9, pode indicar uma doença ou depressão ou problema de ordem mediúnica, etc., que ocorreu ou que marcou, há tempos, a vida do(a) consulente ou de alguém ligado(a) à ele(a).

    Caso esta carta inicie a Cruz Mística, indica a influência de fatos antigos no momento atual da vida do(a) consulente.

    É como se essa carta revolvesse o íntimo do(a) consulente, expondo seus problemas mal resolvidos, para que estes fossem melhor analisados, revistos e trabalhados.

    Em algumas jogadas, essa Carta 18 pode significar lentidão ou demora. Ela pode sinalizar acontecimentos do passado, bons ou ruins, relacionados à diversos assuntos, que podem estar interligados aos assuntos presentes.

    Pode ser referente à trabalho (com a Carta 22), família (com a Carta 32), justiça (com a Carta 17) ou afetivos (com as Cartas 14, 21 e 34).

    As cartas circundantes devem ser analisadas para melhor interpretação do jogo.

    Carta 19 – O Cigarro Aceso (Vício ou Teimosia)

    Carta 19 - O Cigarro Acesso (Vício ou Teimosia)
    Carta 19 – O Cigarro Acesso (Vício ou Teimosia)

    Esta carta é tensa e requer atenção. Ela pontua desvios de conduta, compulsões e comportamentos não moderados ou fora dos padrões.

    Ela aconselha uma revisão quanto a pensamentos e ações que podem estar sendo doentios e mal direcionados.

    A carta pede que se tome cuidado com a permissividade. Em uma outra interpretação, pode se referir uma necessidade de descarrego ou defumação da residência ou do(a) próprio(a) consulente, para que se exorcize as más influências astrais.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica que se deve ter cuidado com suas próprias ações, para que se possa, assim, evitar reações indesejáveis.

    Carta 20 – A Luz Vermelha Acessa (Perigo ou Dificuldade no Caminho)

    Carta 20 - A Luz Vermelha Acessa (Perigo ou Dificuldade no Caminho)
    Carta 20 – A Luz Vermelha Acessa (Perigo ou Dificuldade no Caminho)

    Esta é uma carta tensa, que pode indicar perigo. Essa carta é um alerta para situações de risco. Pode ser, também, que pensamentos negativos estejam se insinuando para deter a vitória do(a) consulente.

    Ela pede, também, que o(a) consulente tome certos cuidados na área de segurança pessoal. Caso a Cruz Mística abra com essa carta, indica vulnerabilidade em algum aspecto da vida do(a) consulente, alertando-o(a) para que esteja atento(a) e prevenido(a) quanto aos perigos do seu dia-a-dia.

    Carta 21 – O Véu de Noiva (Casamento)

    Carta 21 - O Véu de Noiva (Casamento)
    Carta 21 – O Véu de Noiva (Casamento)

    Essa carta é neutra e auto explicativa. Ao lado de outras cartas, seu significado pode se alterar, mas sem perder a sua essência original.

    Ao lado da Carta 35, pode significar rompimento, separação, corte de uma amizade, sociedade ou do caminho.

    Ao lado de outras cartas, seu significado sofrerá algumas alterações, mas sua característica se manterá. Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica que assuntos que envolvem casamento, amizade, sociedade de negócios e que girem em torno desse tema estarão presentes na vida do(a) consulente.

    Deve-se observar as cartas circundantes para melhor interpretação da jogada. Essa carta pode referir-se, também, a uniões em vários aspectos da vida do(a) consulente.

    Pode ser uma sociedade que será proposta; um pedido de namoro ou de casamento ou até mesmo uma surpresa na área financeira e econômica do consulente.

    Carta 22 – As Mãos em Cumprimento (União ou Negócios que Chegam)

    Carta 22 - As Mãos em Cumprimento (União ou Negócios que Chegam)
    Carta 22 – As Mãos em Cumprimento (União ou Negócios que Chegam)

    Essa carta é neutra e coadjuvante, que pontua Negócios e Profissão. Apesar de poder ter seu significado alterado quando circundada por cartas negativas, ela sinaliza a chegada de novas oportunidades financeiras/profissionais na vida do(a) consulente.

    Precisa-se, também, deixar claro que ela pode significar trabalho de cunho espiritual, filosófico, holístico, etc.

    Em outro sentido, pode significar consulta a médicos, diagnósticos, uma especialização na faculdade, a chegada de um novo funcionário, etc.

    Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica que assuntos financeiros e profissionais envolverão a vida do(a) consulente.

    É importante que se observe as cartas que a permeiam, para melhor interpretação da jogada. Essa carta pode, também, referir-se a novas oportunidades que surgirão na vida do(a) consulente.

    Uma nova sociedade, a extensão dos negócios ou até mesmo a chegada de uma pessoa que será importante em sua vida.

    Carta 23 – A Âncora (Confirma)

    Carta 23 - A Âncora (Confirma)
    Carta 23 – A Âncora (Confirma)

    Esta carta tem um cunho de neutralidade e é coadjuvante frente as cartas que a circundam. Ela pode, também, representar algo que trava os caminhos do(a) consulente, conforme a jogada.

    Caso esta carta inicie a Cruz Mística, significa uma confirmação n’algumas questões que envolvem a vida do(a) consulente.

    É importante que se observe as cartas circundantes para melhor interpretação da jogada. Essa carta confirma as cartas ao seu redor.

    Carta 24 – Uma Calça de Homem (Pessoa Intermediária Homem)

    Carta 24 - Uma Calça de Homem (Pessoa Intermediária Homem)
    Carta 24 – Uma Calça de Homem (Pessoa Intermediária Homem)

    Essa carta refere-se a um homem que as cartas ao seu redor podem indicar quem seja ou até mesmo um Orixá, um protetor ou até mesmo um inimigo (egun, obsessor, perseguidor) que acompanhe o(a) consulente.

    Carta 25 – Uma Saia de Mulher (Pessoa Intermediária Mulher)

    Carta 25 - Uma Saia de Mulher (Pessoa Intermediária Mulher)
    Carta 25 – Uma Saia de Mulher (Pessoa Intermediária Mulher)

    Essa carta refere-se à uma mulher que as cartas ao redor podem indicar quem seja ou até mesmo um Orixá, uma protetora ou até mesmo um egun ou obsessor que acompanhe o(a) consulente.

    Carta 26 – O Perfil de uma Mulher (A Consulente)

    Carta 26 - O Perfil de uma Mulher (A Consulente)
    Carta 26 – O Perfil de uma Mulher (A Consulente)

    Essa carta indica a consulente ou a mulher, noiva ou amante do(a) consulente.

    Carta 27 – O Perfil de um Homem (O Consulente)

    Carta 27 - O Perfil de um Homem (O Consulente)
    Carta 27 – O Perfil de um Homem (O Consulente)

    Esta carta indica o consulente ou o esposo, noivo ou amante do(a) consulente.

    Carta 28 – O Cão (Amigo Fiel ou Aliado)

    Carta 28 - O Cão (Amigo Fiel ou Aliado)
    Carta 28 – O Cão (Amigo Fiel ou Aliado)

    Essa é uma carta neutra e coadjuvante. Ela pode significar a ajuda de um amigo fiel, carnal ou espiritual, como pode apontar um(a) bom(a) amigo(a).

    Em algumas jogadas, ela pode apontar a presença de um(a) amigo(a) espiritual junto ao(à) consulente.

    Carta 29 – A Estrela de Davi (Vitória)

    Carta 29 - A Estrela de Davi (Vitória)
    Carta 29 – A Estrela de Davi (Vitória)

    Essa é uma carta positiva e auto explicativa. Ela indica bênçãos e proteção espiritual que atuam na vida do(a) consulente.

    Ao lado de uma figura, pode indicar a presença de um santo protetor ou mesmo de uma pessoa que pode atuar positivamente em algum aspecto da vida do(a) consulente.

    Junto à uma carta negativa, seu significado pode se alterar, mas nunca tornar-se totalmente prejudicial. Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica uma vitória ou uma grande proteção que salvaguarda os caminhos do(a) consulente, permitindo que ele(a) atinja os seus objetivos em paz.

    É importante que se observe as cartas circundantes para melhor interpretação da jogada.

    Carta 30 – A Ferradura (Boa Sorte)

    Carta 30 - A Ferradura (Boa Sorte)
    Carta 30 – A Ferradura (Boa Sorte)

    Essa é uma carta neutra e coadjuvante, que interage junto às cartas que a circundam. Ela refere-se à sorte em algum aspecto da vida do(a) consulente.

    Caso ela inicie a Cruz Mística, significa que o(a) consulente será bem sucedido em algum aspecto da sua vida.

    Mas esse significado poderá varias conforme as cartas que a circundam e, também do tipo de jogada ou de pergunta que porventura o(a) consulente tenha feito.

    Carta 31 – Malandro (Roubo, Perdas, Desgaste ou Pessoa Perigosa)

    Carta 31 - Malandro (Roubo, Perdas, Desgaste ou Pessoa Perigosa)
    Carta 31 – Malandro (Roubo, Perdas, Desgaste ou Pessoa Perigosa)

    Essa carta tem um cunho tenso e, em certas jogadas, aponta para um significado espiritual. Em algumas jogadas, ela aconselha que o(a) consulente tenha cuidado nas transações em geral, como as de assinar contratos ou finalizar negociações diversas que requeiram sua assinatura ou em papéis de justiça.

    Noutras, ela pode sinalizar a interferência de entidades espirituais ligadas tanto aos Povos Ciganos quanto aos Povos da Rua, como Zé Pelintra e tantos outros traçados em várias linhas e falanges espirituais, que queiram pontuar ajuda ou alertas para perigos.

    Caso esta carta inicie a Cruz Mística, significa que o(a) consulente deve precaver-se quanto a assuntos que envolvam dinheiro, aquisição de imóveis, segurança pessoal ou com os ditos “falsos amigos”.

    Deve-se observar as cartas que a circundam, para melhor interpretação de seu real significado.

    Carta 32 – A Janela de Casa (Em Casa, Em Família, No Íntimo, Intimidade, Suas Próprias Impressões)

    Carta 32 - A Janela de Casa (Em Casa, Em Família, No Íntimo, Intimidade, Suas Próprias Impressões)
    Carta 32 – A Janela de Casa (Em Casa, Em Família, No Íntimo, Intimidade, Suas Próprias Impressões)

    Esta carta é neutra e coadjuvante, que necessita da visualização das cartas circundantes para que seja devidamente analisada.

    Ela se refere a assuntos de família ou pessoais. Pode ser, também, algo que o(a) consulente guarda no íntimo, como suas próprias impressões ou, também, dependendo da jogada, pode indicar o íntimo de outra pessoa, caso as Cartas 24 ou 25 as circunde.

    Pode se referenciar à um fato ligado a um familiar ou algo que envolva a família, amigos ou íntimos da família.

    Seu valor variará conforme a posição da leitura. Caso a Cruz Mística seja iniciada com esta carta, o jogo estará se referindo a fatos ocorridos em família ou no próprio íntimo do(a) consulente.

    É importante a observação das cartas circundantes para melhor interpretação da jogada.

    Carta 33 – A Porta da Rua (Pela Porta da Rua)

    Carta 33 - A Porta da Rua (Pela Porta da Rua)
    Carta 33 – A Porta da Rua (Pela Porta da Rua)

    Esta carta é neutra e autoexplicativa. Ela refere-se à questões que envolvam fatos ocorridos no trabalho, nas ruas, nas relações fora de casa, no fatos com familiares que não residam com o(a) consulente, mas que podem estar ligados ao lar, como questões que acontecem, por exemplo, na escola onde o(a) filho(a) estuda ou em seus locais de trabalho.

    Pode indicar que um membro da família vai sair de casa para morar em uma outra residência ou em um outro estado ou país.

    Caso está carta inicie a Cruz Mística, significa que o(a) consulente lidará com variadas situações fora de casa, que tanto podem envolver trabalho quanto questões jurídicas, brigas, amores, paixões, etc., dependendo das cartas que a circundem, que deverão ser cuidadosamente observadas.

    Carta 34 – As Borboletas Sobre a Flor (Casamento Feliz)

    Carta 33 - As Borboletas Sobre a Flor (Casamento Feliz)
    Carta 34 – As Borboletas Sobre a Flor (Casamento Feliz)

    Essa é uma carta de teor emotivo e/ou afetivo, que, de certa forma, necessita de outras cartas para ter seu significado esclarecido.

    Mas, de qualquer forma, é uma carta que emite positividade, sendo capaz de neutralizar e amenizar os significados que tentem desestabilizar o(a) consulente.

    Essa carta também pode indicar bondades, boas intenções, amor sincero e, também, pode indicar a presença de alguém bem intencionado(a) na vida do(a) consulente.

    Ao lado da Carta 25, pode, também, indicar a presença de Oxum. Caso essa carta inicie a Cruz Mística, indica a chegada de uma nova amizade, de um amor sincero, de um emprego há muito almejado ou de um acontecimento que alegrará a vida do(a) consulente.

    É interessante que se observe as cartas circundantes para que seu significado possa ser melhor interpretado.

    Carta 35 – A Pulseira Arrebentada (Separação, Rompimento)

    Carta 35 - A Pulseira Arrebentada (Separação, Rompimento)
    Carta 35 – A Pulseira Arrebentada (Separação, Rompimento)

    Esta é uma carta neutra e autoexplicativa. Ela evoca separações, cortes, rompimentos, uma operação, drenagem nalgum membro, a morte de alguma pessoa ou o afastamento ela, o corte de uma doença ou a sua cura, corte de um emprego ou extinção de um cargo.

    É interessante que se analise com cuidado as cartas circundantes para que se chegue à conclusões. Numa variantes de significado, pode ser uma espada ou uma flecha d’algum Orixá, já que pode representar, também, um instrumento de corte ou de guerra.

    Caso esta carta inicie a Cruz Mística, significa que algo ou alguma coisa foi cortada, rompida ou extinta na vida do(a) consulente, observando-se com cuidado as cartas que a permeiam.

    Carta 36 – Caminhos de Sol (Caminhos Abertos)

    Carta 36 - Caminhos de Sol (Caminhos Abertos)
    Carta 36 – Caminhos de Sol (Caminhos Abertos)

    Esta carta tem teor positivo e auspicioso, que traz em si o crescimento e as boas expectativas de vida. Significa que o(a) consulente sentirá uma nova força vital ou intelectual, que o(a) auxiliará em seus projetos, como se algo no que ele(a) vinha trabalhando, deslanchasse, fluísse e expandisse, estimulando(a) e incentivando emocionalmente.

    Pode indicar, também, o começo de um aprendizado (de uma língua estrangeira) ou até mesmo de uma expansão de consciência.

    Pode-se, inclusive, não descartas uma nova descoberta espiritual ou uma mudança em suas crenças religiosas.

    É importante que se observe as cartas que a circundam, para sua melhor interpretação. Portanto, esta carta refere-se ao crescimento espiritual, intelectual ou emocional do(a) consulente.

    Algo chegará para mudar as perspectivas da vida, estimulando alegria e fé. Quando a Cruz Mística se inicia com esta carta, significa uma melhora nos caminhos do conhecimento, da cultura e da vida emocional do(a) consulente.

    É imprescindível que se analise as cartas que a permeiam.

    Informações Adicionais

    Não se deve interferir na interpretação que novos aprendizes dão às cartas do Baralho da Maria Padilha. Apesar de cada carta ter seu significado pré-estabelecido, cada um que joga o Baralho da Maria Padilha é livre para fazer suas próprias interpretações e associações, considerando de que se trata de uma ferramenta intuitiva que fala diretamente com seu(sua) dono(a), não havendo leituras erradas, apenas ângulos diferentes de interpretação.

    Cartas que Pontuam Questões de Saúde

    Caso a questão seja a saúde, pode-se considerar as seguintes interpretações:

    • A Carta 10 pode ser tanto os intestinos quanto o cérebro.
    • A Carta 18 pode ser uma obstrução, um trombo ou um aneurisma.
    • A Carta 17 pode ser os rins.
    • A Carta 34 pode ser os pulmões.
    • A Carta 22 pode ser o coração.
    • A Carta 13 pode ser o fígado.
    • A Carta 6 pode ser o estômago.

    Mas cada um deve interpretar conforme as próprias intuições.

    Copyright Eliane Arthman (c) 2020 – Textos e imagens extraídas do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman

    Escrito, digitado, scanneado e editado por Élida Alexandre (c)


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  • Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha: Como Jogar e Métodos de Leitura

    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha: Como Jogar e Métodos de Leitura

    O Baralho da Maria Padilha é um oráculo de cartas da qual podemos obter respostas, previsões, análises, aconselhamento e direcionamento para si mesmo(a) ou para consulentes.

    E uma das maneiras mais tradicionais para se obter respostas, previsões, análises, aconselhamento e direcionamento deste oráculo é através do jogo completo, ou seja, uma tiragem com todas as cartas do baralho, formando-se um grande jogo repleto de informações, revelações e tendências.

    Como Jogar o Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha?

    Para jogar o jogo completo com o Baralho da Maria Padilha, embaralha-se as cartas mentalizando ou dizendo o que se deseja obter das cartas: uma resposta para uma pergunta, uma previsão ou mesmo a energia de uma pessoa (sua ou de um consulente, por exemplo)…

    Nesse momento, a intenção com qual o Baralho da Maria Padilha está sendo jogado deve ser clara. Pode ser com fins de adivinhação ou autoconhecimento, não importa, mas deve haver um propósito claro para o jogo.

    Além de lhe responder uma grande gama de perguntas, o baralho poderá lhe fornecer tendências futuras, revelações do presente e do passado, aconselhamentos e direcionamento.

    Após embaralhar as cartas solicitando o que se deseja do oráculo, divida-o em três montes e junte-os novamente, e comece a distribuir as cartas na mesa, formando quatro fileiras horizontais de nove cartas, como na imagem abaixo:

    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha (Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre ₢)
    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha (Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre ₢)

    Métodos de Leitura

    Leitura Tradicional

    Com as cartas dispostas na mesa, é hora de iniciar a leitura. São várias formas de se ler e se interpretar um jogo completo como esse, sendo o mais comum iniciar pela primeira carta da primeira fileira e ir seguindo para a carta subsequente até se finalizar na trigésima sexta carta, da quarta fileira horizontal.

    Após a leitura das fileiras horizontais, segue-se a leitura das cartas nas fileiras verticais, posteriormente na disposição diagonal e, por último, cruzando as cartas, ou seja, a primeira com a última, a segunda com a penúltima e assim sucessivamente.

    Essa forma de leitura é a mais comum em tiragens divinatórias, de previsão e tendências para o futuro ou para se obter alguma resposta específica de uma forma bastante abrangente ou até mesmo uma análise para uma área específica da vida.

    Lembrando que os significados das cartas mudam conforme as combinações com outras cartas e de acordo com as cartas ao seu redor, assim o significado de uma carta numa leitura horizontal pode mudar em uma leitura vertical ou diagonal, mostrando um outro ângulo da mensagem, previsão, ou respostas passada.

    Leitura de Energias

    A leitura de energias consiste em interpretar as cartas circundantes de uma carta específica, que pode ser a do(a) consulente, do(a) parceiro(a) do(a) consulente ou de qualquer outra carta, sendo uma leitura que também pode ser feita como forma de análise do presente e previsão do futuro.

    Na leitura de energias com o Baralho da Maria Padilha, podemos ler as cartas circundantes de todas as cartas do baralho, obtendo, à partir deste método, muitas informações, revelações e prognósticos.

    No caso da leitura de energia de uma pessoa, de um casal ou de uma parceria, por exemplo, com este método, podemos descobrir como está ou estarão os pensamentos, visões, ações, influências, passado, presente, futuro, se há magia no campo desta(s) pessoa(s) etc.

    Bem como ao se ler as cartas circundantes de uma carta que represente uma das áreas da vida, como a Carta 5 – Moedas / Riquezas, que representa as finanças, podemos saber os riscos, quem estará envolvido, se haverá alguma alegria, se os caminhos estão abertos, se haverá alguma surpresa, o que está influenciando positivamente ou negativamente etc.

    Essa leitura pode ser agregada no método de tiragem mais comum, explicado anteriormente.

    Leitura com a Carta do(a) Consulente como Base

    Neste método de leitura, toda a leitura é baseada no ponto onde se encontra a carta do(a) consulente. Neste caso, sendo a Carta 26 – A Consulente para as mulheres ou pessoas que se identificam neste gênero, e a Carta 27 – O Consulente para os homens ou pessoas que se identificam neste gênero.

    Neste método de leitura, leva-se em conta onde a carta do(a) consulente saiu e o quão perto ou distante as outras cartas se encontram, o que dita a força, influência e presença dessas energias na vida do(a) mesmo(a), seja em seu presente ou em seu futuro.

    Algumas interpretações que podem ser feitas são:

    • Quando a carta do(a) consulente sai na primeira fileira horizontal do jogo, isso quer dizer que o(a) consulente está ou estará tendo um bom controle da própria vida, ou seja, está ou estará mais no comando de sua própria jornada do que sendo comandado(a) ou influenciado(a) por algo ou alguém.
    • Quando a carta do(a) consulente sai na segunda ou terceira fileira horizontal do jogo, isso quer dizer pouco controle de sua própria vida.
    • Já quando sai na última fileira, quer dizer uma grande falta de controle em sua própria vida, vivendo baseado nas vontades e influências de outrem, de situações e, ás vezes, até mesmo da falta de autocontrole e problemas psicológicos. Sem contar que quando a carta da(o) consulente sai na última fileira da horizontal demonstra que o mesmo está vivendo mais no plano mental do que no plano das ações e decisões, com a cabeça cheia de pensamentos e, ás vezes, até mesmo controles e manipulações mentais.
    • Quando a carta do(a) consulente sai em uma das quatro primeiras fileiras verticais do jogo, quer dizer que o(a) mesmo(a) se encontra mais voltado(a) para o futuro do que para o passado, ou seja, o passado já não é tão importante e o futuro o preocupa ou é planejado e visado.
    • Quando a carta do(a) consulente sai quatro últimas fileiras verticais do jogo, quer dizer que o(a) mesmo(a) encontra-se ainda muito apegado(a) e influenciado(a) pelo passado, não consegue viver o momento presente e pensar no futuro, só consegue remoer o passado ou ficar revivenciando-o.
    • Quando a carta do(a) consulente sai na coluna central vertical do jogo, ou seja, a quinta fileira, quer dizer que o consulente encontra-se em um momento de equilíbrio, vivendo o momento presente, sem muita influência do passado e sem ansiar tanto pelo futuro.

    Outras interpretações também são pertinentes à este método de leitura. Por exemplo, quanto mais próxima uma carta estiver da carta do(a) consulente, mais aquilo estará presente em sua vida e, quanto mais longe uma carta estiver da carta do(a) consulente, mais distante aquilo estará da vida do(a) consulente.

    Assim também é para outras cartas que desejar saber o quão próximo ou distante está ou estará o fato ou acontecimento ou possibilidade em relação à determinada carta.

    Exemplo 1: Se a Carta 30 – Boa Sorte estiver longe da carta do(a) consulente no jogo, isso pode indicar um período de pouca sorte ou pouco favorável para questões que dependam de sorte, como jogos de azar, por exemplo.

    Exemplo 2: Se a Carta 4 – Magia / Feitiço estiver próxima à carta do(a) consulente, isso pode indicar um momento onde a(o) consulente está se envolvendo com magias e feitiçarias, ou mesmo sendo magiada(o) ou enfeitiçada(o) por alguém.

    Exemplo 3: No caso de uma pessoa que deseja saber se vai vencer um vício, bastaria procurar pela Carta 19 – Vícios / Teimosias e ver o quão perto ou quão longe a Carta 29 – Vitória está da Carta 19 – Vícios / Teimosias. Se estiver perto, a vitória está próxima, mas se estiver longe, há ainda um longo caminho para superar o vício. Pode-se ainda levar em conta se a Carta 29 – Vitória encontra-se à frente, atrás, acima ou abaixo da carta objeto do questionamento, que é a carta 19 – Vícios / Teimosias. Se a Carta 29 encontrar-se à frente da Carta 19, pode-se considerar que um meio de superar o vício surgirá e será vencido; se encontrar-se atrás, pode-se considerar que a vitória e um meio de superar o vício já chegou, mas foi ignorada e desprezada pelo(a) consulente; se encontrar-se acima pode-se considerar que vencer o vício ainda é só um pensamento, a decisão de realmente superá-lo ainda não foi tomada; e, se encontrar-se abaixo, pode-se considerar que o vício é mais importante para o(a) consulente do que vencê-lo.

    Este método de leitura é ideal para perguntas do tipo “Como estarei daqui à 6 meses?” ou “Como está minha energia agora?”.

    Passado, Presente e Futuro

    Neste método de tiragem, leva-se em conta a temporalidade, o que é perfeito para analisar o passado e o presente e prever as tendências para o futuro.

    Neste método de tiragem, divide-se o jogo em três partes: as três primeiras colunas verticais representam o passado, as três colunas verticais centrais representam o presente, e as últimas três colunas verticais revelam o futuro, como mostra a imagem abaixo:

    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha (Passado, Presente e Futuro) - Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre ₢
    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha (Passado, Presente e Futuro) – Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre

    Sendo ainda possível separar o jogo em: Passado, Presente, Futuro Imediato e Futuro Distante, onde as duas primeiras colunas verticais representam o Passado, as duas colunas verticais subsequentes representam o Presente, as duas colunas verticais subsequentes representam o Futuro Imediato e as três últimas colunas representam o Futuro Distante.

    Ou em: Presente, Futuro Imediato e Futuro Distante, onde as três primeiras colunas verticais representam o Presente, as três colunas verticais centrais revelam o Futuro Imediato, e as últimas três colunas verticais revelam o Futuro Distante..

    Também é possível realizar essa tiragem levando em conta a primeira fileira de cartas na horizontal como o Passado, a segunda fileira de cartas na horizontal como o Presente, a terceira fileira de cartas na horizontal como o Futuro e a última fileira de cartas na horizontal como um Conselho Final, como mostra a imagem abaixo:

    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha (Passado, Presente, Futuro e Conselho Final) - Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre ₢
    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha (Passado, Presente, Futuro e Conselho Final) – Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre

    Ou ainda a primeira fileira de cartas na horizontal como o Passado, a segunda fileira de cartas na horizontal como o Presente, a terceira fileira de cartas na horizontal como o Futuro Imediato e a última fileira de cartas na horizontal como o Futuro Distante.

    Outra alternativa é considerar as colunas verticais como Passado, Presente e Futuro, como explicado anteriormente e, na leitura horizontal, considerar cada fileira para uma área específica, como, por exemplo, Mental, Material, Pessoal ou Profissional e Sentimental, como mostra a imagem abaixo:

    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha (Passado, Presente e Futuro + Mental, Material, Pessoal ou Profissional e Sentimental) - Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre ₢
    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha (Passado, Presente e Futuro + Mental, Material, Pessoal ou Profissional e Sentimental) – Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre

    Leitura do Quadrante

    Esta leitura não é um método separado em si, mas realizado juntamente com quaisquer dos outros métodos explicados acima.

    Nesta leitura, lê se as quatro cartas que formam as quatro pontas do jogo: a primeira, a nona, a vigésima oitava e a trigésima sexta cartas, lidas nesta ordem, de forma vertical e cruzada, como mostra a imagem abaixo:

    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha - Leitura do Quadrante (Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre ₢)
    Jogo Completo com o Baralho da Maria Padilha – Leitura do Quadrante (Imagem extraída do Livreto Explicativo do Baralho da Maria Padilha by Eliane Arthman e editada por Élida Alexandre ₢)

    A informação que essas cartas passam são sobre o quê vai girar em torno da vida do(a) consulente no futuro (ou o que está girando em torno da vida do(a) consulente no presente).

    Ou seja, independentemente do que aconteça, o que essas cartas revelarem está ou estará ocorrendo o tempo todo e simultaneamente com outros fatos e acontecimentos na vida do(a) consulente.

    Conclusão

    Esses são todos métodos de leituras possíveis com o jogo completo do Baralho da Maria Padilha. Podem ser adaptados de acordo com a preferência do(a) cartomante e da necessidade da(o) consulente e podem ser combinados numa única tiragem para se extrair o máximo possível de informações e revelações das cartas.

    O importante para a tiragem funcionar é manter o foco na intenção do jogo. Você pode jogar a Cruz Mística antes de fazer o jogo com o oráculo completo para entender porque o consulente procurou este jogo de cartas ou para si mesmo(a) para entender sua própria necessidade do jogo.

    (Artigo redigido por Élida Alexandre – Todos os direitos reservados ₢ | Não é permitida a reprodução para fins comerciais e de monetização)


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  • A Cruz Mística com o Baralho da Maria Padilha (Método de Tiragem de Cartas)

    A Cruz Mística com o Baralho da Maria Padilha (Método de Tiragem de Cartas)

    O Baralho da Maria Padilha é um oráculo de cartas da qual podemos obter muitas informações, revelações, previsões e respostas, seja para nós mesmos, seja para um(a) consulente.

    Essas informações, revelações, previsões e respostas podem ser obtidas através de vários métodos de tiragens, sendo um desses métodos a Cruz Mística.

    A Cruz Mística é um método de tiragem de cartas popular muito utilizado não só com o Baralho da Maria Padilha, mas também com outros baralhos, como o Baralho de São Cipriano.

    Esse método de tiragem consiste, literalmente, em se formar uma cruz com 9 cartas extraídas do maço completo, que podem revelar o que está para chegar na vida do(a) consulente ou o estado atual da vida do(a) consulente (cartas verticais), ou ainda o que pode o ter levado à consultar o oráculo, como está ou ficará sua vida sentimental, pessoal e familiar (cartas do lado esquerdo da cruz) e como está ou ficará sua vida material, profissional e social (cartas do lado direito da cruz).

    Cruz Mística com o Baralho da Maria Padilha (Imagem criada por Élida Alexandre - Todos os direitos reservados ₢)
    Cruz Mística com o Baralho da Maria Padilha (Imagem criada por Élida Alexandre – Todos os direitos reservados ₢)

    No entanto, a forma de leitura pode variar e o(a) cartomante pode adaptar a leitura à sua maneira, podendo, por exemplo, considerar as cartas verticais da Cruz Mística como o momento presente do(a) consulente e as cartas horizontais da Cruz Mística como as tendências futuras.

    Ou ainda fazer variações de leituras mais complexas, dependendo do que se deseja extrair das cartas e do método de tiragem.

    Como Jogar a Cruz Mística com o Baralho da Maria Padilha na Consulta Presencial e na Consulta à Distância

    Cruz Mística na Consulta Presencial

    Em uma consulta presencial, peça para que o(a) consulente embaralhe as cartas, mentalizando sua questão, e corte-as em três montes.

    Conforme o livreto que acompanha o Baralho da Maria Padilha, na abertura do jogo, não devemos perguntar ao consulente o que o(a) levou à consultar as cartas, o próprio jogo da Cruz Mística revelará isso, pois ficará claro.

    Depois, peça que as junte novamente e faça a Cruz Mística com nove montes de cartas, sendo cinco montes na vertical e mais quatro montes na horizontal, dois de cada lado da disposição de cartas na vertical.

    Ele(a) também pode seguir a sequência de cartas do baralho ou, ainda, selecionar aleatoriamente do maço para montar a Cruz Mística, caso deseje.

    Todos esses métodos de montagem da Cruz Mística está correto. Ele(a) deverá montar a Cruz Mística voltada para ele(a).

    A leitura deverá ser feita na vertical, na horizontal, na diagonal e cruzando as cartas, sendo que na vertical a interpretação é livre, conforme a posição e o significado das cartas.

    Na horizontal, as cartas do lado esquerdo do(a) consulente referem-se à assuntos pessoais, amorosos e familiares, e as cartas do lado direito do(a) consulente referem-se à assuntos financeiros, profissionais e sociais do(a) consulente.

    Lembrando que as mesmas cartas tem significados variados quando lidas em sequências diferentes. Na horizontal, elas tem um valor, na diagonal outro, assim como na vertical podem ser que tenham um outro significado e, no momento em que se cruzam com outras cartas, na finalização do jogo, elas podem ter ainda outro significado.

    O mesmo ocorre com as cartas que representam pessoas. Uma mesma carta, na horizontal, pode-se tratar de uma pessoa, enquanto que na vertical e na diagonal a mesma carta (masculina ou feminina) pode representar outras pessoas, também sendo importante observar as cartas circundantes, sem se prender muito a significados.

    Cruz Mística na Consulta à Distância

    A forma de fazer a Cruz Mística com o Baralho da Maria Padilha à distância não muda, a única diferença é que o(a) próprio(a) cartomante irá embaralhar as cartas, mentalizar a pergunta do(a) consulente e abrir o jogo para leitura.

    Quando Jogar a Cruz Mística com o Baralho da Maria Padilha?

    A Cruz Mística pode ser jogada para prever o futuro, analisar o presente e responder qualquer pergunta. Também pode ser jogada antes de um jogo com o oráculo completo para identificar porquê o consulente recorreu ao oráculo.

    (Artigo redigido por Élida Alexandre – Todos os direitos reservados ₢ | É proibido a reprodução para fins comerciais e de monetização)

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  • Oração à Maria Padilha e à Maria Mulambo para Amarrar o Espírito, o Corpo, o Coração, a Mente e o Órgão Sexual da Pessoa Amada

    Oração à Maria Padilha e à Maria Mulambo para Amarrar o Espírito, o Corpo, o Coração, a Mente e o Órgão Sexual da Pessoa Amada

    Maria Padilha e Maria Mulambo são entidades especializadas em amarração e fazer uma pessoa ficar rendida à outra, presa.

    As pombas giras Maria Padilha e Maria Mulambo fazem crescer o amor e os desejos, além da fidelidade.

    Invoco Maria Padilha e Maria Mulambo para que mostrem-me os seus poderes e tragam (nome da pessoa amada) para mim, (seu nome).

    Quero amarrar o espírito, o corpo, o coração, a mente e o órgão sexual de (nome da pessoa amada) só para mim, (seu nome), pois eu o(a) quero amarrado(a) e apaixonado(a) por mim, (seu nome).

    Quero que (nome da pessoa amada) fique rendido(a), dependente dos meus conselhos, da minha companhia, do meu sexo, do meu cheiro, quero vê-lo(a) louco(a) de amor por mim, (seu nome), orgulhoso(a) de mim, me desejando como se eu, (seu nome), fosse a(o) única(o) e a(o) última(o) mulher/homem da face da terra.

    Quero seu coração preso ao meu, que em nome da grande Rainha Maria Padilha e Maria Mulambo floresça um forte amor por mim, (seu nome), dentro do coração de (nome da pessoa amada), deixando-o(a) preso(a) à mim 24 horas por dia.

    Minhas pombas giras Maria Padilha e Maria Mulambo hão de trazer (nome da pessoa amada) para mim, (seu nome).

    Que (nome da pessoa amada) comece a me amar cada vez mais a partir desse momento e que (nome da pessoa amada) só pense em mim, (seu nome), como se eu fosse a(a) única(o) mulher/homem do mundo.

    Que venha correndo me encontrar cheio(a) de desejos e tesão, que ele(a), (nome da pessoa amada), não tenha sossego enquanto não vier me ver novamente, pensando em mim, (seu nome), a todo momento e com um grande medo de me perder.

    Rainha Maria Padilha e Maria Mulambo, imploro para que tragam (nome da pessoa amada) para mim, (seu nome), por inteiro, me amando muito e sendo muito compreensivo(a) e fiel à mim, (seu nome).

    Que (nome da pessoa amada) me ame muito e venha manso(a) como um cordeiro, é como eu desejo e agradeço a ti, grande Rainha Maria Padilha e Maria Mulambo.

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  • Como Oferecer uma Champanhe à Maria Padilha?

    Como Oferecer uma Champanhe à Maria Padilha?

    Oferecer uma champanhe para Maria Padilha é como oferecer para qualquer outra pomba gira ou como oferecer qualquer outro presente do agrado de Maria Padilha.

    A champanhe para Maria Padilha deve ser servida em uma taça e depois despachada, o que pode ser feita na água corrente da pia mesmo ou na natureza (rio, lago, jardim, praça…) ou na encruzilhada.

    A champanhe para Maria Padilha pode ser cidra ou rosé, que são as utilizadas em oferendas, e pode ser substituída por anis ou vinho rosé.

    Após servir a champanhe, você pode fazer seus pedidos e orações à Maria Padilha, e junto com a champanhe você pode oferecer um perfume.

    Você pode oferecer à Maria Padilha, se quiser apresentar oferendas maiores, cigarros, rosas vermelhas, anéis e gargantilhas, batons, pentes e espelhos.

    Como alternativa ao champanhe, você pode oferecer vinho ou cachaça. Sempre faça os pedidos e orações à Maria Padilha com fé no que pode alcançar e agradeça no final.

    Maria Padilha trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.

    A visão que se tem de Maria Padilha é na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    Você também pode dar uma garrafa inteira de champanhe para Maria Padilha, não precisa ser só uma taça.

    A garrafa inteira é mais comumente oferecida nas oferendas e apenas taça é mais oferecida em firmezas. Maria Padilha também gosta de padês e velas, que podem ser oferecidas juntamente com a champanhe, e é bom saudar Maria Padilha quando for oferecer champanhe ou qualquer outra coisa à ela.

    Maria Padilha pode abrir seus caminhos, trazer sorte, prosperidade, grandes negociações, cortar pragas e maldições que por ventura foram lançadas por seus inimigos, afastar o olho gordo, a inveja, o quebranto, afastar inimigos visíveis ou invisíveis da terra ou do espaço e muito mais com essas oferendas.

    Maria Padilha também pode transformar tudo o que você faz em ouro, fazer sua aura brilhar, dar-lhe poder de atração… só não esqueça de saudá-la.

    Maria Padilha aceita essas oferendas em cruzeiros, encruzilhadas, cemitérios… é só você caprichar. O champanhe é uma bela oferenda para Maria Padilha.

    Dê o champanhe que estiver à altura do seu poder aquisitivo, pois o champanhe pode ajudar muito no desenvolvimento de uma grande relação com a entidade.

    Maquiagem, champanhe, vinho, perfumes, rosas, chocolates, etc. são excelentes agrados e formas de criar uma relação com Maria Padilha.

    As rosas vermelhas e o champanhe encaixam bem em qualquer oferta à essa pomba gira, que é muito forte, mas aceita oferendas tão simples quanto as que estão sendo mencionadas aqui.

    Maria Padilha tem uma força enorme e uma grande capacidade de fazer com que os desejos das mulheres possam se transformar em realidade.

    Maria Padilha tem todos esses itens mencionados como suas principais oferendas e que aumentarão as chances de sucesso do seu pedido a essa entidade.

    Fazendo tudo do jeito certo, você melhorará as probabilidades de que seu pedido seja atendido por Maria Padilha.

    Junto de Maria Padilha estão outras entidades também muito fortes e que você também pode agradar, presentear e fazer pedidos.

    Mas Maria Padilha, em especial, é capaz de atender aos mais variados pedidos das mulheres. Maria Padilha reúne uma grande capacidade espiritual e a família tem uma importância enorme para ela, assim você já sabe que Maria Padilha será capaz de atender quaisquer pedidos positivos e benéficos relacionados à sua família e jamais lhe atenderá caso peça algo de ruim ou destrutivo, seja para sua família ou para família de outrem.

    Maria Padilha será capaz de receber a sua solicitação se for algo justo e que merece ser realizado, principalmente se você for mulher.

    Maria Padilha pode ser muito eficiente ao fazer com que um homem fique encantado por você, por exemplo, se mostrando capaz de mexer com a cabeça do homem desejado, tornando-o um seguidor da mulher que faz o pedido.

    Questões relacionadas a manter o seu amado em seus braços também podem ser muito bem recebidas por Maria Padilha e as oferendas podem abrir o coração dela para lhe ajudar.

    Maria Padilha tem um poder, muitas vezes, incompreendido, mas à partir de uma oferenda de qualidade feita à ela e com o coração amolecido, é possível perceber como ela é uma mulher bela, sensível e que aprecia o lado bom da vida.

    Maria Padilha apreciará qualquer agrado em troca de um pedido especial. As rosas são um presente e tanto assim como perfumes cheirosos, itens femininos que exaltam a beleza e o champanhe, que ela adora receber em troca de conceder desejos às pessoas.

    Maria Padilha tem todo o poder da mulher e entregar um kit de maquiagem à Maria Padilha como oferenda acaba por ser uma grande escolha, mas Maria Padilha não analisa apenas a oferenda dada.

    Maria Padilha é uma entidade feminina que necessite que você se entregue de corpo e alma às orações e pedidos feitos à ela.

    Maria Padilha pode atender o que você mais quer se você juntar sua fé, sua oferenda e a justiça do que você está pedindo.

    Se o objetivo é agradecer Maria Padilha, ela também aceitará positivamente sua oferenda, mas você não pode apenas chegar num canto e largar a oferenda lá.

    Não precisa ser algo tão elaborado, mas é preciso ocupar um pouco do seu tempo reverenciando-a e agradecendo-a, o que pode ser feito com poucas palavras, mas com muito sentimento.

    Maria Padilha trata melhor de questões associadas ao mundo feminino e por isso recebe melhor as oferendas das mulheres, mas qualquer pessoa pode solicitar algo à Maria Padilha e entregar-lhe uma oferenda, o importante é entregar-se à Maria Padilha e ela poderá lhe prejudicar apenas se você não cumprir o que prometer à ela.

    No entanto, geralmente, Maria Padilha apenas ajuda e não causa danos. E por possuir muita força, deve ser muito respeitada.

    Afinal, os pedidos à Maria Padilha feitos com boas oferendas podem dar muito certo.

    Como Oferecer uma Champanhe à Maria Padilha?

    Uma forma simples de oferecer uma champanhe em uma encruzilhada para Maria Padilha é levar a garrafa à encruzilhada e abri-la dizendo a saudação à Pomba Gira Maria Padilha: “Laroiê Maria Padilha, Exu mulher!”.

    Depois, despejar um pouco da champagne no chão e, ao colocar a garrafa no chão, dar 3 batidinhas delicadas com ela no chão antes de deixa-la ali.

    Ao lado, coloque um papel com seu pedido, porém não sobre o local molhado pela champagne, e vá embora sem olhar para trás.

    Após ter o pedido atendido, você pode dar outra garrafa de champanhe para ela como agradecimento.

    Banho de Champanhe de Maria Padilha

    Passe mel do pescoço aos pés, em seguida, champagne e, por fim, leite. Em um balde d’água, coloque as pétalas de 7 rosas com 7 gotas do seu perfume e misture.

    Use a mistura e as pétalas para tirar o excesso do mel e do leite que ficou no corpo. Esse é um banho de atração amorosa.

    Se você está com dificuldades no relacionamento atual, por exemplo, esse banho irá acalmar os ânimos. Na umbanda, o banho com rosas é ensinado pelas pombas giras para a força da conquista ou a solução dos problemas entre casais.

    O champanhe é uma bebida fina, usada para comemorar os momentos de festa e alegria e, numa oferenda ou banho, garante a comemoração daquilo que está pedindo ou intencionando.

    Também melhora os ânimos e manda embora a tristeza.

    Despacho Simples para Maria Padilha com Champanhe

    Em uma encruzilhada, acenda uma vela preta e vermelha, colocando-a ao lado de uma garrafa de champanhe aberta.

    Seguidamente, acenda sete cigarros, um após outro, colocando-os em frente a vela e a garrafa de champanhe.

    Depois, arrume, em forma de ferradura, sete rosas vermelhas, em volta do despacho.


    Livros de Maria Padilha em PDF:

  • Sintomas de Quem tem Pomba Gira Maria Padilha

    Sintomas de Quem tem Pomba Gira Maria Padilha

    Os sintomas de quem tem pomba gira Maria Padilha no corpo ou ao lado podem ser identificados através de algumas características.

    Um deles, e que não aparece para todas as pessoas, é a melhoria na vida financeira.

    Lembrando que os sinais e sintomas de ter pomba gira Maria Padilha no corpo ou ao lado sempre levam à uma vida bem mais feliz, e não o contrário, e nem todas as pessoas tem todos os sintomas, que incluem sentir a presença de um espírito, sonhar com a entidade, grande tendência à sexualidade e ao desprendimento e sensações físicas ao ter contato com Maria Padilha, como por exemplo, tremer, dançar, suar ou ter calafrios ao ver a imagem da entidade, ao escutar um ponto cantado dela, etc.

    Pessoas que tem Maria Padilha acabam por adquirir os mesmos gostos que ela, como, por exemplo, gostar de coisas boas, de coisas caras e de coisas que as façam sentir bem, o que inclui vícios, e fortes, e magia.

    Uma mulher que tenha Maria Padilha no corpo, começa a ficar mais inteligente, dominadora e independente e, consequentemente, ficar melhor na vida financeira.

    A sensação de estar sendo acompanhado(a) ou que tenha alguém do seu lado também pode ser a presença de Maria Padilha.

    A manifestação de Maria Padilha se dá de forma leve, nos dando vontade e desejo de viver, de trabalhar, de sonhar, de conquistar, e não quer dizer que a pessoa vá se tornar uma profissional do sexo ou se tornar mais afeminada por causa disso, ou ainda virar uma alcóolatra.

    Ter Maria Padilha é algo para se agradecer à Deus todos os dias, pois é ela quem nos dá energia e força de vontade para viver e resolver a vida, o que também não quer dizer que ela vai agir por nós e melhorar ou piorar nossa vida.

    Se você tem esses sintomas e sente que Maria Padilha te escolheu, você deve se sentir grato(a), mas por via das dúvidas, consulte um pai ou mãe de santo para saber se você realmente tem Maria Padilha como guia espiritual.

    Os Sintomas que Indicam a Manifestação de Maria Padilha

    Os sintomas que indicam a manifestação da pomba gira Maria Padilha põem na frente a manifestação maior da essência feminina, ora protetora, ora dominadora, ora independente, ora amante.

    Normalmente, os sinais e sintomas da pomba gira Maria Padilha se manifestam em mulheres, devido às suas características totalmente femininas e sua identificação com os desejos, defeitos e qualidades das mesmas.

    Maria Padilha influencia a todos com quem tem contato, em especial, as mulheres, provocando inquietações com relação às expectativas limitantes impostas à elas.

    Sensualidade, independência, feminilidade e liberdade em relação à submissão e opressões de gênero são fortes sintomas da manifestação de Maria Padilha, entidade do candomblé e da umbanda, especialista em amor e relacionamentos.

    No geral, quem recorre à Maria Padilha, busca recuperar um amor ou receber conselhos para o relacionamento, mas alguns buscam cura, solução para dívidas e crescimento profissional e, nessa hora, podem surgir sintomas da manifestação de Maria Padilha, apresentando comportamento semelhante ao dela, como altivez, sedução, sensualidade, vaidade, luxo, liberdade de expressão e até mesmo excitação sexual.

    Maria Padilha está sempre gargalhando para afastar o mal e espantar espíritos ruins, então rir muito, rir alto, focar mais no positivo do que no negativo, preferir a alegria do que a tristeza também podem ser sintomas da manifestação de Maria Padilha.

    Nos terreiros, é comum ouvir que a gargalhada de Maria Padilha limpa, descarrega a energia acumulada abrindo caminho para o novo que vem, ou para que os caminhos de quem a procura fiquem abertos, a crença nesta competência do riso reflete a crença no próprio feminino e em seu poder.

    Alguns sintomas são mais simples e mais perceptíveis, outros são mais complexos e difíceis de ter certeza se são manifestações da pomba gira Maria Padilha, mas alguns sintomas são bastante precisos sobre a manifestação desta poderosa entidade e quanto mais sintomas tiver, mais próximo(a) da manifestação de Maria Padilha você estará.

    Sonhar que carrega Maria Padilha no corpo é um dos sintomas mais direitos que as pessoas podem ter, mas caso ainda não tenha certeza que tem ela em seu corpo, recorra à um médium experiente para tirar a sua dúvida.

    Além disso, não precisa ter sintomas de ter Maria Padilha, pois ela, com os seus poderes, vai te ajudar e revelar tudo o que você desejar pra você se você recorrer à ela, e é importante frisar que esses sintomas podem ser de outras pombas giras, e não necessariamente de Maria Padilha.

    Pra quem tem mediunidade de visão, isso fica mais fácil, mas basta sentir vontade de beber e/ou fumar para que já aja um indício de que você tem Maria Padilha (ou alguma outra pomba gira) no corpo, pois este tipo de entidade gosta muito dos prazeres da vida e da carne.

    Sentir a presença espiritual de Maria Padilha e começar a se sentir mais alegre, mais bonita, mais sensual, segura de si e com uma elevada autoestima também são sintomas de quem tem ou está com Maria Padilha.

    Assim, se essa hipótese for confirmada, é importante saber o que ela faz na vida das pessoas, como age na vida das pessoas para ficar bem esclarecido(a) em relação à ela.

    Sua atuação se refere às esferas da saúde, financeira, afetiva (motivos pelos quais mais são procurados) e sexual.

    Mais Sintomas de Quem tem Pomba Gira Maria Padilha

    Os sintomas de quem tem a pomba gira Maria Padilha, entidade feminina presente nas religiões de matrizes africanas, também giram em torno da extravagância e de muitos adjetivos.

    Os sintomas, isto é, características, que comprovam se uma pessoa tem ou não Maria Padilha incluem muito a preferência pela cor preta e vermelha, a sensualidade e sexualidade afloradas, a liberdade, o desapego, a sede de vingança, a luxúria, a fácil atração de outras pessoas, a tendência ao vício, a alegria e o otimismo e o dom do encantamento.

    Com esses sintomas, é fácil saber se alguém tem Maria Padilha, além disso quem tem Maria Padilha na linhagem se interessa muito pela entidade, gosta de conhecer e de falar sobre ela e sente muito apreço pela história da guia, já que é baseada em fatos tristes e conflituosos.

    E ela pode se manifestar de diferentes formas, como vimos acima, sempre de maneira marcante. É possível descobrir se você carrega Maria Padilha de diferentes formas, os sinais podem vir através de sonhos, sensações e características, as quais citamos ao longo do artigo.

    E ela pode fazer muitas coisas na vida de uma pessoa, tanto boas quanto ruins, tudo vai depender da intenção de quem recorre à ela.

    Se for ao terreiro pedir coisas boas para si mesmo, saiba que receberá, pois Maria Padilha sempre atende ao pedido de seus filhos, principalmente se eles merecerem e agradá-la da forma que ela gosta.

    Uma pessoa que possui Maria Padilha se comporta como qualquer ser humano que não carrega a entidade, no entanto possui as características mencionadas acima.

    Maria Padilha é justa e protege todos que a amam e a valorizam. Você pode ser muito feliz ao lado do seu parceiro ou parceira, por exemplo, com a proteção de Maria Padilha, entretanto, se ela sabe que o relacionamento é ruim ou faz mal para ambos, ela mesma se encarrega de colocar um ponto final na história dos dois, pois acredita que ambos seguirão em frente e encontrarão seus caminhos.

    O espírito de Maria Padilha está ligado às coisas carnais da vida e está ao lado das pessoas que têm vida noturna ativa.

    Mulheres que envolvem-se com homens casados, consideradas adulteras, de vários parceiros ou que consomem bebida alcoólica são acusadas de serem associadas a ela.

    O que a Maria Padilha faz na Vida de um Casal?

    Seus principais trabalhos são no campo do amor, sexo e relacionamento, e ela é comumente invocada por mulheres e homens que querem recuperar ou conquistar a pessoa amada.

    O que ela faz é abrir caminhos para a conquista daqueles que buscam sua ajuda. Ela oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Como Sentir Maria Padilha?

    Através da música é comum sentir a presença de Maria Padilha, principalmente, quando o atabaque começa a tocar, pois o corpo todo começa a vibrar junto ao instrumento.

    Então, é possível sentir Maria Padilha através de seus pontos cantados. Maria Padilha é um espírito ligado à luxúria e aos prazeres desse mundo, sua função é ajudar aquele e aquelas que lhe pedem proteção.

    Segundo alguns sacerdotes, Maria Padilha em vida foi prostituta e ligada aos prazeres carnais. Assim, para senti-la, basta buscar mais o sexo, uma vida sexual ativa, mais prazeres pra si mesmo.

    Como Chamar Maria Padilha?

    Dê à ela coisas que ela gosta, como champanhe, por exemplo, e converse com ela, faça pedidos e orações.

    Ela gosta de oferendas relacionadas ao feminino, como batom, perfume, lenços e champanhe, fuma e bebe muito e seu vestuário é predominantemente vermelho e preto.

    Está sempre com uma mão na cintura e a outra segurando a barra da saia.

    5 Sinais que Pomba Gira Está do teu Lado

  • O Símbolo de Maria Padilha

    O Símbolo de Maria Padilha

    Cada entidade dispõe de simbologias, modos de se apresentar e histórias de origem. Nos cultos afro brasileiros, verifica-se isso, cada entidade possui uma história de origem, símbolos e significados em suas manifestações e expressões performáticas.

    No caso de Maria Padilha, seus símbolos são o pássaro, o tridente, a lua, o sol, a chave e o coração. Toda cultura é constituída por símbolos e essa prerrogativa é percebível nos cultos afro-brasileiros, embora eles mesclem elementos do catolicismo e kardecismo, enfatizam valores e símbolos próprios.

    Os símbolos sagrados permitem ao homem encontrar sentido para a vida terrena, mas somente conseguem ter significado se forem aceitos e assimilados.

    Maria Padilha, Rainha das Encruzilhadas em várias partes do Brasil, tem essa relação religiosa e de cultura, sendo considerada uma pomba gira que trabalha forte como uma senhora de todos os tempos e caminhos.

    Maria Padilha é caracterizada por elementos do universo feminino, como uso de vestimentas, joias, pinturas, maquiagem, presentes na contemporaneidade e parte da cultura brasileira e se apresenta nos rituais umbandistas com trejeitos, posturas, indumentária, maquiagem e vestimentas relacionadas a um universo multicultural, cujo conhecimento representa um rico mosaico de investigação no âmbito da religiosidade e do imaginário social.

    Maria Padilha é uma entidade feminina originada da magia europeia ibérica, conforme pesquisas de Meyer (1993), e o nome da entidade surgiu inscrito na literatura histórica hispânica no século XVIII, tendo sua história original mencionada ainda no século XIV.

    Tendo sido Maria Padilha acometida de uma doença da qual veio a falecer posteriormente, recebeu o título de rainha post mortem.

    Maria Padilha expressa em sua performance a vaidade das mulheres brasileiras, embora remeta a uma personagem de origem cigana.

    Maria Padilha é fonte de estudo para a Etnocenologia e uma entidade feminina cultuada na umbanda na categoria de pomba gira, que manifesta uma performance ritual nos terreiros que pode ser analisada tomando em consideração os comportamentos expressivos da entidade, em torno da exibição de um corpo, uma voz, “ganhando” uma imagem espetacular para o olhar do outro, no tempo e no espaço do sagrado.

    Maria Padilha, reconhecida na umbanda brasileira, apareceu no Brasil pela primeira vez na voz de uma feiticeira degredada chamada Maria Antônia, que penitenciada pelo Santo Ofício deixou Lisboa em 1713, a caminho de Angola, onde permaneceu por dois anos, reaparecendo depois em Pernambuco de onde ganhou notoriedade nacional.

    Nas revelações da manifestação física transmitidas pelo corpo de Maria Padilha, ela surge caracterizada pela sua função de lidar com o sagrado e o demoníaco.

    A pomba gira Maria Padilha, essa entidade carregada de energia que demanda criatividade e exercício imaginário em sua composição, com a gama de sentidos evocados em suas apresentações, expressa uma espetacularidade natural e magistral, com trejeitos, posturas, indumentária, maquiagem e cabelo.

    A manifestação de Maria Padilha é uma clara evidência de que nos cultos afro-brasileiros é possível encontrar um rico campo da ação performática, pois a entidade evoca uma espetacularidade natural e magistral, com trejeitos, posturas, vestimentas, permitindo aos espectadores ou participantes do ritual no qual se apresenta, a possibilidade de viajarem em sua história por meio de seus encantos, com estéticas próprias.

    Assim, a visão que se tem de Maria Padilha é na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    Maria Padilha gosta, normalmente, de cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes, espelhos e farofas feitas com azeite de dendê, e de vestir vermelho, dourado e preto.

    Ela teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o Reinado naquela época.

    Com Maria Padilha, inimigo nenhum fica no caminho, pois tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus.

    Maria Padilha, no candomblé jeje (fon) é chamada Legba ou Elegbara. No batuque é mais conhecida pelo nome de Bará.

    Maria Padilha era invocada para encontrar pessoas e recuperar bens perdidos, descobrir tesouros e denunciar ladrões, realizar curas e conquistar amantes, destruir inimigos e fazer casamentos.

    Assim como já era em Portugal, a poderosa Maria Padilha logo se tornou um dos nomes mais chamados nas rezas e feitiçarias brasileiras.

    Maria Padilha, morreu alguns meses após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, durante a pandemia da peste bubônica de 1361 e seus restos mortais foram sepultados em Astudillo, onde ela havia fundado um convento.

    Ela também tem como símbolo a rosa vermelha, o gato preto, o número 7, o punhal, o búzio, o pentagrama, a cruz e o crânio.

    Maria Padilha também é vista como uma mulher elegante e de classe alta, uma das pombas giras mais populares da umbanda, cuja biografia está incorporada à história da Espanha, havendo de se reconhecer que a história de María de Padilla possui elementos suficientes para alimentar o imaginário e sustentar as lendas que envolvem a pomba gira Maria Padilha.

    Maria Padilha é conhecida como uma pomba gira que ajuda sempre que alguém precisa e a invoca e que dá rumo à vida das pessoas que a procuram.

    Maria Padilha tornou-se não só uma entidade, mas sinônimo de uma linha de pombas giras distintas que compartilham características comuns, como Maria Padilha das Almas, Maria Padilha da Encruzilhada, Maria Padilha Rainha etc.

    Maria Padilha já era invocada no Brasil por feiticeiras exiladas de Portugal durante a colonização, mas um reforço dessa presença ocorreu nos fins do século XIX com a publicação, em Portugal, e exportação para o Brasil, do “Livro de São Cipriano”, da Livraria Econômica.

    João do Rio, no começo do século XX, reportou sobre a presença e influencia desse livro e nele se encontram cinco feitiços onde aparece o nome de Maria Padilha.

    Isso foi o começo para que Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, no Brasil, fosse reconhecida como uma falange/ou agrupamento de pomba-gira/ou inzilas pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiras umbanda e quimbanda.

    Principais Sub-falanges de Maria Padilha:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    Observação: dependendo da linhagem e de outras características, Maria Padilha escolhe seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos.

    Maria Padilha causa muita repercussão e até mesmo alguns episódios de intolerância religiosa, afinal ela é o símbolo da sedução, do feitiço e do amor e a pomba gira mais procurada nos terreiros, uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira, capaz de trazer um amor de volta e cuja história permeia envolta de um casamento conquistado à base de feitiço e que gerou grande repercussão por se tratar de um casamento clandestino.

    Nos terreiros espalhados por todo o mundo, Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor em troca de presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas.

    Maria Padilha não é um Orixá, ela não tem filhos, mas trata seus médiuns como se fossem seus filhos, sendo capaz de fazer muitas coisas na vida de uma pessoa, principalmente agindo nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo e trabalhando em afastamento de rivais.

    Mas Maria Padilha não ajuda aqueles que a recorrem com segundas intenções ou com maldade, ajuda apenas aqueles que procuram por amor com a melhor das intenções, por isso para que seu pedido à Maria Padilha dê certo, concentre-se primeiramente na intenção.

    Maria Padilha é um símbolo de beleza, feminilidade e fidelidade, que tornou-se quase um ser mitológico que cresceu em fama ao longo dos séculos e acabou por se tornar a musa de vários autores, desde a protagonista de óperas a ser uma semideusa a invocar nos feitiços do amor, sendo um símbolo de beleza e até luxúria, alcançando a sua fama e adoração tão longe de Sevilha quanto Brasil.

    Normalmente, são oferecidas rosas vermelhas sem espinhos e bem abertas à Maria Padilha, porque botões de rosa fechados sempre foram vistos como um símbolo de pureza e virgindade, o que está longe de ser a realidade da entidade.

    Maria Padilha é a rainha da Espanha e pomba gira no Brasil, conhecida em Sevilha e na Espanha por ter sido amante de D. Pedro I, e reconhecida postumamente como sua legítima esposa, tornou-se a protagonista de uma das mais de 150 óperas ambientadas em Sevilha e uma figura muito popular entre o público em geral por ter protagonizado uma história de amor desaprovada na sua época, alvo de classes mais populares que se encarregaram de alimentar a lenda e torná-los protagonistas durante os séculos posteriores de romances, peças de teatro, lendas e óperas.

    Maria Padilha, no Brasil e no estudo das religiões brasileiras de origem africana, é encontrada como uma personagem e divindade, cuja presença é mais vista na umbanda, uma religião que parece ter se originado em 1908, no Rio de Janeiro, através de uma mistura de diferentes aspectos religiosos e espirituais, como Santeria Católica, espiritualismo, misticismo, esoterismo e religiões tribais do Congo e de Angola.

    Maria Padilha passou assim de esposa-amante do rei a “padroeira” das feiticeiras, um espírito poderoso, mau e infernal, suscitando paixão e devoção, uma rainha castelhana que com o tempo se transformou na mais venerada “deusa” do amor no Brasil, onde é pura beleza, emana muito charme e passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha é conhecida, também, por ajudar, em momentos de necessidade, as mulheres que precisam de alguém que possa colaborar com problemas sexuais ou férteis.

    Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor e oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Tem um caráter marcante e bem mais forte e autoritário que as outras entidades que trabalham regularmente com ela.

    Maria Padilha atende pedidos relacionados à pessoa amada e quebra de feitiçaria.

    Livro Recomendado:

  • Padês para Maria Padilha

    Padês para Maria Padilha

    Quando vamos fazer uma oferenda para Maria Padilha, fazemos o Padê de Maria Padilha. Geralmente, o padê é feito com misturas de bebidas, farinhas, azeite de dendê/oliva ou mel, e colocado em um alguidar.

    Mas, a entidade pode pedir mais algumas coisas, para um padê mais específico, dependendo da necessidade.

    Os padês podem ser para:

    • Agradecimento: é quando queremos apenas agradecer por algo conquistado, ou pela proteção obtida.
    • Fazer Pedido: quando queremos alguma coisa e nos é orientado a fazer o Padê, para qualquer demanda.
    • Obrigação: toda casa de Umbanda ou Candomblé faz, semanalmente, um Padê para Pomba Gira e para Exu, ou apenas um para deixar na tronqueira (casa dos Exus).

    O padê é uma oferenda para Maria Padilha feito, geralmente, com materiais fáceis de encontrar e que podem ser adquiridos por um preço baixo e fará com que os caminhos se abram de uma vez por todas.

    Caso tenha um pedido especial a ser feito, o padê de Maria Padilha pode ajudar. Um padê de Maria Padilha depende de alguns ingredientes básicos.

    Coisas como moedas, pétalas de rosas, açúcar e sal grosso podem entrar em um padê de Maria Padilha, mas não se preocupe, porque realizar o padê de Maria Padilha está longe de ser algo muito complicado.

    Uma vez que já tenha tudo, basta fazer o seu padê, que te ajudará praticamente em qualquer situação. A receita do padê de Maria Padilha é muito simples.

    Padê para Maria Padilha 1#

    Materiais Necessários:

    • Papel
    • Caneta
    • Alguidar
    • 3 xícaras de farinha de mandioca
    • 1 colher (sopa) de mel
    • Espumante ou cachaça
    • Tolha vermelha
    • Vela vermelha
    • 3 cigarros

    Como Fazer:

    O processo tem de ser feito em uma encruzilhada em forma de “T”. Se possível, em um local que tenha contato com a natureza.

    No papel, escreva o seu nome completo. Abaixo, coloque todo o pedido que deseja fazer. Deixe esse papel dentro do alguidar.

    Por cima, jogue a farinha e, depois, adicione meia xícara de espumante ou cachaça (caso não tenha nenhum deles, use outra bebida alcoólica).

    Coloque o mel e misture. A consistência deve ficar semelhante àquela vista em uma farofa úmida. Por cima, adicione azeite de oliva e um pouco de dendê.

    Coloque a toalha no chão e, por cima, coloque o alguidar com a farinha. Além disso, coloque a garrafa de cachaça ou espumante ao lado do alguidar.

    Acenda os cigarros e deixe no local, pode ser ao redor do alguidar. Acenda, também ao lado do alguidar, a vela vermelha para Maria Padilha.

    Com tudo posicionado, realize o seu pedido pessoal e faça a sua oração em prol de receber as bênçãos da entidade.

    Depois, basta deixar tudo no local e ir embora sem olhar para trás. O seu padê de Maria Padilha, portanto, estará finalizado.

    Passados 7 dias, você deve começar a ver os efeitos. O mais aconselhável é realizar o padê de Maria Padilha à noite.

    Outra dica de ouro para o padê de Maria Padilha é realizar o processo quando estiver com bastante disposição espiritual para tal, assim você fará o padê com bastante empenho.

    Existem diversos tipos de receitas para o padê de Maria Padilha. Trate de colocar o seu padê em uma encruzilhada fêmea, aquela em forma de “T”.

    Padê para Maria Padilha 2#

    Materiais Necessários:

    • Papel
    • Caneta
    • 1 xícara de cerveja
    • 2 xícaras de farinha de milho
    • Alguidar
    • Toalha vermelha
    • Vela vermelha
    • 1 colher de azeite de dendê

    Como Fazer:

    Em uma encruzilhada em formato de “T”, forre a toalha no chão. Feito isso, escreva o seu nome completo no papel e anote ainda o seu objetivo com o ritual.

    Depois, deixe esse pedaço de papel sobre a toalha. Posteriormente, coloque a farinha de milho no alguidar e adicione o azeite de dendê e a cerveja.

    Misture tudo e deixe o alguidar sobre a toalha. Acenda a vela vermelha ao lado e faça o seu pedido para Maria Padilha.

    Essa é uma forma mais fácil de fazer o padê. Agora que já conhece essa receita mais simples de padê de Maria Padilha, basta fazer o ritual.

    Há muitas dicas para atrair ótimas vibrações para o seu padê de Maria Padilha. Para começar, pode ser uma grande ideia realizar o ritual apenas quando estiver preparado espiritualmente.

    Pense bem antes de fazer o padê de Maria Padilha, assim os efeitos serão realmente aqueles que espera. Ademais, é importante que realize a simpatia sem que outras pessoas estejam por perto, será mais simples para evitar os erros e acertar a mão com o padê.

    Essas dicas simples te ajudarão com o padê de Maria Padilha, que é muito importante. Seja qual for o seu pedido, o padê de Maria Padilha pode ajudar de uma forma intensa.

    Espere, assim, por todos os efeitos positivos que virão do padê.

    Terceira opção de padê para Maria Padilha: Oferenda para Fazer Pedidos à Maria Padilha

    Padê com Camarão Salgado para Maria Padilha

    Materiais Necessários:

    • 1 alguidar grande
    • Camarão salgado
    • 1 cebola ralada
    • Farinha de mandioca
    • Azeite-de-dendê
    • Rodelas de uma cebola
    • Rodelas de um tomate
    • 1 bife passado no azeite-de-dendê
    • Cigarros ou cigarrilhas
    • 3 velas
    • Fósforos
    • Azeitonas pretas
    • 7 rosas vermelhas
    • 1 garrafa de cidra

    Como Fazer:

    Misture a farinha de mandioca com o azeite de dendê e a cebola ralada e coloque no alguidar. Assente o padê, deixando ele reto e, por cima, comece a ajeitar o camarão salgado, as rodelas de cebola e de tomate, o bife passado no azeite de dendê, os cigarros ou cigarrilhas, as azeitonas e as rosas.

    Leve em uma encruzilhada, coloque o alguidar no chão e acenda as velas na frente do trabalho. Estoure a cidra e sirva na taça para Maria Padilha, deixando a garrafa do lado.

    Reze a oração abaixo e faça seus pedidos à Maria Padilha. Vá embora sem olhar para trás.

    Salve nossa Rainha da noite! Salve nossa tão gloriosa Maria Padilha! São 12 horas em ponto e o sino já bateu.

    Sei que nesta hora, pela força do vento, a poeira vai subir, e com ela também subirá todo o mal que estiver no meu corpo, no meu caminho e na minha casa.

    Tudo se afastará da minha vida. É com a força e Axé de Maria Padilha que meus caminhos, a partir deste momento em que os ponteiros se separam, estarão livres de todos os males materiais e espirituais, pois a luz que clareia o caminho de Maria Padilha também há de clarear os meus caminhos.

    Para isto, estarei sempre de posse desta oração.

    Padê pra Pedir Tudo de bom à Maria Padilha

    Materiais Necessários:

    • 1 vela
    • 1 champanhe
    • 1 rosa
    • Farinha de mandioca
    • Mel
    • Alguidar
    • Papel de presente

    Como Fazer:

    Em uma encruzilhada, acenda a vela e sirva a champagne para Maria Padilha. Coloque a rosa do lado e faça o padê com a farinha de mandioca e o mel.

    Ponha dentro do alguidar e coloque-o em cima do papel de presente. Peça tudo de bom que quiser.

    Conclusão

    Maria Padilha gosta de oferendas e agrados e, com os padês ensinados acima, você poderá agradá-la, e muito, com o que ela mais gosta.

    Pode pedir abertura de caminhos, limpeza, banimento, cura para doenças, ajuda com família, resolução de problemas materiais e espirituais, clareza para tomar decisões, etc.

    Livro Recomendado:

  • O que é Sonhar com Maria Padilha e com Pomba Gira? O que Significa?

    O que é Sonhar com Maria Padilha e com Pomba Gira? O que Significa?

    Sonhar com Maria Padilha, principalmente sonhar que conversa com Maria Padilha, pode ter significados diversos e, dependendo do que ela falou para você, pode ser que ela estava lhe passando uma mensagem, um aviso, um alerta, um recado ou até mesmo uma previsão.

    Sonhar com imagem de Maria Padilha pode estar relacionado com diferentes áreas da sua vida e significa que você precisa transformar sua energia negativa em algo positivo, além disso sonhar com imagem de Maria Padilha indica que cuidar de sua saúde é um compromisso diário consigo mesmo e isso inclui comer bem, mas não se preocupe, porque pouco a pouco as coisas voltarão ao normal.

    Sonhar com Maria Padilha, de forma geral, diz que você sairá de sua timidez inata, porque haverá pessoas ao seu redor que contribuirão para isso e pode significar que você está pronto(a) para se conectar com outras pessoas e abrir o coração para o amor.

    Sonhar com Maria Padilha dançando quer dizer que está chegando uma nova etapa da sua vida onde irá prevalecer seu autoconhecimento e seu poder pessoal, que estará em alta.

    Sonhar com Maria Padilha rindo ou gargalhando significa que você tem tudo que precisa para tomar controle de sua vida e alcançar aquilo que deseja.

    Maria Padilha é uma das mais conhecidas pombas giras, além de ser uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé.

    Seu nome quer dizer “Rainha do Fogo” e reza a lenda que Maria Padilha teve 7 maridos. Então, se ela aparecer em seu sonho, provavelmente o significado gira em torno da sua vida amorosa, podendo indicar que existe um novo amor para você.

    Maria Padilha em sonho costuma simbolizar boas notícias em sua vida afetiva e em seus projetos, já que ela costuma ser um símbolo de paixão, que não apenas se dirige ao relacionamento, mas em todos os setores de sua vida.

    Sonhar com o nome Maria Padilha pode ser um sinal de que está na hora de se conectar com a espiritualidade e com a energia desta figura lendária da mitologia brasileira e que você está pronto(a) para aceitar as boas vibrações que ela é capaz de oferecer.

    Sonhar com Maria Padilha também pode significar que você está pronto(a) para acolher o que o futuro lhe trará e para buscar a cura e se motivar para fazer as coisas que deseja, significando que você está pronto(a) para abraçar seus sonhos e realizar seus objetivos, mas também é um aviso para que seja cauteloso(a) com o que quer e como quer alcançar seus objetivos.

    Maria Padilha pode trazer luz e esperança, cura e otimismo e sonhar com ela pode também significar que você está se sentindo com medo, inseguro(a), com dúvidas e confuso(a), ás vezes, necessitando buscar conhecimento e informação.

    O sonho com Maria Padilha pode significar que estamos buscando a cura interior e a aceitação de quem somos e que estamos prontos para aceitar e seguir o que nosso coração pede, afinal Maria Padilha é uma figura lendária que lembra a necessidade de encontrar o equilíbrio entre o que queremos e o que precisamos.

    Sonhar com Maria Padilha pode representar muitas coisas em sua vida, inclusive pode oferecer uma visão da sua própria psique, funcionando como uma projeção da mente subconsciente.

    Sonhar com Maria Padilha é ver além do véu deste mundo e para o reino dos mortos, pois ela é o espírito brasileiro da morte e renascimento, e sonhar com ela pode oferecer uma visão da nossa própria mortalidade.

    Sonhar desempenha um papel importante na regulação emocional e funcionamento da mente e sonhar com Maria Padilha pode ser nada mais nada menos do que um sonho estranho causado por algo relacionados à suas emoções e mente.

    Sonhar com Maria Padilha também sugere que o sonho pode estar ligado ao jogo, então pode ser um sinal de que você deva fazer uma aposta, além disso sonhar com certos símbolos ou temas pode fornecer pistas sobre o que precisamos trabalhar em nossas vidas.

    Maria Padilha pode ter alguma representação em sua vida, por isso o sonhou com ela, então é algo que você também deve interpretar por si mesmo.

    Maria Padilha pode nos ajudar a ver além do nosso medo da morte e abraçar o ciclo da vida e da morte. Maria Padilha, em sonho, também pode oferecer orientação sobre como viver nossas vidas mais plenamente e como nos preparar para nossa própria morte, depende do que Maria Padilha significa para você, do que ela pode lhe esclarecer e fazer você pensar.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha simboliza que você está se deliciando com alguma alegria, interesse, hobby, atividade, ou situação.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha simboliza que há alguém em sua família que requer, agora mais do que nunca, sua atenção e amor.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha significa que você deixará para trás os problemas dos dias anteriores.

    Sonhar com Maria Padilha indica que você se sentirá livre para fazer e desfazer o que quiser e não permitirá que ninguém controle suas emoções.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha pode simbolizar força, poder, amor e proteção e um bom presságio de que o futuro será positivo, pode ser um sinal de que você deve se dedicar aos estudos para ter sucesso e também pode significar que você precisa viver a vida com alegria, paz e harmonia.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha ainda pode ser um sinal de que você deve cultivar relacionamentos saudáveis e pode trazer previsões positivas para o futuro bem como um incentivo para que você continue trabalhando em direção aos seus objetivos.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha pode também ser um sinal de que você deve buscar a orientação dela para tomar decisões importantes ou até mesmo um aviso de que você deve tomar cuidado com as decisões que toma.

    Sonhar com Pomba Gira

    O significado de sonhar com Pomba Gira é principalmente sobre seus anseios por conselhos, relacionados sobretudo ao universo amoroso, e sugere que você está se sentindo perdida(o), sem saber quais passos dar, precisando de conselhos relacionados à sua vida amorosa.

    Sonhar com Pomba Gira falando sugere que você deve prestar atenção aos conselhos que está recebendo de algumas pessoas importantes da sua vida, já se você sonhar com Pomba Gira conversando com você, significa que você está realmente sentindo falta de alguém para conversar, de um ombro amigo e de uma escuta sem julgamentos.

    Sonhar com Pomba Gira Cigana sugere que você está ansiosa por novos caminhos, quer mudar, ver as situações se desdobrarem de formas diferentes, significa que algo precisa ser mudado, sua vida está tomando novos rumos e, embora tudo pareça nebuloso, em breve você encontrará a direção correta.

    Sonhar com Pomba Gira incorporando sugere que você está adentrando uma nova fase, muito próspera na vida amorosa, e significa que você está adquirindo uma força e um poder muito grande de atração e persuasão que podem se manifestar em dois âmbitos: familiar e amoroso.

    Sonhar com Pomba Gira de branco é um sonho atípico, pois essa entidade nunca se apresenta vestida de branco, e sim de vermelho e/ou preto, mas pode simbolizar paz, tranquilidade, serenidade, amadurecimento e até gravidez.

    Sonhar com Pomba Gira de preto é a representação da força, da intuição, do lado sensual e elegante natural dos trajes de cor preta, mas também significa que algo relacionado à sua saúde pode não estar bem.

    Sonhar com Pomba Gira de vermelho sugere paixão, garra, força para fazer as coisas acontecerem e indica que esta entidade veio lhe informar sobre questões amorosas.

    Sonhar com Pomba Gira Maria Padilha mostra sua vontade de reatar um relacionamento, conquistar alguém ou desfazer um problema grande que não está conseguindo resolver sozinha.

    A Maria Padilha é uma das Pombas Giras mais conhecidas e poderosas na Umbanda e no Candomblé, e por isso é um bom presságio sonhar com ela.

    Sonhar com perfume de Pomba Gira sugere que você está disposta a fazer qualquer coisa para reatar um relacionamento que acabou.

    Sonhar com Pomba Gira brava pode assustar, mas não precisa temer, pois é só uma maneira do seu subconsciente expressar a raiva que você está sentindo, que pode ser de alguém ou de alguma situação que está vivenciando.

    Sonhar com Pomba Gira dançando significa que você está dando passos para uma vida mais leve, com menos tensões e bloqueios e que você está adquirindo força, graça, leveza e autoconfiança.

    Sonhar com ponto de Pomba Gira sugere que você se abra para as novas oportunidades que estão chegando, para a cura, para novos relacionamentos, para visões diferentes de assuntos delicados.

    Sonhar com Pomba Gira rindo significa que você deve trazer mais harmonia e leveza para suas relações, mas ao sonhar que uma pomba gira está rindo de você, tome cuidado, porque existe uma pessoa falsa próxima a você que está agindo com falsidade pelas suas costas.

    Sonhar com Pomba Gira Maria Mulambo indica que você pode estar dando demasiada atenção a questões estéticas, glamour e atenção alheia.

    Sonhar com roupa de Pomba Gira sugere que você quer se sentir bela, atraente e charmosa e significa que você está tomando consciência de quem é de verdade, de suas qualidades e defeitos, de suas atitudes e do que precisa mudar para que sua vida melhore.

    Sonhar com Pomba Gira e Exu, apesar de parecer ser um sonho preocupante, com duas grandes entidades do Candomblé e Umbanda aparecendo no mesmo sonho, não se preocupe, pois, esse sonho é sinal de bom presságio.

    Sonhar com Pomba Gira bebendo sugere que você preste atenção com hábitos boêmios, mas também indica que, em breve, sua vida social será agitada, com novos amigos chegando e convites para eventos se multiplicando.

    Sonhar com Pomba Gira das Almas sugere que você está com problemas, precisando de orientação e ajuda.

    Sonhar com Pomba Gira feliz é algo natural, porque a Pomba Gira é uma entidade que expressa a felicidade, geralmente caracterizada pela força feminina, alegria, dança, bebidas e música, além disso se ela estava sorrindo ou simplesmente com um semblante alegre e leve, significa que você pode ficar em paz, mesmo que esteja enfrentando momentos difíceis, pois seus problemas se resolverão em breve.

    Sonhar com Pomba Gira fumando sugere que você gosta de quebrar regras, está querendo chamar a atenção e pode estar com problemas de saúde.

    Sonhar com Pomba Gira te chamando significa que você deve prestar atenção nos próximos dias para situações potencialmente perigosas, que tragam incômodos ou até problemas, pois sonhar com Pomba Gira te chamando é sempre um alerta.

    Sonhar com Pomba Gira morta sugere que você dá passos para resolver sozinha uma situação que está te incomodando e é um bom sinal, já que indica a superação de um relacionamento ruim, seja no sentido de terminar uma relação que não vai bem, seja no sentido de esquecer um romance antigo que deixou mágoas.

    Sonhar com Pomba Gira na praia significa que você deve encontrar tempo para descansar e relaxar, reencontrar seu equilíbrio com um tempo merecido de lazer, tirar férias.

    Sonhar com Pomba Gira no cemitério é para te mostrar a necessidade de mudanças, de limpeza energética e orientação na sua vida, mas também significa que ela veio te alertar sobre alguém do passado que voltará para sua vida. 

    Sonhar com Pomba Gira discutindo com você pode parecer um mal presságio e pode assustar, principalmente se você tem medo desta entidade, no entanto apenas indica a necessidade de evitar conflitos e desentendimentos.

    Sonhar com Pomba Gira representa apenas amor e paixão? Não, sonhar com Pomba Gira não representa apenas amor e paixão.

    Sonhar com essa entidade espiritual feminina e poderosa da Umbanda e do Candomblé significa também que você está em um processo de empoderamento, se desapegando de tabus sexuais, padrões de vestimentas e submissão.

    Apenas sonhar com Pomba Gira já assusta muita gente, imagina interagir com uma durante o sonho? Sonhar com uma Pomba Gira te dando um recado é a forma mais explícita que esta entidade pode se apresentar.

    Sonhar com Pomba Gira é sempre algo intrigante e há significados de sonhar com Pomba Gira em diferentes estados, mas, de forma geral, sonhar com pomba gira significa algo relacionado às nossas relações, especialmente amorosas.

    Sonhar com Pomba gira pode ser anúncio de boas novas em seu caminho, uma nova gravidez, um novo amor, uma mensagem boa ou até mesmo podem vir avisar sobre uma armadilha ou de um falso amigo.

    Sonhar com Maria Padilha

    Sonhar com Maria Padilha pode ser estranho e confuso à primeira vista, principalmente se você não é uma pessoa devota ou, até mesmo, não acredita nesses tipos de entidades.

    Sonhar com Maria Padilha, de forma geral, pode significar muitas coisas diferentes, portanto a interpretação irá depender da forma como a entidade apareceu no seu sonho.

    A Maria Padilha, para quem desconhece, é uma entidade espiritual da umbanda e do candomblé, também conhecida como pomba gira.

    Se Maria Padilha aparece em seu sonho, ela pode estar querendo dar avisos sobre o seu passado, presente e futuro.

    Maria Padilha é uma entidade poderosa, responsável pelo equilíbrio entre o mundo dos vivos e mundo espiritual.

    Se Maria Padilha apareceu no seu sonho na forma de uma imagem, então isso quer dizer que você está direcionando muitas energias negativas para as outras pessoas.

    As Maria Padilhas são as Pomba Giras mais conhecidas, seu nome é utilizado para caracterizar personagens sensuais em programas televisivos e sua imagem, toda vestida de vermelho e com uma rosa nos cabelos, se tornou o grande símbolo destas entidades.

    Maria Padilha é poderosa, feiticeira e vive ao extremo todas as suas vontades e paixões.

    Livro Recomendado:

  • Lúcifer e Maria Padilha

    Lúcifer e Maria Padilha

    Maria Padilha é a Rainha da Lira, ou Rainha do Inferno, ou ainda Rainha do Reino da Lira, e é também conhecida como Rainha do Candomblé, Rainha do Cabaré ou Rainha das Marias.

    Maria Padilha viveu no século XIV, cheio de magia, misticismo e fantasia. Ela praticava bruxaria e conquistou completamente o coração de um Rei, com quem teve quatro filhos.

    Maria Padilha era sedutora e sabia usar sua sedução, juntamente com magias, o que fez ela se tornar uma pomba gira, sendo agora mulher do Exú Rei das Sete Liras ou Exu Lúcifer e considerada a mulher do diabo, a mulher de Lúcifer.

    Maria Padilha foi a primeira a sofrer os preconceitos, ou melhor, os falsos conceitos atribuídos às guardiãs, sendo inevitavelmente associada à Asmodeu e à Lilith, e seus médiuns a possuídos lascivos.

    Para Maria Padilha, resta o inferno, e a alcunha de Maria Padilha do Inferno não só foi aceita como estimulada pelas outras pombas giras, pois encerra em si mesma a síntese do trabalho das guardiãs.

    Maria Padilha, dentro deste contexto, varia dentre os seguintes nomes:

    • Maria Padilha do Inferno
    • Maria Padilha Rainha do Inferno
    • Maria Padilha Soberana dos Infernos
    • Maria Padilha Dona do Inferno
    • Maria Padilha Mulher de Lúcifer
    • Maria Padilha das Portas do Inferno
    • Maria Padilha do Fogo ou do Forno (numa alusão ao fogo do inferno)
    • E mais algumas variantes

    Maria Padilha trabalha nos infernos que assolam os seres, fazendo resgates nas trevas e ocupa alto posto na hierarquia infernal por ser mulher de Lúcifer.

    “Na família da Pomba-Gira

    Só se mete quem puder

    Ela é Maria Padilha

    São mulher de Lúcifer”.

    Maria Padilha figura, entre várias invocações demoníacas, num conjuro destinado a favorecer amores, pronunciado pela primeira vez por uma feiticeira portuguesa degredada em Recife, Pernambuco, após passagem por Angola, em 1718.

    Sentada no portal de sua casa, dizia Antônia Maria:

    “neste portal me venho assentar… vá Barrabás, vá Satanás, vá Lúcifer, vá Maria Padilha com toda a sua quadrilha, e todos se queiram juntar e de qualquer forma em casa de fulano entrar, e o não deixem comer, dormir, nem repousar, sem que pela minha porta adentro venha entrar […]”

    Maria Padilha trata de uma representação feminina associada ao Exu dos terreiros dos cultos afro-brasileiros, aquele espaço dinamizado por uma força, o “axé”, onde se cultuam os orixás que ali “baixam” e se apoderam da cabeça de seus “filhos”, os quais dançam para eles.

    Maria Padilha, para efeitos “amatórios”, era invocada tanto entre feiticeiras ciganas como feiticeiras “cristianas viejas” de Espanha:

    “Por Barrabás, por Satanás y Lucifer

    Por doña Maria de Padilla

    Y toda su cuadrilla…”

    invoca a feiticeira Geronima Gonzales, “cristiana vieja”.

    “Me deixe tão atrativa quanto você, Maria Padilha, mostre-me sua força. Me dê o poder de dominar e não ser dominada e me deixe tão atrativa quanto você, Maria Padilha”

    reza uma oração à entidade.

    Maria Padilha é uma forte figura da sedução feminina que fala àquelas zonas escuras, de feitiço e desejo, que habitam homens e mulheres, obscuras e reprimidas forças atraídas pela radical subversão que se encarnou num nome.

    Tem predileção – igual ao seu principal marido, Rei das 7 Liras (Lúcifer) – pelas navalhas e armas brancas em geral, especialmente aquelas que são afiadas e pequenas, onde se deve ter muita agilidade para não ser cortado.

    Maria Padilha é a rainha do inferno, já teve várias encarnações na Terra, e a última delas foi em Ilhéus na Bahia.

    Maria Padilha é conhecida por sua eficiência e rapidez, e está entre as mais populares das Pomba giras. Possui vários caminhos, como:

    • Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga
    • Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
    • Maria Padilha Rainha dos Infernos;
    • Maria Padilha Rainha das Almas;
    • Maria Padilha das Portas do Cabaré;
    • Maria Padilha Rainha das 7 facas ( 7 navalhas);
    • Maria Padilha Rainha da Figueira.

    Ponto Cantado de Maria Padilha, Mulher de Lúcifer

    Ponto Cantado de Maria Padilha e Compadre Lúcifer

    Ponto Cantado de Maria Padilha – Menina Mulher por Juliana D Passos (Canal Macumbaria)

    Letra do Ponto Cantado:

    Uma rosa brotou em meu jardim
    Reguei sem saber quem ela é
    E nos meus sonhos ela se mostrou Maria
    Padilha menina mulher

    Ela chega da quimbanda
    Exalando o seu axé
    Vem fazendo o seu trabalho
    Para aqueles que têm fé

    Ela chega da quimbanda
    Exalando o seu axé
    Vem fazendo o seu trabalho
    Para aqueles que têm fé

    Salve a minha pombo gira
    Salve a minha guardiã
    Ela sempre está comigo
    Dando a sua proteção

    Não me deixe esmorecer
    Sei que o caminho é difícil
    Mas contigo ao meu lado
    Eu supero tudo isso

    Eu só tenho a agradecer
    Ao Exu Lúcifer
    Por colocar em meus caminhos
    Maria Padilha Menina Mulher

    Eu só tenho a agradecer
    Ao Exu Lúcifer
    Por colocar em meus caminhos
    Maria Padilha Menina Mulher

    Salve a minha pombo gira
    Salve a minha guardiã
    Ela sempre está comigo
    Dando a sua proteção

    Não me deixe esmorecer
    Sei que o caminho é difícil
    Mas contigo ao meu lado
    Eu supero tudo isso

    Eu só tenho a agradecer
    Ao Exu Lúcifer
    Por colocar em meus caminhos
    Maria Padilha Menina Mulher

    Eu só tenho a agradecer
    Ao Exu Lúcifer
    Por colocar em meus caminhos
    Maria Padilha Menina Mulher

    Curiosidade: A Pomba Gira Menina é filha de Maria Padilha e de Lúcifer e é uma entidade muito carismática e apreciada pelo povo de umbanda, pois adora trabalhar quando está na Terra e suas médiuns são sempre pessoas alegres e de aparência muito jovem.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha e Lilith: Comparações, Semelhanças e Representações

    Maria Padilha e Lilith: Comparações, Semelhanças e Representações

    Maria Padilha de Castela expressa-se nos rituais dos terreiros das religiões afro-brasileiras e Lilith vem da mitologia sumeriana e, observando ambas as entidades, podemos notar as semelhanças míticas e comportamentais presentes em ambas, principalmente no que tange a rebeldia e ânsia pela liberdade, não aceitando o cerceamento advindo das instituições religiosas e culturais, que tentam, por meio da dominação masculina, o controle sobre o sexo feminino, inibindo e colocando a mulher como um ser objetal, negando a sua condição de sujeito na história.

    Ambas são mitos femininos, sendo que Maria Padilha, reconhecida na umbanda brasileira, apareceu no Brasil pela primeira vez na voz de uma feiticeira degredada chamada Maria Antônia, e se tornou talvez a mais popular das pombas giras, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã, e Lilith seria um demônio feminino noturno de acordo com a tradição hebraica que diz que ela seria a primeira mulher de Adão, representando a mulher senhora de si mesma, autônoma, sensual, que conhece os seus poderes e sua força.

    Lilith é a força sexual. Dessa maneira, Maria Padilha e Lilith concebem uma mesma ideia arquetípica de mulher livre, sensual, na qual o grande mal é não permitir ser dominada pelo homem.

    Mediante os elementos simbólicos, podemos pensar alegoricamente o modelo feminino de Maria Padilha atrelado ao de Lilith.

    Lilith é descrita como bonita, exceto por possuir serpentes negras saltando das órbitas de seus olhos. Ela possui cabelo preto longo e brilhante.

    Maria Padilha de Castela chegou ao nosso país por meio de crenças no campo religioso e do imaginário das feiticeiras portuguesas.

    Lilith e Maria Padilha possuem estereótipos presentes em suas identidades femininas que formam uma dupla arquetípica feminina que luta contra todo ato de misoginia praticado por opressores misóginos e fálicos, valorizando, assim, os estudos de decolonialidade, ou seja, a desconstrução de padrões.

    Lilith e Maria Padilha formaram suas identidades de forma amplamente perpassada pela estereotipia negativa considerando-as “mulher-homem” por serem valentes; e, sedutoras pelo simples fato de serem mulheres cujos corpos possuem atributos sensuais e sexuais aflorados.

    Lilith e Maria Padilha já inspiraram várias personagens na televisão e no cinema e são citadas, do ponto de vista da psicologia masculina, como seres desejáveis, mas ao mesmo tempo perigosas.

    Lilith, principalmente, é relacionada a figuras de encantamento fatal, sedutoras, orgiásticas e apavorantes que representam um ser feminino atraente e sedutor dotado de aspecto negativo.

    Lilith é uma inspiração para mulheres utilizarem acessórios, a exemplo da maquiagem, das joias, dos cabelos arrumados, das roupas e perfumes que acentuam a conexão feminina com os poderes de sedução.

    A Lilith judaica foi esquecida pelos dogmas cristãos, simplesmente, por não aceitar ser submissa a ele. E dize-se que ela foi criada a partir do barro, junto a Adão, portanto, antes de Eva.

    Lilith, então, de maneira inconsciente, passa a ser vista pelos homens como um objeto para satisfazer apenas desejos sexuais, não sendo submissa e dominada e considerada um ser raivoso e violento.

    No entanto, Lilith e Maria Padilha apenas escolheram o que queriam para não se colocarem em situação de violência e de submissão.

    Não só Lilith, mas também Maria Padilha fizeram romper com o relacionamento abusivo resultante do patriarcado que vê a mulher apenas como receptáculo e mãe, na qual a sua sexualidade limita-se à relação conjugal ou é idealizada ou espiritualizada na Virgem Maria.

    Nesse sentido, Lilith e Maria Padilha escolheram a separação diante da submissão. Lilith, porque já se encontrava, de acordo com estudos, no ponto médio da vida, que geralmente acontece com mulheres que estão com trinta e nove anos.

    Lilith e Maria Padilha apesar de causarem medo, também apresentam outros adjetivos, como a doçura, a meiguice e a vontade de ser amada e desejada por um homem que as possuísse como elas realmente desejavam, pois elas não são só força, briga e valentia.

    Lilith e Maria Padilha são a parte ativa, dominante e sedutora de uma relação, o que é uma experiência numinosa, sagrada, transcendental, isto é, algo que parte do divino, pois na época babilônica, os cultos da Deusa floresceram, porque Lilith era denominada e chamada de “a mão de Innana” e tinha como função atrair e reunir na rua os homens e levá-los para o templo.

    Nas histórias bíblicas, Lilith, de maneira consciente, foi usada para realizar ou satisfazer os objetivos de egos femininos.

    A exemplo dessas histórias femininas temos: Raquel, Tamar, Dalila, Ester, Rute, a rainha de Sabá e outras que na psicologia feminina demonstram a necessidade de utilizar a sua Lilith – o seu poder sedutor – conscientemente à disposição do ego.

    Ou seja, o poder de sedução, isto é, o seu poder Lilith-Maria Padilha está à sua disposição. A Lilith judaica, segundo os mitos de sua origem descritos no Zohar, pode também, simplesmente, ser descrita como um ser que seduz apenas para ter uma noite de amor.

    Lilith, então, pode ser considerada uma deusa, um demônio, uma tentadora, uma sedutora sombria, ardente, forte, guerreira e livre, cujo corpo é belo e sensual “da cabeça até o umbigo, […]; porém, do umbigo para baixo, ela é um fogo abrasador”.

    Assim como Lilith que não permitiu deitar sob Adão, isto é, ser dominada e subjugada a ele, Maria Padilha, é um arquétipo feminino empoderado, forte, guerreiro, altivo e decidido que não aceitou ser submissa a nenhum homem, sendo que a primeira é a origem energética da segunda.

    Lilith e Maria Padilha podem tornar uma mulher altiva, porque elas são a força feminina, são a anima existente no íntimo de cada ser humano e embora Lilith, a sedutora, seja perigosa para as pessoas completamente inconscientes, para as que já trilham o caminho da consciência, o encontro com a tentadora Lilith pode ser transformador.

    O iniciado encontra Lilith quando está a meio caminho da árvore da filosofia. Adão vem representar a sua outra metade, o seu oposto, assim como a força de Maria Padilha está simbolizada no seu oposto que é, no caso, o Exu.

    Sentir-se mulher, isto é a sua verdadeira anima: Lilith-Maria Padilha. A deusa Lilith e a entidade Maria Padilha são energias femininas (anima) provedoras de altivez, empoderamento, força e autoestima que se reverberam no íntimo das mulheres tornando-as corajosas, determinadas e ativas.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha e Iemanjá

    Maria Padilha e Iemanjá

    Maria Padilha da Praia é uma pomba gira de Iemanjá na Umbanda revelada pelas entidades nos cultos umbandistas.

    Esta Pomba Gira de Iemanjá vibra na frequência das águas da “Rainha do Mar”, pois teve uma encarnação ligada a vida no mar.

    Maria Padilha é a comandante da Linha de Iemanjá, ela é a comandante de todos os Exus e Pomba Giras de Iemanjá.

    A Pomba Gira Maria Padilha trabalha muito com rosas vermelhas e com o elemento água e o campo de atuação é nas emoções humanas, trabalha muito com o número 2 e utiliza-se também da pedra turquesa.

    Maria Padilha tem como principal atuação o campo mental das pessoas, trazendo equilíbrio. São suas comandadas a vasta gama de Pomba Giras das linhas:

    • Maria Padilha das Almas
    • Maria Padilha do Cemitério
    • Maria Padilha da Encruzilhada
    • Maria Padilha da Calunga
    • Maria Padilha do Fogo

    As pombas giras de Iemanjá são Senhoras dos Sentimentos e possuem uma hierarquia. A Linha de Iemanjá se cruza com a linha de outros orixás e cada cruzamento tem uma pomba gira regente.

    Os Exus e Pomba Giras de Iemanjá, são guardiões que atuam no campo dos sentimentos, dos pensamentos, assim como Iemanjá é conhecida como a mãe de todas as cabeças, suas entidades tem por característica esse magnetismo com o campo dos sentimentos, normalmente regido pelo elemento água.

    Embora ligados à Iemanjá, os Exus e Pomba Giras dessa linha utilizam muito a cor vermelha e coincidentemente os Exus e Pomba Giras de Ogum utilizam-se muito do azul escuro.

    Alguns Exus e Pomba Giras de Iemanjá utilizam-se das rosas brancas e do champanhe branco, muitas dessas entidades utilizam-se do pó de prata.

    Hierarquia de Pomba Giras de Iemanjá

    • Comandante da Linha de Iemanjá – Pomba Gira Maria Padilha
    • Linha de Oxalá com Iemanjá – Pomba Gira Sete Rosas
    • Linha de Ibeji com Iemanjá – Pomba Gira Cigana
    • Linha de Oxóssi com Iemanjá – Pomba Gira Sete Folhas
    • Linha de Omulu com Iemanjá – Pomba Gira Rainha do Cemitério
    • Linha de Xangô com Iemanjá – Pomba Gira Dama da Noite
    • Linha de Ogum com Iemanjá – Pomba Gira Sete Navalhas

    Quem é Maria Padilha?

    Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, traz consigo o dom do encantamento de amor e é muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas.

    Maria Padilha é protetora das prostitutas e gosta do luxo e do sexo. Adora a lua, mas odeia o sol e suas roupas são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares e sua coroa.

    Suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos e ela é como aquela pessoa alegre que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”.

    Maria Padilha deve deixar de ser encarada como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos…, pois ela é séria e considerada a qualidade feminina de Exu.

    Maria Padilha faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem” e é uma entidade dotada de identidade própria.

    Não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde, de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.

    Ela é representada por uma mulher jovem, bonita, elegante e que traja vestidos vermelhos ou pretos. Ás vezes, de chapéu na cabeça, ás vezes, de coroa, mas quase sempre com um cigarro na mão, sem medo de mostrar o rosto, a não ser que queira denotar algum mistério.

    Usa joias, é exuberante e associada ao símbolo do tridente, da rosa e do fogo. Maria Padilha também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia.

    Entre as diversas sub-falanges estão:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    O nome de Maria Padilha causa sempre muita repercussão e até alguns episódios de intolerância religiosa.

    A Linha de Iemanjá

    Além de Maria Padilha, Sete Saias, Maria Molambo, Pombagira da Calunga, Pombagira Cigana, Pombagira do Cruzeiro, Pombagira Cigana dos Sete Cruzeiros, Pombagira das Almas, Pombagira Maria Quitéria, Pombagira Dama da Noite, Pombagira Menina, Pombagira Mirongueira e Pombagira Menina da Praia são pombas giras consideradas da linha de Iemanjá.

    A linha de Iemanjá é formada por sete falanges, formada por sereias, princesas, marinheiros, estrelas guias que trabalham para o bem da humanidade, procurando trazer bons sentimentos e ensinamentos preciosos para o povo.

    Ela assume a chefia de falanges de “espíritos de luz”, comandando espíritos de caboclos e iaras que, muitas vezes, recebem nomes alusivos a tal aspecto, como exemplo: Caboclo do Mar, Caboclo Estrela do Mar, Janaína, Cabocla Iara etc.

    Filha de Olokum, Iemanjá foi casada com Oduduá, com quem teve dez filhos orixás. Uma breve história sobre Iemanjá conta que Orungã, o Édipo africano, representante de um motivo universal, apaixona-se por sua mãe, que procura fugir de seus ímpetos arrebatados, mas Orungã não pode renunciar àquela paixão insopitável e aproveita-se, certo dia, da ausência de Aganju, o pai, e decide-se a violentar Iemanjá, fazendo com que ela dê luz aos outros orixás.

    Os filhos e filhas de Iemanjá são pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta de estar em grupo e costumam apegar-se a um parceiro cedo.

    Não apreciam as viagens, detestam os hotéis e preferem suas casas, onde podem controlar o ambiente a manter suas rotinas exatamente como de costume.

    Os filhos de Iemanjá são pessoas emotivas, que tratam a todos com educação e carinho. Com forte senso maternal (independente do gênero), quem é filho de Iemanjá costuma ser superprotetor e defender aqueles que ama.

    Iemanjá protege a vida marinha e por ser a regente absoluta dos lares, também é protetora da família. Pode ser invocada para ajudar durante o parto, pois é a deusa da fertilidade, e é a protetora dos bebês e das gestantes, ela é a eterna mãe.

    Os pretos velhos de Iemanjá são ancestrais negros, homens e mulheres idosos, que vivenciaram a escravização com toda a sua violência no ‘novo mundo’.

    A maturidade, experiência espiritual e a sabedoria desses ancestrais estão vinculadas à caridade, simplicidade, humildade e paciência.

    Abebe é um espelho prateado usado por Iemanjá com desenhos simbólicos de peixes. A cor da guia de Iemanjá no Batuque, Candomblé e também na Umbanda é geralmente azul claro ou cristal, algumas tradições incluem também branco e rosa.

    As bebidas preferidas de Iemanjá são água mineral e champanhe. Iemanjá não pode comer frutas ácidas (limão, laranja, tangerina etc.) e milho e seus derivados (fubá, etc.)

    O axé de Iemanjá está em pedras do mar, conchas marinhas e vasos de porcelana azuis. Seu metal é a prata.

    Logo no princípio do mundo, Iemanjá já teve motivos para desgostar da humanidade, pois desde cedo os homens e as mulheres jogavam no mar tudo o que a eles não servia.

    Exus e Pombas Giras de Iemanjá

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  • Maria Padilha é de Esquerda ou Direita?

    Maria Padilha é de Esquerda ou Direita?

    Maria Padilha ocupa uma posição simbólica da mulher na religião afro-brasileira e é como uma amostra da ascensão social feminina, que ocupa um lugar de sacralidade através desse simbolismo.

    Maria Padilha é um ícone muito presente tanto dentro quanto fora do ambiente religioso das matrizes africanas, sem distinguir se ela é boa ou má, pois, ao mesmo tempo em que ela é mencionada como gentil e amorosa, a entidade é vista como vingativa e perigosa.

    “Abre a roda
    Oi deixa Maria Padilha dançar
    Mas ela tem dois amores ao seu lado,
    Um é seu marido e outro é seu namorado,
    Mas cuidado moço, eu vou te falar qual é
    Ela é mulher de Tranca Ruas e amante do Seu Zé
    Mas ela linda,
    é linda, ela é linda demais, Maria Padilha, ela é mulher de satanás
    Não mexa com ela, ela não mexe com ninguém
    Ela é ponta de agulha e quando mexe, mexe bem
    Não mexa com ela, ela não mexe com ninguém
    Ela é ponta de agulha e quando mexe, mexe bem.”

    Maria Padilha possui vários elementos simbólicos: a rosa, o cigarro e a bebida são três deles, mas ela também está ligada à outros elementos estrangeiros.

    Seu nome remonta às feiticeiras dos séculos XVI e XVII e ressalta de estudos multidisciplinares e específicos sobre pombas giras, além de ter sido também o nome da mulher nascida em 1334 que passou de amante a rainha, influenciou o rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369) nas mais importantes decisões, além de determinar o modo como governaria e auxiliar na negociação de seu casamento com Branca de Bourbon, visando uma aliança com a França.

    Maria Padilha de Castela, quando contou sua história, disse que depois dela outras Padilhas viriam para fazer parte da sua quadrilha, e ela só voltou pouquíssimas vezes, pois, segundo ela, não mais chegaria a Terra por sua missão presente estar cumprida, mas, que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas, ainda permaneceria na Terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos.

    Assim, Maria Padilha (entidade) não representa necessariamente um vínculo direto com a rainha de Castela, Maria Padilha, o que significa dizer que a rainha de Castela e a Pomba Gira estão ligadas assimetricamente, na medida em que a pomba gira se arvora sobre a figura da Rainha (enquanto arquétipo) e da Deusa funcionando como uma transliteração d’Ela para a realidade sociocultural brasileira.

    Valendo ressaltar que Maria Padilha de Castela não possuiu uma relação com o culto às pombas giras (incluso por questões temporais que as dividiam).

    As pombas giras da falange de Maria Padilha, assim como o que ocorre com o complementar masculino (Exú), possuem diversas nomenclaturas entre si, diferenciando-se em certa medida umas das outras.

    Maria Padilha das Almas e Maria Padilha das Sete Encruzilhadas são as mais famosas, todavia, todas as subdiferenciações do nome são parte da integralidade.

    Maria Padilha interpretada por Manuel de Exu

    “Naquela bela noite de luar, deslumbrei sua dança
    Com sua saia a rodar, eu me aproximei
    E lhe perguntei o que ela fazia na estrada
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha”

    Ponto Cantado Abre Essa Cova

    “Abre essa cova
    Quero ver tremer
    Abre essa cova quero ver balancear
    Maria Padilha das Almas
    O cemitério é o seu lugar
    É na Calunga que a Padilha mora
    É na Calunga que a Padilha vai girar”

    Mas, afinal, Maria Padilha é de Esquerda ou Direita?

    Maria Padilha está ligada diretamente ao Mistério e a Linha da Esquerda, que é uma representação simbólica do próprio homem.

    Maria Padilha, como entidade cultuada nas religiões de matriz africana, é o que há de mais humano no Sagrado e mais sagrado no Humano, pois a mulher Rainha e Marginal se condensam na figura dessa pomba gira e trazem para o íntimo das comunidades um contato que é ancestral e inerente ao sujeito com o Sagrado Feminino.

    Maria Padilha é uma figura ambígua que representa a individualidade subjetiva e a liberdade feminina e perfaz um percurso simbólico que sustenta a ascensão política, cultural e social da mulher no Brasil.

    Trecho de Mensagem Passada por Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas

    (…) Sim, meus amigos! Exu é um ponto de luz nas trevas! E quantas trevas eles ainda tem que combater Isso sem falar nas trevas da ignorância que existem em muitas mentes humanas que sem conhecerem, alegam que por nós fazermos parte da esquerda somos maus.

    Somos à esquerda, sim! Isso sem sombra de dúvida. Porém esse fato não nos torna menores e nem piores.

    Quando me refiro à esquerda quero que fique bem claro que essa polaridade é a contrapartida da direita. Só para dar um exemplo:

    O que seria do polo positivo sem o negativo no campo da eletricidade? Sabe o que aconteceria? Não existiria corrente elétrica para gerar energia, meus filhos!

    Portanto, Exu e Pombagira são à esquerda no trabalho da direita. (…)

    Maria Padilha é Bonita, é Mulher e Sagrou-se Como a Única Esposa de Dom Pedro I de Castela

    Tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, Maria Padilha viveu uma história na qual a tornou talvez a mais popular pomba gira, sendo considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha e toda sua quadrilha surgiram à partir da história da amante do rei de Castela que construiu uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, fazendo de Maria Padilha o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Maria Padilha pode te ajudar de diversas maneiras. Ela possui diversas características que podem lhe favorecer e você pode começar cultuando-a através de um altar.

    Não é necessário incorporação para isso e nem para que você faça oferendas para ela. Basta saudá-la, fazer suas orações, cantar pra ela, invocá-la e a amante de Dom Pedro I de Castela iniciará os trabalhos no mundo espiritual para te ajudar.

    Com sua história de vida, Maria Padilha tornou-se uma das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, uma Exu Mulher e pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes.

    Para agradá-la, Maria Padilha gosta das cores vermelha e preta, de um bom champanhe, de cigarros ou cigarrilhas e de rosas vermelhas.

    Maria Padilha, quando incorpora, é rápida e, quando chega, dá a sua gargalhada e dança, mas não se preocupe com isso, porque você não precisará incorporá-la para fazer pedidos à ela.

    Maria Padilha também gosta de farofa com dendê, que chamamos de padê (esta farofa é uma mistura de champanhe, dendê e farinha de rosca branca), brincos, pulseiras, colares e velas e pode ser saudada dizendo-se “Salve Senhora Pomba Gira” ou ainda “Pombo Gira é Mojubá”.

    Maria Padilha é a moça do fogo e das almas, guarda nossas vidas, ilumina nossos caminhos a percorrer e é uma preciosa guardiã que aparece sempre que pedimos algo à ela.

    A Rainha Maria Padilha de Castela aportou no Brasil e se estabeleceu como entidade da Linha de Esquerda, onde seus companheiros principais são os Exús e Seu Zé Pelintra, que trabalham na Quimbanda, tida frequentemente como magia negativa.

    É vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável, porém é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo, o que pode nos ajudar dentro de várias situações.

    Maria Padilha tem o espelho como uma das suas ferramentas de magia e foi julgada por ser versada em magia (o que pode significar muita coisa, às vezes não mais que saber usar as potências das ervas), mas ainda sim vem clamar, gargalhando e gingando, pra todo mundo ver sua liberdade.

    Maria Padilha vem fazer justiça e abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    Maria Padilha, Rainha de Castela está enterrada na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida e está apagada ou reduzida a amante assassina na própria cidade onde viveu, mas ela está muito viva através da sua alegria, da sua história e da sua alcunha de Pomba Gira da Umbanda.

    Observação: Esquerda e direita são conceitos relacionados às culturas de terreiro e religiões afrolatinas. Uma vez que estas não são essencialmente maniqueístas, o polo “negativo”, ou “de esquerda”, não é considerado pejorativamente algo maligno. Nessas culturas e religiões, a “linha da esquerda” é guardada pelos domínios de entidades encantadas conhecidas como Exus e Bombogiras ou, Pombagiras. As entidades da esquerda suscitam o paradoxo e a vitalidade. Na encruzilhada – o local sagrado para a “esquerda” – habita a metaestabilidade e a equalização da ordem da vida através do movimento. Os cultos às entidades que regem a “linha da esquerda” são ligados à matéria, à vida e à proteção, por isso saudamos esses encantados como guardiãs e guardiões.

    Maria Padilha traz consigo o dom do encantamento de amor é muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas.

    Maria Padilha é protetora das prostitutas, gosta do luxo e do sexo, adora a lua, mas odeia o sol, suas roupas são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares e sua coroa, suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos.

    Maria Padilha é como aquela pessoa alegre que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”, então é bem deixar de encará-la como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos…, pois é uma entidade séria.

    Maria Padilha é considerada a qualidade feminina de Exu e faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem”.

    Como entidade dotada de identidade própria, não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.

    Maria Padilha deve ser levada muito à sério e jamais desrespeitada, pois ser atendido(a) por Maria Padilha está mais na fé e no respeito por ela do que nas oferendas, cultos, simpatias, magias, feitiços, orações e altares feitos à ela.

    Maria Padilha livra nossos caminhos de todos os males materiais e espirituais, pois clareia nossos caminhos, por isso é bom sempre possuir orações de Maria Padilha.

    Quem não gosta de Pomba-Gira
    Tem, tem que se arrebentar
    Ela é bonita,
    Ela é formosa,
    Ó bela vem trabalhar.
    De garfo na mão
    Lá vem mulher bonita
    Bonita e muito formosa
    Lá vem Pomba-Gira
    Lá vem Maria Padilha.

    A Esquerda das Religiões Afro Brasileiras

    O lado da esquerda pega pro bem e pega pro mal, sendo constituído pelos exus e pelas pombas giras, aos quais são apelados para os serviços de contra-magia da esquerda.

    Para muitos, eles são vistos como perigosos e maus, são os representantes em potencial da esquerda, podem até matar alguém porque eles são da ‘esquerda’.

    Então, se você precisa de uma coisa urgente, você tem que pedir é pra exu, porque exu faz tudo rápido e também, porque eles conhecem muito bem tanto o lado da ‘direita’ quanto o lado da ‘esquerda’.

    Maria Padilha é a pomba gira que remonta à antiguidade, passando pelas feiticeiras dos séculos XVI e XVII até o Brasil Colonial.

    Tudo varia muito de terreiro para terreiro quando Maria Padilha é a pomba gira principal da casa e cabe à ela revelar suas características para a comunidade do terreiro prepará-la para atender aos seus desejos.

    Maria Padilha acredita que as prostitutas de hoje em dia são diferentes das pombas giras, porque hoje se vendem por muito pouco, não se valorizam, não se respeitam.

    Afinal, Maria Padilha carrega a história de uma antiga cortesã, amante de homens ricos, detentora de muito poder e muitas joias.

    Maria Padilha é a “chefe” das pombas giras de alguns terreiros e, neste caso, por ser a mais velha de todas, comanda as outras, elas devem obediência a ela.

    Maria Padilha é uma entidade que exige muita disposição do médium, já que é muito requisitada para ser incorporada.

    Quando incorporada com Maria Padilha, a médium transforma-se. Maria Padilha transparece um ar de “realeza”, fala em linguajar extremamente rebuscado e é fina também nos gestos.

    A(o) médium incorpora Maria Padilha também em horários fora das giras, prestando consulta às pessoas que a procuram para resolver problemas em rituais particulares, o que pode acontecer várias vezes por dia.

    Às vezes, me tomam como conselheira, eu conselheira? Eu que aprontei tanto! (…) E fazer as coisas valer, pra que aconteça tudo de bom pras pessoas que vêm em busca de ajuda. Não sou milagrosa, quem faz essas coisas são os beiçudos (termo pelo qual as pombagiras se referem aos preto-velhos), mas no meu alcance, o que eu posso fazer, eu faço. (…) Porque estamos aqui pra ajudar, pra fazer as coisas serem, vamos dizer assim, resolvidas da maneira que as pessoas pedem (Maria Padilha).

    Maria Padilha relatou que quando viveu na Terra tudo foi muito difícil e, por isso, escolheu a vida em que “vamos dizer assim, dava amor a quem precisava”.

    Damos ouro pra quem pede, amor pra quem está sozinho, tanto o homem como a mulher… procuram-me por muitas finalidades, uns para negócio, outros, pro lado amoroso e com isso eu gosto muito de ajudar (Maria Padilha).

    Maria Padilha, que fala muito (também escuta muito e tem longas conversas com as pessoas que lhe pedem ajuda), direciona a outras possibilidades de compreender as pombas giras que não se restrinjam à prostituição.

    Mulher, há milhares de anos atrás, milhares, milhares, milhares… sofremos muito também. Milhares de tempo atrás sofremos muito, porque todos eles falam aqueles palavreados, e as outras agora que estão seguindo a mesma trilha… mas pra isso, vamos dizer, tivemos muito, trabalhamos muito… essas de agora, vamos dizer, nem pra puta servem, porque não é de acordo, não. Nós cobrávamos ouro, ouro que eu falo não é dinheiro não, não, eles nos davam joias, joias maravilhosas, vestes das melhores… tínhamos regalias, comíamos, bebíamos e fumávamos a noite toda, tínhamos os homens que custeavam, quando eu falo homens, não falo de homem de carne e osso não, são os Exus, os de agora. Porque antigamente eram homens, vamos dizer, homens da Terra como vocês, agora são só, vamos dizer, homens do tempo que viviam com nós, agora estão também aptos para ajudar. Discriminam muito essas éguas dessas casas, elas me procuram pra ajudar, pra levar homens lá. Todas que vieram me procurar, hoje estão muito bem, queriam homens no cajuá delas, porque elas precisam de lucrar… eu não posso fazer nada, não posso brigar com elas, porque também já fiz o mesmo papel que elas. Hoje, estou sossegada (Maria Padilha).

    Maria Padilha, como diz, não julga porque em sua vida fez a mesma coisa, mas se diferencia. Maria Padilha não vem para dar falsas ilusões, mas para falar a verdade.

    Quando dá para dar errado é porque não é… e eu logo me boto a falar, eu já descarto na hora. Por quê? Porque sei que vai sofrer, mulher, depois vão me procurar novamente pra tirar do caminho, aí vamos fazer dois errados, por que não fazer um certo? (…) Hoje eu sei que não adianta insistir em um caso que eu sei que não vai dar em nada. Quando não dá em nada, não adianta insistir. Muitas pessoas vêm na Terra para dar só um passo e não dão… Esses não adianta insistir. Como muitos que vieram falar comigo, eu disse, pra você não tem… fique sossegado e quieto porque esse não adianta. Porque sei que em alguns lugares que procuram, o enrolam e eu não gosto de enrolar ninguém, é mais certo para depois mais tarde não dizerem que menti, eu não vivo de mentira. Falo ou isso ou isso ou isso e é verdade, porque se é mentira, digo que não, mas quando é pra ser, vai ser (Maria Padilha).

    Maria Padilha também chama a atenção a dizer que não pode fazer o que quer, porque há quem mande:

    Venho pouco na Terra, venho apenas quando tenho permissão. Quando tenho permissão, venho e faço o meu dever, não deixo nada pra trás. (…) falamos o que queremos, mas no lugar certo, como aqui não, aqui eu tenho que me conter. Porque tem o beiçudo que cuida deste lado. Então, não posso falar mais do que é permitido, como faço no meu lugar de costume… (Maria Padilha)

    Maria Padilha tem uma alta posição na hierarquia das pombas giras. Quando incorpora, sua postura é altiva, a voz é forte, grave, pausada, e o linguajar tende a ser mais rebuscado do que o da médium que a incorpora.

    Maria Padilha diferencia-se das prostitutas por não se darem ao valor, como ela, que conquista o que quer, assim Maria Padilha marca seu amadurecimento como mulher.

    Maria Padilha é também belíssima, mas, muitas vezes, não transparece o porte de “realeza” e acrescenta sobre o prestígio que lhe foi conquistado:

    O trabalho que eu faço, é … Tanto faz aqui como em qualquer outro terreiro, tanto faz ser eu propriamente ou qualquer outra da Maria Padilha, é, só faz um trabalho de limpeza, de energização, de desmanchar o que foi feito, e resolver os problemas assim. Ao contrário do que todos acham, que pombagira resolve só problema amoroso… Sou quem sou, porque gosto de fazer as coisas bem-feitas. Meu nome é reconhecido em muitos e muitos lugares. Se não for pra fazer bem-feito, então eu não faço. Eu não faço nada. Eu passo para outra pessoa. Então, acho que vós consegue fazer bem-feito. (Maria Padilha)

    Sobre a relação com sua médium, Maria Padilha acrescenta:

    Agora? Agora é boa, ah, já briguei muito, ou faz o que quero ou não está certo. Eu enxergo o que está certo, o que é melhor, onde pisar para cair menos. Então eu posso dizer, eu posso orientar, se não faz, cai. Se escolhi, não quero que caia, então quero que faça como eu quero, assim… Não interfiro na vida pessoal, mostro, mostro o que tem que fazer. E quando cai, aí demora mais para levantar. Tem que levantar, tem que retornar e começar tudo outra vez. É mais longo, não é? Por isso posso demonstrar. Respondi?

    Maria Padilha evidencia ainda que não trata apenas de problemas amorosos, assim como outras pombas giras também relatam.

    Maria Padilha é uma grande cortesã, é como se fosse a Maria construída a partir do cristianismo, só que recalcada e provinda de um eco que reverbera desde o século XIII, por meio de uma mulher homônima, que teria sido amante de um Rei de Castela.

    Maria Padilha figurava entre as transcrições de feitiços entoados por feiticeiras e arquivados nos processos inquisitoriais.

    Maria Padilha era invocada em inúmeros registros de feiticeiras que eram enviadas ao Brasil colonial como forma de punição nos tempos da Inquisição e considerada um espírito poderoso e sem dúvida maligno, pois que associado, nas rezas, ao nome dos maus do Novo Testamento e até mesmo ao próprio Satanás.

    Maria Padilha diz que não é como as prostitutas de hoje, pois viveu “há muitas luas”, o que podemos encarar como uma temporalidade, uma voz do passado, uma ascendência longínqua, mas Maria Padilha, antes de qualquer coisa, ela se diz “mulher”.

    “(…) mulheres bonitas como nós não existem, nós somos as únicas, por isso é que passamos um pouco de nossa sabedoria para as mulheres da Terra de agora. (…)” (Maria Padilha).

    Maria Padilha, ao simbolizar o poder de encantamento, foi associada ao feitiço: Oras, não haveria outra explicação para seduzir um rei – a ponto de fazê-lo deixar sua esposa logo após o casamento – a não ser pela ordem do demoníaco, do feitiço.

    Peste (criança) com nós, não dá certo…peste que eu digo, são os pivetes, estes não…então costumamos lidar só com as pessoas adultas e ciente do que elas querem (Maria Padilha)

    Maria Padilha, no Brasil, parece permanecer uma representação fortemente ancorada no imaginário social – a da mulher sexualmente ativa e dominadora, da qual a mítica Lilith é o protótipo.

    Maria Padilha reivindica uma associação com uma outra “imagem” de prostituta, revelando um ideal que, na verdade, evoca mais uma posição de poder, de fascínio, de beleza e conhecimento, do que a própria categoria “prostituta”.

    Maria Padilha, que diz não gostar de “peste” (criança), cotidianamente também atende a mães que a procuram para aliviar as angústias da criação de seus filhos.

    Mas Maria Padilha diz que enquanto a mãe é quem pede ajuda para o filho, nada muda, é necessário que ele a procure.

    As Entidades de Esquerda

    As entidades de “esquerda”, como os exus, as pombas giras e os exus-mirins, estão ligadas às “trevas”, às energias telúricas, relativas ao que é mais próximo do carnal e da ordem do maléfico, mas falar das entidades desta linha é apenas como falar de duas faces de uma mesma moeda, “viramos” a face do “mesmo” e encontramos outros contornos, que, como a noite e o dia, o claro e o escuro, complementam-se.

    As entidades de esquerda têm características em comum. Os rituais de umbanda em geral começam com a incorporação das divindades de direita e, em seguida, apagam-se as luzes para serem recebidas as divindades de esquerda.

    Mas, como sempre, no entanto, o formato dos rituais é variável de acordo com o terreiro e muitas vezes, os rituais de esquerda e direita acontecem em dias separados.

    Baianos e boiadeiros, dependendo do terreiro também podem ser classificados como divindades de “centro” ou “intermediárias”, ou seja, entre esquerda e direita, assim como os ciganos e marinheiros.

    Uma característica que se repete é que as entidades de esquerda funcionam na base da troca, ou seja, o fiel que faz um pedido à entidade costuma dar pagamentos ou agradecimentos por seus serviços, que podem ser bebidas alcoólicas (pinga, uísque, cerveja…), tabaco (cigarros, charutos…), carnes vermelhas, suas vestes típicas (capas vermelhas ou pretas, calças..) e tudo o mais que a criatividade dessa classe de espírito ousar.

    Teoricamente, as entidades de direita ajudam sem exigir nada em troca, já as de esquerda, funcionam a partir desta lógica.

    Não é a todo o momento que as pombas giras são requisitadas, recorre-se primeiro à direita para qualquer sorte de pedido, pois, a esquerda, dizem, é muito exigente e sempre espera algo em troca.

    Os rituais de esquerda de alguns centros costumam ser mais “fechados” ao grande público, por isso alguns não abrem suas portas tão facilmente.

    A esquerda umbandista em geral deve manter seus rituais mais “fechados” do que outras divindades, e vale também para suas médiuns, que não costumam expor que trabalham com pombas giras dependendo do ouvinte.

    A esquerda costuma ser trabalhada pelo menos duas vezes por semana, após as giras de direita encerrarem e a maioria ir embora.

    Só os médiuns podem participar desses rituais de esquerda. A insistência em negar a “maldade” da pomba gira é sintoma do medo de maledicências e é isso que faz com que os rituais de “esquerda” sejam muitas vezes “fechados” ou desconhecidos do grande público.

    Talvez, justamente por operar no nível do dizer sensível, que não é dogmático, que permite diversos usos e possibilidades, a umbanda, e principalmente a esquerda abra espaço para a má compreensão, do maldito, constrói-se o que é maldito.

    Nos centros, a “porta fechada” em dia de esquerda é uma tônica que se repete. Em nenhum deles a esquerda deixa de ser cultuada, mas é camuflada à primeira vista até que se ateste que há confiança no olhar do espectador.

    No ritual voltado à esquerda, o terreiro parece se transformar. A preferência das pombas giras, em alguns terreiros, é o frango assado com farofa e estas comidas nunca podem ser feitas com alho (regra para todas as entidades de esquerda), mas o incrível é que estão sempre muito bem temperadas e saborosíssimas.

    A presença do preto-velho é atuada pela mãe-de-santo ou pai-de-santo, que raramente incorpora pomba gira, mas fica atenta a todas as consultas durante os rituais de esquerda.

    Certamente há diferenças entre um preto-velho ou uma preta-velha, mas não imagino que sejam tão explícitas como em exus e pombas giras, de maneira que parece haver na “esquerda” uma implicação mais acentuada na diferenciação do gênero do que em outras entidades do panteão, o que também parece estar atribuído a uma presença forte da sexualidade e do apelo ao corpo em ambas as entidades.

    Os espíritos de crianças da esquerda (exus-mirins) vêm tentando ocupar mais espaço no panteão umbandista, mas nem todos costumam aceitá-los na gira, temem a sua periculosidade e a dificuldade de “doutriná-los”.

    Quando se trata de uma gira de esquerda, o centro é enfeitado com toalhas de cetim vermelho e renda preta.

    O Exu é o primeiro a incorporar quando é trabalhada a linha de esquerda. As pessoas veem a parte da esquerda um pouco distorcida do que é, mas não tem sentido trabalhar umbanda sem trabalhar com a esquerda, um é elo do outro.

    Da mesma forma, médiuns e entidades dizem que assim como é necessário para o bom desenvolvimento de um centro de umbanda trabalhar a esquerda e a direita em equilíbrio, também é importante equilibrar as forças de exu e pomba gira: masculino e feminino.

    As entidades de Esquerda – que são geralmente associadas ao demônio pelo cristianismo – trazem prosperidade, abertura de caminhos, sorte nas relações amorosas, conhecimentos e proteções diversas às(aos) suas (seus) médiuns.

    Maria Padilha pode não ser a mais forte, mas é sim a mais conhecida pomba gira, capaz de abrir caminhos e elevar o poder de atração no amor entre duas pessoas, e que emerge como uma força regente das regiões caóticas do cosmos, também cognominadas de planos umbralinos ou infernais, locais astrais não punitivos, mas tampouco de paz e descanso eterno.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha é de Deus?

    Maria Padilha é de Deus?

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha parece lembrar a história de muitas mulheres que já foram amantes e expansivas e, hoje, ela é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé e a feiticeira das pombas giras.

    Maria Padilha também é a pomba gira mais procurada nos terreiros e sua origem e história dizem que ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha.

    O nome de Maria Padilha foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte e, através dessa pequena introdução, é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer.

    Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça, um caso realmente de amor, no qual fez com que o Rei fosse perseguido por opositores em seu Reinado, mas ainda assim assumindo seu casamento até então clandestino com Maria Padilha.

    Maria Padilha é apegada à matéria e ao seu grande amor e é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens, comandando os feitiços e consolando aqueles que perderam um grande amor.

    Maria Padilha fala sobre o nome de Deus assim como qualquer outra entidade, o Deus que é o criador, trabalhando 24 horas para o mundo, para Deus, para ajudar o nosso semelhante.

    Não só Maria Padilha como toda a sua falange e outras entidades, como Maria Mulambo. Maria Padilha trabalha para abertura de caminhos no amor, é a Senhora das 7 Encruzilhadas, conhecida por trazer a pessoa amada de volta, é a pomba gira entidade do candomblé e da umbanda representada por uma mulher sensual e independente.

    Maria Padilha nos traz amores puros e verdadeiros, nos deixa irresistível aos olhos do nosso amor, está sempre presente na vida amorosa das pessoas.

    O Colo de Deus – Canalização de Maria Padilha

    Mensagem de Maria Padilha

    Não olhe para mim como uma mulher sensual, que ri e se diverte bebendo champanhe. Não olhe para mim como uma mulher de muitos homens que favorece seus caprichos e esconde sua verdadeira intenção.

    Não olhe para mim como uma cúmplice de seus desequilíbrios e testemunha de sua ignorância quando atentas contra a Lei Maior.

    Não olhe para mim pensando que eu venho a pular de alegria com o seu ego, quando eu venho é para trabalhar.

    Não olhe para mim como uma mulher de palavras ruins, quando sua boca é dominada por emoções que não sabes enfrentar.

    Não me veja como um espírito feminino que gosta de se vestir de mil cores, porque eu não me importo com aparências, sou o que sou.

    Não confunda o seu entusiasmo em querer chamar a atenção com a minha personalidade. Não olhe para mim à procura de pretextos para atrair alguém que lhe interessa, não estou para brincadeiras sexuais travestidos de suposta sensualidade.

    Não olhe para mim com a cara de fome, oferecendo sacrifícios de animais em troca de favores efêmeros e infantis.

    Não bebo sangue, o animal não me interessa, não sou das trevas, sou da luz trabalhando para Deus na escuridão…

    Não olhe para mim pensando que sua loucura e descontrole ao incorporar é a minha suposta manifestação.

    Aprenda que é você o responsável por obter e manter suas emoções ocultas no dia-a-dia. Não olhe para mim supondo que eu vim para mostrar minha beleza.

    Eu não sou uma boneca de pano para a qual você pode vestir como quiser. Eu vim para trabalhar, não para competir contra estupidez.

    Não olhe para mim como um produto que você vende para os iludidos, procurando tirar dinheiro de seus caprichos, desespero e desequilíbrios.

    Eu sou um instrumento divino, que não tem valor monetário. Faço caridade, não negócios. Não olhe para mim como uma ex-prostituta, ou uma mulher de má fé.

    Sou um ser que trabalha nas trevas, a favor de Deus, pois assim ele desejou, não pelo que eu fui. Não olhe para uma Pomba-gira supondo ser uma mulher de Exu, e que tem um filho que se chama Exu Mirim.

    Somos mistérios separados trabalhando pelo bem da humanidade. Não olhe para uma Pomba-gira como um espírito que depende de sangue, de bebida, anéis, braceletes, vestidos, maquiagem, perfume, sapatos, etc., etc.…

    Não sou marionete de teu ego, nem de tua mediocridade. Não vim para adornar seu corpo, como se você fosse um manequim.

    Estou aqui para demonstrar a simplicidade e determinação do Criador em suas ações. Não olhe para uma Pomba-gira como uma degustação de milagres baratos que se pagam com lágrimas e gritos de animais sangrado entre falsos centros e falsos espíritos…

    O melhor milagre é que despertes do sonho do carnaval profano que chamam de gira ou sessão, e se volte para a realidade onde a Lei Maior e a Justiça Divina trabalham a favor da humanidade.

    Pomba-gira é um instrumento de Deus, um mistério que executa as ações da Justiça Divina. Pomba-gira não é o escândalo que se veem nas manifestações de alguns médiuns ególatras mergulhados na ilusão.

    Pomba-gira vai além da aparência. Estende-se à vontade do ser humano, à vontade do Criador, no estimulo da evolução, da expansão de consciência, da maturidade mental e emocional…

    Pomba-gira transita pelas trevas lutando contra seres que perturbam a Luz. Pomba-gira merece respeito, por isso venho hoje passar essa mensagem.

    Para que pares, reflitas e olhe ao seu redor e pergunte: O que você faz com a sua Fé? Um circo de ignorância ou uma demonstração de respeito pela religião?

    Pomba-gira Maria Padilha

    Esta é a minha escola, essa é a minha fonte.
    Foi daqui que eu vim.
    Da verdade e da luz.

    Recebido espiritualmente por J.U.
    Retirado do site Umbanda Sagrada e traduzido por Peterson Danda.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha é Cigana?

    Maria Padilha é Cigana?

    Maria Padilha é a moça mais famosa no Brasil que comanda as legiões de pombas giras e seu nome original é espanhol, Maria del Padilha, de origem incerta, espanhola cigana quem sabe, mas que conquistou em idos do século XIV o coração de um príncipe, causando horror por sua ousadia e magias, e morrendo aos 27 anos, possivelmente vítima da peste bubônica.

    Esta mesma Maria Padilha aparece na obra ‘Carmem’, de Prosper Merimée, datada do século XIX e que inspirou a ópera famosa de outro francês, George Bizet, fazendo referência à célebre entidade quando narra que a cigana Carmem orava e pedia ao espírito da então cigana Maria del Padilha proteção e ajuda para resolução de problemas.

    Maria Padilha é antiga no continente europeu, tendo chegado ao Brasil por meio de imigrantes ibéricos que, a exemplo dos portugueses, acreditavam em magia, feitiços e bruxas.

    É comum o nome de pombas giras estarem aliadas à magia e ao estilo de vida ciganos ainda que não pertençam a nenhuma etnia cigana, por isso muitas entidades recebem a alcunha de “Cigana”, porque quando encarnadas muito se aproximaram do estilo de vida cigano e se dedicaram aos aspectos da paranormalidade própria da cultura cigana, no entanto não há evidências históricas que comprovem ou denotem que Maria Padilha era cigana, apesar de seu nome poder ser de origem cigana.

    Na verdade, o que se sabe, é que Maria Padilha foi bonita, foi mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta e sua história a levou a se tornar, talvez, a mais popular pomba gira, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha e toda sua quadrilha construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil e, hoje, resumidamente, Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé e pode não ser cigana, mas é a Rainha dos Ciganos ao lado de Santa Sara Kali, e está dentro do imaginário cigano e brasileiro ao longo do tempo.

    Ou seja, de qualquer maneira, Maria Padilha é uma entidade espiritual para os ciganos e uma figura muito importante dentro da umbanda brasileira, onde também é chamada de Rainha de Todas as Giras.

    Maria Padilha era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa, mas, no Brasil, com o passar do tempo, foi-se criando o ambiente certo para que ela se mostrasse em toda a sua glória, veio com as bruxas e os adivinhos condenados ao degredo pela Inquisição, o que incluiu-se muitas mulheres portuguesas e ciganas, e logo se tornou um dos nomes mais chamados nas rezas e feitiçarias brasileiras.

    Assim, Maria Padilha tornou-se a feiticeira das pombas giras e a pomba gira mais procurada nos terreiros, cuja origem e história contam que ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha, e seu nome foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte, em outras palavras, não era uma mulher qualquer, e dizem que ela teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça, tornando o caso da pomba gira Maria Padilha realmente um caso de amor.

    Por causa de Maria Padilha, o Rei foi perseguido por opositores em seu Reinado, mas assumiu seu casamento, até então clandestino, com Maria Padilha que, apegada à matéria e ao seu grande amor, tornou-se chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens, comandando os feitiços, consolando aqueles que perderam um grande amor e vindo para festejar.

    Maria Padilha de Castela, como também é chamada, foi coroada, no século XIV, Rainha de Castela – reino da atual Espanha, e aportou aqui, no Brasil, manifestada pelo transe da dança no corpo de uma mulher negra e dizendo seu nome em alto e bom som.

    Dessa forma, Maria Padilha seguiu caminho para se estabelecer como entidade da Linha de Esquerda, onde seus companheiros principais são os Exús e Seu Zé Pelintra, que vão trabalhar na Quimbanda, tida frequentemente como magia negativa.

    A partir disso, Maria Padilha passou a ser vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável, porém é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo, o que não deixa de nos beneficiar.

    Maria Padilha tem o espelho como uma das suas ferramentas de magia e estamos falando de uma mulher que foi julgada por ser versada em magia (o que pode significar muita coisa, às vezes não mais que saber usar as potências das ervas) e impedida de se casar com o homem que amava, mas mesmo assim cruzou o oceano trazida no escapulário de mulheres que foram expulsas de sua terra por manifestar seu credo e suas práticas ancestrais, e se manifestou no corpo de uma mulher negra, em transe, na rua.

    Maria Padilha tem uma marca registrada, que é sua sonora gargalhada e ela sempre vem clamar, gargalhando e gingando, pra todo mundo ver.

    Maria Padilha vem fazer justiça e abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    Como disse, Maria Padilha, Rainha de Castela, era versada em magia e está enterrada na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida.

    Está apagada e reduzida a amante assassina na sua própria cidade onde viveu, porém mesmo falecida, vive com muita alegria ainda na magia, mas agora dentro da Umbanda.

    Maria Padilha: Rainha da Espanha e Pomba Gira no Brasil

    Maria Padilha é conhecida, em Sevilha e na Espanha, por ter sido amante de D. Pedro I e reconhecida postumamente como sua legítima esposa, tornando-se a protagonista de uma das mais de 150 óperas ambientadas em Sevilha.

    Maria Padilha se tornou uma figura muito popular entre o público em geral por ter protagonizado uma história de amor desaprovada na sua época.

    Pessoas de classes mais populares se simpatizavam e se encarregavam de alimentar a lenda de Maria Padilha e Dom Pedro I, tornando-os protagonistas durante os séculos posteriores de romances, peças de teatro, lendas e óperas.

    Já no Brasil e no estudo das religiões brasileiras de origem africana, Maria Padilha é encontrada na Umbanda e na Quimbanda.

    Na Umbanda, passou a ser cultuada com uma mistura de diferentes aspectos religiosos e espirituais, como Santeria Católica, espiritualismo, misticismo, esoterismo e religiões tribais do Congo e de Angola.

    Maria Padilha passou assim de esposa-amante do rei à “padroeira” das feiticeiras, um espírito poderoso, mau e infernal, suscitando paixão e devoção, uma rainha castelhana que com o tempo se transformou na mais venerada “deusa” do amor no Brasil.

    Onde é sempre representada como uma mulher bela, exuberante, provocante, vestida de vermelho, com traços ciganos, possivelmente devido à herança de Carmen de Mérimée, vista como uma rainha cigana, inspirada por sua vez na Maria de Padilla de Pedro I.

    Mérimée imaginou Padilla como uma cigana e nela inspirou sua Carmen, já que a visão da Espanha do século XIX se resumia naquela visão exótica de um país pobre, de touros, ciganos e da estética oriental, herança de seu passado muçulmano, visão compartilhada pelos viajantes do século XIX de passagem pela Espanha.

    Maria Padilha se tornou uma figura, entre outras invocações demoníacas, num conjuro destinado a favorecer amores, pronunciado por uma feiticeira portuguesa degredada em Recife, Pernambuco, após passagem por Angola, em 1718.

    Maria Padilha se trata de uma representação feminina cujo nome é associado ao Exu dos terreiros dos cultos afro-brasileiros, aquele espaço dinamizado por uma força, o “axé”, onde se cultuam os orixás que ali “baixam” e se apoderam da cabeça de seus “filhos”, os quais dançam para eles.

    É como que um estereótipo que encarna a perigosa e enfeitiçadora sedução feminina e por isso mesmo
    demonizada, sedução e feitiço que continuam a encarnar as pombas giras e sua mais elevada representação, a rainha de todos, a perigosa e sempre invocada Maria Padilha.

    E confirmou-se, graças a um livro recente da historiadora Maria Elena Ortega, que também trabalhou com autos da Inquisição espanhola, a presença do conjuro de Maria Padilha, para efeitos “amatórios” tanto entre feiticeiras ciganas como feiticeiras “cristianas viejas” de Espanha.

    A Rainha das Pombas Giras é também a única a possuir um nome próprio, e esse nome é Maria Padilha.

    “Me deixe tão atrativa quanto você, Maria Padilha, mostre-me sua força. Me dê o poder de dominar e não ser dominada e me deixe tão atrativa quanto você, Maria Padilha”, reza uma oração à entidade.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha é de Qual Orixá?

    Maria Padilha é de Qual Orixá?

    Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé, e se manifesta em situações caóticas, transmitindo significados como altivez, sedução, sensualidade, vaidade, luxo e liberdade de expressão.

    Maria Padilha é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual e, para ela, podem ser feitas orações que servem para realizar diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor.

    Maria Padilha é invocada principalmente para atrair um ente querido, especialmente se ocorreu uma briga.

    O orixá que comanda Maria Padilha depende muito de qual falangeira desta entidade se trata. Sabe-se que Maria Padilha trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.

    Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas e, além de ajudar a trazer a pessoa amada de volta, auxilia mulheres que estão sofrendo com problemas de fertilidade, traz segurança para a vida daquelas que a procuram e faz com que feitiços ou trabalhos que tenham sido feitos para prejudicar sejam desfeitos.

    Maria Padilha é forte e apegada à matéria e ao seu grande amor, é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens, e tem sua própria data comemorativa, que ficou conhecida como Dia da Pomba-Gira Soberana Maria Padilha, criada em 31 de maio de 2010 – no Município de Porto Alegre – e celebrada no dia 9 de março.

    Maria Padilha gosta de ganhar oferendas, as mais utilizadas são cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes e espelhos, e gosta que todos os pedidos direcionados à ela sejam feitos com fé no que pode alcançar e agradecendo ao final.

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã, no entanto ela foi coroada, no século XIV, Rainha de Castela – reino da atual Espanha, local onde nasceu com o nome de Maria de Padilla.

    Maria Padilha teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o reinado naquela época, pois ela fez um feitiço para que o Rei prendesse Dona Blanca, sua então esposa, e finalmente assumisse seu casamento com ela, o que foi visto na época como algo clandestino.

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta e. nessa sua história de amante do rei de Castela, acabou construindo uma trajetória de aventuras e feitiçaria até mesmo após sua morte, uma fama que foi de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé e também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia.

    Principais Falangeiras de Maria Padilha e Seus Orixás

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    Maria Padilha causa muita repercussão e alguns episódios de intolerância religiosa, mas também é uma pomba gira muito apreciada e poderosa dentro da Umbanda e do Candomblé.

    Conheceu o luxo e a agonia. Tinha a sua sedução, mas mesmo assim foi abandonada. Fazia bruxaria e era vingativa, mas também foi mãe e agora é uma pomba gira muito feiticeira, a feiticeira das pombas giras, que adora vestir preto e vermelho e recebe seus pedidos e oferendas nos cruzeiros de chão, como em cemitérios.

    É sábia como um coruja e adora dançar e traz consigo o dom do encantamento de amor, por isso é muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas.

    Maria Padilha é protetora das prostitutas, gosta do luxo e do sexo, adora a lua, mas odeia o sol, suas roupas são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares e sua coroa, e suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos.

    Maria Padilha é como aquela pessoa alegre que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”, então é bom deixar de encará-la como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos…

    Maria Padilha é séria, é considerada a qualidade feminina de Exu, faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem” e, como entidade dotada de identidade própria, não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde, de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.

    Maria Padilha deve ser levada muito à sério e jamais desrespeitada, pois só precisa da sua fé e do seu respeito para fazer seus caminhos se libertarem de todos os males materiais e espirituais e clareá-los.

    Devemos dedicar mais respeito ao trabalho de Maria Padilha, pois é uma das mais conhecidas falanges de pombas giras, ligada ao Orixá Exú e aos Orixás da Comunicação e Proteção, sendo também uma maneira de conhecer e honrar as matrizes culturais e espirituais africanas.

    Se todos soubessem os benefícios e proteção que Maria Padilha é capaz de realizar, as pessoas seriam mais próximas desta fantástica pomba gira e seu arquétipo, que é pura beleza, emana muito charme e passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha é vista na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais, tem um caráter marcante, bem mais forte e autoritária que as outras entidades que trabalham regularmente com ela e é uma entidade que concretiza todos os desejos vindos do amor com orações, principalmente relacionados à pessoa amada e à quebra de feitiços.

    É a pomba gira mais procurada em terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira que marcou a história e tem características únicas como, por exemplo, a capacidade de trazer um amor de volta, assumindo vários nomes, como Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana, e escolhendo seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos.

    Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor e é conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.

    Maria Padilha não é um orixá, não tem filhos, mas é capaz de fazer muito na vida de uma pessoa, como agir nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, trabalhando para afastar rival, entre outros.

    Maria Padilha tem várias orações e não era ou é uma mulher qualquer, é ela quem comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.

    Livro Recomendado:

  • Exu Tiriri e Maria Padilha: Festa, História e Pontos Cantados

    Exu Tiriri e Maria Padilha: Festa, História e Pontos Cantados

    Exu Tiriri e Maria Padilha são entidades festejadas juntas e, muitas vezes, evocadas juntas. Abaixo, você irá conferir o trecho de uma festa de Exu Tiriri e Maria Padilha do Cabaré e vai saber mais sobre o Exu Tiriri, suas falanges, histórias e pontos cantados.

    Festa de Exu Tiriri e Maria Padilha do Cabaré

    Um grandioso mistério de Deus é o Mistério Exu Tiriri, originado no Trono da esquerda da Lei, trabalhando na vibração de Ogum, portanto sua vibração original é a da vitalização da irradiação da Lei e da Ordem.

    Exu Tiriri existem muitos, todos com suas divisões de acordo com a sua atuação. No entanto, isso não quer dizer que ele não atue em outros campos, pois assim como existem exus que recebem suas oferendas em encruzilhadas, principalmente as de terras, o mesmo pode também receber em estradas de ferro, podem solicitar suas oferendas em outros lugares, tais como pedreiras, cachoeiras, campo aberto, dependendo da sua necessidade de trabalho, pois alguns exus carregam consigo o mistério sétuplo.

    Exu trabalha com a natureza e a natureza está em todo o lugar. O Mistério do Exu Tiriri atua nas sete irradiações divinas, da mesma forma que os Sete Mistérios (Sete Catacumbas, Sete Caveiras, Sete Encruzilhadas, Sete Aços, Sete Trevas, Sete Fogareiro etc.) e, portanto, atua vitalizando a ordem e a retidão nos sete sentidos da vida, abrindo os caminhos daqueles que são merecedores dessa dádiva, podendo realizam curas de todos os males, vindo a combater todas as formas de vingança.

    Seu poder é sobre a solidão, esperança, planejamento, meditação e saúde. Os Guardiões Tiriri atuam nas vibrações dos verbos-função “quebrador”, “devolvedor” e “retornador”, assim como são grandes especialistas em demandas e quebra de magias negras.

    Tiriri é considerado o “Senhor da vidência” ou aquele que vê mais além.

    Exu Tiriri da Calunga

    O Guardião Tiriri da Calunga é de grande força, atua em despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, cemitérios etc.

    Sobre suas características físicas, apresenta-se com grandes traços orientais, anda de preto, com um gato preto ou um gato sianês, possui cabelos lisos como de japonês preso como rabo de cavalo, possui uma capa preta e vermelha, usa bengala ou um bastão na sua mão.

    Ele vem na Linha de Oxalá (Conforme alguns estudiosos).

    Exu Tiriri das 7 Encruzilhadas

    Alguns estudioso afirmam que Exu Tiriri das 7 Encruzilhadas, em uma de suas “lendas”, viveu na Irlanda, no século XVI, como mero camponês.

    Era moço formoso e humilde, mas cometeu o grave pecado de se apaixonar por uma bela jovem, filha do senhor feudal do condado.

    Seu amor impossível foi causa de sua desgraça, levando-o a masmorra por vários anos, onde convivia com a fome, tortura e todo o tipo de degradação humana.

    Sua convivência com a dor, a peste, a cólera, a lepra, a tuberculose e outros males o fez, ao mesmo tempo, caridoso e revoltado, por tanta dor e sofrimento.

    Hoje, é um exu que vem na Linha da Magia Branca trabalhar para as curas de todos os males e combater todas as formas de vingança.

    A História de Exu Tiriri

    Aconteceu em Portugal, final do século dezenove. Passam das 23 horas quando Bartolomeu Custódio bate à porta de seu primo e é atendido pelo rapaz que, visivelmente, foi acordado pelas insistentes batidas.

    – Primo, preciso urgente de ti!

    Fernando manda-o entrar deixando claro estar contrariado com a visita repentina em tão tardio horário.

    – Nem me fale Bartolomeu! São réis o que deseja. Não é?

    O homem baixa a cabeça e responde num fio de voz:

    – Perdi mais de mil no carteado do Barão, senão pagar, ele ameaçou acabar com minha família.

    – Mil? Estás louco? Não faz um mês que paguei sua divida de quinhentos e já vens aqui pedir-me mais de mil? Onde vais parar, ou melhor, aonde vou eu parar com tantos réis que se vão ladeira abaixo? Achas que por ter tido sorte na vida tenho que carregá-lo nas costas? A ti, tua família, teu maldito vicio?

    Bartolomeu ouve tudo sem levantar os olhos.

    – Primo, só tenho a ti para recorrer. O que será de minha mulher e meus filhos? Juro-te que nunca mais jogarei um só conto em nada!

    O rapaz está descontrolado e replica aos gritos:

    – Já ouvi essa ladainha muitas vezes e não vou mais cair nessa conversa. Vá ao Barão e diga que não tem, não conseguiu, e ele que espere. Ainda ontem a pobre de tua mulher veio até aqui pedir-me comida. Crês nisso? Tive que dar comida a tua família. Enquanto tu espezinha-me com dívidas de jogatina. Olhe para ti! Estás em estado lamentável, além de cheirar a vinho à distância. Saia já de minha casa.

    Dirige-se para a porta e a abre com violência. Bartolomeu levanta-se lentamente, de seus olhos caem lágrimas, é duro ter que ouvir tudo que está ouvindo, apesar de ser a mais pura verdade.

    Faz ainda uma última tentativa.

    – Primo, pelos teus filhos, ajuda-me!

    Fernando continua parado à porta apontando a rua.

    – Fora daqui, vagabundo! Nunca mais me apareça, porco imundo!

    Sem mais nada a dizer, o homem retira-se lentamente ouvindo o baque violento da porta atrás de si. Caminha tropegamente enquanto as lágrimas embaçam sua visão.

    Sabe que fez tudo errado. Sempre! Foi mulherengo, bêbado, viciado em jogos. Tem a exata noção do péssimo pai e marido que é.

    Seu primo tem toda a razão em humilhá-lo. Sem perceber, depois de muito caminhar, está sobre uma ponte.

    Talvez seja essa a única saída. Faz uma pequena prece e atira-se nas águas profundas do rio. O espírito de Bartolomeu Custódio durante anos perambulou por sendas escuras e tortuosas.

    Passado um longo tempo e depois de rever erros e acertos de vidas anteriores, foi amparado por mentores que o encaminharam para a labuta do resgate cármico.

    Hoje, trabalhador de nossos terreiros, é conhecido como o grande Exu Tiriri, elegante, educado e sempre com um profundo respeito para com seus consulentes.

    É representado pela imagem de um homem sério, que veste preto e vermelho, usa capa preta, bengala e chapéu.

    Já Maria Padilha é representada pela imagem de uma mulher bonita, também elegante, que usa vestido preto e carrega consigo a imagem do cruzeiro.

    O que é Exu?

    Exú é o 1º nascido da existência e, como tal, o símbolo do elemento procriado. Mensageiro dos orixás, elemento de ligação entre as divindades e os homens, a um tempo mais próximo do mundo terreno e mais perto do elevadíssimo espaço celeste por onde transita Òrúnmìlà, é um orixá, é sempre a primeira divindade a receber as oferendas, justamente para que atue como um aliado e não como um rival que perturbe os procedimentos místicos desenvolvidos durante os rituais.

    Coerente com seu lugar mítico privilegiado, é ele que abre esse “corpus mitopoético”. Princípio dinâmico e princípio da existência individualizada, Exu não pode ser isolado ou classificado em nenhuma das categorias.

    Ele é como o axé (que ele representa e transporta), participa forçosamente de tudo. Segundo Ifá, cada um tem seu próprio exu e seu próprio Olorún em seu corpo.

    O nome de exu é conhecido, invocado e cultuado junto ao orixá. E é Ifá quem revela e permite-nos sabê-lo.

    Ponto Cantado de Exu Tiriri e Maria Padilha

    Ponto Cantado Festa do Exu Tiriri

    Letra do Ponto Cantado:

    É meia noite em ponto e o galo cantou
    É meia noite em ponto e o galo cantou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou

    Ele vem da calunga
    De capa e cartola
    E tridente na mão

    Esse Exú de fé
    É quem nos trás o axé
    E nos dá proteção

    Ele é Exú Odara
    E vem nos ajudar
    Com seu punhal ele fura
    Ele corta demanda, ele salva, ele cura, exú é mojubá

    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Eu perguntei a ele o que é Exú
    Ele veio me falar
    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar

    Exú é caminho, é energia, é vida, é determinação
    É cumpridor da lei, Exú é esperto, Exú é guardião
    Exú é trabalho, é alegria veloz, Exú é viver
    É a magia, é o encanto
    É o fogo no sangue, na veia vibrando, Exú é lazer

    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar
    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar

    Vem seu tranca-ruas, Maria Padilha e Exú Marabô
    Sete encruzilhadas, seu Zé Pilintra aqui chegou
    Maria Mulambo, Maria Farrapo e Dona Figueira
    Dona Sete Saias, Pombo-gira Menina e Rosa Vermelha
    Sete catacumbas, Exú caveira firma o ponto aqui
    E o Exú Capa Preta anunciou a festa do Exú Tiriri

    É meia noite em ponto e o galo cantou
    É meia noite em ponto e o galo cantou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou

    Ponto Cantado A Festa do Exu Tiriri

    Livro Recomendado:

  • A Energia de Maria Padilha

    A Energia de Maria Padilha

    Maria Padilha é uma entidade que representa a energia feminina das pombas giras e cada Maria Padilha trabalha em um tipo de energia.

    Maria Padilha traz uma energia muito parecida com a energia de um comandante e ela sempre trabalha de mãos dadas com a energia masculina de Exu, pois uma energia complementa a outra.

    A energia masculina de exu é complementada pela energia feminina de uma pomba gira, como Maria Padilha, e vice-versa.

    A energia de Maria Padilha é uma energia ativa e ela tem uma habilidade muito grande de levantar a nossa energia.

    Ela usa a cor preta para absorver as energias negativadas e a vermelha para potencializar as coisas na nossa vida, por isso ela é uma pomba gira tão homenageada, assim como todas as pombas giras, que trazem o arquétipo da mulher empoderada, aquela que arregaça as mangas e vai atrás do que quer, do que precisa.

    Maria Padilha também é uma chefe de falange, trabalha no cemitério, na calunga, mas é muito mal interpretada, pois Maria Padilha dança, tem seus amores e é considerada a mulher de Satanás e de Seu Tranca Ruas, no entanto isso só significa que Maria Padilha trabalha muito próxima, tem muita intimidade com o povo da rua, com o povo das encruzilhadas.

    Maria Padilha trabalha nessa vibração e governa como uma mulher empoderada e, sendo uma trabalhadora da linha de esquerda, também trabalha quebrando demandas e forças negativas que possam estar atuando nas pessoas encarnadas.

    Existem diversas vertentes onde Maria Padilha coordena espíritos femininos que trabalham em locais muito diferentes.

    Maria Padilha das Almas ou Maria Padilha da Calunga são aquelas falangeiras que trabalham no cemitério, com os Exus da Linha das Almas, mas há ainda Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Encruzilhada, Maria Padilha do Ouro, Maria Padilha da Cachoeira e muitas outras.

    Maria Padilha é uma pomba gira muito feliz e sorridente, porém muito séria durante trabalho, pois tem a responsabilidade de trazer a beleza e a riqueza.

    Deposita uma rosa vermelha dentro da calunga, do lado esquerdo do cruzeiro, ou então na porteira do cemitério e você estará fazendo uma oferenda à ela, e não precisa ser só para questões amorosas.

    Maria Padilha tem uma beleza forte e a permissão de nos ajudar, ela ativa sua força e sai para a guerra, para ajudar o seu assistido, dá muita importância ao feminino, porque ela é uma das entidades que representam a força da mulher, é dedicada como guia espiritual e, se você cuidar bem dela, ela vai te defender sempre com unhas e dentes.

    Maria Padilha, primeiro, vai lá no fundo da tua alma e puxa o que você tem de melhor, e ela ajuda tanto homem quanto mulher, mas detesta homem machista e mulher submissa.

    Maria Padilha recebe pedidos e homenagens com vela vermelha e preta e com um padê misturando mel com farinha de mandioca, assim ela vai começar a agir na sua vida, tanto na questão financeira quanto na questão amorosa.

    Maria Padilha das Almas e outras falangeiras de Maria Padilha são, na grande maioria, pombas giras guerreiras, acostumadas a pegar no pesado, são entidades que fazem a força da mulher se manifestar, então faça por merecer essa graça de Deus na sua vida!

    A gargalhada de Maria Padilha é para afastar as energias ruins e avisar que ela chegou e vai levar tudo o que houver de ruim no ambiente.

    Maria Padilha é assim e pode te ajudar com todas as características que ela tem. Você pode montar um altar para ela e não precisa que ela lhe incorpore para que você faça oferendas, cultue ou a adore.

    Há várias orações e pontos cantados que você pode utilizar para evocá-la e ela, como uma mulher que em vida foi amante de um rei e dama de companhia, saberá cuidar muito bem de sua vida amorosa, lhe ajudar em suas conquistas e ser uma adorável amiga.

    Maria Padilha também teve filhos, casou-se, mesmo que escondida, e adoeceu fatalmente, o que dá à ela experiência de vida suficiente para que lhe ajude em questões de fertilidade, sexualidade e maternidade, de casamento ou mesmo de saúde.

    Maria Padilha se tornou rainha mesmo após a sua morte e iniciou os trabalhos no mundo espiritual como Exu Mulher, tendo como exemplo de força sua história de vida.

    Como uma das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, é uma pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas e gosta das cores vermelha e preta, de um bom champanhe, de cigarros ou cigarrilhas e de rosas vermelhas, tem uma incorporação rápida e, quando chega, dá a sua gargalhada e dança.

    Maria Padilha aceita muito bem farofa com dendê, que chamamos de padê (esta farofa é uma mistura de champanhe, dendê e farinha de rosca branca), champanhe, cigarros, brincos, pulseiras, colares e velas.

    É uma pomba gira de proteção e iluminação de caminhos, uma preciosa guardiã que tem seus pontos cantados, sua gargalhada e sua vida noturna como referências, além do grande número de pedidos atendidos.

    Afinal, Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha tem uma história que a levou a se tornar, talvez, a mais popular pomba gira, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Ela e toda a sua quadrilha construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, dando à ela a fama de ser o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, um espírito de pura beleza, que emana muito charme e passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha é vista na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais e tem um caráter marcante e bem mais forte e autoritário do que as outras entidades que trabalham regularmente com ela, sendo esse um dos motivos por ser considerada a feiticeira das pombas giras.

    Maria Padilha é a pomba gira mais procurada nos terreiros. Segundo pesquisas históricas, ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha, e seu nome foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte, sendo possível perceber que ela não era uma mulher qualquer.

    Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça, que abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado por isso, mas assim Maria Padilha teve seu casamento com o rei assumido e, com sua morte, foi de protagonista dessa história de grande amor à chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Atualmente, Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor e, em respeito a energia de grande força de Maria Padilha, costuma-se pedir licença antes de adentrar aos espaços destinados à ela.

    Maria Padilha também é impulsiva e apaixonante, procura saber tudo sobre o ajudado antes de esboçar qualquer tipo de favor, no entanto, uma vez que entra em trabalho, ela não sai enquanto tudo não estiver completamente resolvido.

    Maria Padilha, entre dezenas de pombas giras, é uma das mais conhecidas e nos atende como uma boa amiga, forte e poderosa, inimigo nenhum fica no caminho, pois Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus.

    Maria Padilha trabalha em cruzeiros das almas e cemitérios, gosta de perfume doce e leve, como as rosas, muitas vezes, tem o vestido todo preto e tem predileção igual ao seu principal marido, Lúcifer, pelas navalhas e armas brancas em geral, especialmente aquelas que são afiadas e pequenas, onde se deve ter muita agilidade para não ser cortado.

    Além de se manifestar na forma de energia, também pode manifestar-se como matéria física, e é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé.

    Maria Padilha é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual e suas orações servem para invocar diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor, sendo evocada, principalmente, para atrair um ente querido, especialmente se ocorreu uma briga, e seus filhos são almas que conseguem atrair boas energias.

    Maria Padilha é uma pomba gira muito conhecida, assim como seus filhos, que absorvem suas características, sendo pessoas boas e famosas.

    Maria Padilha é alegre, leve, confiante e sensual e é importante que se compreenda mais a respeito dela, que costuma ter seguidores realmente poderosos.

    Maria Padilha e seus filhos tem muita confiança e alegria, afinal Maria Padilha consegue interferir positivamente na vida dos seus filhos e tem muita força para liderá-los.

    Com Maria Padilha, tudo se torna mais simples ao seu redor, os resultados vem de uma forma mais rápida, com muito mais determinação e curiosidade, de forma geral.

    Maria Padilha pode ser autoritária e vaidosa e assim também podem o ser aqueles que a seguem. Maria Padilha gosta muito da cor vermelha e preta, ama com muita vontade e, se ela está ao seu lado, você pode tender a amar com muita intensidade, assim como ser adepto(a) de champanhe e até a ser impulsivo(a), cair em vícios com facilidade, ter insônia, ter uma capacidade incrível de sensualizar, características que podem ser tornar muito naturais para quem segue Maria Padilha.

    Maria Padilha tende a dominar os ambientes em que ela está, é boa e é importante dar valor a isso, pois ela transmite a energia de paz, harmonia e da consolação, tem uma energia positiva para abertura de caminhos, atração de amor, poder de atração, fé no que se pode alcançar e gratidão.

    Maria Padilha está sempre transmitindo a força do amor e da fé, escondendo-nos dos invejosos e mostrando a eles que o caminho não é esse, passando segurança, paz e felicidade e sendo padroeira das senhoras damas pombas giras e de todos os espíritos que viveram e sofreram nesta Terra.

    Maria Padilha concede proteção de energias negativas e neutraliza o mau olhado, dissipa as energias estagnadas e maléficas e provê iluminação, amor puro e verdadeiro.

    Livro Recomendado:

  • Exu Caveira e Maria Padilha: Pontos Cantados e Festa

    Exu Caveira e Maria Padilha: Pontos Cantados e Festa

    Exu Caveira e Maria Padilha são duas entidades que possuem muitos pontos cantados e são celebrados juntos em festas de tendas espíritas e terreiros de umbanda e candomblé.

    Abaixo, você vai conferir alguns pontos cantados de Maria Padilha e Exu Caveira, guardiões da calunga, e também o registro de uma festa dedicada à ambos ocorrida em uma tenda espírita.

    Ponto Cantado de Maria Padilha e Exu Caveira – Não Entro Mais no Cemitério (Guardiões da Calunga)

    Letra do Ponto Cantado:

    Caminhando na calunga

    Uma voz me chamou

    Era uma linda mulher

    Exu Maria Padilha, rainha de Lucifer

    Ela me diz: Amigo que passa aqui,

    Nao é sua morada, este lugar nao é pra ti

    Hoje estou aqui pra calentar

    Sou a bruxa da noite, a rainha de sabá

    Exu Caveira mandou já avisar

    Nao entra mais no cemitério

    Se nao é alma, vai ficar

    Exu Caveira é, Exu Caveira é

    Nao entro mais no cemitério

    Sem o permisso de você (bis)

    4 Pontos Cantados de Exu Caveira e Maria Padilha – Cria de Ogum

    1° Festa de Pomba Gira – Maria Padilha e Exu Caveira Negra – 28.08.21

    Na Tenda Espírita Oxóssi Cachoeira e seus Zeladores, de Pai Alan de Oxum e Pai Adilson de Ogum, ocorreu a 1° Festa de Pomba Gira – Maria Padilha e Exu Caveira Negra de Mãe Luana de Inhasa e Pai Felipe de Omulu.

    Confira à seguir:

    Ponto Cantado de Exu Caveira e Maria Padilha 🔱

    @lua_pontos

    ponto de Exu caveira e Maria Padilha 🔱 letra ⬇️ o meu pai era quimbandeiro e a minha mãe da kimbanda era quando morreram eu fui nos dois enterros de olhos fechados acendi uma vela fiz um pedido para as almas descerem para um lugar aonde eu desconhecia O último pedido do meu pai João e o último adeus da minha mãe Maria (bis) quando eu me fui ainda era novo se fosse vivo não acreditaria encontrei o meu pai como João caveira e afinada minha mãe como Maria Padilha se o mundo é pequeno daqui do outro lado encontrei a minha família acende um toco de vela vermelho e preto salve João caveira e Maria Padilha ♥️ #salveoponto #exujoaocaveira #pombagiramariapadilha #joaocaveira #mariapadilha #pontodejoaocaveira #pontodemariapadilha #pontodefundamento #pontodequimbanda #loroyepombogira #laroyeexuamojuba

    ♬ som original – Lua

    Letra do Ponto Cantado:

    O meu pai era quimbandeiro

    E a minha mãe da quimbanda era

    Quando morreram, eu fui nos dois enterros

    De olhos fechados, acendi uma vela

    Fiz um pedido para as almas descerem

    Para um lugar aonde eu desconhecia

    O último pedido do meu pai João

    E o último adeus da minha mãe Maria (bis)

    Quando eu me fui, ainda era novo

    Se fosse vivo, não acreditaria

    Encontrei o meu pai como João Caveira

    E a finada minha mãe como Maria Padilha

    Se o mundo é pequeno

    Daqui do outro lado encontrei a minha família

    Acende um toco de vela vermelho e preto

    Salve João caveira e Maria Padilha ♥️

  • Diferença Entre Pomba Gira e Maria Padilha + Tipos de Pombas Giras

    Diferença Entre Pomba Gira e Maria Padilha + Tipos de Pombas Giras

    Não existe diferença entre Pomba Gira e Maria Padilha. Maria Padilha é uma Pomba Gira, cuja função é ajudar aqueles que lhe pedem proteção.

    Pomba Gira é uma entidade feminina que teve vida insubmissa, “fora das normas”, e Maria Padilha foi uma mulher não submissa e muito fora do padrão das mulheres de sua época, o que fez dela uma Pomba Gira.

    Pomba Gira é um tipo de entidade que atrai amor e abre caminhos na atração e no amor e Maria Padilha é uma das mais famosas Pombas Giras, tendo inclusive ganhado um dia no calendário em sua homenagem, dia 9 de março.

    Para saber qual é a sua Pomba Gira ou se Maria Padilha é sua Pomba Gira, basta entrar em contato com uma mãe ou pai de santo de confiança para confirmar se é mesmo uma Pomba Gira ou Maria Padilha que está se aproximando para trabalhar com você.

    Pombas Giras, como Maria Padilha, gostam de usar um perfume dedicado somente à elas, de preferência de rosa vermelha e bem presente, pois em quase todas as civilizações a rosa representa a feminilidade sagrada.

    Maria Padilha é Pomba Gira e, talvez, a mais popular pomba gira, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha não deixa inimigo nenhum ficar no caminho. Ela tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus, gosta de ganhar oferendas (as mais utilizadas são cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes e espelhos) e pode ser recorrida sempre com fé no que se pode alcançar através dela e sempre agradecendo ao final de cada prece.

    Maria Padilha (15 de setembro de 1334 – Sevilha, julho de 1361) foi esposa morganática do rei Pedro I de Castela, é integra e firme quando assume um papel importante, não fugindo das responsabilidades e possui características como persistência, força e coerência, ao mesmo tempo em que é suave e meiga.

    Maria Padilha gosta de resolver problemas sentimentais, e também é a protetora das prostitutas. Não há diferença de Maria Padilha e Pomba Gira, pelo contrário, Maria Padilha é um dos principais tipos de Pombas Giras.

    Pomba Gira, na umbanda popular e na quimbanda, é um Exu-fêmea frequentemente associado ao número sete, encruzilhada, cemitérios, incorporação de espíritos e bruxaria, sendo que as suas oferendas preferidas são o champanhe, o vinho, a cachaça, o espelho, as bijuterias e batons.

    A Pomba Gira pode ser da encruzilhada, do cemitério, do cruzeiro das almas, da calunga, e nem sempre usa preto e vermelho.

    Maria Padilha, como Pomba Gira, é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé. A única diferença entre esses Espíritos (Pombas Giras) está na maneira como se relacionam com seus médiuns e nos meios pelos quais ajudam quem os invoca, sendo semelhantes apenas na forma como são evocados.

    A Pomba Gira faz vários trabalhos, mas principalmente feitiços para reunir casais, causar separação ou conseguir o amor de uma pessoa.

    A Pomba Gira é um tipo de espírito afro-brasileiro evocado principalmente pelos praticantes de umbanda e quimbanda no Brasil e frequentemente se manifesta em situações caóticas, nas encruzilhadas, em fortes ventos ou tempestades, ou outras manifestações naturais semelhantes.

    A Pomba Gira tem uma ligação especial com as prostitutas, os bordéis são locais onde não é raro a sua manifestação.

    A Pomba Gira também pode manifestar-se como matéria física e, dependendo do tipo de Pomba Gira que se manifesta, pode ter características particulares, embora, em geral, existam algumas características comuns, como serem promíscuas e falantes.

    A Pomba Gira é poderosa e, por isso muitas pessoas se identificam com ela. Além do mais, é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual, é um espírito muito complexo e de muito alcance, pois tem um nível de aceitação incrível face aos pedidos feitos às suas poderosas hordas.

    A Pomba Gira é conhecida como a “pomba que gira” e, devido à sua denominação, os médiuns ou feiticeiros que trabalham com ela são conhecidos por girar ou dançar quando entram em transe e, em algumas culturas, é entendida como uma mulher que passou por provações difíceis e foi infeliz em sua vida anterior, principalmente no amor, tendo uma morte trágica.

    A Pomba Gira é invocada em diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor ou com dinheiro e outros objetos materiais, como carros, casas, eletrônicos e muito mais, recebendo oferendas com pedidos.

    Maria Padilha se manifesta como uma Pomba Gira que tem sua própria identidade, sua própria história, suas próprias orações e seu próprio reino.

    Maria Padilha é a feiticeira das pombas giras. É bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, e sua história talvez tenha sido o que a tornou a mais popular Pomba Gira.

    Maria Padilha e toda a sua quadrilha (espíritos que trabalham com ela e à favor dela) construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, fazendo com que Maria Padilha se tornasse o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Maria Padilha, é uma Pomba Gira capaz de trazer um amor de volta e, de acordo com pesquisas históricas, ela teria nascido na Espanha, com o nome de Maria de Padilla.

    Maria Padilha, como Pomba Gira, é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor e, de uma maneira geral, é uma entidade espiritual da Umbanda ou do Candomblé, que se manifesta através de um médium.

    Maria Padilha é a Pomba Gira mais procurada nos terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira, sendo chamada também de Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana, entre outros nomes.

    Maria Padilha, a Pomba Gira, teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o reinado naquela época.

    Ela fez um feitiço para que o Rei prendesse Dona Blanca, sua atual esposa, e finalmente assumisse seu casamento com ela, o que foi visto na época como algo clandestino.

    Maria Padilha, na umbanda, se tornou uma entidade de grande importância e tem autonomia e prioridade para escolher seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos, além de ser conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.

    Maria Padilha não é um Orixá, ela não tem filhos, apesar de considerar seus médiuns como filhos, mas é capaz de fazer muito na vida de uma pessoa, pois age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, fazendo trabalho para afastamento de rival, entre outros.

    Porém, Maria Padilha não ajuda aqueles que a recorrem à ela com segundas intenções ou com maldades. Maria Padilha ajuda apenas aqueles que a procuram por amor com a melhor das intenções.

    Para atender-lhe, Maria Padilha precisa que sua intenção venha do seu coração e com a melhor das intenções.

    Tipos de Pombas Giras

    Os tipos de Pombas Giras nada mais são do que exus com suas manifestações, possuindo nomes semelhantes, o que acaba confundindo pessoas novas nas religiões Umbanda e Candomblé, mas elas podem ser diferentes de uma linha para outra.

    As Pombas Giras possuem história e se diferem de uma falange para a outra, mas uma característica comum nelas são as paixões avassaladoras, que, muitas vezes, desafiavam as tradições da época.

    As Pombas Giras, de maneira geral, são entidades que atuam do lado esquerdo, entre a luz e as sombras, como guardiãs e protetoras.

    As Pombas Giras podem ser perigosas, mas são entidades ligadas à proteção e à abertura de caminhos, e estão em constante evolução, assim como nós.

    Pombas Giras de hierarquias superiores se recusam a atender pedidos que vão contra as leis de Deus, mas as Pombas Giras acabam por ser perigosas pelos pedidos que os encarnados levam até os terreiros, que acabam caindo nos ouvidos dos quiumbas.

    A Pomba Gira se manifesta descendo no médium, soltando uma gargalhada e se pondo a dançar e, dentre os principais tipos de Pombas Gira estão:

    • Maria Padilha
    • Maria Mulambo (Pomba Gira que trabalha com o lixo astral, com a energia negativa de ambientes e daqueles que a buscam, mas ela não vive no lixo)
    • Sete Encruzilhadas (Pomba Gira que atua junto de pessoas que sofrem com falsidade e injustiça, grandes males que acometeram as encarnações desta entidade)
    • Cigana da Estrada (Pomba Gira que odeia prisões amorosas, sendo uma entidade que ajuda pessoas que estão nestas situações ou que sofrem violência doméstica, especialmente mulheres)
    • Rosa Negra (Pomba Gira que é retratada usando vestidos completamente pretos ou misturando preto e vermelho)
    • Rosa Caveira
    • Rainha do Cemitério (Pomba Gira que pode ser encontrada em calçadas de cemitérios em noites de lua cheia)
    • Pomba Gira das Almas (Pomba Gira que ajuda espíritos desencarnados que continuam presos à sua experiência corporal – ou seja, que ficam próximos de parentes e amigos ou de locais que frequentavam, como seus lares, locais de trabalho ou de lazer).

    A Pomba Gira só aparece caso a mediunidade esteja aflorando e, quando isso acontece, há uma maior percepção de vontades que, antes, não haviam.

    Também é possível perguntar, durante uma consulta em um terreiro, se você tem Pomba Gira, pedindo que a entidade lhe fale sobre ela.

    E é uma boa ideia desenvolver sua relação com ela, já que quem cuida de sua Pomba Gira é recompensado, recebendo saúde, proteção, prosperidade e entendimento.

    Pombas Giras sob o comando de Maria Padilha trabalham em todas as áreas dos encarnados: saúde, amor, trabalho e abertura de caminhos.

    Maria Padilha foi a Rainha Maria de Padilha, inicialmente amante de Dom Pedro de Castela, com quem se casou após a morte de Dona Blanca de Bourbon, e é conhecida como Maria Padilha de Castela e também por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia, além de nomes como:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    As Pombas Giras são sensuais e bonitas, extremamente dominadoras e sinceras.

    Livro Recomendado:

  • Dia de Maria Padilha

    Dia de Maria Padilha

    O dia da pomba gira soberana Maria Padilha entrou no calendário oficial e a data das comemorações ficou em 9 de março, imediatamente após as celebrações do Dia Internacional da Mulher, tudo a ver com a ligação da entidade com o feminino e o empoderamento das mulheres.

    Foi sancionada a lei que inclui no Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização de Porto Alegre as homenagens à Pomba-Gira Soberana Maria Padilha das Sete Catacumbas.

    A Soberana Maria Padilha é a pomba-gira de Pai Marcelo de Oyá da Família de Nage, patriarca de uma das maiores famílias religiosas do Rio Grande do Sul, com quase 40 anos de atividade.

    “Que vocês possam contar com os orixás, com a Maria Padilha abrindo as encruzilhadas, porque é um exu de rua, exu de movimento, trazendo bastante coisas boas e força nas lutas,” desejou o pai de santo.

    Maria Padilha é bonita, é mulher, sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta e agora obteve mais uma conquista.

    Maria Padilha tem uma história que a levou a ser considerada, talvez, a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã e agora possui a sua própria data comemorativa instituída.

    Maria Padilha e toda a sua quadrilha passaram de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil e, hoje, além de ser considerada o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, é também a dama celebrada juntamente com o Dia da Mulher.

    “Me dei conta que no calendário de Porto Alegre só haviam exus homens e então surgiu a ideia da homenagem da Maria Padilha Soberana do pai Marcelo. Primeira pomba-gira a estar no calendário oficial da cidade e no mês das mulheres, Maria Padilha também é conhecida por ser uma pomba-gira de gênio forte e que sempre quebrou padrões. Me sinto muito orgulhosa de poder contribuir com tudo isso, não só como militante do PSOL, mas também como praticamente da religião de matriz africana. Laroiê!,” comemorou Cris Machado.

    Maria Padilha trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.

    Maria Padilha é vista na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    Oração Forte de Maria Padilha para Abertura de Caminhos no Amor

    Maria Padilha, a Senhora das 7 Encruzilhadas é conhecida por trazer a pessoa amada até você e é a pomba gira entidade do candomblé e da umbanda representada por uma mulher sensual e independente.

    No dia de Maria Padilha, faça essa oração para abertura de caminhos no amor.

    “Senhora das 7 encruzilhadas, senhora dos encantos e das magias do amor, ouça minhas súplicas. Que eu continue a acreditar no outro, mesmo sabendo de alguns valores tão estranhos que permeiam o mundo.

    Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.

    Que me fortaleça para que consiga encontrar o caminho do amor e da felicidade. Neste momento, peço a ti, minha rainha Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, que me traga um amor puro e verdadeiro.

    Peço ajuda a ti, minha rainha Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, que me deixe irresistível aos olhos de meu amor infinito.

    Que nos deixe apaixonados e com olhares voltados um para o outro. Vivendo um amor intenso e puro. Obrigada, minha rainha Maria Padilha, eu confio nos teus poderes e peço que estejas sempre presente no nosso amor.

    Peço-te também que abras todos os caminhos no nosso amor, saúde e dinheiro. Que nosso amor seja forte, próspero e cheio de momentos de felicidade.

    Que não se tenha obstáculos em nosso amor. Muito obrigada por tudo, seja minha guardiã em todos os momentos.

    Que atenda meu pedido, com todo amor e carinho, e que eu receba essa graça. Salve suas forças! Laroyê, Maria Padilha, Rainha das 7 Encruzilhadas.”

    Maria Padilha: a Feiticeira das Pomba Giras

    Maria Padilha é a pomba gira mais procurada nos terreiros e sua história, segundo pesquisas, conta que ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha.

    Maria Padilha, aliás o seu nome, foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte e, através da história dela, é possível perceber que não era uma mulher qualquer.

    Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça e, assim, Maria Padilha teve um caso realmente de amor, cujo parceiro foi perseguido por opositores em seu Reinado por conta desse caso.

    Mas Maria Padilha conseguiu fazer com que o Rei assumisse seu casamento que até então era clandestino e, após sua morte, se tornou chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Agora, Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor. No entanto, suas celebrações não começaram somente à partir da instituição de sua data comemorativa.

    Maria Padilha e suas falangeiras sempre foram celebradas pelos cultos umbandistas, candomblecistas e quimbandeiros.

    Confira, abaixo, uma festa em homenagem à Maria Padilha das Almas, com todo o requinte que ela merece.

    18ª Festa da Rainha Maria Padilha das Almas – Primeiro Dia – 10.08.2018

    Maria Padilha das Almas, famosa também pelo nome de Cigana do Oriente, é pura beleza, emana muito charme, passa confiança à todos os que procuram por ela e é conhecida, também, por ajudar, em momentos de necessidade, as mulheres que precisam de alguém que possa colaborar com problemas sexuais ou férteis.

    Maria Padilha das Almas também trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é também uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas, sendo uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Maria Padilha das Almas tem um caráter marcante, bem mais forte e autoritária que as outras entidades que trabalham regularmente com ela, e essa querida pomba gira atende pedidos relacionados à pessoa amada e à feitiçarias (para que sejam quebradas).

    Maria Padilha das Almas ajuda a trazer a pessoa amada de volta, auxilia as mulheres que estão sofrendo com problemas de fertilidade, traz segurança para a vida daquelas que a procuram; faz com que feitiços ou trabalhos que tenham sido feitos para prejudicar sejam desfeitos.

    Música Dedicada à Maria Padilha das Almas

    A Aldeia dos Caboclos lançou uma música dedicada à Maria Padilha das Almas. A música faz parte do álbum 6° Festival de Curimba, realizado por De Olho no Hit.

    A música é de autoria de Wilson Zarpa e interpretada por Eduardo Silveira e Wilson Zarpa. Confira no vídeo abaixo.

    Letra da Música:

    Avistei uma linda mulher de vestido negro,
    Cheirosa e charmosa
    Me tirou a tristeza do peito, falou filho de umbanda,
    por favor, não chora
    Ela disse que iria levar as infelicidades que eu tenho na vida
    Mas quando perguntei o seu nome sorrindo ela disse,
    Padilha

    Padilha, Maria Padilha das almas
    Padilha, Maria Padilha das Almas
    Tenho pena daqueles que pensam que essa Pombo Gira
    Pratica a maldade
    Faça a ela também seu pedido, mas faca com fé
    Nunca por vaidade
    Me rendi aos encantos da moça, confesso que estou enfeitiçado
    E por isso que eu peco a Padilha todos os dias para
    Estar ao meu lado

    Agradeço a essa Pombo Gira por toda bondade que ela me deu
    Pois sem mesmo fazer um pedido, a sua ajuda me ofereceu
    E é por isso que trago no peito a essa moca toda gratidão
    E você por ter certeza que ela faz morada no meu coração

    História de Maria Padilha das Almas

    Conheça a história dessa grande pomba gira, Maria Padilha das Almas, que em vida teve sua história marcada na entrega de um grande amor não correspondido.

    Assista o vídeo para entender tudo o que se passou com essa pomba gira em vida, um espirito que superou todos os disaborres que vivera em sua ultima reencarnação.

    Psicografia recebida pela Médium Drika através de sua entidade Maria Padilha das Almas.

    Ponto Cantado de Maria Padilha das Almas

    Exu Maria Padilha trabalha
    Na encruzilhada
    Toma conta, presta conta
    Ao romper da madrugada
    Pomba gira, minha comadre,
    Me proteja noite e dia
    Trabalhando na encruzilhada
    Com suas feitiçarias
    Exu Maria Padilha

    Exu Maria Padilha trabalha
    Na encruzilhada
    Toma conta, presta conta
    Ao romper da madrugada
    Pomba gira, minha comadre,
    Me proteja noite e dia
    Trabalhando na encruzilhada
    Com suas feitiçarias
    Exu Maria Padilha

    Maria Padilha das Almas é poderosa e muito conhecida como rainha do fogo. É uma das mais importantes e populares pombas giras da história, indiscutivelmente.

    Maria Padilha das Almas se veste de preto e de vermelho, é associada à caveiras, rosas amarelas, tridentes, cruzeiros, coroas e ao fogo.

    Suas imagens são representadas como uma rainha, como uma cigana ou como uma mulher desnuda, ligada à carne.

    Livro Recomendado: