As tâmaras com bacon ciganas são um prato super simples que leva somente esses dois ingredientes e pode ser servido como acompanhamento.
Cubra as tâmaras com uma fatia de bacon e enrole. Feche com palito e ponha numa assadeira forrada com papel manteiga.
Asse em forno médio até que o bacon esteja frito. Retire e sirva com queijo, iogurte temperado ou coalhada seca.
Cuscuz do deserto é um cuscuz cigano feito com tâmaras e chancliche. Na culinária cigana, as tâmaras são consumidas com café, em sarmiancas, recheando doces ou sendo recheada, carnes, risoto, cuscuz, arroz. farinhas e sobremesas infinitas.
Para os ciganos, as tâmaras são símbolo de gratidão, saúde e comemoração. E o chancliche é um tipo de queijo árabe feito com leite de vaca ou ovelha, original da Síria e do Líbano.
Em uma frigideira, coloque a manteiga ou o azeite, as tâmaras picadas, o damasco seco picado, o filé de carne da sua preferência cortado em cubos bem pequenos, a pitada de açafrão e de sal e mexa até estar cozido e refogado.
Amasse o chancliche com o suco de limão e mexa bem. Adicione-o ao refogado e acrescente a pimenta do reino moída na hora à gosto e ½ copo de água.
Quando ferver, despeje a farinha para cuscuz e não pare mais de mexer, como se fosse uma farofa. Quando estiver pronto, jogue a hortelã fresca picada e misture bem.
Tampe, apague o fogo e espere mais 2 minutos. Sirva em seguida. Se quiser, pode deixar pra colocar o chancliche no final, amassado com o garfo.
Arroz com costelinha de porco cigana é uma receita bem temperada e fácil de fazer, que garante um bom almoço. Além disso, trata-se de uma típica receita incorporada, que pode levar pimentão verde e vermelho na hora de refogar (ele some e fica apenas o gostinho) e muitos a fazem com costela bovina.
Ninguém sabe quem fez pela primeira vez, só se sabe que muitos ciganos kalon de Minas Gerais e Goiás costumam fazê-la.
Em uma panela, coloque a cebola picada, a pimenta de cheiro e os dentes de alho amassados. Acrescente a costelinha de porco e o bacon picado.
Não adicione óleo, misture tudo e tampe a panela. Ela vai juntar água. Coloque os tomates picados, o sal e o suco de limão e deixe cozinhar e fritar.
De vez em quando, vá pondo um pouco de água e misturando. Quando tudo estiver frito e cozido, retire da panela e retire também o excesso de óleo que se formou.
Volte o refogado, junte o arroz lavado e a salsinha e cebolinha picadas. Refogue e coloque 3 xícaras de água. Misture bem, tampe a panela e deixe cozinhar em fogo médio por 20 minutos.
Verifique se secou a água e sirva.
O charr tsulhardo é um cozido cigano do povo dos cavalos, ou seja, é comida de vaqueiro, de quem campeia e trabalha de sol a sol.
Feito à base, principalmente, de costelinha e lombo de porco, esse prato levemente apimentado também é pra quem gosta de fubá e de comida mineira.
Refogue a costelinha de porco limpa com o lombo picado em cubos, a pimenta de cheiro, os dentes de alho amassados, o bacon picado, o sal e a páprica doce.
Adicione as cebolas grandes fatiadas ou picadas em quadradinhos e, quando tiver refogado, junte a água e deixe cozinhar.
Quando abrir fervura, coloque o arroz e o repolho médio fatiado bem fininho. Acrescente o vinagre ou suco de limão.
Adicione os tomates no cozido, tampe e deixe ferver. Numa frigideira larga, coloque o fubá e torre. Acrescente a pimenta do reino ou calabresa moída na hora à gosto ao cozido e verifique o sal.
Coloque a salsinha e cebolinha fresca e picada à gosto no cozido e acrescente o fubá, sem parar de misturar para não embolar.
Abaixe o fogo, tampe a panela e cozinhe por mais 1 minuto.
Dica: a costelinha cozinha tanto que derrete, então antes de colocar o fubá, retire os ossos. Existem variações desta receita que se usa louro e farinha de trigo ao invés de fubá.
