Categoria: Maria Padilha

  • Maria Padilha Matou o Marido?

    Maria Padilha Matou o Marido?

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha, na sua história, foi a amante do rei de Castela e, depois de morta, seu nome e seus feitos viajaram de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Mas, de fato, não se sabe se Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, e pouco importa saber.

    O fato de acharem que Maria Padilha matou o marido, provavelmente vem de um de seus pontos cantados, que diz:

    Essa mulher é um perigo

    Chora no dendê

    Essa mulher matou marido

    Chora no dendê!

    @ekedjijoicetysang15

    Essa mulher é um perigo chora no dendê essa mulher matou marido chora no dendê! #laroye #mariapadilha #esumulher💃🏽🍷🍾🏺🔱❤️

    ♬ som original – Joice Aguiar
    @ekedjijoicetysang15

    Maria Padilha chora no dendê. Essa mulher é um perigo chora no dendê essa mulher matou marido chora no dendê! #laroye #esumulher💃🏽🍷🍾🏺🔱❤️

    ♬ som original – Joice Aguiar

    Maria Padilha é a feiticeira das pombas giras e é a pomba gira mais procurada nos terreiros. A história da Maria Padilha, segundo pesquisas históricas, conta que ela nasceu como Maria de Padilla, no ano de 1334, em Palencia, na Espanha.

    Pertencente a uma família castelhana, os Padilla, o nome de Maria Padilha seria eternizado em brasão posteriormente a sua morte.

    Através da história da Maria Padilha é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer. Diz-se que, junto de uma árvore, Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça.

    A história da Maria Padilha foi realmente uma história de amor. D. Pedro I abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado.

    Depois de mandar sua esposa para a prisão – alguns dizem que por um feitiço armado por Maria Padilha – o Rei assume seu casamento até então clandestino com Maria de Padilla.

    A força da falange de Maria Padilha é inegável. Apegada à matéria e ao seu grande amor, Maria Padilha é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Poderosa em seus feitiços de amor, dentro de terreiros Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.

    O coração dessa pomba gira é enorme. Seu encarne no planeta Terra ocorreu em 15 de setembro de 1334 e seu desencarne ocorreu em Sevilha, em julho de 1361, aos 27 anos.

    Ela não matou o marido, mas outras Marias Padilhas, entidades femininas que são falangeiras de Maria Padilha, podem sim ter matado seus maridos quando encarnadas.

    As pombas giras das religiões afro-brasileiras foram mulheres apaixonadas por homens, muitas vezes, comprometidos, e também, muitas delas, se casaram com homens passionais, e nada impede que, várias delas, tenham matado seus maridos.

    Maria Padilha foi uma mulher muito cortejada e invejada e o seu maior crime, talvez, foi ser muito influente e conquistadora.

    No entanto, outras pombas giras de sua falange foram sim assassinas, e não só de seus maridos.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha na Quimbanda + O que é Quimbanda?

    Maria Padilha na Quimbanda + O que é Quimbanda?

    Maria Padilha é uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, da linha da esquerda, sendo também conhecida por Dona Maria Padilha, e considerada a Rainha das Pombas Giras.

    Maria Padilha é uma pomba gira poderosa, capaz de auxiliar em problemas de amor, saúde, afastar indesejáveis e desmanchar feitiços.

    Maria Padilha é a protetora das prostitutas e tem vários nomes, como:

    • Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga
    • Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas
    • Maria Padilha Rainha dos Infernos
    • Maria Padilha Rainha das Almas
    • Maria Padilha das Portas do Cabaré
    • Maria Padilha Rainha das 7 Facas
    • Maria Padilha Rainha da Figueira
    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas
    • Maria Padilha da Encruzilhada
    • Maria Padilha do Cemitério
    • Maria Padilha da Calunga
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas
    • Maria Padilha da Navalha
    • Maria Padilha das Sete Saias
    • Etc.

    O maior segredo para pedir e obter o que pedir para Maria Padilha, está na fé nela e no respeito por ela. É a mulher de Exu Rei das 7 Liras, ou Exu Lúcifer, como é conhecido na Quimbanda.

    Maria Padilha é a pomba gira mais procurada nos terreiros. Maria Padilha, segundo pesquisas históricas, teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha.

    Pertencente a uma família castelhana, os Padilla, o nome de Maria Padilha seria eternizado em brasão posteriormente a sua morte.

    Através da história da Maria Padilha, é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer. Diz-se que, junto de uma árvore, Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça.

    O caso da pomba-gira Maria Padilha foi realmente um caso de amor. D. Pedro I abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado.

    Depois de mandar sua esposa para a prisão – alguns dizem que por um feitiço armado por Maria Padilha – o Rei assume seu casamento até então clandestino com Maria de Padilla.

    Apegada à matéria e ao seu grande amor, Maria Padilha é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Poderosa em seus feitiços de amor, dentro de terreiros Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.

    Com um nome que significa Rainha do Fogo, Maria Padilha já teve várias encarnações na Terra, e a última delas foi em Ilhéus na Bahia.

    Maria Padilha é conhecida por sua eficiência e rapidez, e está entre as mais populares das pombas giras. Apresenta-se sob a aparência de uma formosa mulher, de longos cabelos negros, pele morena (ás vezes mais clara e ás vezes mais escura), sua idade e físico variam também de acordo com o tipo de caminho ou passagem desta pomba gira, pois existem passagens jovens e velhas, sendo igualmente atrativas em qualquer de suas passagens, isto ocorre com todos os Exús de quimbanda, não importando a idade que apresentem, pois tem o dom da sedução.

    Chegada de Maria Padilha para Realizar Trabalho de Amarração na Quimbanda

    Maria Padilha também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia e seu nome causa muita repercussão e até alguns episódios de intolerância religiosa nas redes sociais, afinal ela é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, sendo considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha passou de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, foi assim que ela chegou à Quimbanda.

    A Imagem de Maria Padilha na Quimbanda

    Na Quimbanda, Maria Padilha é representada por uma mulher de pele clara ou parda, que usa vestido vermelho ou apenas uma saia vermelha.

    Ás vezes, é representada com rosa vermelha no cabelo e leque na mão, podendo estar séria ou sorrindo. Também é representada usando vestido preto ou vermelho e preto, portando joias e com uma atitude mais sensual.

    O que é a Quimbanda?

    A Quimbanda é onde atuam os exus e pombas giras (também chamados de “Povo de Rua”), entidades que fazem uso de forças negativas (isso não significa malignas) e, muitas vezes, estão presentes em lugares onde possam ter quiumbas (obsessores/seres malignos), em portas de templos religiosos de qualquer espécie, cemitérios, encruzilhadas, ruas e estradas.

    A Quimbanda ou Kimbanda não é simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos cultos afro-brasileiros, suas influências não são somente Bantu, Nagô e Yorubá, também abrange em larga escala vários aspectos da Religião Indígena, Católica, o Espiritismo moderno, a alquimia, o estudo da natureza fundamental da realidade e Correntes Orientais.

    A Umbanda não vive sem a Quimbanda, como a árvore não vive sem a copa ou sem a raiz. Então, com base em estudos e prática na Quimbanda, podemos afirmar que o culto como o conhecemos é o mesmo praticado na maior parte dos Terreiros de Umbanda do Brasil que, para obterem equilíbrio em seus trabalhos, cultuam as Sete Linhas da Umbanda e as Sete Linhas da Quimbanda.

    Na verdade, pode-se dizer que a Quimbanda, como a conhecemos atualmente, nasceu juntamente com a Umbanda em 15 de novembro de 1908, pois uma Linha completa o outra, formando esta força que nos dá vida e este reino cheio de luz.

    A Quimbanda está organizada hierarquicamente em sete grandes reinos, as Sete Linhas da Quimbanda, sendo que, na Quimbanda, também é Oxalá quem manda, o Sr. Omolu é o Rei, coroado por Oxalá, e este delega os poderes aos Exus Chefes de Falange.

    Maria Padilha está incluída no Reino da Lira, onde é conhecida como Rainha do Candomblé (ou Rainha das Marias) e é assistente de Omulu.

    Maria Padilha é uma entidade do meio, um espírito entre o bem e o mal, nem das trevas nem de luz, um espírito feminino formador de falanges cultuadas na linha de exus tanto da umbanda quanto da quimbanda.

    Reconhecida por estas duas religiões como senhora de todos os tempos e caminhos e manifestando-se de forma expressiva.

    Na prática, não há quimbanda sem umbanda nem quimbadeiro sem umbandista, pois são duas faces de uma mesma concepção religiosa.

    Porém, o culto à Maria Padilha faz parte do lado mais escondido dessas religiões, pois além dela sincretizar-se com as criaturas infernais da religião católica, as motivações básicas que levam ao seu culto pertencem a dimensões do indivíduo muito encobertas pelos padrões de moralidade da sociedade ocidental-cristã.

    Mas, mesmo assim, Maria Padilha não deixa de ser uma das mais populares pombas giras, famosa por sua história em várias partes do mundo, não somente em terreiros brasileiros.

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  • Simpatia Para Maria Padilha Trazer seu Amor de Volta

    Simpatia Para Maria Padilha Trazer seu Amor de Volta

    Esta simpatia de Maria Padilha é para que esta pomba gira vá buscar o seu amor e trazê-lo até você. São necessários apenas dois materiais para fazer essa simpatia, que é muito simples e pode ser repetida quantas vezes desejar.

    Coloque a vela, preferencialmente, do lado de fora da sua casa.

    Materiais Necessários:

    • 1 vela palito branca
    • 1 lápis

    Como Fazer:

    Escreva na vela, do pavio até a base, o nome do seu amor completo. Faça isso usando o lápis. Lamba a vela, sim, você deve lamber a vela para transferir sua saliva para a vela, e acenda-a pedindo à Maria Padilha que traga ele(a) louco(a) de amor por você.

    Deixe a vela queimar e aguarde os resultados.

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  • Como Invocar Maria Padilha? + 4 Maneiras de se Aproximar de Maria Padilha e Obter uma Resposta Dela

    Maria Padilha pode ser invocada por oração, oferenda, ponto cantado e ritual. As orações à Maria Padilha são poderosas e, muitas vezes, necessitam de oferendas.

    Assim, você pode invocar a ajuda de Maria Padilha em qualquer situação. Os pontos cantados também podem ser usados para invocar Maria Padilha, para chamá-la e para obter sua proteção.

    Da mesma forma, você pode fazer rituais para invocar essa dama, rainha da encruzilhada e senhora da magia.

    Os rituais de Maria Padilha podem ser feitos para diversos tipos de finalidade, inclusive para não ficar sem dinheiro, ou para fazer uma amarração e trazer o amor de volta.

    Se você quer invocar Maria Padilha e obter a ajuda dela em qualquer situação, você pode fazer o seguinte ritual:

    Escreva, em 7 cigarros de boa qualidade, o seu nome ou o nome da pessoa que necessita de ajuda. Coloque um espelho pequeno de pé em cima de uma mesa, na sua sua frente, e acenda os cigarros, de maneira que os nomes inscritos neles fiquem voltados para o espelho.

    Atrás dos cigarros, coloque uma taça de champanhe. Faça o(s) seus(s) pedidos(s) à Maria Padilha e repita os pedidos bem como o ritual durante 3 dias seguidos, sendo que, a cada dia, oferecerá 7 novos cigarros e uma nova taça de champanhe.

    Os pontos cantados também podem ser usados para a invocação de Maria Padilha. Geralmente, quando uma gira abre, são cantados os pontos de invocação, para dar permissão para que as pombas giras cheguem no corpo dos médiuns, por isso os pontos cantados também podem ser usados para invocar Maria Padilha.

    Há pessoas que procuram pelas palavras certas para invocar Maria Padilha. Neste caso, pode-se dizer as saudações à Maria Padilha, como, por exemplo:

    • Laroyê Maria Padilha
    • Salve Maria Padilha
    • Maria Padilha é mojubá

    As orações também são poderosas orações de invocação à Maria Padilha. As orações invocam os poderes de Maria Padilha.

    Qualquer oração que você fizer à Maria Padilha, será uma invocação.

    4 Maneiras de se Aproximar de Maria Padilha

    • Realize uma firmeza no lado de fora da sua casa com rosas e vela.
    • Faça orações à Maria Padilha diariamente e converse com ela como se ela estivesse na sua frente. Isso fortalece o vínculo.
    • Ouça pontos cantados e sempre louve Maria Padilha. Quem canta reza duas vezes.
    • Participe de giras para desenvolver a incorporação. Se não puder, faça meditações na energia de Maria Padilha.

    Para Obter uma Resposta de Maria Padilha…

    Bata o pé direito 3 vezes no chão chamando Maria Padilha a cada batida. Não precisa pedir nada, é só esperar, muito rapidamente a sua resposta vai chegar.

    Oração Para Ativar o Arquétipo de Maria Padilha

    Arquétipo é um conceito da psicologia utilizado para representar padrões de comportamento associados a um personagem ou papel social.

    Ativando o arquétipo de Maria Padilha, você irá atrair para si os comportamentos e padrões desta entidade, empoderando-se como mulher livre de amarras da sociedade e forte o suficiente para ser feliz e bem-sucedida.

    Ativo agora toda força, beleza, persistência e suavidade da senhora, minha moça. Assim como você, eu tenho minha autoconfiança e amor próprio.

    Nunca me falta alegria. Nunca me falta alegria. Nunca me falta sucesso e confiança. Me livro agora de amores mal resolvidos e foco somente no meu bem-estar e amor próprio.

    Eu sou o poder de Maria Padilha. Eu ativo o arquétipo de Maria Padilha. Que assim seja, assim será, assim está feito.

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  • Maria Padilha para Amarrar Homem

    Maria Padilha para Amarrar Homem

    Não só Maria Padilha como também São Cipriano podem fazer o homem que você deseja chorar no seu pé.

    Maria Padilha e São Cipriano são conhecidos por fazerem uma pessoa chorar no pé da outra, ou seja, se subjugar, correr atrás, implorar para ficarem juntos, etc.

    Ou seja, Maria Padilha e São Cipriano podem fazer com que o homem que você deseja sinta-se hipnotizado por você e pelo amor de vocês.

    Com fé, faça a oração abaixo de amarração de Maria Padilha e São Cipriano, pois eles vão fazer o homem que você deseja chorar no seu pé.

    Oração à Maria Padilha e à São Cipriano para o Homem Amado lhe Desejar

    Ó minha querida Maria Padilha e São Cipriano, que (nome do homem amado), nesse momento e em todos os momentos de sua vida, sinta-se hipnotizado pelo nosso amor…

    Oh minha amada pomba gira, que (nome do homem amado) possa imaginar-nos juntos o tempo todo, desejar meu cheiro, meu sabor, meu sexo…

    Que (nome do homem amado) durma, acorde e respire pensando nas nossas intimidades, que sinta arrepios ao lembrar que eu, (seu nome), existo só para ele, (nome do homem amado).

    Que lhe cause cegueira quando, se possível for, se imaginar com outra(o) mulher(homem).

    Sua imaginação não conseguirá realizar esta cena na sua mente, nunca.

    Que (nome do homem amado) perca o tesão com qualquer outra(o) mulher(homem), principalmente com a(o) dele (ou com aquela[e] que ele procurar).

    Que (nome do homem amado), ao olhar outras(os) mulheres(homens), nunca mais sinta tesão, tenha nojo delas(es).

    Que sinta atração e desejo somente pelo meu corpo, meu cheiro, meu gosto, meus carinhos, meu rosto, pois apenas a minha pele e a minha voz darão prazer a ele, (nome do homem amado).

    Que tudo em mim, (seu nome), seja perfeito para satisfazer todas as fantasias eróticas, românticas e tudo nele.

    Somente eu, (seu nome), tenho e sempre terei esse poder sobre ele, (nome do homem amado).

    Que (nome do homem amado) fique sempre muito ansioso, desesperado, enlouquecido para me ver, escutar minha voz e, quando escutar, que ele, (nome do homem amado), sinta o coração sair pela boca de tão emocionado que ele vai estar.

    Que toda vez que ele escutar a minha voz, que ele, (nome do homem amado), sinta o corpo queimar de tesão e calor.

    Toda vez que ele, (nome do homem amado), me ver ou escutar a minha voz, ele, (nome do homem amado), vai sentir o corpo dele estremecer de alegria e paixão por mim, (seu nome).

    Que o corpo dele todo fique louco ao me ver, (seu nome).

    Que ele, (nome do homem amado), fique sem saber o que fazer ao me ver.

    É com fé que rezo esta oração de amarração de Maria Padilha e São Cipriano…

    Ele, (nome do homem amado), vai ficar hipnotizado só por mim, (seu nome), desejando me beijar sem parar.

    Que ele esteja, neste momento, desesperado por querer ficar comigo.

    Que (nome do homem amado) chore e se desespere por mim, (seu nome), de saudades.

    Que ao me ver, ele fique cheio de tesão e vai sentir o coração acelerar de emoção por estar comigo, (seu nome).

    A saudade é tão forte, que ele vai ficar comigo o mais rápido possível e vamos viver em paz e felizes.

    E que, nesta hora, (nome do homem amado) sinta uma tristeza por estar longe de mim e que tudo que (nome do homem amado) veja é que sou perfeita(o), fiel e justa(o) com ele e que não permita que ninguém fale mal de mim.

    Ele, (nome do homem amado), vai ficar muito louco de saudades, ciúmes, amor, paixão e somente por mim, (seu nome).

    Toda vez que ele, (nome do homem amado), estiver comigo, (seu nome), vai me ver como uma deusa (um deus), a(o) única(o), uma mestra (um mestre) na arte do amor, do sexo, da conquista, da sedução, e tudo que ele adora…

    Está feito, minha pomba gira! Que ele, (nome do homem amado), sinta muito ciúmes de mim… e que demonstre esses ciúmes para que eu, (seu nome), veja o desespero dele apenas em pensar em me perder e não estar mais comigo, (seu nome).

    Ainda que ele, (nome do homem amado), sinta muito medo de me perder e tenha mais amor por mim …, ele, (nome do homem amado), irá sentir até o fim dos seus dias amor, ciúmes, loucura e paixão somente por mim, (seu nome).

    Pelo meu sexo, pelos meus carinhos, meus beijos, pelo meu cheiro, que nesse momento ele, (nome do homem amado), sinta um grande aperto no peito de vontade de me ver, que a minha imagem, à partir de hoje, não saia mais do seu pensamento o tempo todo.

    Quando ele pensar em me penetrar, que seu corpo fique em chamas, que (nome do homem amado) fique como um animal no cio sempre que me ver, só por mim, (seu nome).

    Ele, (nome do homem amado), vai me adorar como se eu fosse uma deusa (um deus), o meu corpo vai enlouquecê-lo de desejos sempre.

    Ele, (nome do homem amado), não vai conseguir dormir, ter paz, ter sossego, transar, muito menos ficar perto de outras(os) mulheres(homens), qualquer outra(o) ficante, sem que esteja vendo a minha imagem, meu cheiro, minha voz, meu gosto, nem irá respirar direito, se sentirá abafado, desesperado, enquanto não ficar comigo e me confessar que não aguenta mais ficar sem mim, (seu nome), que me adora muito e que está perdidamente apaixonado por mim, (seu nome).

    São Cipriano, pomba gira, façam com que (nome do homem amado) queira ficar comigo para sempre.

    Assim seja, assim será, minha amada pomba gira, sopre no ouvido dele, (nome do homem amado), paixão, tesão, desejo, amor, loucura, saudades somente por mim, (seu nome), pelo meu corpo, pelo meu sexo, pela minha companhia, até o fim dos seus dias.

    Que ele necessite de mim, (seu nome), como se fosse o ar que ele, (nome do homem amado) respira.

    Assim está feito.

    Ele, (nome do homem amado), vai parar tudo e ver que sua vida está parada sem mim, porque você, (nome do homem amado), não vai querer mais saber de nenhuma outra mulher (nenhum outro homem) além de mim, (seu nome), só vai querer a mim, (seu nome).

    Ele, (nome do homem amado), vai me amar como um louco… acabe de uma vez com esses relacionamentos de dependência com relação a outras(os) e a(o) mulher(homem) dele.

    Ó minha rainha pomba gira, aja com urgência, e faça ele, (nome do homem amado), vir de rastros, desesperado por mim, (seu nome), louco de amor, de saudades, me confessando que me quer, que eu, (seu nome), sou a alegria da sua vida, o motivo do seu tesão e desejos verdadeiros.

    Que ele, (nome do homem amado), não tenha paz, nem sossego em sua vida enquanto não ficar comigo, (seu nome).

    Eu, (seu nome), invoco seu poder, rainha pomba gira, para trazer com urgência, (nome do homem amado) manso como um cordeiro e louco de amor por mim.

    Traga ele, (nome do homem amado), como meu homem.

    Em troca de trazê-lo para mim, rainha pomba gira, vou publicar essa oração….

    Pomba gira e São Cipriano, façam ele, (nome do homem amado), ficar agoniado, louco, sofrendo e pensando em mim 24 horas, sem conseguir me esquecer um minuto do seu dia, até me procurar e, à partir de agora, ele, (nome do homem amado), não terá paz e sossego nessa hora bendita por estar longe de mim, (seu nome).

    Amém.

    Há também uma poderosa oração à pomba gira Maria Padilha das 7 Encruzilhadas para amarrar qualquer tipo de homem ou mulher que você queira.

    Maria Padilha das 7 Encruzilhadas vai te tornar simplesmente irresistível na cama com ele(a).

    Faça a oração à pomba gira Maria Padilha das 7 Encruzilhadas para amarrar homem abaixo e você vai amarrá-lo mesmo que ele não queira você.

    Oração à Maria Padilha das 7 Encruzilhadas para a Pessoa Amada Querer só Você e Mais Ninguém

    Salve pomba gira Maria Padilha das Sete Encruzilhadas!

    Que (nome da pessoa amada) fique amarrado(a) à mim para sempre e para todo o sempre através da tua grandiosa e poderosa força em relação ao amor, às paixões e a todos os corações.

    Faça com que essa pessoa queira apenas a mim e a mais ninguém e afasta dos nossos caminhos todas as pessoas que nos possam prejudicar.

    Peço a ti, e apenas a ti, que prendas e amarres (nome da pessoa amada) à mim para todo o sempre.

    Peço que amarres os seus pensamentos aos meus, o seu coração ao meu, a sua vida à minha e todo o amor dele(a) ao meu verdadeiro e terno amor.

    Poderosa Rainha, a ti rezo esta oração, apenas a ti, Maria Padilha das Sete Encruzilhadas, para que me tornes simplesmente irresistível na cama com (nome da pessoa amada).

    Isso para que ele(a) fique amarrado(a) à mim, para que queira apenas à mim e para que não queira mais ninguém em sua vida.

    Torna-me fogosa(o), atraente, sexy, sedutor(a) e simplesmente irresistível aos olhos dele(a).

    Faça com que nenhum(a) outra(o) mulher(homem) satisfaça os seus desejos e com que ele(a) não queira mais ninguém sem ser eu.

    Torna-me a(o) mulher(homem) dos seus sonhos, das suas ilusões, do seu coração e de toda a sua vida.

    Aguardo pacientemente que tu, poderosa pomba gira, amarres (nome da pessoa amada) à mim para todo o sempre.

    Amém.

    A Rainha Maria Padilha também pode fazer com que ele(a) esteja pensando em você neste momento e querendo a todo custo estar ao seu lado, querendo te ver, te abraçar, te beijar e pensando só na sua presença.

    Maria Padilha, Arrepiada e todas as outras pombas giras, como Maria Mulambo das 7 Encruzilhadas, podem fazer com que ele(a) sinta-se bem só em ouvir sua voz.

    Maria Padilha pode trazê-lo(a) para você hoje, agora e sempre, fazendo com que ele(a) se torne seu(sua) definitivamente.

    Ele(a) não irá resistir, porque com seu poder, Maria Padilha, Rainha das Sete Encruzilhadas, irá soprar o seu nome no ouvido dele(a) para que ele(a) te procure hoje.

    Dessa forma, faça também a oração abaixo.

    Oração à Maria Padilha para a Pessoa Amada te Procurar Ainda Hoje

    Rainha Maria Padilha, que (nome da pessoa amada), nesse momento, esteja pensando em mim e querendo a todo custo estar ao meu lado, querendo me ver, me abraçar e me beijar.

    Que sua boca sinta muita vontade de me beijar e que sua mente só tenha a minha presença.

    Que (nome da pessoa amada) me procure ainda hoje, me chamando agora para ficar ao seu lado e dizendo que me ama e que tomou a decisão certa e definitiva.

    Assim seja! Minha Rainha Pomba Gira Maria Mulambo, Rainha das 7 Encruzilhadas, peço assim: Vá onde (nome da pessoa amada) estiver e faça com que ele(a) não descanse enquanto não falar comigo.

    Pelos poderes da terra, pela presença do fogo, pela inspiração do ar, pelas virtudes das águas, invoco as 13 almas Benditas.

    Pela força dos corações sagrados e das lágrimas derramadas por amor, peço para que se dirijam para onde (nome da pessoa amada) estiver e que me dê muito amor, carinho e queira ficar comigo para sempre.

    Que (nome da pessoa amada) jamais deseje outra pessoa que não seja eu, (seu nome), e que ele(a) tenha olhos só para mim.

    Salve Pomba Gira Maria Mulambo, Rainha das 7 Encruzilhadas, te peço assim: Gira, vai mulher, gira, gira ao meu favor, gira ao meu favor e traga (nome da pessoa amada) para mim.

    E vou pedindo assim: Ar move, fogo transforma, água forma, terra cura, e vai girando, e a roda vai girando, vão trazer para mim (nome da pessoa amada) de volta o mais rápido possível, louco(a) e muito apaixonado(a).

    Que dessa vez ele(a) volte definitivamente pros meus braços.

    Que (nome da pessoa amada) ame somente a mim e me faça muito feliz.

    Que seja carinhoso(a) comigo, que não consiga olhar para nenhum(a) outra(o) mulher/homem que não seja eu.

    Que se sinta bem somente ao meu lado, que sinta minha falta e venha ao meu encontro, e me peça para que eu nunca o(a) abandone!

    Que (nome da pessoa amada) queira ficar comigo para sempre.

    Assim seja, assim será, assim está feito!

    Salve pomba gira Maria Mulambo, salve Sete Saias, salve suas irmãs, Maria Padilha, Arrepiada e todas as outras da Falange.

    Salve Sete Saias, minha boa e gloriosa princesa, conheço a tua força e o teu poder, te peço, atenda o meu pedido.

    Que (nome da pessoa amada) não durma e não descanse se não tiver a certeza que estamos juntos.

    Que o corpo de (nome da pessoa amada) queime de desejo por mim.

    Que (nome da pessoa amada) fique cego(a) para outras(os) mulheres/homens, que não consiga ver nenhum(a) como mulher/homem, e que outras(os) mulheres/homens não consigam chamar a atenção dele(a), pois só eu terei esse poder.

    Que (nome da pessoa amada) não consiga nunca ter desejo nem fazer sexo com nenhum(a) outra(o) mulher/homem, somente comigo, pois terá eu, (seu nome), em seu coração.

    Maria Padilha, Maria Mulambo das 7 Encruzilhadas, façam com que (nome da pessoa amada) sinta-se bem só em ouvir minha voz e que ele(a) me deseje para sempre.

    Que (nome da pessoa amada) sinta por mim um desejo fora do normal, como nunca sentiu por ninguém e nunca sentirá.

    Pelos Sete Exus que acompanham seus passos, rogo e suplico que amarrem (nome da pessoa amada) nos sete nós de sua saia e nos sete guizos de sua roupa, somente para mim.

    Agradeço por estarem trabalhando ao meu favor e vou divulgar seus nomes em troca desse pedido, minhas gloriosas pombas giras.

    Maria Padilha, traga (nome da pessoa amada) para mim hoje, agora e sempre, fazendo com que ele(a) se torne meu/minha definitivamente.

    Ainda que (nome da pessoa amada) resista, que com seu poder, Maria Padilha, Rainha das Sete Encruzilhadas, sopre o meu nome, (seu nome), no ouvido dele(a) para que ele(a) me procure hoje.

    Que (nome da pessoa amada) não consiga parar de pensar em mim, não consiga ficar longe de mim, pois terá medo de me perder.

    Que venha, feito uma cobra rastejante, humilde e mansa, que venha dizendo que me quer sempre ao seu lado, e assim possamos ter um bom convívio.

    Assim seja e assim será! Eu profetizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo que (nome da pessoa amada) virá correndo atrás de mim AGORA, louco(a) e apaixonado(a), me chamando o mais rápido possível, pedindo para ficar comigo para sempre, pois somente minha boca terás vontade e prazer de beijar.

    (Nome da pessoa amada) vai me assumir de vez em seu coração.

    Confio no poder das falanges da Pomba Gira, Rainha das Sete Encruzilhadas.

    Cada vez que for lida essa oração, mais forte ela se fará.

    Estarei publicando esta oração como oferenda, pedindo que me concedam o pedido de fazer com que (nome da pessoa amada) fique para sempre comigo.

    Sei que os Espíritos da Falange da Pomba Gira já estão soprando o meu nome no ouvido de (nome da pessoa amada) e ele(a) não conseguirá fazer mais nada enquanto não vier falar comigo.

    Confio no poder das Sete Encruzilhadas, e vou continuar divulgando essa oração poderosa por sete dias.

    Que assim seja, assim será e assim está feito.

    Amém! Assim seja!

    Maria Padilha da Estrada também pode girar a sua saia poderosa e trazer a pessoa que você ama para você.

    Maria Padilha da Estrada pode fazer com que qualquer homem ou mulher volte para você, te dando essa alegria!

    Maria Padilha da Estrada vai te ajudar a ter forças para não procurá-lo(a) até que ele(a) te procure, fazendo ele(a) ficar encucado(a) com sua demora em procurá-lo(a).

    Maria Padilha da Estrada é poderosa o suficiente para fazer isso. Faça a oração abaixo e comprove.

    Oração à Maria Padilha da Estrada para Trazer a Pessoa Amada

    Minha poderosa, linda e jovem Maria Padilha da Estrada, gira tua saia poderosa e traga (nome da pessoa amada) para mim.

    Vá, minha poderosa pomba gira, vá agora ao encontro de (nome da pessoa amada) e sopre meu nome, (seu nome), em seu ouvido.

    Vá, minha pomba gira da falange de Oxum, rainha do ouro, da beleza e da sedução, e traz (nome da pessoa amada) pra mim.

    Prometo divulgar diariamente seu nome e seus poderes.

    Faça com que, nesse exato momento, ele(a) pense em mim e não tenha sossego enquanto não me telefonar, enquanto não olhar nos meus olhos, enquanto não sentir novamente o gosto de minha boca e do meu beijo.

    (Nome da pessoa amada) não terá paz e não conseguirá se concentrar no trabalho enquanto não me procurar.

    Traga, Maria Padilha da Estrada, esse(a) homem(mulher) pra mim, me dê essa alegria!

    Faça com que (nome da pessoa amada) tenha agora um amor incontrolável por mim, que me deseje, que não sossegue enquanto não me ver.

    Que ele(a) sinta meu desprezo por ele(a) e venha atrás de mim.

    Faça, Maria Padilha da Estrada, que eu tenha forças para não procurá-lo(a) até que ele(a) me procure, e que ele(a) fique encucado(a) com minha demora em procurá-lo(a).

    Traga, pomba gira, (nome da pessoa amada) para mim, espalhe exu, espalhe pomba gira, gira tua saia e vai de encontro ao meu homem (à minha mulher), e tragam ele(a) pra mim!

    Que assim seja feito, assim está sendo feito!

    Sei que serei atendida(o) hoje e divulgarei teu nome como oferenda à esse pedido.

    Espalhe axé, espalhe Maria Padilha da Estrada, poderosa e formosa.

    Gratidão à Maria Padilha da Estrada!

    A oração de Maria Padilha para amarrar um homem é a mais utilizada e uma das mais poderosas.

    Maria Padilha, a Pomba Gira das Sete Encruzilhadas, pode fazer com que ele(a) pense em você e somente em você, afastando todas as pessoas que possam prejudicar a união amorosa de vocês.

    A oração da Maria Padilha para trazer o amor de volta é poderosa e dá para ser feita para atrair um homem ou uma mulher, parar amarrar os pensamentos de um no outro e para que sempre tenham o mesmo ideal de estarem juntos.

    E claro, se você quer mesmo que ele venha até você apaixonado, você deve realizar uma Amarração Amorosa para amarrar esse homem a você definitivamente.

    Oração a Maria Padilha das Almas Poderosa

    Maria Padilha das Almas é uma das mais importantes e populares pombas giras da história.

    É por essa razão que a oração à Maria Padilha das Almas é considerada uma oração poderosíssima para ajudar a trazer um amor de volta.

    Assim, aqueles que acreditam nesse poder que a oração a Maria Padilha das Almas tem, devem se preparar para um momento de concentração e tranquilidade para fazer a oração com muita fé.

    O poder da oração a Maria Padilha das Almas é indiscutível, e aqui vão alguns bons motivos para fazê-la:

    • Pode te ajudar a trazer o seu amado de volta;
    • Auxilia aquelas mulheres que estão sofrendo com problemas de fertilidade;
    • Maria Padilha das Almas traz segurança para a vida daquelas que a procuram;
    • Fazer essa oração faz com que feitiços ou trabalhos que tenham sido feitos para te prejudicar sejam desfeitos.

    Oração à Maria Padilha das Almas para Trazer a Pessoa Amada Amarrada

    Minha querida Pomba Gira Maria Padilha das Almas, eu lhe peço assim: vá onde (nome da pessoa amada) estiver e faça com que ele(a) não descanse enquanto não falar comigo.

    Que assim seja pelos poderes da terra, pela presença do fogo, pela inspiração do ar, pelas virtudes das águas, invoco as treze almas benditas.

    Pela força dos corações sagrados e das lágrimas derramadas por amor, peço para que se dirija até onde (nome da pessoa amada) estiver nesse momento e traga o seu espírito até mim, amarrando-o definitivamente ao meu.

    Que seu espírito se banhe na essência do meu amor em dobro, que (nome da pessoa amada) jamais deseje outra(o) mulher/homem e que tenha olhos só para mim.

    Salve Pomba Gira Maria Padilha das Almas!

    Hoje mesmo (nome da pessoa amada) vai me procurar, me telefonar.

    Ele(a) vai querer contato comigo e que toda obra de feitiçaria que tenham feito para mim seja desfeita agora.

    Eu confio em ti, minha Pomba Gira querida!

    Peço-te assim agora: gira, vai mulher, gira ao meu favor, gira ao meu favor, trazendo para mim (nome da pessoa amada).

    E vou pedindo assim: ar move, fogo transforma, água forma, terra cura e vai girando, e a rocha vai girando.

    Vai trazer para mim (nome da pessoa amada) de volta o mais rápido possível, louco(a) e muito apaixonado(a).

    Que dessa vez ele(a) volte definitivamente para os meus braços e para esta casa.

    Que (nome da pessoa amada) ame somente a mim e me faça feliz, me dê muito carinho, me dê tudo que preciso, que não consiga olhar para nenhum(a) outra(o) mulher(homem) que não seja eu, que se sinta bem somente ao meu lado, que sinta a minha falta e venha ao meu encontro, e me peça para que eu nunca o(a) abandone.

    Que (nome da pessoa amada) sinta excitação somente por mim e não consiga mais parar de pensar em nós dois juntos.

    Assim seja e assim será! Salve Pomba Gira e toda a sua falange, salve minha querida Padilha das Almas, minha boa amiga, minha boa e gloriosa princesa, conheço a tua força e o teu poder, te peço assim, que atenda o meu pedido.

    Que assim seja, assim será e assim está feito.

    Hoje mesmo ele(a) vai me procurar.

    Oração à Maria Padilha das Almas para a Pessoa Amada ser sua por Inteiro

    Maria Padilha das Almas, (nome da pessoa amada) vai ficar de quatro por mim, (seu nome), e eu não vou mais sofrer por você, (nome da pessoa amada).

    Pelos poderes de Maria Padilha, toda poderosa Rainha do Cruzeiro das Almas e de toda a sua falange, eu profetizo que (nome da pessoa amada) vai ser meu/minha por inteiro, vai pedir para nunca o(a) deixar e para ficar sempre com ele(a).

    (Nome da pessoa amada) não vai aguentar um dia se quer sem falar comigo, (seu nome), e não vai conseguir sair com amigos, nem família, sem que ouça minha voz o tempo todo, a todo instante e toda noite.

    E mesmo distante, minha imagem e meu jeito não sairão de seu pensamento, quase o(a) levando a loucura e com muita necessidade de me ver.

    Eu te chamo, (repetir o nome da pessoa amada 7×).

    O perdão reconstrói, o perdão refaz.

    Com o poder de Maria Padilha, vão onde (nome da pessoa amada) estiver agora e que ele(a), (nome da pessoa amada), comece a pensar em mim, (seu nome), sem parar a todo momento do seu dia e noite, e vai sentir um desejo incontrolável de me ver hoje e sempre.

    Ele(a), (nome da pessoa amada), tem que me procurar e estar comigo agora.

    (Nome da pessoa amada), que você não tenha paz, nem sossego, que lembre de mim, (seu nome), a todo momento, lembre de minha imagem, de meu sexo, ouça meu nome, (seu nome), sem parar onde estiver.

    Nesse momento, eu te chamo, (repetir o nome da pessoa amada 7×), que venha ardendo de paixão, sedento(a) de desejo e tesão, que esqueça e perdoe o que aconteceu no passado, destrave e se entregue, esqueça as dores de amor, medos, esqueça das(os) outras(os) mulheres(homens) e você, (nome da pessoa amada), se dê uma nova chance de ser feliz ao meu lado, (seu nome), hoje, hoje, hoje, hoje, hoje, hoje, hoje, louco(a) de amor, muito adulto(a) e verdadeiro(a).

    Onde você, (nome da pessoa amada), estiver neste instante, estará querendo me abraçar com carinho, amor e paixão, me querendo como louco(a).

    Eu também te quero, então vamos nos unir pelo poder de Maria Padilha das Almas.

    Eu te chamo, (repetir o nome da pessoa amada 7×), para que meu nome, (seu nome), sussurrem em seus ouvidos sem parar.

    Desde já te agradeço, minha Rainha poderosa, use seus poderes e acione os guias de (nome da pessoa amada) para auxiliar na cura e desbloqueio desse(a) homem/mulher para que ele(a), (nome da pessoa amada), volte rapidamente para mim, (seu nome).

    Obrigada, minha forte e poderosa Maria Padilha das Almas, Rainha das Sete Encruzilhadas.

    Salve Maria Padilha das Almas!

    Oração às 13 Entidades para o Homem Amado te Querer e te Procurar Ainda Hoje

    À Rainha Maria Padilha, à São Cipriano, à Maria Mulambo, ao Exu Duas Facas Musifim, ao Exu Caveira, à Maria Arrepiada, à Cigana Íris (em nome de todo povo cigano), à Pomba Gira da Calunga, à Pomba Gira das Almas, à Rainha Iemanjá, à Rosa Caveira, ao Exu Marabô, às 13 almas, quero que (nome do homem amado), nesse momento, pense em mim, (seu nome), querendo a todo custo me ver, ficar comigo para sempre, ouvir minha voz, me abraçar e me beijar.

    Que sua boca sinta muita vontade de me beijar e que sua mente só tenha minha presença.

    Que (nome do homem amado) só tenha pensamentos, olhos, coração, amor, desejo, tesão, ereção, prazer, realização sexual comigo, (seu nome), que (nome do homem amado) me procure ainda hoje e declare seu amor por mim, (seu nome), e me peça para continuar a ser sua(seu) namorada(o) e, depois, sua(seu) companheira(o) para o resto da sua vida, que seja o seu amor eterno.

    Que (nome do homem amado) me procure desesperadamente hoje, que (nome do homem amado) venha me ver e me peça para nunca o deixar.

    Que todas as entidades invocadas possam visitar agora (nome do homem amado), soprando meu nome, (seu nome), no ouvido dele, fazendo com que ele fique agora com muito medo de me perder e sentindo uma saudade de doer no peito.

    Que (nome do homem amado) sinta minha falta e não resista.

    Que (nome do homem amado) me queira hoje.

    Que (nome do homem amado) sinta um ciúme absurdo de mim e tenha muito medo de me perder.

    Que ele, (nome do homem amado), me procure hoje à noite.

    Que passe todos os dias a desejar-me e a querer estar comigo todos os minutos da vida dele.

    Que me assuma de vez em seu coração, que o primeiro nome a sair da boca dele sempre seja o meu, (seu nome).

    Minhas entidades amadas, em quem confio e creio totalmente, tragam (nome do homem amado) pra mim, pra sempre.

    Injetem coragem nas veias dele, que ele me peça para ficar com ele o mais rápido possível.

    Que ele, (nome do homem amado), se revolte e não consiga mais aguentar essa situação de ficar longe de mim, (seu nome), e que me queira com urgência.

    E o façam detestar e ter nojo profundo de todas(os) as(os) outras(os) mulheres(homens).

    Divulgarei esta oração e vossos nomes e terão sempre a minha gratidão.

    Me deem um sinal. Assim já é! Serei grata(o), minhas entidades, e tenho muito temor e respeito por cada uma de vós.

    Me atendam, vos suplico, sei que dominam tudo e qualquer pessoa, amarrem este amado homem para mim, (seu nome).

    Que ele rasteje atrás de mim eternamente, soprem meu nome, (seu nome), em seu ouvido até o levar a loucura, para sempre.

    Assim está feito, assim seja, assim será pelo poder das 13 entidades invocadas.

    Que tenha sonhos comigo, fazendo assim com que me ame a cada dia mais.

    Se estiver trabalhando, que pare com saudades de mim, que sinta prazer somente em ouvir a minha voz.

    Sentirá um desejo fora do normal, como nunca sentiu por ninguém e que nunca sentirá.

    Salve Sete Saias, minha boa e gloriosa princesa, pelas sete saias que acompanham seus passos, rogo e suplico que amarre (nome do homem amado) nos sete nós de sua saia e nos sete guizos de sua roupa para mim.

    Agradeço por estar trabalhando ao meu favor.

    Vou divulgar o seu nome em troca desse pedido de trazer (nome do homem amado) sempre comigo, para que se torne meu e largue todas(os) as(os) outras(os) para sempre e fique só comigo, (seu nome), e ainda hoje pense em mim e me ligue e retorne logo por não conseguir ficar longe de mim, pois terá medo de me perder.

    Que venha dizendo que me quer sempre junto dele.

    Assim seja e assim será e assim está feito!

    Confio nas falanges da pomba gira Rainha das Sete Encruzilhadas.

    Cada vez que for feita essa oração, mais forte ela se fará, por isso vou mandar para os quatro cantos do mundo pedindo à mãe que me conceda o pedido de estar com (nome do homem amado).

    Que os espíritos das falanges da pomba gira já estejam soprando ao seu ouvido o meu nome, (seu nome), de dia e de noite.

    Ele, daqui mais um pouco, não vai comer nem dormir, nem fazer coisa alguma a não ser se estiver comigo.

    Confio no poder das Sete Encruzilhadas !

  • Oferenda Para Maria Padilha Para Pedir Coisas Boas

    Oferenda Para Maria Padilha Para Pedir Coisas Boas

    Esta oferenda para Maria Padilha é para que você possa pedir coisas boas para ela. Você precisará de um alguidar e de mais alguns materiais para fazer essa oferenda.

    É uma oferenda simples de fazer, onde você pode fazer vários pedidos à Maria Padilha para atrair tudo de bem e de bom que você sente necessidade e tem merecimento.

    Com esta oferenda para Maria Padilha, você pode fazer pedidos no sentido material, espiritual ou sentimental.

    Materiais Necessários:

    • Alguidar nº 2 ou 3
    • Farinha de milho
    • Azeite de dendê
    • Mel
    • Cachaça
    • Água filtrada
    • 7 velas bicolor preta e vermelha (se não tiver, pode ser branca ou vermelha)
    • 7 ou 9 cigarros de filtro vermelho
    • 7 ou 9 pimentas dedo de moça vermelhas
    • 7 ou 9 crisântemos (flores) de qualquer cor
    • 3, 7 ou 9 rosas vermelhas abertas
    • 1 garrafa de campari, whisky, cerveja, champanhe ou vinho
    • Moedas de qualquer valor

    Observação: Se você estiver fazendo essa oferenda para finalizar algo, coloque tudo 9. Nove cigarros, nove pimentas, nove crisântemos e nove rosas.

    Como Fazer:

    No alguidar, coloque a farinha de milho (encha 3/4 do alguidar com farinha de milho), um pouco de azeite de dendê, um pouco de mel, um pouco de cachaça e um pouco de água filtrada (1 colher de sopa de cada já é o suficiente).

    Mexa com as mãos e vá fazendo seus pedidos, tudo o que você necessita de bom e de bem na sua vida. Depois, coloque os crisântemos, fincando os caules no padê, por toda a volta do alguidar, intercalando com as pimentas, que devem ser fincadas no padê com a ponta para cima, ou seja, cravando o lado do caule no padê.

    Faça isso pedindo à Maria Padilha que receba essa oferenda de bom grado, que venha abrir seus caminhos, dando proteção, afastando qualquer tipo de inimigo encarnado ou desencarnado, declarado ou oculto, para que você possa vencer e nunca ser vencido(a).

    Depois, coloque as rosas no centro do padê. Passe as moedas pelas suas mãos, pedindo prosperidade, que Maria Padilha traga fartura, que ela rode a roda da fortuna lhe dando condições materiais para prosperar, abrindo seus caminhos financeiros, lhe dando axé e proteção.

    Coloque as moedas no padê, entre as flores, sempre com o valor para cima, pedindo à Maria Padilha caminhos abertos, prosperidade, para que você possa ter condições de ter tudo aquilo que você almeja na sua vida material e espiritual.

    Leve à uma encruzilhada e acenda cada cigarro, dando três tragos em cada um deles, fazendo seus pedidos, e disponha-os ao redor do alguidar com a ponta para fora, para as cinzas caírem para fora do padê.

    Se você não fuma e não quer tragar os cigarros, apenas acenda-os e coloque-os no alguidar. Um dos cigarros pode ser colocado em pé, fincado no centro do padê, entre as rosas.

    Acenda as velas ao redor do alguidar, no chão, fazendo um círculo em sentido horário. Ao lado, sirva a bebida.

    Deixe de um lado a taça com a bebida servida e, do outro lado, a garrafa aberta, e entregue à Maria Padilha.

    Você também pode fazer na trunqueira, se tiver em casa, ou no quintal, varanda, terraço, cobertura e, depois de três dias, levar para uma encruzilhada ou jardim florido.

    Faça com bastante fé e confiança, pedindo tudo aquilo de bem e de bom que você sente necessidade e tem merecimento.

    No vídeo abaixo, você pode ver melhor como montar essa oferenda:

    Livro Recomendado:

  • Simpatia de Maria Padilha Contra Tudo o que Está Atrapalhando seu Amor e seu Relacionamento Amoroso

    Simpatia de Maria Padilha Contra Tudo o que Está Atrapalhando seu Amor e seu Relacionamento Amoroso

    Esta simpatia de Maria Padilha é para você que está enfrentando dificuldades em seu relacionamento amoroso.

    Se tem coisas ou pessoas atrapalhando o seu relacionamento com a pessoa amada, faça essa simpatia. Você precisará de apenas 3 materiais e o modo de fazer é muito simples.

    Pode fazer numa segunda-feira ou numa sexta-feira, porém se precisar fazer num outro dia, simplesmente peça licença a Dona Maria Padilha.

    Materiais Necessários:

    • 1 cigarro com filtro vermelho
    • Caneta preta ou vermelha
    • 1 pires

    Como Fazer:

    No cigarro com filtro vermelho e utilizando a caneta preta ou vermelha, escreva o nome completo da pessoa amada na horizontal, partindo da parte do filtro até a outra ponta do cigarro.

    Por cima desse nome, escreva o seu nome completo. Tem de ser mesmo por cima, não pode ser ao lado nem por baixo.

    Agora, acenda o cigarro e inspire 7 vezes o seu fumo, não precisa ser seguido. Inspire um pouco e deite o fumo para fora.

    Inspire de novo e deite novamente para fora… Faça isso 7 vezes seguidas. Para finalizar, coloque o cigarro com a ponta acesa virada para cima num pires e, enquanto ele queima sozinho, diga as seguintes palavras:

    Dona Maria Padilha, da mesma maneira que este cigarro é aceso e todas as cinzas são consumidas, todas as coisas que estejam atrapalhando o meu amor e o meu relacionamento serão consumidas também.

    Aguarde o cigarro terminar de queimar e deite as cinzas fora, no lixo, e o pires pode lavar e utilizar normalmente.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha Gosta de Quê? De Cigarro? De Whisky? De Vinho? De Cerveja?

    Maria Padilha Gosta de Quê? De Cigarro? De Whisky? De Vinho? De Cerveja?

    Maria Padilha é uma Exu Fêmea e uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, fazendo parte da linha da esquerda, sendo também conhecida por Dona Maria Padilha e considerada a Rainha das Pombas Giras.

    Maria Padilha é uma pomba gira poderosa, capaz de auxiliar em problemas de amor, saúde, afastar indesejáveis e desmanchar feitiços.

    Maria Padilha é a protetora das prostitutas, gosta do luxo e do sexo e é uma pomba gira que gosta de festas e dança.

    A visão que se tem de Maria Padilha é na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    Ou seja, Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, também é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha é a amante do rei de Castela que viajou de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Ou seja, Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Assim, Maria Padilha pode te ajudar através de trabalhos no mundo espiritual como Exu Mulher. Para obter sua ajuda, podemos entregar para Maria Padilha a farofa com azeite de dendê, que chamamos de padê (esta farofa é uma mistura de champanhe, dendê e farinha de rosca branca).

    Maria Padilha é a moça do fogo e das almas, uma preciosa guardiã que aparece pra quem tem fé. Ela gosta das cores vermelha e preta, de bebidas (como um bom champanhe, vinho doce ou cidra), de cigarros de filtro vermelho e piteiras ou cigarrilhas, de rosas vermelhas abertas (nunca botões), perfumes doces e leves (como o de rosas, prefere os mais caros), maquiagens (como batons), pentes e espelhos.

    Para uma mulher tão sensível, como é descrita Maria Padilha, as rosas são um presente e tanto. Por ser uma entidade muito associada aos prazeres da vida mundana, Maria Padilha adora receber presentes desse tipo.

    Também gosta de tecidos finos e sedosos, joias ou bijuterias bonitas (como anéis, gargantilhas, brincos, pulseiras, braceletes, tornozeleiras…), e de vela vermelha, vela preta ou vela bicolor vermelha e preta.

    Ou seja, Maria Padilha gosta de itens femininos, que possam exaltar a sua beleza. No entanto, ela também gosta de conceder desejos às pessoas.

    Gosta de trabalhar para o amor verdadeiro, para destravar negócios e abrir caminhos. Nos terreiros espalhados por todo o mundo, Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor.

    Quem carrega Maria Padilha sabe que inimigo nenhum fica no caminho. Ela arrasta, destrói e desgasta. Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mais uma força gigantesca para defender os seus.

    Veja também o artigo: Maria Padilha Bebe o quê? O quê Maria Padilha Gosta de Beber?

    Se você quer agradar Maria Padilha, é aconselhável fazer uma oferenda. Além do que já foi citado acima, ela também gosta de bifes e cebolas, rodelas de tomates, azeitonas pretas, frutas (como figo, morango e maçã vermelha), bombons e até sacrifício animal.

    Maria Padilha tem uma força enorme e uma grande capacidade de fazer com que os desejos das mulheres possam se transformar em realidade.

    Mas, para que seja possível dar algo a você, também é necessário que você entregue presentes para Maria Padilha.

    Fazendo tudo do jeito certo, você melhorará as probabilidades de que seu pedido seja atendido por Maria Padilha.

    É preciso, de verdade, que Maria Padilha seja capaz de receber a sua solicitação como algo justo e que merece ser realizado.

    O poder de Maria Padilha se mostra capaz de mexer com a cabeça do homem desejado, tornando-o um seguidor da mulher que faz o pedido.

    Diante disso, veja aqui como montar uma oferenda de qualidade para Maria Padilha. Em geral, Maria Padilha apenas lhe ajudará e não lhe causará danos.

    Maria Padilha oferece ajuda para concretizar os desejos das pessoas que sofrem por vários motivos, principalmente por paixões não recíprocas.

    Pode-se pedir de tudo à Maria Padilha, como a qualquer divindade ou entidade afro-brasileira, mas sua fama está muito colada às questões de afeto, amor e sexualidade.

    Ela gosta de receber alguns presentes em troca desses favores e, se você quer agradá-la para que ela atenda seus pedidos, você pode oferecer à ela todos os itens que já citamos acima.

    Essas oferendas podem ser feitas e arriadas nas encruzilhadas de T. Maria Padilha gosta de beber, fumar e de se vestir bem e está sempre com a mão na cintura, por vezes segurando a barra da saia ou jogando-a por cima da perna.

    As oferendas à Maria Padilha devem ser muito caprichadas. Para cada tipo de necessidade, existe um tipo de oferenda e local de entrega.

    Maria Padilha gosta de ser chamada de exu-mulher e gosta muito de música alegre, como música cigana, por exemplo.

    A um pedido sempre corresponde algum tipo de oferenda, então se você deseja solicitar algo à Maria Padilha, deve saber exatamente o que ela gosta.

    Para ser-se amigo e devoto de Maria Padilha, é preciso ter uma causa pela qual ela possa trabalhar, pois é o feitiço que a fortalece e lhe dá prestígio.

    Por exemplo, você pode cultuá-la para ela cuidar dos seus inimigos. Suas orações são fortes e o seu nome é poderoso: basta chamar por ela, que ela estará lá.

    Maria Padilha Gosta de Cigarro?

    Maria Padilha é uma entidade que adora o preto e o vermelho, de fala alta e risada estridente, com seu jeito faceiro joga charme aos homens, dança muito com sua saia rodada, bebe champanhe e, sim, gosta de cigarro e fuma muitos.

    Nas oferendas à Maria Padilha, é comum entregar à ela tecidos de seda, velas e rosas vermelhas, jóias, perfumes, comidas e, claro, cigarro.

    Além do cigarro, Maria Padilha gosta de um bom champanhe e de cigarrilhas. Dependendo da oferenda, também pode colocar frutas e bombons.

    Você também pode apenas acender um cigarro e oferecê-lo à Maria Padilha, dando um salve à ela e fazendo seus pedidos e agradecimentos.

    O cigarro também pode ser acendido e colocado ao lado de uma vela que foi acendida e dedicada à Maria Padilha.

    Os cigarros acendidos para Maria Padilha devem ficar, preferencialmente, na posição vertical, ficando a brasa para o alto.

    Todos que crêem estão convidados a se aproximar… acendam seus cigarros. Pois foi desta forma simplista que a evolução social do culto à pomba gira Maria Padilha aconteceu, vindo também como uma amostra da ascensão social feminina, que ocupa um lugar de sacralidade através desse simbolismo, tornando Maria Padilha um ícone muito presente tanto dentro quanto fora do ambiente religioso das matrizes africanas.

    Além disso, não se pode definir Maria Padilha como boa ou má, pois, ao mesmo tempo em que ela é mencionada como gentil e amorosa, a entidade é vista como vingativa e perigosa.

    “Abre a roda
    Oi deixa Maria Padilha dançar
    Mas ela tem dois amores ao seu lado,
    Um é seu marido e outro é seu namorado,
    Mas cuidado moço eu vou te falar qual é
    Ela é mulher de trança ruas e amante do Seu Zé
    Mas ela linda,
    é linda ela é linda demais Maria Padilha ela é mulher de satanás
    Não mexa com ela, ela não mexe com ninguém
    Ela é ponta de agulha e quando mexe, mexe bem
    Não mexa com ela, ela não mexe com ninguém
    Ela é ponta de agulha e quando mexe, mexe bem.”

    De um modo análogo, como pode-se perceber, através do ponto cantado acima, a fidelidade, monogamia e castidade, aspectos tipicamente associados à mulher cristã são de pouca relevância quando observamos a natureza atribuída à Maria Padilha.

    Originalmente, Maria Padilha foi o nome da mulher nascida em 1334 que passou de amante a rainha. Posteriormente, no século XIX, na corte de D.Pedro II, uma mulher mestiça recebeu uma entidade feiticeira em uma sessão de Catimbó que se apresentou como Rainha Maria Padilha de Castela.

    Depois dessa anunciação de D. Maria Padilha, ela só voltou pouquíssimas vezes, e que, não mais chegaria a terra por sua missão presente estar cumprida, mas, que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas ela ainda permaneceria na terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos.

    Isto é, Maria Padilha (entidade) não representa necessariamente um vínculo direto com a rainha de Castela Maria Padilha.

    Pelo contrário, a figura da rainha funciona como um elo simbólico que confere valor à figura da pomba gira Maria Padilha, ou seja, a rainha de Castela Maria Padilha não possui uma relação com o culto às pombas giras (incluso por questões temporais que as dividiam), como Maria Padilha das Almas e Maria Padilha das Sete Encruzilhadas.

    Mas ainda assim, essa entidade, como afirmado, é frequentemente relacionada à rainha de mesmo nome, como se pode observar na canção Salve Maria Padilha interpretada Manuel de Exu (2019):

    “Naquela bela noite de luar, deslumbrei sua dança
    Com sua saia a rodar, eu me aproximei
    E lhe perguntei o que ela fazia na estrada
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha”

    Essas entidades também são frequentemente relacionadas à Calunga (cemitério), como se pode observar no ponto Abre Essa Cova (Cifraclub, 2021):

    “Abre essa cova
    Quero ver tremer
    Abre essa cova quero ver balancear
    Maria Padilha das almas
    O cemitério é o seu lugar
    É na Calunga que a Padilha mora
    É na Calunga que a Padilha vai girar”

    De um modo geral, Maria Padilha está ligada diretamente ao Mistério. A Linha da Esquerda, na qual trabalha Maria Padilha é uma representação simbólica do próprio homem.

    Falar de Maria Padilha como entidade cultuada nas religiões de matriz africana é falar sobre o que há de mais humano no Sagrado e mais sagrado no Humano, pois a mulher Rainha e Marginal se condensam na figura dessa pomba gira e trazem para o íntimo das comunidades um contato que é ancestral e inerente ao sujeito com o Sagrado Feminino.

    O arquétipo da Pombagira e, mais especificamente da entidade Maria Padilha, representa um olhar renovado e adaptado à brasilidade dos mitos tradicionais relacionados ao Sagrado Feminino.

    A evolução do culto à Maria Padilha e às pomba giras perfaz um percurso simbólico que sustenta a ascensão política, cultural e social da mulher no Brasil.

    O cigarro deve ser observado por meio da perspectiva social da religião afrobrasileira. Isto é, o cigarro é a transliteração direta da presença sociocultural da população marginalizada para o contexto religioso.

    Assim como se acendem incensos para Hécate ou Lakshmi, assim se acendem cigarros em oferenda às pombas giras.

    Dentro de uma análise transversal, a bebida pode ser compreendida na mesma posição simbólica do cigarro.

    Maria Padilha é uma das pombas giras mais conhecidas e, para ela, questões de bem e de mal são
    irrelevantes:

    Ela é Maria Padilha
    De sandalhinha de pau
    Ela trabalha para o bem
    Mas também trabalha para o mal.

    No entanto, em decorrência disso, é muito frequente, entre os adeptos, atitudes de medo e respeito para com pomba gira, mesmo quando dela não se pretende qualquer favor:

    Quem não me respeitar
    Oi, logo se afunda
    Eu sou Maria Padilha
    Dos sete cruzeiros da calunga
    Quem não gosta de Maria Padilha
    Tem, tem que se arrebentar
    Ela é bonita, ela é formosa
    Oh! bela, vem trabalhar.

    Maria Padilha adora a lua, mas odeia o sol, e as suas roupas são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares e sua coroa.

    Maria Padilha se manifesta com altivez, sedução, sensualidade, vaidade, luxo e liberdade de expressão. Apegada à matéria e ao seu grande amor, Maria Padilha é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Maria Padilha Gosta de Whisky?

    Sim, Maria Padilha gosta de whisky e muitas Padilhas não fazem muito luxo na hora de beber, ou seja, bebem o que tiver.

    Maria Padilha das Sete Encruzilhadas gosta muito de beber Whisky e comer galos de briga e, devido a sua história de vida, atende pessoas que sofrem injustiças e falsidades.

    Mas o que Maria Padilha gosta de beber mesmo é o champanhe e o vinho branco. Quem também gosta de whisky é o Exu 7 Encruzilhadas, que gosta de bebidas fortes, de preferência um bom conhaque, porém aprecia whisky e cerveja branca, fuma charutos de boa qualidade, durante a incorporação assume um caráter brincalhão, porém respeitoso, meio vanguardista, se expressa muito bem, pois gosta de tudo certo e bem explicado.

    Maria Padilha é considerada a qualidade feminina de Exu. O culto à Maria Padilha, como entidade dotada de identidade própria, não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.

    Por isso, devemos respeitar ao máximo o trabalho de Maria Padilha, levando-o muito à sério e JAMAIS o desrespeitando.

    O maior segredo para pedir e obter o que pedir para Maria Padilha, está na fé nela e no respeito por ela.

    Maria Padilha Gosta de Vinho?

    Sim, Maria Padilha gosta de vinho e você pode oferecer vinho à ela, assim como champanhe, pinga, whiskys, espelho, bijuterias e batons.

    Ela gosta, preferencialmente, de vinho rosé e vinho branco, como o martini branco. Maria Padilha gosta de beber quando se manifesta e quando se fazem pedidos à ela.

    Maria Padilha das 7 Encruzilhadas é uma mulher maravilhosa que pode ajudar a todos que confiem nela. Maria Padilha é especialista nos casos de amor, separações e prosperidade.

    Hippocras: A Bebida de Maria Padilha

    Feita à base de vinho e cheia de benefícios nutricionais e fitoterápicos, Hippocras é considerada e conhecida como a bebida de Maria Padilha.

    É uma bebida ancestral que traz muitos benefícios para a saúde, com poder restaurador, e que também pode ser servida à Maria Padilha como oferenda.

    Ingredientes para a Bebida de Maria Padilha:

    • 7,5 litros de vinho (pode ser tinto ou branco, também pode intercalar 3,75 litros de vinho tinto e 3,75 litros de vinho branco)
    • 100 gramas de mel verdadeiro
    • 100 gramas de açúcar mascavo
    • 7 unidades de cravos da Índia
    • 1 unidade de canela em pau
    • 1 colher (sopa) de Noz moscada
    • 1 colher (sobremesa) de gengibre fresco
    • 4 grãos de pimenta branca
    • 100 gramas de uvas passas
    • 1 grão de cardamomo
    • Pétalas de 1 rosa vermelha

    Maria Padilha Gosta de Vinho Tinto?

    Sim, Maria Padilha gosta de vinho tinto e você pode servi-lo à ela, porém ela prefere vinho rosé ou vinho tinto.

    Quem gosta mais de vinho tinto é o povo cigano.

    Maria Padilha Gosta de Cerveja?

    Sim, Maria Padilha gosta de cerveja, mas champanhe, anis, vinho rosé, vinho branco e até a cachaça agradam mais.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha e o Gato Preto

    Maria Padilha e o Gato Preto

    O gato preto é um animal que auxilia nos trabalhos de Maria Padilha. Em sua falange, a presença de gatos pretos se faz necessária, porque eles são canalizadores de energias negativas de pessoas e ambientes.

    O gato preto já é um animal ligado à magia e feitiçaria e tem um vínculo importantíssimo com Maria Padilha e com qualquer outra guardiã que trabalha em campos energéticos muito densos, com práticas de quebrar feitiços e magias negras.

    Os gatos pretos limpam os ambientes mais densos, levando para longe toda a corrente negativa, demanda e inveja.

    Todos os gatos pretos de Maria Padilha somem por alguns dias de seu ambiente para descarregar, junto com Maria Padilha, toda e qualquer energia ruim que, por algum motivo, esteja ali.

    Se você tem ou terá um gato preto, dedique-o à Maria Padilha, para ter um amuleto de proteção pra você e pra sua família.

    E é como já diz o verso: “A Padilha tem um gato preto que não é de brincadeira. De dia ele é gato, de noite é Exu Caveira!“

    @bruxadaluadesangue

    A PADILHA TEM UM GATO QUE NÃO É DE BRINCADEIRA [2X] MEIO-DIA ELE É GATO MEIA-NOITE É EXÚ CAVEIRA [2X] #pontodepombagira #padilha #ancestrais #laroyepombagira #pontosdeumbanda #exucaveira #macumbaprofy

    ♬ Ponto maria padilha tem um gato – luigi de oxala

    O gato preto também é um símbolo de Maria Mulambo.

    Livro Recomendado:

  • Frases de Maria Padilha, Frases de Filhos de Maria Padilha e Mensagens de Maria Padilha

    Frases de Maria Padilha, Frases de Filhos de Maria Padilha e Mensagens de Maria Padilha

    As frases de Maria Padilha são muito famosas, pois Maria Padilha é considerada uma entidade de luz que ilumina e ajuda através das palavras todos aqueles que precisam e merecem.

    Maria Padilha é uma pomba gira de paz e amor, que inspira e faz pensar, que protege e resolve problemas, que é bonita e feiticeira.

    Não é à toa que Maria Padilha é a pomba gira mais procurada por meio dos terreiros. Confira abaixo as melhores frases de Maria Padilha.

    “Vivam pra entender que vocês são seres divinos e com capacidade plena de realização, parem de reclamar e parem de ter ressonância com o que é negativo e a vida de vocês vai ficar bem mais fácil.” (Maria Padilha das Almas)


    “Você é médium, precisa vigiar o tempo todo. Sua energia é valiosa nas pocilgas em que eles vivem, é como o ouro para os encarnados. Eles tentarão pegá-la de novo, sempre se transformando nas pessoas que você mais ama e confia, porque conhecem todos os seus segredos e todas as suas fraquezas. Lembre-se, nem sempre estarei aqui… mas se precisar, pode chamar.” (Maria Padilha)


    “Quem bate, tem que estar pronto para apanhar. Quem mexe com quem anda debaixo das minhas saias… está cavando a sepultura.” (Maria Padilha das Almas)


    “As pessoas são tão previsíveis, querem tudo o que não tem, enjoam de tudo o que conseguem, e só valorizam depois que perdem.” (Maria Padilha do Cabaré)


    “Toda vez que você estiver prestes a desistir, pense em todas as pessoas que adorariam te ver fracassar.” (Maria Padilha)


    “Para ser rainha não é só sentar no trono, para ser rainha tem que saber governar.” (Maria Padilha)


    “Moço, moça, ao invés de ficar repetidamente limpando as lágrimas que lhe caem pelos mesmos motivos, limpe de vez a sua vida das pessoas que lhe fazem chorar…” (Maria Padilha)


    “Deixo meu cigarro apagar, meu marafo acabar, mas não deixo um filho meu chorar, sou Maria, sou Padilha e estou aqui pra te ajudar!” (Maria Padilha)


    “Nunca duvide do que você carrega. Se eu não existisse, nem em pé você estaria!” (Maria Padilha)


    “Melhor morrer com a culpa de ter feito algo que com o arrependimento de não saber como teria sido.” (Maria Padilha)


    “Não mexa comigo, moço, porque quando eu falo, eu falo sério. Meu tapa é hospital e meu chute é cemitério.” (Maria Padilha)


    “Se você prometeu algo, mantenha a sua palavra. Além de ser importante para o seu caráter, é importante para alguém que acredita em você.” (Maria Padilha)


    “Sinceridade é uma arma perigosa. Se você usa demais, as pessoas se afastam. Se você usa pouco, os falsos se aproximam.” (Maria Padilha das Almas)


    “Moça, sua mente é poderosa. Quando você filtrar somente os pensamentos positivos, sua vida começará a mudar.” (Maria Padilha)


    “Sempre que a história se repetir, preste atenção. Há alguma lição que não assimilou na primeira vez e que precisa aprender.” (Maria Padilha)


    “Moça, não espere das pessoas o mesmo carinho, cuidado e a mesma intensidade que você tem por elas. Nesse mundo, muitos são ingratos, mas um dia irão perceber, quando precisarem, e os que estiverem presentes, não farão o que você fez. Nas horas boas, é muito fácil fazer amigos, ter muitas pessoas do lado, na hora da precisão, a maioria corre.” (Maria Padilha)


    “Aproveite meu silêncio, pois minhas palavras certamente acabariam com você.” (Maria Padilha)


    “Tenha cuidado com o ciúme. Ele é uma faca de dois gumes e pode cortar.” (Maria Padilha)


    “A tua dor é minha dor, moça. Mas o teu levantar de cabeça para seguir em frente… Ah, essa é minha vitória!” (Maria Padilha)


    “Jamais deixe a sua felicidade por causa dos outros, ninguém deixaria de ser feliz por você.” (Maria Padilha)


    “Quem sou eu? Depende do seu ponto de vista! Você enxerga o que lhe convém e eu mostro o que é necessário.” (Maria Padilha das Almas)


    “Moça, as pessoas tentam te enganar, só que elas esquecem que atrás de você estou eu.” (Maria Padilha)


    “Seja meu pior inimigo… mas não finja ser meu amigo.” (Maria Padilha)


    “Ei, filha! Você é mais forte do que pensa, e será mais feliz do que imagina!” (Maria Padilha)


    “Sinta pena de quem te critica, porque a inveja é sempre mais dolorosa para quem a pratica!” (Maria Padilha do Cabaré)


    “Te darei o que você precisa, nem sempre o que você quer. Falarei somente o que você precisa, independentemente de bom ou ruim. Se algo não deu certo, não foi porque eu não estava do seu lado e sim porque não era a hora, não era pra ser seu. Mas sempre pensando no seu bem. O que é seu está guardado, cuidado e protegido. Debaixo da minha saia eu faço magia.” (Maria Padilha)


    “Se a gente acreditar que as coisas darão certo, elas darão. Isso se chama fé!” (Maria Padilha das Almas)


    “Hoje, tu choras. Amanhã, tu te levantas e logo esqueces. Mas lembre-se: a mão que te levanta é a mesma que te empurra se com ingratidão agir.” (Maria Padilha)


    “Moça, não se deixe abater pelo o que as pessoas dizem de você. Você sabendo quem você é, isso já basta!” (Maria Padilha)


    “Não te livrarei de todos os tombos, mas cobrarei cada tapa que lhe foi dado injustamente.” (Maria Padilha)


    “Moça, moço, escute Dona Padilha, preste atenção. O amor ilumina sua vida, não te deixa na escuridão. O amor vem para somar coisas boas e não para te diminuir. Ele traz paz, alegria e sorrisos, e não tristezas e prejuízos. O amor verdadeiro te tira o fôlego e não o sossego. Amor verdadeiro é fonte de carinho, confiança e amizade. E se ele te traz mais desgostos do que alegrias, então isso não é amor de verdade.” (Maria Padilha)


    “Fruta podre cai sozinha, mas se demorar muito, eu derrubo.” (Maria Padilha)


    “Mexa com filha minha, só não esqueça que atrás dela estarei eu.” (Maria Padilha)


    “Moça, um dia irá entender o porquê eu permiti que chorasse tanto.” (Maria Padilha)


    “O silêncio é sábio e o tempo, a melhor resposta.” (Maria Padilha das Almas)


    “Um dia você vai entender que toda dificuldade passada lhe deixou mais forte, vai entender que o povo sente mais inveja da felicidade, de um sorriso no rosto que da condição financeira. Ás vezes, o povo quer te ver bem, mas nunca melhor que eles. Abre o olho! Eu estou do seu lado! Axé!” (Maria Padilha das Almas)


    “Moça, não adianta, no final eu sempre te mostro quem é quem. O falso não consegue manter a falsidade por muito tempo, então tenha paciência que a verdade irá aparecer…” (Maria Padilha)


    “Não me confunda, hoje posso te abraçar e beber contigo, mas se aprontar com um dos meus filhos, terei o prazer de te derrubar e mostrar que filho meu nunca anda só.” (Maria Padilha)


    “Quando pensar que nada caminhou, olhe pra trás e lembre-se da onde você veio e até onde você chegou. Orgulhe-se de si mesmo.” (Maria Padilha)


    “Se você prometeu algo, mantenha a sua palavra. Além de ser importante para o seu caráter, é importante pra alguém que acredita em você.” (Maria Padilha)


    “O que te separa daquilo que você quer alcançar, são os hábitos ruins que você insiste em segurar.” (Maria Padilha)


    “Algumas pessoas precisam se convencer que apenas colhemos o que plantamos e que semear maldade nunca fará a felicidade florir.” (Maria Padilha do Cabaré)


    “Não se preocupe com as críticas, siga a sua intuição que é através dela que eu vou falar com você.” (Maria Padilha)


    “Quando você abaixa a guarda demais, as pessoas se sentem no direito de pisar em você. Você é a única pessoa capaz de dar esse poder ao outro de pisar, de te adoecer emocionalmente, de fazer você se sentir mal. Não escute os outros, escute sua razão e intuição.” (Maria Padilha)


    “O ser-humano nessa Terra tem que aprender a ter paciência e saber que tudo tem seu tempo, isso faz parte da evolução.” (Maria Padilha)


    “Eu jamais te daria algo que não fosse do teu merecimento.” (Maria Padilha)


    “Firma essa moringa e não cria problema aonde não tem!” (Maria Padilha)


    “Não desista, porque está difícil, nada no começo é fácil, você vai conseguir, porque eu sei que você pode.” (Maria Padilha)


    “Nem sempre as coisas são como as pessoas querem, nem pra nós que somos espíritos, Exu manda fazer uma coisa, vocês fazem outra.” (Maria Padilha)


    “Quando o amor é verdadeiro, não precisa de feitiço para fazer com que ele se lembre da sua existência, tudo que é verdadeiro, cedo ou tarde, volta a bater na mesma porta.” (Maria Padilha)


    “Sou a melhor das amigas que um encarnado pode ter, mas também, em função das suas atitudes, posso ser seu pior pesadelo, por isso saibam quando e como pedirem algo, peçam com sinceridade e com o coração. Só não aceitarei imaturidade, infantilidade e falta de responsabilidade, pois meu trabalho é muito sério, por isso eu exijo respeito da parte de vocês, caso contrário conhecerão minha ira.” (Maria Padilha)


    “Andando pela estrada, uma cobra me mordeu, o meu veneno era mais forte, foi a cobra que morreu.” (Maria Padilha)


    “Em terra de cobra, aprenda a encantar serpentes.” (Maria Padilha)


    “Faça os obstáculos da sua vida de escada e aprenda a subir.” (Maria Padilha)


    “Seu caminho é lindo, não se perca por conta de pessoas que não estão nem aí pra você, se valorize, se você não fizer, ninguém fará por você.” (Maria Padilha)


    “O valor é dado conforme merecido, só tem aquilo que merecem.” (Maria Padilha)


    “Seu choro me dói, eu sou Maria Padilha e não aceito injustiça, muito menos traição. Cuidado, moça, quando você menos esperar, eu cobro de quem lhe fez chorar.” (Maria Padilha)


    “As pessoas querem te ver bem moça, mas nunca melhor que elas, cuidado.” (Maria Padilha)


    “Pior cobra é aquela que você cria dentro da sua casa, dá o que comer, o que beber, usa tuas roupas e se diz sua amiga e ela te pica! Pior inimigo que te ataca é o falso amigo que te abraça.” (Maria Padilha)


    “Que você nunca deixe de ser quem você é por conta dos outros, ninguém te agrada pra você estar agradando os outros.” (Maria Padilha)


    “Não adianta acender vela pra amor que não é de verdade.” (Maria Padilha)


    “Aquele que é fiel a mim, jamais vai passar dificuldades! Acredite e tenha fé.” (Maria Padilha)


    “Moça, seja por você, faça por você, porque o ingrato, na primeira oportunidade, nunca lembrará de você.” (Maria Padilha)


    “Entrega nas mãos do vento, sem resposta não irá ficar.” (Maria Padilha)


    “Moça, sua felicidade incomoda, cuidado, a pior macumba é a inveja.” (Maria Padilha)


    “Moça, é melhor andar sozinho do que mal acompanhado. Cuidado, nem todos são seus amigos, mas não se preocupe, eu sempre estarei contigo.” (Maria Padilha)


    “Não deixe de fazer nada pra agradar os outros, Primeiro você, depois você pensa nos outros.” (Maria Padilha)


    “Se te humilhar, moça, guarda o teu, tudo que vem, vai. Seja bonita, seja luz, não caia, moça de Padilha não está sozinha. Não se deixe abalar.” (Maria Padilha)

    “Moça, irei fazer por você quantas vezes for necessário, cavalo de Padilha nunca estará só…” (Maria Padilha)


    “Eu sou rainha, sou a luz da madrugada, luz que ilumina a escuridão da encruzilhada… Eu sou mulher quem ajuda e quem apara; a quem precisa, quem merece e quem me agrada.” (Maria Padilha)

    Frases de Filhos de Maria Padilha

    “Não tenho medo de feitiço, muito menos de magia, pois a dona dos meus caminhos é Maria Padilha.”

    “Maria Padilha, não me deixe andar sozinho, ponha rosas sem espinhos nos caminhos onde eu passar.”

    “Maria Padilha, eu tenho que reconhecer, se hoje eu tenho caminho, eu agradeço a você.”

    “Mas ela é linda como a lua, traiçoeira como uma serpente, feroz como uma leoa, a Padilha quando pega, ela destrói e não perdoa.”

    “Maria, se eu tivesse o mundo, o mundo eu dava pra Maria. Mas como eu só tenho amor, o meu amor é todo da Padilha.”

    “Não basta ser mulher, tem que ser linda macumbeira e de Maria Padilha.”

    “Que Maria Padilha nunca deixe de olhar por mim, mesmo eu errada com ela.”

    “Quem tem Maria Padilha, não grita no vento atoa.”

    “Que Maria Padilha nos livre da maldade dos corações ruins, e das falsas intenções disfarçadas de boas ações.”

    “Nunca duvide de uma filha de Maria Padilha . O que a gente quer, a gente consegue.”

    “Cuidado com aquilo que tu me desejas, eu não costumo andar sozinha.”

    “Enquanto Maria Padilha for por mim, ninguém me derruba!”

    “Quem sou eu para questionar os planos de Maria Padilha.”

    “Guarde me Padilha, como a menina dos seus olhos”

    “Meu tempo é o tempo de Maria Padilha, e eu não tenho pressa.”

    “Enquanto eu tiver Maria Padilha na frente, nenhum mal me atinge.”

    “Maria Padilha é de fazer e acontecer, ai de você duvidar.”

    “Por que desejaria seu mal, se eu tenho Maria Padilha comigo? Eu deixo tudo nas mãos dela.”

    “Que Maria Padilha cuide de minhas costas, porque disposição pra bater de frente eu tenho.”

    “Pode até jogar macumba, beber sangue, acender vela, quem me guarda é a Padilha, que não deixa a sentinela.”

    “Que Maria Padilha me proteja dos falsos amigos, que se dizem “amigos”.”

    “No tempo certo, Maria Padilha vai agir, é só confiar.”

    “São dois amores, são duas paixões, mas todas duas moram no meu coração. Sem Maria Mulambo eu não sei o que fazer, mas sem Maria Padilha eu acho até que vou morrer.”

    “Deixo nas mãos de Maria Padilha, essa sim vai saber o que fazer.”

    “Quando alguém te perguntar onde está Maria Padilha na hora da tua tristezas? Responda: Ela está cuidando da minha vitória.”

    “Quem dá a última palavra é Maria Padilha, quem sou eu pra falar alguma coisa…”

    “O que você me fez rindo, me pagará chorando, até porque quem me protege não dorme.”

    “Fizeram um feitiço pra acabar com a minha vida, mas a dona da feitiçaria é minha melhor amiga!”

    “Pode demorar, mas Maria Padilha nunca deixa de cumprir o que ela fala, essa sim é fiel.”

    “Que nunca me falte a fé em Maria Padilha.”

    “Que seja feita a vontade de Maria Padilha.”

    “Que eu caia 7 vezes, mas que eu levante 7 vezes melhor. Eu tenho Dona 7, eu nunca estarei só.”

    “Chamei por Maria Padilha, e ela me respondeu: inimigo não atinge nenhum protegido meu!”

    “Se eu grito no vento, pode ter certeza que não é em vão, eu tenho Maria Padilha, que não me deixa cair não.”

    “Se alguém cruzar em meus caminhos, eu chamo e eu sei que ela vem… Não precisa ter pena de mim… Tem que ter pena de quem não me quer bem. Só ela sabe a força que ela tem.”

    “A cova é funda, é melhor não brincar. Maria Padilha da Calunga, ela é rainha no cemitério e em qualquer lugar.”

    “Quem conhece Maria Padilha, escolhe tê-la como amiga, pois sabe que quem mexe com essa moça, acaba por se queimar.”

    “Cova 66, corredor 40, Padilha levantou, quero ver quem aguenta.”

    “Quem tem Padilha, não tem o que temer. Cada giro de sua saia, um inimigo há de tremer.”

    “Filho(a) de Maria Padilha nasce vencedor(a).”

    “Maria Padilha não vale nada, botou fogo no inferno, que mulher mais desgraçada.”

    “Seja na escuridão da calunga ou no clarão da lua, quem protege a minha vida é a minha guardiã Maria Padilha.”

    “Onde eu piso ninguém me amaldiçoa, porque quem me protege está sempre alerta para que ninguém abale a minha fé.”

    “Dizem que sozinho(a) não tenho forças para nada. Realmente, isto é verdade. Mas não se esqueçam que eu tenho a força de Maria Padilha comigo!”

    “Eu não ando só, tenho quem me guia. Seja noite ou seja dia, tenho sua companhia.”

    Mensagem de Maria Padilha #1

    “Gostaria de falar com você, você mesmo que por um minuto parou o que estava fazendo para dar atenção às minhas palavras.

    Andei observando seu comportamento e suas atitudes por algumas luas e resolvi lhe dar alguns conselhos, leve para sua vida toda!

    Sei que algumas situações vem chateando seu coração, mas pense bem, os resultados dessas situações ocorrem por consequência de suas próprias atitudes.

    Olhe, as pessoas só fazem com você aquilo que você permite! Então, acho que vós tem permitido demais.

    Nós não fomos feitos para agradar ninguém!!!! Ouça bem, NINGUÉM. Vocês, neste plano, se preocupam muito em agradar o outro, em passar uma imagem “moralmente” bela, serem “bonzinhos”, evitam conflitos e acabam passando coisas que não são, ou até mesmo negando suas próprias vontades em busca de parecer perfeito aos olhos do outro.

    E isso não é nada positivo, acaba trazendo suas maiores frustrações e tristezas. Você nasceu livre, e menina, essa vida passa tão rápido que pode se arrepender por ter passado por cima dos seus próprios desejos para agradar pessoas que, muitas vezes, não fariam o mesmo.

    Não estou dizendo para fazer besteira por aí. Estou lhe dizendo que sua felicidade só depende de você mesmo.

    Então, valorize seus desejos, vontades, planos, isso ninguém tira de você! Aprenda a dizer NÃO quando não se sentir a vontade em fazer algo, olhe seu bem estar, seu interior e seu coração…

    Esses nunca falham! E aprenda, alguns conflitos não podem ser evitados, pois fazem parte de sua evolução pessoal e espiritual, somente passando por eles você conseguirá a mudança tão almejada…

    Moça, seu tapete de rosas está pronto, pode caminhar…”

    Mensagem de Maria Padilha #2

    Não olhe para mim como uma mulher sensual, que ri e se diverte bebendo champanhe. Não olhe para mim como uma mulher de muitos homens, que favorece seus caprichos e esconde sua verdadeira intenção.

    Não olhe para mim como uma cúmplice de seus desequilíbrios e testemunha de sua ignorância quando atentas contra a Lei Maior.

    Não olhe para mim pensando que eu venho a pular de alegria com o seu ego, quando eu venho é para trabalhar.

    Não olhe para mim como uma mulher de palavras ruins, quando sua boca é dominada por emoções que não sabes enfrentar.

    Não me veja como um espírito feminino que gosta de se vestir de mil cores, porque eu não me importo com aparências, sou o que sou.

    Não confunda o seu entusiasmo em querer chamar a atenção com a minha personalidade. Não olhe para mim à procura de pretextos para atrair alguém que lhe interessa, não estou para brincadeiras sexuais travestidos de suposta sensualidade.

    Não olhe para mim com a cara de fome, oferecendo sacrifícios de animais em troca de favores efêmeros e infantis.

    Não bebo sangue, o animal não me interessa, não sou das trevas, sou da luz trabalhando para Deus na escuridão…

    Não olhe para mim pensando que sua loucura e descontrole ao incorporar é a minha suposta manifestação.

    Aprenda que é você o responsável por obter e manter suas emoções ocultas no dia-a-dia. Não olhe para mim supondo que eu vim para mostrar minha beleza.

    Eu não sou uma boneca de pano para a qual você pode vestir como quiser. Eu vim para trabalhar, não para competir contra estupidez.

    Não olhe para mim como um produto que você vende para os iludidos, procurando tirar dinheiro de seus caprichos, desespero e desequilíbrios.

    Eu sou um instrumento divino, que não tem valor monetário. Faço caridade, não negócios. Não olhe para mim como uma ex-prostituta, ou uma mulher de má fé.

    Sou um ser que trabalha nas trevas, a favor de Deus, pois assim ele desejou, não pelo que eu fui. Não olhe para uma Pomba-gira supondo ser uma mulher de Exu, e que tem um filho que se chama Exu Mirim.

    Somos mistérios separados trabalhando pelo bem da humanidade. Não olhe para uma Pomba-gira como um espírito que depende de sangue, de bebida, anéis, braceletes, vestidos, maquiagem, perfume, sapatos, etc., etc.…

    Não sou marionete de teu ego, nem de tua mediocridade. Não vim para adornar seu corpo, como se você fosse um manequim.

    Estou aqui para demonstrar a simplicidade e determinação do Criador em suas ações. Não olhe para uma Pomba-gira como uma degustação de milagres baratos que se pagam com lágrimas e gritos de animais sangrado entre falsos centros e falsos espíritos…

    O melhor milagre é que despertes do sonho do carnaval profano que chamam de gira ou sessão, e se volte para a realidade onde a Lei Maior e a Justiça Divina trabalham a favor da humanidade.

    Pomba-gira é um instrumento de Deus, um mistério que executa as ações da Justiça Divina. Pomba-gira não é o escândalo que se veem nas manifestações de alguns médiuns ególatras mergulhados na ilusão.

    Pomba-gira vai além da aparência. Estende-se à vontade do ser humano, à vontade do Criador, no estimulo da evolução, da expansão de consciência, da maturidade mental e emocional…

    Pomba-gira transita pelas trevas lutando contra seres que perturbam a Luz. Pomba-gira merece respeito, por isso venho hoje passar essa mensagem.

    Para que pares, reflitas e olhe ao seu redor e pergunte: O que você faz com a sua Fé? Um circo de ignorância ou uma demonstração de respeito pela religião?

    Pomba-gira Maria Padilha

    Esta é a minha escola, essa é a minha fonte. Foi daqui que eu vim. Da verdade e da luz.

    Recebido espiritualmente por J.U.
    Retirado do site Umbanda Sagrada e traduzido por Peterson Danda.

    Mensagem de Maria Padilha #3

    Filha, eu sei que nem sempre é fácil acreditar, mas confie em mim quando digo que cuido de cada passo seu.

    Não permita que o desespero tome conta do seu coração, pois a vitória já é sua. Basta ter fé e continuar caminhando, pois o sucesso está próximo.

    Eu te amo muito e sempre estarei aqui para te apoiar e te guiar no caminho certo. Lembre-se de que a vida é uma jornada e que, às vezes, é preciso passar por obstáculos para chegar onde se deseja.

    Não desista, pois a recompensa será ainda maior. Confie em si mesma, minha filha, pois você é forte e capaz de superar qualquer adversidade.

    E, quando chegar ao topo, olhe para trás e veja que todo o esforço e luta valeram a pena. Estarei sempre aqui para celebrar com você e para te lembrar do quanto é amada e especial.

  • Maria Padilha é de Qual Religião?

    Maria Padilha é de Qual Religião?

    Maria Padilha é a rainha do Candomblé, está em quase todos os terreiros, bebe uísque e gosta muito de música alegre.

    Sou eterna, vivi várias vidas, e hoje sou uma pombagira de luz, meu nome é Maria Padilha para quem não me conhece. Ajudo a quem me procura, e lasco com a vida de quem me desafia. Não tenho medo de feitiço e nem de reza mal rezada. Quem me dá o de comer também come quem me dá o de beber também bebe. Mas quem nada me oferta, eu também não tenho nada para dar (Pombagira Maria Padilha, Agosto de 2017).

    Moro no cabaré, lá é meu lugar, moro nas encruzilhadas e em qualquer lugar, quem quiser me ver, me agradar passa em um desses lugares. Juraram de me matar na porta deum cabaré, passa por lá todo dia, não mata porque não quer kkkkkkkkkkkkk (Pombagira Maria Padilha, Setembro de 2017).

    Para os umbandistas, Maria Padilha é o espírito de um antepassado; enquanto que no Candomblé, onde predomina uma ligação mais intrínseca com as tradições africanas, é um espírito divinizado.

    O culto à Maria Padilha se dá em quase todas as ramificações religiosas de matriz africana e afro-brasileira em nosso país, e especialmente na Umbanda.

    Sendo esta religião nascida em solo brasileiro, fruto do processo de misturas de diversas religiões: o catolicismo, o espiritismo kardecista, o candomblé de raiz africana e das religiões indígenas.

    Maria Padilha também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia, e é uma falange/ou agrupamento de pombas giras pertencente, principalmente, ao sincretismo das religiões afro-brasileiros Umbanda e Quimbanda, onde podemos encontrar, sobretudo, as seguintes falanges:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Kalunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catatumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    Maria Padilha é uma entidade que sempre causa muita repercussão e alguns episódios de intolerância religiosa, afinal Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Os pontos cantados de Maria Padilha lembram muito sua história e, Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, sendo considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha, a amante do rei de Castela, e toda a sua quadrilha, vieram de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Assim, Maria Padilha passou a ser o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de Umbanda e Candomblé e com uma posição simbólica da mulher na religião afro-brasileira.

    A evolução social do culto à pomba gira Maria Padilha é uma amostra da ascensão social feminina, que ocupa um lugar de sacralidade através desse simbolismo.

    Assim, Maria Padilha se tornou a pomba gira mais procurada nos terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira, capaz de trazer o amor de volta.

    Dependendo da linhagem e de outras características, Maria Padilha escolhe seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos.

    Nos terreiros espalhados por todo o mundo, Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor, recebendo em troca presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal, ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.

    Maria Padilha é capaz de fazer muitas coisas na vida de uma pessoa, pois age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, o que inclui a amarração amorosa com Maria Padilha, trabalho para afastamento de rival, entre outros.

    Porém, Maria Padilha não ajuda aqueles que a recorrem com segundas intenções ou com maldade. Maria Padilha ajuda apenas aqueles que procuram por amor com a melhor das intenções.

    Então, se quiser pedir algo à Maria Padilha, primeiro, avalie se seu pedido é realmente digno das bênçãos de Maria Padilha, e só depois recorra à sua intercessão.

    Maria Padilha é considerada a rainha das encruzilhadas, sendo fonte de estudo religioso e cultural. Ela trabalha abrindo caminhos, atuando muito no universo feminino.

    Eh, abre a roda
    deixa pomba gira trabalhar
    Eh, abre a roda
    deixa pomba gira trabalhar
    ela tem peito de aço
    ela tem peito de aço
    e coração de sabiá
    Eh, abre a roda
    deixa pomba gira trabalhar
    ela tem peito de aço
    ela tem peito de aço
    e coração de sabiá
    (Ponto de Maria Padilha)

    Maria Padilha é a senhora de todos os tempos e caminhos e é caracterizada por elementos do universo feminino, como uso de vestimentas, joias, pinturas, maquiagem, presentes na contemporaneidade e parte da cultura brasileira.

    Maria Padilha se apresenta nos rituais umbandistas com trejeitos, posturas, indumentária, maquiagem e vestimentas relacionadas a um universo multicultural, cujo conhecimento representa um rico mosaico de investigação no âmbito da religiosidade e do imaginário social.

    Maria Padilha é uma entidade feminina originada da magia europeia ibérica e tendo sido acometida de uma doença da qual veio a falecer posteriormente, recebeu o título de rainha post mortem.

    Maria Padilha expressa em sua performance a vaidade das mulheres brasileiras, embora remeta a uma personagem de origem cigana, e é cultuada na Umbanda na categoria de pomba gira, onde manifesta uma performance ritual nos terreiros que pode ser analisada tomando em consideração os comportamentos expressivos da entidade, em torno da exibição de um corpo, uma voz, “ganhando” uma imagem espetacular para o olhar do outro, no tempo e no espaço do sagrado.

    Ela apareceu no Brasil, pela primeira vez, na voz de uma feiticeira degredada chamada Maria Antônia que, penitenciada pelo Santo Ofício, deixou Lisboa, em 1713, a caminho de Angola, onde permaneceu por dois anos, reaparecendo depois em Pernambuco, de onde ganhou notoriedade nacional.

    Maria Padilha tem a função de lidar com o sagrado e o demoníaco. Aos sons dos tambores, ela dança, utiliza as roupas para expressar sentimentos, fé, realizando gestos e ações em momento do rito espetacular.

    A manifestação de Maria Padilha é uma clara evidência de que nos cultos afro-brasileiros é possível encontrar um rico campo da ação performática, pois a entidade evoca uma espetacularidade natural e magistral, com trejeitos, posturas, vestimentas, permitindo aos espectadores ou participantes do ritual no qual se apresenta, a possibilidade de viajarem em sua história por meio de seus encantos, com estéticas próprias.

    É a relação da religião de encantar, enfeitiçar e seduzir. Maria Padilha, a feiticeira das pombas giras, não era uma mulher qualquer, e suas manifestações em rituais umbandistas deixa claro isso.

    Apegada à matéria e ao seu grande amor, Maria Padilha é chefe de falange na linha de Exu e é chefe de terreiro, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Poderosa em seus feitiços de amor, dentro de terreiros, Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.

    A Rainha Maria Padilha de Castela aportou aqui, no Brasil, através do imaginário e nos conjuros de mulheres degredadas e se estabeleceu como entidade da Linha de Esquerda na Umbanda, onde seus companheiros principais são os Exús e Seu Zé Pelintra, que também trabalham na Quimbanda, tida frequentemente como magia negativa.

    Maria Padilha, a maior representante das pombas giras, é vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável.

    O que anuncia a manifestação, o que abre a porta para a chegada de Maria Padilha, é a boca: uma sonora gargalhada.

    Maria Padilha vem clamar, gargalhando e gingando, pra todo mundo ver ela fazer justiça. Maria Padilha também abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    Maria Padilha, Rainha de Castela, era versada em magia, e está enterrada na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida.

    Maria Padilha está apagada ou reduzida a amante assassina na própria cidade onde viveu. A rainha póstuma virou mito com o passar do tempo, mas ainda alimenta histórias e é louvada e invocada por mulheres de magia e de fé cujas práticas, muitas vezes, se dá nas bordas de várias religiões, como o catolicismo, por exemplo.

    Entre dezenas, Maria Padilha é uma das pombas giras mais conhecidas e, para ela, questões de bem e de mal são irrelevantes:

    Ela é Maria Padilha
    De sandalhinha de pau
    Ela trabalha para o bem
    Mas também trabalha para o mal.

    Em decorrência disso, é muito frequente, entre os adeptos, atitudes de medo e respeito para com Maria Padilha, mesmo quando dela não se pretende qualquer favor:

    Quem não me respeitar
    Oi, logo se afunda
    Eu sou Maria Padilha
    Dos sete cruzeiros da calunga
    Quem não gosta de Maria Padilha
    Tem, tem que se arrebentar
    Ela é bonita, ela é formosa
    Oh! bela, vem trabalhar.

    Nem é de se estranhar que tenha sido a Umbanda que melhor desenvolveu essa entidade, pois foi a Umbanda, como movimento de constituição de uma religião referida aos orixás e aos pactos de troca homem-divindade e ao mesmo tempo preocupada em absorver a moralidade cristã, que separou o bem do mal, sendo portanto, obrigada a criar panteões separados para dar conta de cada um.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha é do Mal ou do Bem?

    Maria Padilha é do Mal ou do Bem?

    No começo, Maria Padilha era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa. Depois, Maria Padilha veio com as bruxas e os adivinhos condenados ao degredo pela Inquisição.

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Diz-se que, junto de uma árvore, Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça.

    Os pontos de Maria Padilha parecem lembrar sua história e ela talvez seja a mais popular pomba gira, sendo considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha foi a amante do rei de Castela que partiu de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Conhecida como uma moça bonita e como rainha, Maria Padilha construiu uma trajetória de aventuras e feitiçaria ao redor do mundo.

    Foi no imaginário e nos conjuros de mulheres degredadas que Maria Padilha aportou aqui, mas, de fato, não se sabe se Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Maria Padilha é livre de convenções e padrões sociais, livre da moral e da ética castradoras, livre do domínio dos homens, livre pra fazer o que bem quiser.

    A visão que se tem de Maria Padilha é na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    O poder e a dignidade de Maria Padilha são usados para concretizar todos os desejos vindos do amor, por isso Maria Padilha é a pomba gira mais procurada em terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira.

    Maria Padilha é a pomba gira capaz de trazer um amor de volta, cultuada em religiões de origem africana, como a Umbanda, é conhecida também por diversos nomes, ou tipos de Maria Padilha, sendo chamada ainda de Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana.

    A história de Maria Padilha, de acordo com pesquisas históricas, conta que ela teria nascido em 1334, na Espanha, com o nome de Maria de Padilla.

    Maria de Padilla se tornou uma entidade de grande importância e, dependendo da linhagem e de outras características, Maria Padilha escolhe seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos.

    Nos terreiros espalhados por todo o mundo, Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor.

    Em relação ao culto à Maria Padilha, ela é conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal, ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.

    Maria Padilha age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo. Isso inclui amarração amorosa com Maria Padilha, trabalho para afastamento de rival, entre outros.

    A primeira coisa que você precisa saber sobre Maria Padilha quando pensar em buscar sua ajuda é que ela não auxilia aqueles que recorrem à ela com segundas intenções ou com maldade.

    Pelo contrário, Maria Padilha ajuda apenas aqueles que a procuram por amor, com a melhor das intenções.

    Então, para que seu pedido à Maria Padilha dê certo, concentre-se primeiramente na intenção. Avalie se seu pedido é realmente digno das bênçãos de Maria Padilha e recorra à sua intercessão.

    Ela pode ajudar de várias maneiras com seus trabalhos no mundo espiritual, pois desempenha papel de exu mulher, sendo considerada uma das principais entidades de esquerda da umbanda e do candomblé por sua grande força e alta procura por parte dos consulentes.

    Para isso, você pode providenciar um altar ou oferendas para Maria Padilha. Podemos entregar para Maria Padilha farofa com dendê, que chamamos de padê (esta farofa é uma mistura de champanhe, dendê e farinha de rosca branca), champanhe, cigarros e cigarrilhas, joias (como brincos, pulseiras e colares), rosas vermelhas, tecidos finos, velas vermelha e preta e alguidar, e saudá-la com orações e pontos cantados.

    Maria Padilha, a feiticeira das pombas giras, pertenceu à uma família castelhana, os Padilla, e seu nome foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte.

    Através da história da Maria Padilha é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer e a força da sua falange é inegável.

    Apegada à matéria e ao seu grande amor, Maria Padilha é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Os trabalhos de um exu e de uma pomba gira, como Maria Padilha, são constantes, começando bem antes de uma sessão ou gira, continuando durante a mesma e se prolongando após o encerramento das atividades do plano material.

    Maria Padilha também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia e se estabeleceu como entidade da Linha de Esquerda, sendo vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável, porém é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.

    Ao incorporar, o que anuncia a manifestação, o que abre a porta para a chegada de Maria Padilha, é a boca: uma sonora gargalhada.

    Maria Padilha incorpora de forma rápida, dá a sua gargalhada e dança para afastar as energias ruins e avisar que ela chegou para levar tudo que estiver de ruim no ambiente.

    Maria Padilha é uma pomba gira risonha e que dá gargalhadas estridentes para afastar o mal e amedrontar os espíritos obsessores, que buscam vingança.

    Maria Padilha vem clamar, gargalhando e gingando, pra todo mundo ver. Maria Padilha vem fazer justiça e abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    Ela gosta de beber, fumar e de se vestir bem e está sempre com a mão na cintura, por vezes segurando a barra da saia ou jogando-a por cima da perna.

    Maria Padilha, Rainha de Castela, era versada em magia e está enterrada na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida.

    Hoje, Maria Padilha está apagada ou reduzida a amante assassina na própria cidade onde viveu, mas continua uma moça dona do próprio corpo e desejos, bem à vontade pra se expressar erótica.

    Ela vem aconselhando mulheres que não se submetam a violências domésticas, que amem o que veem quando se olham no espelho, que não tenham vergonha de sentir tesão, de expressar seu erotismo do modo como a cada uma lhe sobe à pele, que usem a roupa que bem quiserem, que libertem-se dos papéis que a sociedade tenta lhes impingir.

    Há quem diga que ela veio expressar a face erótica represada quando os orixás africanos adquiriram aqui feições mais bem comportadas.

    É a linha dos exus e das pombas giras que pejorativamente recebeu a alcunha de “demônios” ou daqueles que são os responsáveis diretos por toda a prática do mal, mas nunca irão praticar o mal se estão em uma linha de frente para combatê-lo como uma grande polícia de choque, neutralizando as investidas das trevas na luz.

    Exu e pomba gira, como Maria Padilha, no trabalho de Umbanda, nunca irão fazer o mal. Maria Padilha protege, principalmente, seus filhos e não aceita que alguém tente fazer mal contra eles.

    Por ser um espirito de luz e chefe de falange, ela não faz o mal. Os quiumbas (seres ainda em evolução) é que fazem o mal.

    Pombas giras, como Maria Padilha, e exus de verdade, batizados e coroados, não praticam o mal nem fazem pacto com ninguém.

    Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé, e é a pomba gira dos sete reinos.

    Em muitos casos, ela também é invocada para desfazer laços ou magia negra que causam o mal ou doenças.

    Maria Padilha das Almas, por exemplo, pode trabalhar para Omulu, orixá da cura e da morte, e atuar nestes casos.

    O que acontece é que muitos espíritos obsessores fingem ser pombas giras, como Maria Padilha, por exemplo, e fazem trabalhos para o mal, enganando todas as pessoas em volta, inclusive o médium que está incorporado.

    Por ignorância, muitas pessoas acabam acreditando que pombas giras podem nos fazer mal. No entanto, historicamente e teoricamente, em algumas religiões e terreiros, questões de bem e de mal são irrelevantes quando se trata de Maria Padilha, como pode ser comprovado através do seguinte ponto cantado:

    Ela é Maria Padilha
    De sandalhinha de pau
    Ela trabalha para o bem
    Mas também trabalha para o mal.

    Dessa forma, é muito frequente, entre os adeptos, atitudes de medo e respeito para com Maria Padilha e outras pombas giras, mesmo quando delas não se pretende qualquer favor.

    Isso fica claro com este ponto cantado:

    Quem não me respeitar
    Oi, logo se afunda
    Eu sou Maria Padilha
    Dos sete cruzeiros da calunga
    Quem não gosta de Maria Padilha
    Tem, tem que se arrebentar
    Ela é bonita, ela é formosa
    Oh! bela, vem trabalhar.

    Por isso, na umbanda formada nos anos 30, do encontro de tradições religiosas afro-brasileiras com o espiritismo kardecista francês, Maria Padilha, e pombas giras de um modo geral, faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem”.

    Ou seja, embora o candomblé não faça distinção entre o bem e o mal no sentido judaicocristão, uma vez que seu sistema de moralidade se baseia na relação estrita entre homem e orixá, relação essa de caráter propiciatório e sacrificial, e não entre os homens como uma comunidade em que o bem do indivíduo está inscrito no bem coletivo, a umbanda, por sua herança kardecista, preservou o bem e o mal como dois campos legítimos de atuação, mas tratou logo de os separar em departamentos estanques.

    A umbanda se divide numa linha da direita, voltada para a prática do bem e que trata com entidades “desenvolvidas”, e numa linha da “esquerda”, a parte que pode trabalhar para o “mal”, também chamada quimbanda, e cujas divindades, “atrasadas” ou demoníacas, sincretizam-se com aquelas do inferno católico ou delas são tributárias, o que inclui-se Maria Padilha e os exus, claro, e onde ambos são mal-educados, despudorados, agressivos.

    Porém, se um dia a umbanda separou o “bem” do “mal”, com a intenção indisfarçável de cultuar a ambos, parece que, com o tempo, ela vem procurando apagar essa diferença.

    Na concepção umbandista, exu é um espírito do mal, um anjo decaído, um anjo expulso do céu, um demônio, enfim.

    De pomba gira, como Maria Padilha, se diz ser mulher de demônios e morar no inferno e nas encruzilhadas, como esclarecem suas cantigas:

    A porta do inferno estremeceu
    O povo corre pra ver quem é
    Eu vi uma gargalhada na encruza
    É Pombagira, a mulher do Lucifer
    [pesquisa de campo]
    Ela é mulher de sete Exu
    Ela é Pomba Gira Rainha
    Ela é Rainha das Encruzilhadas
    Ela é mulher de sete exu

    Apesar disso, não há mãe-de-santo ou pai-de-santo que admita trabalhar para o mal. O mal, quando acontece, é sempre uma consequência do bem, pois as situações que envolvem os exus são sempre situações contraditórias, por isso, questões de bem e de mal são irrelevantes, até mesmo quando se trata de Maria Padilha.

    Além do mais, quando um devoto invoca exu e pomba gira, ou seja, também Maria Padilha, dificilmente tem em mente estar tratando com divindades diabólicas que impliquem qualquer aliança com o inferno e as forças do mal.

    Nem é de se estranhar que tenha sido a umbanda que melhor desenvolveu essa entidade, pois foi a umbanda, como movimento de constituição de uma religião referida aos orixás e aos pactos de troca homem-divindade e ao mesmo tempo preocupada em absorver a moralidade cristã, que separou o bem do mal, sendo portanto, obrigada a criar panteões separados para dar conta de cada um.

    Porque a umbanda nunca se cristianizou, ao contrário do que pode fazer entender a idéia de sincretismo religioso: ela reconhece o mal como um elemento constitutivo da natureza humana e o descaracteriza como mal, criando todas as possibilidades rituais para sua manipulação a favor dos homens.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha na Umbanda: Músicas e Pontos Cantados, História e Características

    Maria Padilha na Umbanda: Músicas e Pontos Cantados, História e Características

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada o espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha, segundo sua história, é a amante do rei de Castela que possui uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Mas, de fato, não se sabe se Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de Umbanda e Candomblé.

    Maria Padilha chegou primeiro aos terreiros de Umbanda e, posteriormente, por força de adeptos convertidos da Umbanda, seu culto também foi incluído no Candomblé.

    Até na Bahia, onde a Umbanda não tem muita expressão, não só Maria Padilha como todas as “Padilhas” também estão presentes.

    Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, não é um espírito apenas, é uma falange (agrupamento) de pombas giras (também chamadas de inzilas) pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiras umbanda, quimbanda e candomblé.

    Entre as diversas sub-falanges estão:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    Maria Padilha é a feiticeira das pombas giras e a pomba gira mais procurada nos terreiros. A história de Maria Padilha conta que ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha, e pertenceu a uma família castelhana, os Padilla, cujo nome seria eternizado em brasão posteriormente a sua morte.

    Maria Padilha está enterrada na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida, e através da história da Maria Padilha, é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer.

    Diz-se que, junto de uma árvore, Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça.

    A história da Maria Padilha foi realmente um caso de amor. D. Pedro I abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado.

    Depois de mandar sua esposa para a prisão – alguns dizem que por um feitiço armado por Maria Padilha – o Rei assume seu casamento até então clandestino com Maria de Padilla.

    A força da falange de Maria Padilha está ligada ao seu apego à matéria e ao seu grande amor. Maria Padilha é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens, e é chefe de terreiro, e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.

    Poderosa em seus feitiços de amor, dentro de terreiros Maria Padilha comanda os feitiços, dá orientações e conselhos, principalmente sobre amor

    Maria Padilha é uma importante figura das religiões de origem africana e é representada pela imagem de uma feiticeira, uma mulher sensual, independente e dominadora, incorporada por um(a) médium.

    Dependendo da linhagem e de outras características, Maria Padilha escolhe seu parceiro (normalmente, um exu ou um malandro) para realizar determinados trabalhos juntos.

    Em relação ao culto à Maria Padilha, ela é conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal ela é o símbolo da sedução, do feitiço e do amor.

    Maria Padilha age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo. Maria Padilha ajuda apenas aqueles que a procuram por amor e com a melhor das intenções.

    Quando incorporada, o que anuncia sua manifestação, o que abre a porta para a chegada de Maria Padilha, é a boca: uma sonora gargalhada; e ela se apresenta como Rainha Maria Padilha ou Maria Padilha de Castela.

    Foi no imaginário e nos conjuros das mulheres que Maria Padilha aportou no Brasil e se estabeleceu como entidade da Linha de Esquerda, onde seus companheiros principais são os Exús e Seu Zé Pelintra, que vão trabalhar com ela tanto na Umbanda quanto no Candomblé e na Quimbanda, tida frequentemente como magia negativa.

    Maria Padilha é vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável, mas Maria Padilha vem fazer justiça e abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    Maria Padilha está apagada ou reduzida a amante assassina na própria cidade onde viveu, mas não aqui, no Brasil.

    No Brasil, Maria Padilha está bem viva e é versada em magia, e estabelecemos conexão com esta entidade através das Macumbas, Umbandas, Candomblés e Quimbandas da vida.

    Maria Padilha é a rainha de todas as giras (rituais da umbanda para realização de trabalhos espirituais por meio de médiuns incorporando entidades).

    No começo, Maria Padilha era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa, no entanto ela veio com as bruxas e os adivinhos condenados ao degredo pela Inquisição e logo se tornou um dos nomes mais chamados nas rezas e feitiçarias brasileiras, cuja imagem é representa por uma mulher branca, de cabelos longos e pretos; com colares, pulseiras e rosas; e trajando vestido vermelho, preto ou vermelho e preto.

    Muitas vezes, aparece com uma coroa e um tridente e quase sempre com uma das mãos na cintura e a outra segurando a barra do vestido.

    Também não é raro encontrá-la representada seminua em esculturas ou com vestido branco. Outros dois objetos comumente associados à imagem de Maria Padilha são o cetro e o punhal.

    Muitas pessoas tem Maria Padilha de frente, como protetora, precisando buscar pelo auxilio de uma casa de Umbanda e uma Mãe ou Pai de Santo para ajudar a entender melhor essa guarda de Maria Padilha.

    Uma coisa que é peculiar da Umbanda, mas não só da Umbanda, é a guia de Maria Padilha, que é usada pelos médiuns, e as imagens em gesso, para o culto à esta pomba gira.

    A umbanda se divide numa linha da direita, voltada para a prática do bem e que trata com entidades “desenvolvidas”, e numa linha da “esquerda”, a parte que pode trabalhar para o “mal” e onde Maria Padilha está incluída, também chamada quimbanda, e cujas divindades, “atrasadas” ou demoníacas, sincretizam-se com aquelas do inferno católico ou delas são tributárias.

    Músicas e Pontos Cantados de Maria Padilha na Umbanda

    Ponto Cantado de Maria Padilha – Tapete de Rosas

    Tapete de Rosas é um dos mais lindos pontos cantados da pomba gira Maria Padilha. É um ponto cantado de Umbanda.

    Dê o play abaixo e escute-o.

    Letra do Ponto Cantado:

    Maria Padilha, você é a flor perfeita,
    que vem dentro dessa seita para aqueles que tem fé.
    Tu és a Rosa que perfuma a Umbanda, vencedora de demandas,
    com Amor e muito Axé.
    Maria Padilha, não me deixe andar sozinho,
    ponha rosas sem espinhos nos caminhos onde eu passar.
    Maria Padilha, não me deixe andar sozinho, ponha rosas sem espinhos nos caminhos onde eu passar.

    Oh, Pombo – Girê, Oh, Pombo – Gira, faça um tapete de rosas pra que eu possa caminhar.

    Ponto Cantado de Maria Padilha – Salve Maria Padilha

    Salve Maria Padilha é uma música de Manoel do Exu e incluído em seu álbum Pontos de Maria Padilha. Essa é uma das maiores saudações à Maria Padilha em forma de música.

    Letra do Ponto Cantado:

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha, que ilumina o meu caminhar

    Perambulava pelas ruas já sem saber o que fazer
    Procurava na noite uma solução para tanta dor
    Sofrimento e solidão

    Então eu clamei ao povo da rua
    Que me enviasse, no momento, alguma ajuda, pois eu já não tinha
    Força para continuar

    Então eu clamei ao povo da rua
    Que me enviasse, no momento, alguma ajuda, pois eu já não tinha
    Força para continuar

    Quando me virei vi uma mulher na beira da estrada
    Trazia uma rosa em suas mão, um feitiço no olhar
    Naquela bela noite de luar, deslumbrei sua dança
    Com sua saia a rodar, eu me aproximei
    E lhe perguntei o que ela fazia na estrada

    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha

    Quando eu precisei, oh pomba gira, você veio me ajudar
    Deste outro rumo a minha vida
    Hoje eu venho lhe louvar

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha

    Quando eu precisei, oh pomba gira, você veio me ajudar
    Deste outro rumo a minha vida
    Hoje eu venho lhe louvar

    Perambulava pelas ruas já sem saber o que fazer
    Procurava na noite uma solução para tanta dor
    Sofrimento e solidão

    Então eu clamei ao povo da rua
    Que me enviasse, no momento, alguma ajuda, pois eu já não tinha
    Força para continuar

    Então eu clamei ao povo da rua
    Que me enviasse, no momento, alguma ajuda, pois eu já não tinha
    Força para continuar

    Quando me virei vi uma mulher na beira da estrada
    Trazia uma rosa em suas mão, um feitiço no olhar
    Naquela bela noite de luar, deslumbrei sua dança
    Com sua saia a rodar, eu me aproximei
    E lhe perguntei o que ela fazia na estrada

    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha

    Quando eu precisei, oh pomba gira, você veio me ajudar
    Deste outro rumo a minha vida
    Hoje eu venho lhe louvar

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha

    Quando eu precisei, oh pomba gira, você veio me ajudar
    Deste outro rumo a minha vida
    Hoje eu venho lhe louvar

    Melhores Pontos Cantados de Maria Padilha

    Escute, nos vídeos abaixo, alguns dos melhores pontos cantados de Maria Padilha.

    Vídeo 1:

    Vídeo 2:

    Vídeo 3:

    Ponto Cantado de Maria Padilha – Deu Meia Noite

    Esse ponto cantando faz referência à dama da madrugada, ou seja, Maria Padilha e à saúda bastante, enfatizando o fato dela atender qualquer pedido.

    Letra do Ponto:

    “Deu meia-noite
    A Lua se escondeu
    Lá na encruzilhada
    Dando sua gargalhada
    Maria Padilha apareceu

    Deu meia-noite
    A Lua se escondeu
    Lá na encruzilhada
    Dando sua gargalhada
    Maria Padilha apareceu

    A laroiê, a laroiê, a laroiê
    É mojubá, é mojubá, é mojubá
    Ela é odara
    Quem tem fé na Maria Padilha
    É só pedir que ela vai dar

    A laroiê, a laroiê, a laroiê
    É mojubá, é mojubá, é mojubá
    Ela é odara
    Quem tem fé na Maria Padilha
    É só pedir que ela vai dar

    Laroiê, Exu Mulher!”

    Ponto Cantado de Maria Padilha – Dói, Dói, Dói

    Letra do Ponto:

    Dói, dói, dói, dói, dói
    Um amor faz sofrer
    Dois amor faz chorar

    Dói, dói, dói, dói, dói
    Um amor faz sofrer
    Dois amor faz chorar

    Quem é você pra deitar na minha cama

    Papagaio come milho

    E periquito leva fama

    Ponto Cantado de Maria Padilha do Cabaré – Quem é Essa Mulher na Porta do Cabaré

    Letra do Ponto:

    Quem é essa mulher
    Na porta do cabaré
    Quem é essa mulher
    Na porta do cabaré

    Cabaré, cabaré
    Quem é essa mulher
    Cabaré, cabaré
    Quem é essa mulher

    Joguei no rei
    Parei no ás
    Joguei no rei
    Parei no ás

    Eu quero ver você fazer
    O que a Padilha faz
    Eu quero ver você fazer
    O que a Padilha faz

    Letras dos Melhores Pontos Cantados de Maria Padilha:

    Ponto Cantado 01:

    De onde é que Maria Padilha vem
    Aonde é que Maria Padilha mora
    Ela mora na mina do ouro
    Aonde criança não chora.

    Ponto Cantado 02:

    Maria Padilha,
    Rainha do Candomblé
    Firma curimba
    Que tá chegando mulher

    Ponto Cantado 03:

    Maria Padilha,
    Traz linda figa de ouro
    Oi saravá Rainha linda da quimbanda,
    Sua proteção é um tesouro.

    Ponto Cantado 04:

    Ela é Maria Padilha,
    De sandalinha de pau
    Ela trabalha pro bem
    Mais também trabalha pro mal

    Ponto Cantado 05:

    Quem não gosta de Maria Padilha
    Tem, tem que se arrebentá
    Ela é bonita
    Ela é formosa
    O bela vem trabalhar.

    Ponto Cantado 06:

    De garfo na mão,
    Lá vem mulher bonita,
    Bonita e muito formosa,
    Muito formosa e muito cheia de rosas,
    Lá vem Maria Padilha,
    Dos 7 cruzeiros da calunga.

    Ponto Cantado 07:

    Oi quem mora nessa ilha
    Oôâi quem mora nessa ilha
    Fogo por todos os lados
    Garfo seguro na mão
    Rosas no chão se espalhando
    Formosa ela vinha então
    Era Padilha, Era Padilha
    Maria Padilha
    Quem não me respeita
    Logo se afunda
    Eu e Maria Padilha
    Dos 7 cruzeiros da calunga.

    Ponto Cantado 08:

    Na minha encruzilhada,
    Muito consagrada,
    Tenho muitas rosas
    Tão apreciadas
    Com um perfume
    Quero alegrar,
    Os filhos que têm fé
    É quem me chamar
    Também tenho garfo,
    Para espetar,
    Espetar a Alma
    De quem me maltratar
    Sou Maria Padilha
    Dos 7 cruzeiros.
    Tenho Força das almas
    Dos velhos do cativeiro.
    Trabalhamos unidos
    Numa só braçada,
    Sou Maria Padilha
    Formosa e muito amada.
    Meu melhor vestido,
    Quero ofertar,
    Para o inimigo
    Cor da menga pra sangrar.
    O preto da minha roupa,
    Vou presentear,
    Ao inimigo, na escuridão vai ficar.
    Ai vai minha luz
    No branco da minha roupa,
    A você que é bom,
    E não tem língua solta.
    sou Maria Padilha
    Dos 7 cruzeiros.
    Saravo vocês que me vêem,
    É vocês que me chamam e não creem.
    Quem caminha com minha ajuda,
    Muita força há de ganhar,
    Mas coitado, muito coitado,
    De quem me desafiar.
    Minha falange é muito boa,
    pelo menos eu considero,
    Tenho até muitas crianças,
    Como Exu, e que venero.
    Trabalho de muitas formas,
    O mistério é profundo,
    Jogo muitos Eguns,
    Em cima de vagabundos.

    Ponto Cantado 09:

    Meu Santo Antônio
    Veio me ajudar
    Enfeitar a terra
    Enfeitou o Gongá
    Trouxe a Padilha na gira
    Para me limpar,
    Saravá Santo Antônio
    Saravá seu Gongá
    Saravá Santo Antônio
    E Padilha pra me ajudar.

    Ponto Cantado 10:

    Nas 7 calungas ela faz sua ronda
    É lá que é sua morada
    Ela é morena e muito formosa
    É lá que é sua morada
    Maria Padilha da Quimbanda
    Também trabalha na encruzilhada
    Mas no cruzeiro faz sua ronda
    E demanda na encruzilhada.

    Ponto Cantado 11:

    Meu garfo já chegou na terra
    Estou querendo guerra
    Meu garfo já finquei na terra
    Estou guerreando, estou guerreando
    Eu estou trabalhando
    Eu estou lhe limpando
    Estou lhe limpando.

    Ponto Cantado 12:

    Padilha minha Pomba Gira
    Padilha minha grande amiga
    Aonde você está estou a gritar
    Se está sempre me enganando
    É para me ajudar.

    Ponto Cantado 13:

    Quando eu nasci, eu era formosa
    E fui muito sacrificada
    Hoje moro no cruzeiro
    Ao lado de Pai Omulu
    Ele é pai feiticeiro
    Feiticeiro de muita força e luz
    Ele é dono do cruzeiro
    Ordenança de Ogum
    No seu reino eu vou vivendo
    As almas que me conduzem
    Me chamo Maria
    Dos 7 cruzeiros de luz.

    Ponto Cantado 14:

    Ela é Maria Padilha
    Ela agora vai girar
    É nas suas 7 calungas
    É lá que ela vai ficar
    É logo que ela vai girar
    Todo o mal ela vai levar
    E quem tiver inimigo
    Pensa em mim quando eu girar
    Pensa em mim
    Com muita firmeza
    Que todo o mal eu vou levar
    Quando eu chegar na minha morada
    O inimigo vai pagar
    É lá que a prestação de contas
    E as contas não vão falhar.

    Ponto Cantado 15:

    Deu meia noite
    A lua se escondeu
    Foi lá na encruzilhada
    Ouvi uma gargalhada
    E a Padilha apareceu
    Alaruê, alaruê, alaruê
    É mojubá, é mojubá, é mojubá
    Ela é Odara
    quem tem fé em pomba gira
    É só pedir que ela dá.

    Ponto Cantado 16:

    Dizem que Pombagira é uma rosa
    É uma rosa que nasceu no meio do espinho
    Maria Padilha, rosa sem espinho
    segue os meus passos ilumina os meus caminhos.

    Ponto Cantado 17:

    Abre a roda (bis)
    Deixa a Maria Padilha trabalhar
    Quando ela vem,
    Ela tem peito de aço, (bis)
    E o coração de um sabiá.

    Ponto Cantado 18:

    Foi Iansã quem te deu força
    Rainha de quem tem fé
    Vamos saravá (bis)
    Maria Padilha que mulher (bis).

    Ponto Cantado 19:

    A sua catacumba tem mistério,
    Mas, ela é a Rainha do Cemitério!
    Mas, ela é loira, dos olhos azuis,
    Maria Padilha, Filha de seu Omolu!

    Ponto Cantado 20:

    Padilha ó Padilha ó
    A pedra do seu anel
    Brilha mais do que o sol (bis)
    Com sua saia, sua rosa no cabelo,
    Como é bonito ver a Padilha no terreiro (bis).

    Ponto Cantado 21:

    Choveu, choveu,
    Só lá na calunga é que não choveu,
    É que a Padilha Cruzeiro das Almas
    Presta conta pra Deus.

    Ponto Cantado 22:

    Moça, me dá um cigarro do seu pra fumar,
    Porque dinheiro
    Eu não tenho pra comprar
    Vivo sozinho, vivo na solidão
    Maria Padilha me dê sua proteção
    Ô moça, ô moça, ô moça
    Me ajude com a sua força.

    Ponto Cantado 23:

    Cemitério é praça linda
    Que eu não quero passear (bis)
    Lá tem sete catacumbas,
    A Padilha mora lá
    Mora lá, mora lá
    A Padilha mora lá.

    Ponto Cantado 24:

    Sua gargalhada ecoa na madrugada
    Maria Padilha não é cinzas, ela é brasa
    Com sol ou lua, louvamos com fé
    Maria Padilha está pro que der e vier
    Não mexa com a Padilha, brincadeira ela não é
    Transforma espinho em rosas se fores merecedor
    Na barra da sua saia ninguém nunca encostou
    Labareda de fogo queima, é o aviso que ela dá
    Quem quer caminhos floridos, com ela não vai brincar.

    Ponto Cantado 25:

    Maria Padilha
    Estou cantando em seu louvor,
    Na barra da sua saia
    Corre água e nasce flor.

    Ponto Cantado 26:

    Umbanda, sua rainha chegou
    Umbanda, mais uma estrela brilhou (bis)
    O salve, salve a Pomba Gira
    Que veio da encruzilhada
    Para alegrar nossa gira
    O salve seu ponteiro de aço
    Salve a sua tesoura que
    Corta todo embaraço.

    Ponto Cantado 27:

    Quem viu o sol se esconder
    Quem viu a lua brilhar
    Quem viu o espinho da rosa
    Também vai ver Maria Padilha chegar (bis)
    Os seus olhos são verdes
    Sua cor é mulata
    Seus cabelos são negros
    E a sandália é de prata
    Numa mão tem perfume
    Na outra tem a flor
    Para Umbanda querida
    Maria Padilha traz paz e amor.

    Ponto Cantado 28:

    Quem mora lá em cima do coqueiro
    Deu meia-noite lá na encruzilhada
    É a Maria Padilha
    Ela é a rainha da madrugada
    Ô gira o exu e a sua faca brilha
    Vem girando
    Vem girando
    É o exu Maria Padilha

    Ponto Cantado 29:

    Exu Maria Padilha
    Trabalha na encruzilhada
    Toma conta, presta conta
    Ao romper da madrugada

    Pomba gira, minha comadre
    Me proteja noite e dia
    É por isso que eu zombo
    Das suas feitiçarias

    Exu Maria Padilha
    Trabalha na encruzilhada
    Toma conta, presta conta
    Ao romper da madrugada

    Pomba gira, minha comadre
    Me proteja noite e dia
    É por isso que eu zombo
    Das suas feitiçarias

    Ponto Cantado 30:

    Que linda rosa, mas que bela mulher

    É uma grande Pombo Gira, toda coberta de axé

    Eu peço a ti que me proteja ao longo dessa caminhada

    Abre nossos caminhos e nos dê sua proteção, Pombogira iluminada

    Laroyê, mas ela vem com sua coroa e perfumada

    Salve Maria Padilha, rainha das 7 encruzilhadas

    Ponto Cantado 31:

    E lá no céu eu avistei a lua cheia clarear

    E no terreiro dando as suas gargalhadas

    Maria Padilha, a Mojubá

    É a dona dos meus caminhos

    Ela está sempre comigo e nela eu posso confiar

    Ponto Cantado 32:

    Que lugar distante, numa rua tão deserta

    Tinha um cemitério antigo e uma catatumba aberta

    Dentro da cova tinha pano de caixão, tinha osso de defunto cravejado coração

    7 novelos de linha, tinha cadeado velho, tinha sangue de galinha

    E dentro da cova tinha um vulto ajoelhado

    Era Maria Padilha trabalhando pro diabo

    E vem serrar madeira, Maria Padilha

    Ponto Cantado 33:

    E abre a roda, oi deixa a Maria Padilha dançar

    Mas ela tem dois amores ao seu lado

    Um é seu marido outro é seu namorado

    Mas cuidado moço, eu vou te falar qual é

    É mulher de Tranca Rua e amante de Seu Zé

    Mas ela é linda, ela é linda demais

    Maria Padilha é mulher de Satanás

    Não mexa com ela, ela não mexe com ninguém

    Ela é ponta de agulha, quando mexe, mexe bem

    Ponto Cantado 34:

    Oh Padilha Padilha

    Tô lhe chamando (bis)

    Padilha tem mau costume

    Ela bate com pé e sai andando

    Ponto Cantado 35:

    Na família de pombo gira
    Só não entra quem não quer
    Na família de pombo gira
    Só não entra quem não quer
    É Maria Padilha, é Maria Mulambo
    É Maria Farrapo, é Maria Mulher
    É Maria Padilha, é Maria Mulambo
    É Maria Farrapo, é Maria Mulher

    Ponto Cantado 36:

    Maria Padilha, soberana da estrada,
    Rainha da encruzilhada, e também do candomblé,
    Suprema é uma mulher de negro,
    Alegria do terreiro, seu feitiço tem axé,
    Mas ela é, ela é, ela é, ela é,
    A Rainha da Encruza, a mulher de Lúcifer.

    Ponto Cantado 37:

    Vocês tão vendo aquela bruxa parada

    Aquela bruxa sentada

    Aquela bruxa em pé

    Mas ela é maria Padilha

    Rainha da feitiçaria

    Ponto Cantado 38:

    São dois amores, são duas paixões

    Todas essas duas moram no meu coração

    Sem Maria Padilha, eu não sei viver

    Mas sem Dona Figueira, acho até que vou morrer

    A História de Maria Padilha na Umbanda

    No vídeo à seguir, você poderá conferir a história de Maria Padilha contada por Kélida Marques, psicanalista e espiritualista.

    Ela é dona de um dos principais canais de espiritualidade do YouTube, com mais de 1 milhão de inscritos. O vídeo abaixo é da participação de Kélida Marques no INTELIGÊNCIA LTDA.

    Muitas são as versões de histórias contadas sobre a vida de Maria Padilha, a pomba gira mais conhecida das religiões afro-brasileiras, mas podemos afirmar que a história acima, contada por Kélida Marques, seja a que mais se aproxima da real história de vida de Maria Padilha pelo contato direto que esta médium possui com a entidade.

    Mas há histórias mais conhecidas do que esta apresentada por Kélida Marque e que podem ser encontradas nos romances espanhóis.

    E todas essas histórias de desamor e matrimônio que uniram uma rainha, um rei e sua amante, contadas por inúmeras pessoas apenas reforçaram o poder de Maria Padilha.

    Maria Padilha morreu antes do Rei de Castela e este fez seu velório e enterro como de uma grande rainha, a causa de sua morte foi por peste negra e foi sepultada nos jardins de seu castelo.

    Posteriormente à sua morte, e mais que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas, permanece na Terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos.

    Maria Padilha, a mando do Rei das Encruzilhadas, foi convocada para comandar a sua falange de Pombas Giras e Exus, permanecendo como Rainha da Espanha, mas agora como Pomba Gira no Brasil, sendo encontrada na Umbanda, Quimbanda e Candomblé.

    Maria Padilha passou assim de esposa-amante do rei a “padroeira” das feiticeiras, um espírito poderoso, mau e infernal, suscitando paixão e devoção.

    Maria Padilha, rainha castelhana que com o tempo se transformou na mais venerada “deusa” do amor no Brasil e também, por ter protagonizado uma história de amor desaprovada em sua época, em uma diva que se tornou a personagem, durante os séculos posteriores, de romances, peças de teatro, lendas e óperas.

    A visão de uma mulher fatal e cruel que arrasta a Pedro, sempre hipnotizado por Maria Padilha, também deixou sua marca nas histórias, lendas e letras das baladas populares.

    Maria Padilha pode te ajudar se você entregar à ela o que ela gosta, pois ela é uma das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, uma Exu Mulher, uma pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes.

    É muito procurada nos terreiros de Umbanda para as questões amorosas, para amores mal resolvidos, além de ajudar com amores correspondidos, mas que estão complicados, onde questões de bem e de mal são irrelevantes, como podemos notar no trecho de um ponto cantado:

    Ela é Maria Padilha
    De sandalinha de pau
    Ela trabalha para o bem
    Mas também trabalha para o mal

    Sempre se diz que quem é amigo de Maria Padilha alcança todos os seus favores, mas quem é seu inimigo corre sério risco.

    Em decorrência, é muito frequente, entre os adeptos, atitudes de medo e respeito para com Maria Padilha, mesmo quando dela não se pretende qualquer favor, como podemos perceber neste ponto cantado:

    Quem não me respeitar
    Oi, logo se afunda
    Eu sou Maria Padilha
    Dos sete cruzeiros da calunga
    Quem não gosta de Maria Padilha
    Tem, tem que se arrebentar
    Ela é bonita, ela é formosa
    Oh! bela, vem trabalhar.

    A Maria Padilha, cultuada nos candomblés e umbandas, é uma personagem muito popular no Brasil. Na umbanda formada nos anos 30, à partir do encontro de tradições religiosas afro-brasileiras com o espiritismo kardecista francês, Maria Padilha faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem”.

    Por influência kardecista na umbanda, Maria Padilha é o espírito de uma mulher (e não o orixá) que em vida teria sido uma prostituta ou cortesã, mulher de baixos princípios morais, capaz de dominar os homens por suas proezas sexuais, amante do luxo, do dinheiro e de toda sorte de prazeres.

    Embora conserve do candomblé a veneração dos orixás, a umbanda, religião que desenvolveu e sistematizou o culto à Maria Padilha como entidade dotada de identidade própria, é uma religião centrada no culto dos caboclos e pretos velhos, além de outras entidades.

    A umbanda, entretanto, dispõe de vasta bibliografia também sobre Maria Padilha que, como praticamente todas as entidades que baixam nos terreiros de umbanda, sempre vem para trabalhar, isto é, ajudar através da magia a quem precisa de ajuda e vai em busca dela.

    A umbanda praticamente eliminou o sacrifício ritual, por isso Maria Padilha tem sua “dieta” limitada aos seguintes alimentos: farofa de farinha de mandioca com azeite de dendê e pimenta, que é o padê, comida predileta de Exu; farofa de farinha de mandioca com mel; aguardente, vinho branco ou champanhe (cidra, uma espécie de champanhe barata feita de maçã); carne crua com azeite de dendê e pimenta; farofa com carne-seca desfiada e pimenta; coração de boi assado na brasa, com sal e pimenta.

    Na umbanda, a oferenda de alimento preferencialmente vai para um lugar fora do terreiro (encruzilhada, praia etc.), mas no candomblé as comidas são depositadas ao “pé de Maria Padilha”, isto é, junto às suas representações materiais compostas de boneca de ferro (geralmente com chifres e rabo, como o diabo), tridentes arredondados de ferro, lanças de ferro e correntes (elementos presentes também nos pontos riscados), representações que permanecem guardadas, longe dos olhos dos não iniciados, nas dependências reservadas para o culto de exu.

    Nos terreiros de umbanda e nos candomblés que cultuam as formas umbandizadas de exu, a concepção mais generalizada de Maria Padilha é de que se trata de uma entidade muito parecida com os seres humanos.

    Nem é de se estranhar que tenha sido a umbanda que melhor desenvolveu essa entidade, pois foi a umbanda, como movimento de constituição de uma religião referida aos orixás e aos pactos de troca homem-divindade e ao mesmo tempo preocupada em absorver a moralidade cristã, que separou o bem do mal, sendo portanto, obrigada a criar panteões separados para dar conta de cada um.

    Características de Maria Padilha na Umbanda

    Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé, considerada a pomba gira dos 7 reinos.

    Dessa forma, isso significa que ela é uma entidade espiritual com diversas características peculiares, como charme, encantos e a fama de feiticeira.

    Algumas características e preferências de quem tem a entidade são: sensualidade natural, preferência por cores como o vermelho e o preto, entre outras.

    Dependendo do tipo de Maria Padilha que se manifesta, pode ter características particulares, embora em geral existam algumas características comuns.

    Algumas representações de Maria Padilha mostram essas características como um ser promíscuo e falante.

    Maria Padilha das Almas na Umbanda

    Maria Padilha das Almas é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    É integra e firme quando assume um papel importante, não fugindo das responsabilidades; possui características como persistência, força e coerência, ao mesmo tempo em que é suave e meiga.

    Dentre as características de Maria Padilha das Almas, podemos destacar que ela é pura beleza, emana muito charme, passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha das Almas é conhecida, também, por ajudar, em momentos de necessidade, as mulheres que precisam de alguém que possa colaborar com problemas sexuais ou férteis.

    Essa entidade recebe seus trabalhos, despachos ou oferendas tanto no Cruzeiro do cemitério, quanto nas encruzilhadas — isto só caberá a Maria Padilha das Almas decidir.

    Maria Padilha das Almas tem um caráter marcante, bem mais forte e autoritária que as outras entidades que trabalham regularmente com ela.

    Maria Padilha das Almas se veste de vermelho, preto e branco, gosta de joias, é associada à caveiras, rosas, tridentes e crucifixos e, em suas imagens, é sempre representada com uma mão na cintura e a outra segurando a barra da saia ou vestido.

    Pontos Cantados de Maria Padilha das Almas

    Ponto 01:

    Este ponto cantado é da Aldeia dos Caboclos e fez parte do álbum 6° Festival de Curimba. É um ponto de autoria de Wilson Zarpa e com interpretação de Eduardo Silveira e Wilson Zarpa através do grupo Curimba Nostalgia da Umbanda.

    Letra do Ponto:

    Avistei uma linda mulher de vestido negro,
    Cheirosa e charmosa
    Me tirou a tristeza do peito, falou filho de umbanda,
    por favor, não chora
    Ela disse que iria levar as infelicidades que eu tenho na vida
    Mas quando perguntei o seu nome sorrindo ela disse,
    Padilha

    Padilha, Maria Padilha das almas
    Padilha, Maria Padilha das Almas
    Tenho pena daqueles que pensam que essa Pombo Gira
    Pratica a maldade
    Faça a ela também seu pedido, mas faca com fé
    Nunca por vaidade
    Me rendi aos encantos da moça, confesso que estou enfeitiçado
    E por isso que eu peco a Padilha todos os dias para
    Estar ao meu lado

    Agradeço a essa Pombo Gira por toda bondade que ela me deu
    Pois sem mesmo fazer um pedido, a sua ajuda me ofereceu
    E é por isso que trago no peito a essa moca toda gratidão
    E você por ter certeza que ela faz morada no meu coração

    Ponto 02:

    Este ponto cantado foi composto por Monique Moura e Leandro Pedroso do canal Umbanda Verso e Prosa e, no vídeo abaixo, você vai escutá-lo na voz de Juliana D Passos e com Ogã Ninho de Iansã (Nilton Dias) no atabaque.

    Letra do Ponto:

    Laroiê, Dona Maria Padilha das Almas!

    É noite, rosa perfuma a madrugada

    Cabelo ao vento, enluarada

    Lá no cruzeiro sua essência floresceu

    Divina dona, da luz que nunca se apaga

    Guardiã das santas almas, mensageira de Oyá!

    Mas ela é

    Ela é a moça formosa

    Lição de vida, dona dos caminhos meus

    Minha rainha, laroyê minha senhora

    Salve Maria Padilha

    Força da mente, corpo e alma

    Minha rainha, laroyê minha senhora

    Salve Maria Padilha

    Força da mente, corpo e alma

    Poderosa pombo gira, sol do meu amanhecer

    Saravá Maria Padilha

    É ganga, é ganga, é laroyê

    Poderosa pombo gira, vem nos ventos de Oyá

    Guardiã da minha vida

    É ganga, é ganga, é mojubá!!

    Oh, Poderosa pombo gira, sol do meu amanhecer

    Saravá Maria Padilha

    É ganga, é ganga, é laroyê

    Poderosa pombo gira, vem nos ventos de Oyá

    Guardiã da minha vida

    É ganga, é ganga, é mojubá!!

    Beijo e aquele axè!

    Ponto 03:

    Esse ponto de Maria Padilha das Almas vem direto do canal Pontos de Umbanda.

    Letra do Ponto:

    Abre essa cova
    Quero ver tremer
    Abre essa cova quero ver balancear
    Maria Padilha das almas
    O cemitério é o seu lugar
    É na Calunga que a Padilha mora
    É na Calunga que a Padilha vai girar

    XV Festa em Homenagem à Maria Padilha das Almas Realizada em 31.07.2015

    História de Maria Padilha das Almas

    Conheça história de Maria Padilha das Almas que, em vida, teve sua encarnação marcada na entrega de um grande amor não correspondido.

    Assista o vídeo abaixo para entender tudo o que passou e em espirito superou todos os dessabores que vivera em sua ultima reencarnação

    Atenção: Psicografia recebida pela Médium Drika através de sua entidade Maria Padilha das Almas.

    Livro Recomendado:

  • O Espírito de Maria Padilha

    O Espírito de Maria Padilha

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada o espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Não há comprovação de que Maria Padilha seja o espírito da amante do rei de Castela, que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, mas a maioria das pessoas fazem essa associação.

    De qualquer forma, Maria Padilha passou de esposa-amante do rei a “padroeira” das feiticeiras, um espírito poderoso, mau e infernal, suscitando paixão e devoção.

    De uma forma geral, Maria Padilha é o espírito de uma mulher com uma biografia mítica, que teve sua história de amor, dor e desventura.

    Trata-se de um espírito que trabalha fazendo amarrações e atua muito no campo do amor, principalmente à favor das mulheres que a evocam.

    Só que Maria Padilha não faz só isso no plano espiritual. Ela também é uma entidade que atua em outras áreas específicas, envolvendo material mais denso de sofrimento, angústia e muitos outros sentimentos que são, em quase sua totalidade, ligados a encarnados e desencarnados que não aceitam seu estado de espírito.

    Ela dedica-se a amparar, esclarecer e encaminhar esses espíritos em seu caminho de continuidade e evolução, um trabalho que não costuma ser de resultados rápidos e tranquilos, pois muitos estão em áreas conturbadas bem como possuem pensamentos e associações com outros espíritos.

    Maria Padilha ajuda espíritos que se encontram perdidos quanto ao seu estado, ou seja, espíritos que não têm consciência ou não querem ter quanto ao seu desencarne, fazendo com que o espírito tenha a percepção de sua condição, esclarecendo-o.

    Maria Padilha é um espírito de grande benevolência, sabedoria e dedicação ao trabalho que realiza, com total amor ao próximo.

    No entanto, Maria Padilha também é um espírito ligado à luxúria e aos prazeres desse mundo, sua função é ajudar aquele e aquelas que lhe pedem proteção.

    Segundo alguns sacerdotes, Maria Padilha é o espírito de uma mulher que em vida foi prostituta ou ligada aos prazeres carnais, mas isto não quer dizer que todas as Marias Padilhas tenham sido prostitutas ou mulher da vida.

    Sim, há muitas Marias Padilhas: as que trabalham no cemitério, nas ruas, nas encruzilhadas, não existe apenas uma Maria Padilha, existe uma falange de espíritos que atuam na linha de Maria Padilha.

    Quando incorporada em um médium, ela é risonha e dá gargalhadas estridentes para afastar o mal e amedrontar os espíritos obsessores, que buscam vingança.

    O que anuncia a manifestação, o que abre a porta para a chegada de Maria Padilha, é sua sonora gargalhada.

    A visão que se tem de Maria Padilha é na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    Maria Padilha é vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável.

    No estudo das religiões brasileiras de origem africana, encontramos a Maria Padilha na Umbanda, na Quimbanda e no Candomblé.

    Maria Padilha se estabeleceu como entidade da Linha de Esquerda, onde seus companheiros principais são os Exús e Seu Zé Pelintra.

    Maria Padilha é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.

    Aliás, ela é muito procurada nos terreiros de Umbanda para as questões amorosas, para amores mal resolvidos, pois, como já foi dito anteriormente, ela é considerada o espírito de uma mulher que em vida teria sido uma prostituta ou cortesã, mulher de baixos princípios morais, capaz de dominar os homens por suas proezas sexuais, amante do luxo, do dinheiro e de toda sorte de prazeres.

    Nas práticas da quimbanda, ela está diretamente associada à magia e seus rituais com os espíritos Exus e Pombagiras.

    No Candomblé, Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás. Maria Padilha, rainha castelhana que com o tempo se transformou na mais venerada “deusa” do amor no Brasil, abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    Atualmente, Maria Padilha está enterrada na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida.

    Sua história está praticamente apagada na cidade onde viveu, mas é ressuscitada no Brasil.

  • Maria Padilha e Malandro: Quem são, Histórias, Ponto Cantado, Significados de Sonhos e Terreiros

    Maria Padilha e Malandro: Quem são, Histórias, Ponto Cantado, Significados de Sonhos e Terreiros

    “Naquela ventania, ô Ganga
    Que sopra ao pé da serra
    Vejo Maria Padilha, ô Ganga
    Que vem girar na terra.”

    O malandro é uma entidade poderosa dos terreiros de canjira, baixando em diversos ramos e linhas das macumbas brasileiras, Zé Pelintra é o mais famoso malandro.

    Zé Pelintra é a figura icônica do malandro nos terreiros do Brasil. Vermelho e branco e gravata e terno são as cores e as vestes do malandro encantado, com referências ao icônico Rio de Janeiro da década de 1930, território por excelência do “malandro histórico”.

    O fato é que o malandro batuqueiro e a dama da noite incomodam de todas as formas, pois é na supravivência que o malandro divino e a dona das tabernas e encruzilhadas atuam, ou seja, são capazes de driblar a condição de exclusão, deixar de ser apenas reativos ao outro e ir além, afirmando a vida como uma política de construção de conexões entre ser e mundo, humano e natureza, corporeidade e espiritualidade, ancestralidade e futuro, temporalidade e permanência.

    Maria Padilha do Cabaré: Esposa de Zé Pilintra e Dama da Malandragem

    Maria Padilha do Cabaré é uma mulher bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, faceira, astuta, audaciosa, mas também tem vidência.

    É certeira e sempre tem algum conselho para as pessoas, principalmente para aquelas que sofrem de amor.

    Sua força também é usada para desmanchar feitiços, pedir proteção, curar doenças e zelar pelas coisas do coração e do dinheiro.

    É muito temida por sua frieza e seu implacável poder na questão de demandas. De acordo com uma lenda, Maria Padilha Rainha do Cabaré foi espanhola e rainha, dona de castelo, e adorava bacalhau, queijos e vinhos.

    Claro que, hoje, devido à sua evolução, aceita oferendas comuns. Mas ela é muito fina, sabe o que é bom, gosta de joias, de belas roupas feitas de bons tecidos e adora saias com muitos babados e leque.

    Esta senhora gosta de ser bem cuidada, principalmente pelos seus aparelhos mediúnicos, joga cartas, sabe ser amiga de seus cavalos e sabe o que diz – vem à terra a trabalho e não a passeio.

    Como toda Padilha, gosta de champanhe, licor de aniz, martini, campari e mel. Seus ebôs (nas religiões que os fazem) são pata preta, pomba preta e cabra preta.

    Fuma cigarros e cigarrilhas de boa qualidade. Recebe suas oferendas, seus presentes e seus despachos em encruzilhadas em forma de “T” ou de “X”, de preferência perto de cabarés (irá de acordo com o pedido da entidade).

    Adora cosméticos e espelhos. As rosas a serem oferecidas a esta pomba gira devem ser vermelhas (nunca botões) em número ímpar, cravos e palmas vermelhas.

    Seus símbolos são pássaro, tridente, lua, sol, chave e coração. As velas podem ser pretas e vermelhas, todas vermelhas e, em certos casos, pretas e brancas ou, ainda, todas brancas (dependerá do trabalho a ser realizado; a entidade dirá qual cor a usar).

    Uma história diz que, quando encarnada, ela foi dona de um cabaré espanhol muito luxuoso e famoso, responsável por torna-la uma mulher marcante na sociedade da época.

    Ela tinha um dom que lhe acompanhava desde menina: o dom das cartas – o misterioso futuro no qual ela o adivinhava; este dom veio de seus antepassados espanhóis.

    Amou apenas uma vez e, por ter sofrido por esse amor, nunca mais amou ninguém. Foi uma mulher bem sucedida e se tornou muito rica.

    O sofrimento por esse amor foi o que a fez suicidar-se: ela amava um de seus empregados, que era garçom em seu bordel, mas ele era apaixonado por uma das meninas que trabalhavam lá.

    Um dia os dois amantes fugiram; Maria Padilha Rainha do Cabaré sofreu muito e, não aguentando a solidão, matou-se ao se atirar de um penhasco.

    Foi assim que ela foi parar no Umbral. Ela tem 7 amores – seus maridos são o Exu Rei das Sete Liras, Exu Lúcifer, Zé Pilintra, Zé Malandro, Zé do Catimbó e outros da falange da malandragem.

    Maria Padilha Rainha do Cabaré é a grande dama da malandragem, tanto que em suas festas os Malandros são presença marcante.

    Maria Padilha Rainha do Cabaré gosta de luxo, dos homens, de dinheiro, da boa vida, dos jogos de azar, de baile e de música.

    É uma grande bailarina, cujos movimentos podem incluir passos das ciganas em alguns momentos, mexendo sensualmente seus braços, como quem desfruta plenamente de seduzir com o corpo em movimento.

    Seu porte é altivo, orgulhoso, majestoso; possui características das mulheres que não tem medo de nada. Rainha do Cabaré também é um dos títulos dado à falange de Maria Padilha.

    Outros títulos são Rainha da Lira, Rainha do Candomblé, Rainha da Malandragem, Rainha dos Infernos, Rainha das Marias, Rainha das Facas, Mulher de Lucífer, Rainha dos Ciganos etc.

    “Uma mulher que nasceu em um dia qualquer, que se criou sozinha e se tornou Rainha pela sua própria força, teve vários homens em sua cama, mas amou um só.”

    Zé Pilintra Falando Sobre a História de Maria Padilha

    Neste vídeo, Zé Pilintra fala sobre as histórias que são contadas sobre Maria Padilha e diz quem ela é na visão dele.

    Esse vídeo foi gravado na Casa de Zé Pilintra em Tramandaí / Rio Grande do Sul (www.facebook.com/conversandocomzepilintra).

    Ponto Cantado de Malandro e Maria Padilha

    O vídeo abaixo foi postado pelo canal Umbandaonline da Cris e apresenta um ponto cantado da relação entre malandro e Maria Padilha.

    Quem é Zé Pilintra?

    Zé Pilintra é considerado o espírito patrono dos bares, locais de jogo e sarjetas, embora não alinhado com entidades de cunho negativo, é uma espécie de transcrição arquetípica do “malandro”.

    Zé Pelintra ou Zé Pilintra é uma falange de entidades de luz originária da crença sincrética denominada Catimbó, surgida na Região Nordeste do Brasil.

    O Zé Pelintra também é comumente “incorporado” em terreiros de Umbanda, tendo seu culto difundido em todo o Brasil.

    O Zé Pelintra é uma das mais importantes entidades de cultos afro-brasileiros, especialmente entre os umbandistas.

    No seu modo de vestir, divergem-se algumas formas do típico Zé Pelintra: na mais comum, é representado trajando terno completo de linho S-120, na cor branca, sapatos bicolor, gravata grená ou vermelha e chapéu panamá de fita vermelha ou preta.

    Apesar de ter importância religiosa tanto para os praticantes de Catimbó quanto de Umbanda, Zé Pelintra é entidade originária do primeiro.

    Zé Pelintra é invocado quando seus seguidores precisam de ajuda com questões domésticas, de negócios ou financeiras e é reputado como um obreiro da caridade e da feitura de obras boas.

    Na Umbanda, Zé Pelintra é um guia pertencente à linha do Povo da Malandragem. Majoritariamente os seguidores de Zé Pelintra concentram-se nos ambientes urbanos de Rio de Janeiro e São Paulo, mas eles também podem ser encontrados no Nordeste do Brasil, entre os “catimbozeiros”, e nas áreas rurais de praticamente todo o país.

    Zé Pelintra, tanto na Umbanda, como no Catimbó, é tido como protetor das classes menos favorecidas em geral, tendo ganhado o apelido de “Advogado dos Pobres”, pela patronagem espiritual e material que exerce.

    Há quem afirme que, originalmente, Seu Zé é um mestre do culto do catimbó nordestino que acabou se manifestando em outras vertentes das encantarias.

    Quando baixa como entidade do catimbó nos terreiros nordestinos, Zé Pelintra é, portanto, um mestre.

    Homenagens à Zé Pilintra:

    O músico e compositor Itamar Assumpção escreveu uma canção sobre Zé Pelintra em 1988, em parceria com Waly Salomão, intitulada “Zé Pilintra”.

    Em 2005, foi homenageado no samba-enredo da escola de samba Unidos de Cosmos, no refrão que diz “o meu tambor vai ecoar, boa noite, Zé Pelintra, tenho fé, vou lhe exaltar”.

    No carnaval de 2016, Zé Pelintra deixou os terreiros de macumba e ganhou a Marquês de Sapucaí, avenida onde as escolas de samba do Rio de Janeiro desfilam durante o Carnaval.

    Em 2022, o vereador carioca Átila Alexandre Nunes Pereira criou um projeto de lei para que o dia 7 de julho seja comemorado como o Dia de Zé Pelintra.

    “Na Rua da Amargura
    Onde Seu Zé Pelintra morava
    Ele chorava por uma mulher
    Chorava por uma mulher que não lhe amava.”

    “Ô Zé, quando vem de Alagoas
    Toma cuidado com o balanço na canoa
    Ô Zé, faça tudo que quiser
    Só não maltrata o coração dessa mulher.”

    História de Zé Pilintra

    Essa história de Zé Pilintra conta, com detalhes, como foi a jornada encarnatória desta entidade, do seu nascimento até se tornar um Zé Pilintra.

    Jose Emerenciano nasceu em Pernambuco. Filho de uma escrava forra com seu ex-dono, teve algumas oportunidades na vida.

    Trabalhou em serviços de gabinete, mas não suportava a rotina. Estudou pouco, pois não tinha paciência para isso.

    Gostava mesmo era de farra, bebida e mulheres, não uma ou duas, mas muitas. Houve uma época em que estava tão encrencado em sua cidade natal que teve que fugir e tentar novos ares.

    Foi assim que Emerenciano surgiu na Cidade Maravilhosa. Sempre fiel aos seus princípios, está claro que o lugar escolhido havia de ser a Lapa, reduto dos marginais e mulheres de vida fácil na época.

    Em pouco tempo, passou a viver do dinheiro arrecadado por suas “meninas” que, apaixonadas pela bela estampa do negro, dividiam o pouco que ganhavam com o suor de seus corpos.

    Não foram poucas as vezes que Emerenciano teve que enfrentar marginais em defesa daquelas que lhe davam o pão de cada dia.

    E que defesa! Era impiedoso com quem ousasse atravessar seu caminho. Carregava sempre consigo um punhal de cabo de osso, que dizia ser seu amuleto, e com ele rasgara muita carne de bandido atrevido, como gostava de dizer entre gargalhadas, quando nas mesas dos botecos de sua preferência.

    Bebia muito, adorava o álcool, desde a cachaça mais humilde até o isque mais requintado. E, em diversas ocasiões, suas meninas o arrastaram praticamente inconsciente para o quarto de uma delas.

    Contudo, era feliz, ou dizia que era, o que dá quase no mesmo. Até que conheceu Amparo, mulher do sargento Savério.

    Era a visão mais linda que tivera em sua existência. A bela loura de olhos claros deixava-o em êxtase apenas por passar em sua frente.

    Resolveu mudar de vida e partiu para a conquista da deusa loura, como costumava chama-la. Parou de beber, em demasia, claro!

    Não era homem também de ser afrouxado por ninguém, e uns golezinhos aqui e ali não faziam mal a ninguém.

    Dispensou duas de suas meninas, precisava ficar com pelo menos uma, o dinheiro tinha que entrar, não é?

    Julgava-se, então, o homem perfeito para a bela Amparo. Começou, então, a cercar a mulher, que jamais lhe lançara um olhar.

    Aos amigos dizia que ambos estavam apaixonados e já tinha tudo preparado para levá-la para Pernambuco, onde viveriam de amor.

    Aos poucos, a história foi correndo, apostas se fizeram, uns garantiam que Emerenciano, porreta como era, ia conseguir seu intento.

    Outros duvidavam, Amparo nunca demonstrara nenhuma intimidade por menor que fosse que justificasse a fanfarronice do homem.

    O pior tinha que acontecer, cedo ou tarde. O Sargento foi informado pela mulher da insistente pressão a que estava submetida.

    Disposto a defender a honra da esposa, marcou um encontro com o rival. Emerenciano ria, enquanto dizia aos amigos: – É claro que vou, ele quer me dar a mulher? Eu aceito! Vou aqui com meu amigo… – E mostrava seu punhal para quem quisesse ver.

    Na noite marcada, vestiu-se com seu melhor terno e dirigiu-se ao botequim onde aconteceria a conversa. Pediu uísque, não era noite para cachaça, e começou a bebericar mansamente.

    Confiava em seu taco e muito mais em seu punhal. Se fosse briga o que ele queria, ia ter. Ao esvaziar o copo, ouviu um grito atrás de si: – Safado! –

    Levantou-se rapidamente e virou-se para o chamado. O tiro foi certeiro. O rosto de Emerenciano foi destroçado e seu corpo caiu num baque surdo.

    Recebido no astral por espíritos em missão evolutiva, logo se mostrou arrependido de seus atos e tomou seu lugar junto a falange de Zé Pelintra.

    Com a história tão parecida com a do mestre em questão, outra linha não lhe seria adequada. Hoje, trabalhador nos terreiros na qualidade de Zé Pelintra do Cabo, diverte e orienta com firmeza a quem o procura.

    Não perdeu, porém, a picardia dos tempos de José Emerenciano. Saravá Seu Zé Pelintra!

    O que Significa Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha?

    Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha pode ter várias interpretações. Confira, à seguir, alguns significados:

    • Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha diz que você precisa ser mais direto sobre seus sentimentos, intenções ou objetivos. Você pode estar tentando se separar de alguém por quem se sinta atraído, mas não pode estar com ele. Você será um anfitrião e seu bom gosto será notado em tudo o que fizer ou organizar. Muitos serão considerados seus amigos, mas poucos serão escolhidos por você. Um amigo o ajudará a resolver um problema que você não consegue resolver sozinho. Você está caminhando para frente de maneira constante.
    • Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha indica que uma pessoa idosa exigirá sua ajuda, não hesite e a ofereça imediatamente, Você precisa pensar bem e considerar todas as suas opções. Você adora saber de tudo e sempre quer aprender coisas novas. Você precisa ser mais direto sobre seus sentimentos, intenções ou objetivos. Você convencerá a todos assim que abrir sua boca. Você passará mais tempo em casa com a família do que com os amigos. Os pais ou figuras importantes reconhecerão seu potencial e você receberá o apoio deles. Agora é o momento de agir, não hesite, mas aja sem que ninguém saiba sobre seus assuntos. Você saberá como lidar com a situação com o estilo que o caracteriza.
    • Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha simboliza que você não está reconhecendo suas respectivas características. Você fará determinações sobre o futuro e as cumprirá. Você será particularmente sensível e afetivo com as pessoas que você ama. Ver seu povo feliz será suficiente para que você seja feliz. Estranhos ataques que afetaram você miraculosamente desaparecerão de seu corpo. Você está indeciso sobre algum assunto. Tudo será mais simples do que parece a partir daqui. Nada é eterno e as coisas estão sempre em perpétua mudança.
    • Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha diz que você está precisando de amor, afeto e nutrição emocional. Desentendimentos familiares serão resolvidos, agora haverá paz em casa. Você pode estar lidando com muitos golpes duros em sua vida. Em breve, surgirá uma nova oportunidade que poderá mudar tudo. Sua família é importante para você e em sua tomada de decisão. Você terá um bom resultado com as questões relacionadas às despesas. Você está caminhando para frente de maneira constante. Se você está pensando em ter um filho, talvez seja o momento.

    Quer saber mais sobre qual pode ser o significado de sonhar com Zé Pilintra? Para religiosos cristãos, um sonho com uma entidade africana pode assustar e, por conta da visão que muitos possuem desses seres, talvez sonhar com Zé Pilintra possa significar más energias, ou espíritos, querendo lhe prejudicar.

    Mas se você sonhou com um Zé Pilintra, não tenha medo. Embora não seja um Exu, é comum que Zé Pilintra apareça em giras de esquerda, por isso sua presença em sonho como Exu Zé Pilintra pode também alertar para que você se proteja um pouco.

    Sonhar com Zé Pilintra rindo, no geral, simboliza proteção e tempos de tranquilidade vindo em sua vida, consequência de boas sementes que você plantou.

    Sonhar com Zé Pilintra dançando possui significados distintos em diferentes setores da sua vida, mas, no geral, é sinal de que sua vida dará tantas voltas quanto os passos de malandro do senhor Zé, mas num sentindo muito positivo.

    Se no sonho você fala com ou vê um Zé Pilintra, isso costuma estar ligado com o modo como você encara a vida agora.

    Se sonhou com o senhor Zé Pilintra indo atrás de você, significa que está evitando enfrentar os seus sentimentos.

    Agora, ficou curioso(a) em conhecer o significado por trás de sonhar com Maria Padilha? Maria Padilha é uma das mais conhecidas pombas giras, além de ser uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé.

    Entre as pombas giras mais famosas, certamente está ela, a Maria Padilha. Seu nome quer dizer “Rainha do Fogo” e reza a lenda que Maria Padilha teve 7 maridos, desse modo, claramente, se em seus sonhos aparece a Maria Padilha, a coisa gira em volta da sua vida amorosa.

    Sonhar com Maria Padilha indica que existe um novo amor para você. Sonhar que conversa com Maria Padilha pode ter significados diversos, dependendo do que ela falou para você, mas, geralmente, a presença da pomba gira Maria Padilha em sonho costuma simbolizar boas notícias em sua vida afetiva e em seus projetos, já que ela costuma ser um símbolo de paixão, que não apenas se dirige ao relacionamento, mas em todos os setores de sua vida.

    Sonhar com Maria Padilha dançando quer dizer que está chegando uma nova etapa da sua vida onde irá prevalecer seu autoconhecimento e seu poder pessoal, que estará em alta.

    Sonhar com Maria Padilha rindo ou gargalhando significa que você tem tudo que precisa para tomar controle de sua vida e alcançar aquilo que deseja.

    Sonhar com Maria Padilha pode ser estranho e confuso à primeira vista, principalmente se você não é uma pessoa devota ou, até mesmo, não acredita nesses tipos de entidades.

    No entanto, sonhar com Maria Padilha, de forma geral, pode significar muitas coisas diferentes e não é motivo para pânico ou confusão, além disso a interpretação irá depender da forma como a entidade apareceu no seu sonho.

    Se, no seu sonho, a Maria Padilha apareceu na forma de uma imagem, então isso quer dizer que você está direcionando muitas energias negativas para as outras pessoas.

    Sonhar com imagem de Zé Pilintra mostra que você está pegando o jeito de alguma situação ou de alguma tarefa.

    Sonhar com Zé Pelintra falando sobre questões financeiras indica que você está alcançando prosperidade e deve persistir em seu propósito, para finalmente atingir seus objetivos.

    Sonhar com Exu Zé Pilintra mostra a necessidade de adquirir mais conhecimentos sobre como aproveitar a vida e não perder tempo em sua existência.

    Sonhos com Zé Pilintra mostram que a vida é breve e deve ser aproveitada com as pessoas que você ama e com atitudes que mostrem retidão e caráter perante as adversidades da vida.

    Sonhar com Zé Pilintra significa que grandes oportunidades te esperam.

    Maria Padilha e Malandro nos Terreiros

    Maria Padilha se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé como uma pomba gira, dividindo espaço com outras entidades, incluindo o Malandro, uma entidade muito próxima do contexto sociocultural dos morros e favelas.

    Algumas pessoas tem medo dessas entidades, o que, na verdade, é uma estranheza repulsiva, que parte do racismo de base colonial.

    Maria Padilha e Malandro incomodam de todas as formas por passarem uma imagem de pessoas vadias, mas, na verdade, o que essas duas entidades tem como suas características maiores é a adaptação às mudanças para preservar sua existência.

    Maria Padilha, e qualquer outra pomba gira, e Malandro são muito cultuados juntos através de imagens, acessórios e pontos cantados.

    Ambos são entidades empoderadas da umbanda que, apesar de serem relacionados à um comportamento desregrado, trabalham espiritualmente dentro das leis da religião.

    Maria Padilha, inclusive, tem grande associação ao mundo das bruxas e mulheres feiticeiras. É figurada, em sua representação imagética, com um largo sorriso, que parece anunciar sua gargalhada característica.

    Não apenas a risada, mas também as mãos na cintura figura outro gesto comum às incorporações de Maria Padilha.

    O Malandro carrega em seu corpo uma movimentação que transita entre a perda e recuperação de eixo, deslizando entre a figura do sambista e outras vezes, do capoeirista.

    Os malandros cortejam as pombas giras pegando na sua mão e dando um leve beijo.

    Zé Pilintra e Maria Padilha

    Zé Pilintra é uma entidade que gera reflexões e leva até à debates políticos, como a exclusão social no Brasil, por representar um indivíduo marginalizado, que frequenta favelas e leva uma vida desregrada.

    Maria Padilha também gera medo, estranheza, repulsão, revelando um racismo que existe em nossa sociedade desde o Brasil Colônia.

    Maria Padilha, a bonita e feminina pomba gira, em vida sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela e, desencarnada, fez fama no mundo todo até chegar aos terreiros de todo o Brasil, tanto de umbanda quanto de candomblé.

    Ambos não são apenas um espírito, são uma falange de entidades de luz. São comumente “incorporados” em terreiros de Umbanda e Candomblé, tendo seus cultos difundidos em todo o Brasil.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha e Maria Mulambo: Histórias, Imagem, a Diferença Entre Elas, Ritual, Mensagem e Falanges

    Maria Padilha e Maria Mulambo: Histórias, Imagem, a Diferença Entre Elas, Ritual, Mensagem e Falanges

    Maria Padilha é uma entidade bonita que, em vida, influenciou o rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369) nas mais importantes decisões, tendo com ele quatro filhos.

    Se casaram secretamente e Maria Padilha sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Os pontos cantados de Maria Padilha lembram a sua história e ela se tornou a mais popular pomba gira, sempre sendo lembrada como a amante do rei de Castela.

    Maria Padilha percorreu vários lugares até chegar aos terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, tanto de umbanda quanto de candomblé, e, hoje, é muito procurada para trazer o amor de volta.

    Maria Padilha e Maria Mulambo são consideradas eternas rivais e sobre elas existem várias história.

    A história abaixo é contada por Maria Padilha das Almas.

    Maria Padilha e Maria Mulambo viveram na mesma época, exercendo a mesma profissão, dentro da mesma cidade.

    As duas eram cafetinas, donas de dois grandes cabarés.

    O de Maria Padilha ficava próximo ao centro da cidade e o de Maria Mulambo ficava na parte mais humilde, periferia.

    A similaridade entre elas vinha desde a juventude, já que ambas, quando moças, trabalharam para Maria Quitéria.

    Segundo Maria Padilha, Quitéria teria sido quem a ensinou tudo e o Cabaré de Padilha ela herdou de Maria Quitéria.

    A rivalidade entre Mulambo e Padilha já começava nessa época.

    Padilha era interessada, se esforçava para ser como Quitéria e, na verdade, conseguiu supera-la.

    Mas Quitéria sempre gostou mais de Mulambo.

    Mulambo era desleixada, nunca quis ser como Quitéria, não se esforçava para ser a “Dama” que se esperava que fosse, ela vivia por aí, fazendo bagunça e se metendo em confusão, mas mesmo assim Quitéria a adorava.

    A relação de Quitéria com Padilha era bem mais fria.

    Ela demonstrava orgulho e aprovação pelo sucesso que Padilha alcançava, mas nunca houve amizade.

    Quando Mulambo chegou a uma idade mais madura, ela já era rica, pois além de trabalhar no Cabaré, ela se metia com contrabando e todo tipo de coisa ilícita.

    Mulambo manifestou o desejo de ter seu próprio Cabaré, e para atiçar ainda mais Padilha, Quitéria comprou um casarão bem no lugar que Mulambo gostava e deu de presente, mas para Padilha, que era a mais competente das meninas de Quitéria, ela não deu nada.

    Quando Quitéria morreu (assassinada por Padilha), o cabaré ficou para Padilha, que o fez crescer e aumentou muito o prestígio do lugar.

    O cabaré de Padilha era suntuoso, a opulência estava em cada detalhe do imenso casarão que mais parecia um palácio.

    O cabaré de Mulambo era uma casa até maior, mas caindo aos pedaços.

    O curioso é que Maria Mulambo sempre teve mais dinheiro que Maria Padilha, mas não gastava com luxo.

    As moças do cabaré de Padilha eram vestidas como princesas.

    Se alguém as visse, jamais diriam que eram prostitutas.

    Aliás, a própria Padilha gostava de chama-las de cortesãs.

    As moças do cabaré de Mulambo andavam requenguelas, não tinham uma aparência fina.

    As moças dos dois cabarés sempre eram comparadas e isso aumentava ainda mais a rivalidade.

    Maria Quitéria havia sido, além de Cafetina, uma poderosa feiticeira, e ensinou muito tanto à Mulambo quanto à Padilha.

    Obviamente que as duas buscaram aprender mais usando outras raízes além dos ensinamentos de Quitéria, e as duas ficaram poderosíssimas, mas com limitações.

    O que Padilha fazia em bruxaria, ela não sabia desfazer.

    Já o que Mulambo fazia, durava muito pouco.

    Muitas vezes, as duas tiveram que se rebaixar a pedir socorro uma à outra.

    Mulambo ajudando Padilha a desfazer o que tinha feito e Padilha ajudando Mulambo a firmar mais o que fazia.

    Padilha morreu primeiro, Capa Preta a matou.

    Quando uma pessoa morre, ela vai para a “Roda das Encarnações”, onde a natureza decide se ela reencarna ou se seu espírito volta para o criador, porém quando uma pessoa usa de Magia Negra na sua vida, quando morre, a natureza não a reconhece.

    O espírito dos feiticeiros fica adulterado.

    A natureza só reconhece aquilo que é natural, e o sobrenatural ela rejeita, como se fosse algo que não se encaixa mais no mundo.

    Padilha era um espírito sobrenatural, ela já havia usado muito de Magia Negra, e seu espírito estava impregnado dela.

    Ela se tornou então um espírito encurralado entre o mundo dos vivos e o mundo espiritual, ela não regressava aos planos superiores nem voltava a encarnar.

    Muitas outras feiticeiras também estavam na mesma situação e Padilha as liderou.

    Elas formaram uma falange. A palavra falange é grega, era usada para se referir a esquadrões de soldados.

    A falange foi criada e Padilha das Almas era a líder.

    Todos os espíritos desta falange tinham, por obrigatoriedade, usar o nome de Maria Padilha.

    Então, sugiram centenas de falangeiras, cada uma com o seu sobrenome, que lhe dava individualidade, mas todas usando o nome da chefe e sendo submissas a ela.

    Mulambo também morreu e se encontrava na mesma situação, presa entre lá e cá.

    Quando ela encontrou Maria Padilha, ela pensou que seria recebida como uma igual, mas não.

    Maria Padilha tratou Mulambo com desdém.

    Ela ofereceu à Mulambo ser da falange.

    Mulambo estava sozinha e ficou muito decepcionada por Maria Padilha não lhe estender a mão, afinal elas se conheciam desde que eram vivas.

    Mulambo se encheu de ódio e usou da arma que ela mais tem domínio, a falsidade.

    Ela abaixou a cabeça e aceitou ser uma falangeira de Padilha, e nisso Padilha tomou dela o que ela tinha de mais precioso, o nome.

    Padilha chamou Mulambo de “Maria Padilha dos Sete Nós”.

    O erro de Maria Padilha foi deixar o orgulho lhe subir a cabeça, por ser uma entidade poderosa, ela achou que era invencível, mas estava enganada.

    Maria Mulambo era um lobo em pele de cordeiro.

    Ela era muito esperta e sabia que a força de Padilha estava em ter uma falange tão grande, cheia de entidades magníficas, e que se ela peitasse Padilha, ela não teria como vencer, pois as falangeiras a iriam defender.

    Então, Mulambo tramou para derrubar a falange.

    Ela foi fazendo laços de amizade com as falangeiras e, muitas delas, estavam extremamente descontentes com o modo autoritário que Maria Padilha as governava.

    Mulambo foi comendo pelas beiradas e Maria Padilha nem se deu conta.

    Em um determinado momento, todas as falangeiras estavam reunidas, centenas de espíritos de mulheres.

    Padilha era quem falava mais alto, mas naquele dia, Maria Mulambo se levantou e, falando para todas as mulheres ouvirem, ela perguntou quem desejava sair da falange de Maria Padilha e formar, com ela, uma nova falange.

    Padilha debochou, achando aquilo ridículo, mas o deboche durou pouco, a graça se acabou quando mais da metade da falange dela a abandonou e escolheu seguir Maria Mulambo.

    Mulambo prometeu que todas as falangeiras que a seguissem poderiam escolher usar o nome delas ou não, poderiam ser quem elas realmente eram.

    Padilha ficou furiosa, a falange que ela demorou tanto tempo para criar estava desmoronando e ela não podia fazer nada.

    Ela declarou guerra à falange de Mulambo, mas Mulambo disse não.

    Ela disse que não faria as falangeiras lutarem uma briga que não era delas, e que se houvesse uma batalha, seria uma contra uma: Maria Mulambo contra Maria Padilha.

    Assim foi dito, assim se fez. Elas lutaram violentamente, como dois touros que se enfrentam.

    A luta durou muito tempo e nenhuma das duas conseguia vencer.

    Após muitos dias de guerra, elas deram uma trégua.

    Iriam parar de guerrear por um período.

    Esta trégua ainda está de pé, mas Maria Padilha já disse que quando a trégua cair, ela irá guerrear com toda a força que tem.

    Maria Mulambo, pelo visto, não está nem um pouco preocupada.

    Na medida que o nome de Padilha cresceu, o de Mulambo também, e na medida que Padilha trouxe mais moças para a sua falange, a falange de Mulambo também aumentou.

    As duas são as entidades femininas mais famosas desta terra e só quem conhece as duas sabe o tamanho do poder que elas tem.

    Enquanto isso, elas vão se tolerando.

    Muitas vezes, ficam juntas, de mãos dadas, como se fossem boas amigas.

    Serpentes! Saravá!

    Verdade ou não essa história, ambas as pombas giras são donas de giras, conhecidas de longa data.

    Nessas giras, os médiuns utilizam roupas e adereços de acordo com a vontade dessas entidades.

    As pombas giras, de uma maneira geral, são consideradas uma família só, aberta para todos que queiram se integrar.

    Elas são muito procuradas e invocadas para conquistar homens, principalmente Maria Padilha e Maria Mulambo, que trabalham muito no campo dos desejos humanos.

    Ambas são consideradas donas da rua e estão presentes em terreiros de umbanda, vindo em terra em corpos de médiuns.

    Ambas são protetoras e orientadoras, ajudando na compreensão do mundo invisível.

    Tudo o que se for fazer em nome dessas pombas giras, antes se faz necessário pedir a autorização à elas, pois ter a autorização também é ter a proteção para fazer.

    Essas pombas giras sempre vem em terra com algo a se fazer, como tirar demandas, nunca vem à toa.

    Muitas vezes, são cultuadas através de imagens e trabalham juntas no astral, podendo-se fazer uma única oferenda para ambas.

    Festas são feitas em louvor, agradecimento e homenagem à essas entidades, que são as mais conhecidas e sempre marcam presença.

    Elas também são consideradas rainhas do candomblé e fazem um trabalho espetacular no plano espiritual.

    Maria Mulambo e Maria Padilha: As Duas Pombas Giras mais Populares na Umbanda

    Maria Mulambo é um espírito que se manifesta com o arquétipo de uma pomba gira e que trabalha especificamente para dissipar energias densas da vida das pessoas encarnadas.

    Então, por exemplo, se você está sendo vítima de inveja, de mau-olhado, de olho gordo e até mesmo se você foi vítima de feitiçaria, é Maria Mulambo que vai retirar isso da sua vida.

    Maria Mulambo é uma das pombas giras mais famosas que trabalha na Linha da Esquerda, na Umbanda, juntamente com Maria Farrapo.

    Na verdade, mais que um espírito, Maria Mulambo é uma falange inteira de espíritos femininos que trabalham na Umbanda utilizando o pseudônimo de Maria Mulambo para fazer a caridade.

    Isso significa que quem incorpora Maria Mulambo está incorporando uma falangeira, está incorporando um espírito subordinado à chefe de falange que empresta o nome.

    Se você está se sentindo muito cansado(a), depressivo(a), sem ânimo para fazer as coisas, sem vontade de viver, pode ser que tenha algum tipo de energia negativa influenciando diretamente a tua vida e, se isso estiver acontecendo, você pode pedir diretamente para Maria Mulambo para que ela retire essa energia negativada da tua vida, cuidando principalmente do teu lado emocional.

    Maria Mulambo trabalha com o pior que existe das emoções humanas, pois é extremamente experiente e sabe muito bem lidar com sentimentos de tristeza, de revolta, raiva… qualquer sentimento negativo que você estiver sentindo, peça ajuda para Maria Mulambo!

    Um dos trabalhos principais de Maria Mulambo é esse: tirar a negatividade dos sentimentos do ser humano.

    Quando Maria Mulambo vai cuidar de alguém, ela acaba fazendo uma limpeza completa, uma limpeza tanto do corpo, quanto da alma e o nome Maria Mulambo vem exatamente disso, oorque ela recolhe todo o lixo emocional que a gente carrega e leva embora.

    Trabalhar no emocional das pessoas, transmutando energias negativadas, é uma das áreas que Maria Mulambo domina como ninguém!

    Existem muitas magias que são específicas de Maria Mulambo. Para qualquer pedido feito para Maria Mulambo ajudar a resolver, muitas vezes, ela vai usar a magia para trazer equilíbrio e solução.

    Maria Mulambo, por exemplo, harmoniza casais que realmente querem ficar juntos, casais que se amam, se gostam, tem carinho um com o outro, mas que, por algum motivo, estejam passando por situações difíceis de relacionamento.

    Daí Maria Mulambo vai agir para harmonizar a vida conjugal daquele casal. Mas há outros tipos de situação em que você também pode pedir ajuda para Maria Mulambo.

    Qualquer energia negativada que você esteja carregando, Maria Mulambo vai transformar.

    Se você foi traído(a) por alguém, por exemplo, você pode pedir para Maria Mulambo te equilibrar.

    Maria Mulambo equilibra os sentimentos e emoções da pessoa que foi traída ou até mesmo para que a pessoa que traiu não tenha mais vontade de trair.

    Se você tem, por exemplo, um cônjuge ou mesmo namorada(o) que te trai, peça para Maria Mulambo dar um jeito, porque ela vai dar!

    As magias de Maria Mulambo são muito voltadas para questões sentimentais, quando ela precisa arrumar o lado emocional da pessoa, ela chama essa responsabilidade para ela.

    Maria Mulambo tem uma grande ligação com bruxaria, principalmente quando existe a necessidade de cortar laços de traição e deslealdade, mentiras e magias negativadas que podem estar atrapalhando o relacionamento das pessoas.

    Em todos esses campos, Maria Mulambo pode ajudar. Maria Mulambo adora reconstruir relacionamentos e famílias e reatar laços emocionais arrebentados, ela é muito boa nesse processo de reconciliação.

    Uma outra forma que Maria Mulambo gosta muito de trabalhar é com pessoas emocionalmente fragilizadas.

    Então, se você se sente fragilizado(a) por algum motivo, vulnerável, carente, pequeno(a), peça para Maria Mulambo te fortalecer!

    Você vai ver como ela é boa em fazer isso também, porque, como já mencionado, Maria Mulambo trabalha na linha do equilíbrio das emoções.

    A falange de Maria Mulambo é muito grande e ela tem especializações em diversos campos energéticos, por isso existe a Maria Mulambo das Almas, a Maria Mulambo da Lixeira, a Maria Mulambo das Encruzilhadas…

    Mas todos os espíritos femininos que trabalham na falange de Maria Mulambo, de uma maneira geral, são regidas pela energia de Oxum, porém com uma ligação muito forte com Obaluaê também.

    Então, toda Maria Mulambo, independente dela ser das Almas, da Lixeira ou das Encruzilhadas…, vai ter sempre uma ligação forte com o cemitério, com a calunga pequena.

    A História de Maria Mulambo

    História 01

    Essa é uma das histórias da vida de um espírito que, hoje, trabalha na Umbanda se apresentando como Maria Mulambo.

    Como Maria Mulambo é uma falange de espíritos, cada espírito tem a sua história particular e, nada mais natural que existam diversas histórias contando a vida de Maria Mulambo.

    Então, pode ser que a história abaixo sobre Maria Mulambo seja diferente da história que você conhece, que alguém já te contou.

    Maria Mulambo viveu aqui no planeta Terra por volta dos os anos 1730 à 1780, não se sabe exatamente o ano em que ela nasceu e o ano em que ela morreu, e conta a história que ela era uma das filhas legítimas do Rei Luiz XV, pois o Rei Luiz XV teve várias filhas, e não se sabe, ao certo, qual das filhas que se tornou a Maria Mulambo.

    O que se sabe é que ela realmente se chamava Maria e nasceu no Palácio de Versalhes, na França.

    E sendo filha do Rei, cresceu na corte francesa sempre cercada de regalias, de riqueza e de muitos criados.

    Maria, desde pequena, sempre foi muito voltada para a espiritualidade.

    Ela gostava de estudar sobre espiritualidade, energia, esoterismo, assuntos transcendentais… e, com o tempo, Maria cresceu e virou uma jovem linda, uma moça com uma beleza deslumbrante.

    E ela, sendo filha do Rei, foi prometida para se casar com um nobre da Áustria, pois o Rei Luiz XV queria aumentar ainda mais o seu poder unindo reinos.

    Oferecendo a filha em casamento para um nobre de um outro reino, aumentariam muito as chances desses reinos se unificarem um dia.

    Nessa época, a Maria tinha menos de 20 anos de idade, ou seja, ao final da adolescência, ela já tinha sido prometida em casamento.

    E, apesar dela não querer se casar com uma pessoa que ela nem conhecia, ela aceitou o seu destino.

    Iria se casar com um aristocrata austríaco, que fazia parte da nobreza daquele reino, para satisfazer as vontades do pai, do Rei Luiz XV.

    Só que Maria tinha um segredo, um segredo guardado a sete chaves!

    Maria era apaixonada por um soldado da guarda real.

    Quanto mais se aproximava a data do casamento, mais Maria ficava angustiada, porque ela amava de verdade aquele soldado da guarda real e não suportava a ideia de se separar dele para se casar com um desconhecido, ainda mais de outro país, com outros costumes, com outro idioma.

    Alguns dias antes do casamento, Maria combinou com o guarda, que era o amor da vida dela, de fugirem juntos.

    Eles fizeram todos os preparativos e fugiram do castelo e da França, indo viver nas montanhas da Itália, onde ninguém sabia quem eram eles, o rapaz não era mais soldado e Maria não era mais a filha do Rei.

    Eles passaram a viver como pessoas comuns e viveram tranquilamente durante uns 15 anos num vilarejo escondido nas montanhas da Itália.

    Se a história parasse por aqui, ela teria um final feliz.

    Só que não… A vida continuou e o casal teve dois filhos nesse vilarejo italiano, morando em sua própria casa e, como Maria sempre gostou de fazer magias e preparados de ervas, ela começou a curar muita gente na região, as pessoas doentes procuravam ela e recebiam ajuda.

    Só que esse atendimento desinteressado que a Maria dava para a população local começou a chamar a atenção da Igreja, o que levou a uma investigação da mesma.

    Naquela época, a Inquisição estava no auge, a Igreja começou a desconfiar que Maria poderia ser uma bruxa e começaram a investigar há quanto tempo ela morava no vilarejo, de onde que ela veio, com quem era casada…

    Com o tempo, a Igreja acabou descobrindo que a Maria, na verdade, era a filha fugitiva do Rei Luiz XV!

    Quando o Rei descobriu que a Maria tinha sido encontrada, ele mandou uma tropa de vassalos até lá e ordenou que matassem a família toda dela, mas que deixassem ela viver para amargar a perda dos seus filhos e do seu marido.

    E assim foi feito: eles chegaram lá no vilarejo, capturaram todos, amarraram e mataram o marido e os filhos na frente da Maria.

    Ela entrou em desespero e implorou para que os vassalos tirassem a vida dela também, mas, obedecendo a ordem do Rei, deixaram ela viver.

    Maria, por já estar há tanto tempo naquela região, por conhecer os costumes e também pelas lembranças boas que ficaram na sua mente, dos seus filhos, do seu esposo, ela resolve continuar vivendo ali naquele vilarejo.

    Só que depois de alguns anos, uma peste começa a varrer o local, uma epidemia misteriosa começa a matar as pessoas.

    E o povo ignorante daquele vilarejo logo começou a dizer que aquela peste era uma maldição de Maria, por ela ter perdido a sua família.

    Afinal de contas, as pessoas achavam realmente que ela era uma bruxa.

    Daí a Igreja, que até então tinha deixado ela solta e apenas feito vistas grossas com as magias que ela fazia no vilarejo, porque ela era filha do Rei, resolveu ir tirar satisfação.

    No entanto, Maria ficou sabendo antes que a Igreja queria prendê-la e resolveu ir embora daquele lugar.

    Só que como ela não tinha para onde ir, ela não conhecia ninguém fora daquele vilarejo, ela resolveu voltar para o Castelo de Versalhes.

    Ela resolveu ir pedir ajuda para a sua família, porque ela estava sozinha no mundo.

    Só que quando ela chegou lá no castelo, os familiares não quiseram saber dela.

    Todo mundo virou as costas! Afinal de contas, na visão deles, a Maria era uma traidora do reino, ela era uma fugitiva, e ela só estava viva até aquele momento, porque tinha sido uma ordem do Rei.

    E, coincidentemente (ou não), a peste que havia assolado aquele vilarejo italiano, começou a chegar na França também.

    As más línguas começaram logo a dizer que a Maria era a responsável por aquela pandemia.

    Só que dessa vez, por ela estar mais próxima do Rei, que era o seu pai, por ela ter uma família influente, a Igreja fica com medo de prendê-la e sofrer algum tipo de represália.

    Assim, Maria ficou solta, na cidade de Versalhes, ajudando as pessoas, trabalhando com as suas ervas e as suas magias.

    Até que, em um determinado momento, o dinheiro de Maria acaba e, como ela já não tinha mais um marido para ajudar no sustento e também a própria família dela da nobreza se recusava a ajudar, ela começou a passar necessidades.

    Já não tinha mais dinheiro para se cuidar, já não tinha mais dinheiro para comprar roupa e as vestes que tinha começaram a ficar desgastadas e a rasgar.

    Os vestidos que ela tinha começaram a ficar todos esfarrapados.

    Tanto é que ela ficou conhecida, na época, como a “esfarrapada de Versalhes”.

    E para quem conhece francês, vai entender direitinho da onde surgiu o nome dela, porque “esfarrapado”, em francês, se diz “lambeaux”.

    Então, ela ficou conhecida, em Versalhes, como Maria Lambeaux, a mesma Maria que, hoje, a gente conhece como Maria Mulambo, aqui no Brasil.

    Durante praticamente metade de sua vida, apesar dela ter vivido numa extrema carência, ela ajudava muitas famílias de várias formas diferentes e com seus tratamentos que, hoje, chamamos de fitoterápicos.

    Ela fazia as mandingas dela para curar as pessoas e ajudava, inclusive, a acomodar quem chegava de outros lugares, sempre com o coração bondoso, nunca pedindo nada em troca.

    Ela foi ficando velha, foi ficando velha… foi ficando cada vez mais difícil a sua locomoção e, diz a história que ela morreu com mais de 60 anos, ou seja, com uma idade muito avançada para a época.

    Poucas pessoas chegavam nessa idade na época em que Maria viveu, até mesmo pessoas de posses não conseguiam viver tanto.

    Mas a Maria viveu e teve a oportunidade de ajudar muita gente, e como bruxa!

    No entanto, apesar de Maria Lambeaux ter nascido filha do Rei, depois que ela morreu, o seu corpo foi enterrado como indigente.

    Ela não recebeu honraria nenhuma. Sabe aqueles enterros pomposos que toda família real tem direito?

    Com a Maria não teve nada disso. O corpo dela simplesmente foi jogado numa cova rasa, sem nome, sem nada.

    Mas, apesar dela ter sido enterrada na França como indigente, aconteceu uma coisa muito bonita!

    A Maria conquistou muitos devotos e seguidores pela caridade praticada em vida, pelas obras boas que ela foi acumulando, assim ela acabou ganhando a simpatia de muita gente.

    E essas mesmas pessoas resolveram unir esforços, desenterraram o corpo dela, que havia sido sepultado como indigente, e levaram para a Itália, para sepultá-la junto com o seu marido e filhos.

    Lá na Itália, sim, ela recebeu um enterro digno, um enterro descente.

    Maria Mulambo abandonou tudo o que tinha, toda a riqueza, todas as posses, todo o poder, para viver um grande amor.

    E ela realmente viveu com intensidade esse amor, enquanto ela pôde. Talvez seja por isso que Maria Mulambo goste tanto de unir casais que estejam passando por algum tipo de problema conjugal, porque ela passou por uma situação muito mais intensa e ela superou os problemas daquela vida para evoluir espiritualmente.

    História 02

    Essa é uma segunda história da pomba gira Maria Mulambo.

    A lenda diz que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de luxo.

    Seus pais não eram reis, mas faziam parte da corte em um pequeno reinado.

    Maria cresceu sempre bonita e delicada.

    Com seus trejeitos, sempre foi chamada de princesinha, mas não o era.

    Aos 15 anos, foi pedida em casamento pelo rei, para casar-se com seu filho de 40 anos.

    Foi um casamento sem amor, apenas para que as famílias se unissem e a fortuna aumentasse.

    Os anos se passavam e Maria não engravidava.

    O reino precisava de um outro sucessor ao trono.

    Maria amargava as dores que sofria, além de manter um casamento sem amor, era chamada de árvore que não dá frutos e, nesta época, toda mulher que não tinha filhos era tida como amaldiçoada.

    Paralelamente a isso tudo, a nossa Maria era uma mulher que praticava a caridade, indo ela mesma aos povoados pobres do reino, ajudar aos doentes e necessitados.

    Nessas suas idas aos locais mais pobres, conheceu um jovem, apenas dois anos mais velho que ela, que havia ficado viúvo e tinha três filhos pequenos, dos quais cuidava como todo amor.

    Foi amor à primeira vista, de ambas as partes, só que nenhum dos dois tinha coragem de aceitar esse amor.

    O rei morreu, o príncipe foi coroado e Maria declarada rainha daquele pequeno país.

    O povo adorava Maria, mas alguns a viam com olhar de inveja e criticavam Maria por não poder engravidar.

    No dia da coroação, os pobres súditos não tinham o que oferecer a Maria, que era tão bondosa com eles.

    Então, fizeram um tapete de flores para que Maria passasse por cima.

    A nossa Maria se emocionou; seu marido, o rei, morreu de inveja e, ao chegar ao castelo, trancou Maria no quarto e deu-lhe a primeira das inúmeras surras que ele lhe aplicaria.

    Bastava ele beber um pouquinho e Maria sofria com suas agressões verbais, tapas, socos e pontapés.

    Mesmo machucada, nossa Maria não parou de ir aos povoados pobres praticar a caridade.

    Num destes dias, o amado de Maria, ao vê-la com tantas marcas, resolveu declarar seu amor e propôs que fugissem, para viverem realmente seu grande amor.

    Combinaram tudo. Os pais do rapaz tomariam conta de seus filhos até que a situação se acalmasse e ele pudesse reconstruir a família.

    Maria fugiu com seu amor apenas com a roupa do corpo, deixando ouro e jóias para trás.

    O rei, no princípio, mandou procurá-la, mas, como não a encontrou, desistiu.

    Maria, agora, não se vestia com luxo e riquezas, agora, vestia roupas humildes que, de tão surradas, pareciam mulambos; só que ela era feliz.

    E engravidou. A notícia correu todo o país e chegou aos ouvidos do rei.

    O rei se desesperou em saber que ele é que era uma árvore que não dá frutos.

    A loucura tomou conta dele ao saber que era estéril e, como rei, ele achava que isso não podia acontecer.

    Ele tinha que limpar seu nome e sua honra.

    Mandou seus guardas prenderem Maria, que de rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como deboche mas sim pelo fato de ela agora pertencer ao povo.

    Ordenou aos guardas que amarrassem duas pedras aos pés de Maria e que a jogassem na parte mais funda do rio.

    O povo não soube, somente os guardas; só que 7 dias após esse crime, às margens do rio, no local onde Maria foi morta, começaram a nascer flores que nunca ali haviam nascido.

    Os peixes do rio somente eram pescados naquele local, onde só faltavam pular fora d’água.

    Seu amado desconfiou e mergulhou no rio, procurando o corpo de Maria; e o encontrou.

    Mesmo depois de estar tantos dias mergulhado na água, o corpo estava intacto; parecia que ia voltar à vida.

    Os mulambos com que Maria foi jogada ao rio sumiram.

    Sua roupa era de rainha. Joias cobriam seu corpo.

    Velaram seu corpo inerte e, como era de costume, fizeram uma cerimônia digna de uma rainha e cremaram seu corpo.

    O rei enlouqueceu. Seu amado nunca mais se casou, cultuando-a por toda a vida, à espera de poder reencontrá-la.

    No dia em que ele morreu e reencontrou Maria, o céu se fez azul mais límpido e teve início a primavera.

    Assim, a nossa Maria, que agora era rainha Maria Mulambo, virou lenda; e até hoje é invocada para proteção dos amores impossíveis.

    História 03

    Essa terceira história é de Maria Mulambo das Almas, também conhecida como Tata Mulambo, que trabalha na linha da Umbanda, mas também vira nas casas de Nação de Candomblé normalmente e Kimbanda.

    A história começa no inicio do século XIX, pelos anos de 1818, época em que o Brasil caminhava para sua independência de Portugal e que, mesmo oficialmente elevado à “Categoria de Reino Unido”, mantinha no estilo de vida os costumes de colônia submissa, explorada, oprimida.

    Foi nesse tempo que nasceu, em Alagoas, a filha dos Manhães, respeitada família de fazendeiros que viviam de criar gado na região próxima ao então vilarejo de Penedo.

    Maria Rosa da Conceição – esse era seu nome (Maria Mulambo) – cresceu criada sob os arraigados moldes educacionais da ocasião.

    Quando moça feita, o Brasil já se dizia independente, mas não ela.

    Tinha nas mãos do pai o seu destino selado, como acontecia a tantas outras milhares de moças.

    Vigência comum eram os pactos de casamento, não entre os namorados, mas entre os que viam, nesse expediente, a forma de unir famílias, as consideradas poderosas e tradicionais, visando tão somente a interesses comerciais, territoriais e até políticos.

    Maria Rosa da Conceição não fugiria a esse destino quando, aos 19 anos de idade, foi prometida aos Cardins, na pessoa de Vicente, o filho.

    Comum também parecia “o outro lado” dessa história.

    Maria Rosa, claro, não amava Vicente.

    Era Luciano, capataz da fazenda dos Manhães, o dono de seu coração, um viúvo, sem filhos, com quase o dobro de idade da moça.

    Empregado dedicado, servia a família mesmo em dias difíceis, como os das secas que assolavam periodicamente o Nordeste.

    Luciano era homem de caráter inquestionável, dote que certamente não seria considerado pelo coronel Manhães, caso o capataz propusesse, oficialmente, casar com a filha do fazendeiro.

    Mas Luciano e Maria Rosa, fora do tempo e do espaço, estava perdidamente apaixonados.

    Vivendo um romance clandestino, porém verdadeiro, viam aproximar-se o funesto dia do combinado casamento de Rosa com Vicente.

    O noivado de seis meses já se tinha expirado.

    A cada dia que passava, menor eram as esperanças de solução.

    Em junho do ano de 1837, três meses antes da data marcada para a cerimônia nupcial, Maria Rosa e Luciano apelaram para a única saída que lhes parecia possível – a fuga – e fugiram para as bandas de Pernambuco.

    Essa foi a saída possível, mas não honrosa, não para as famílias ofendidas nem para os costumes do povo.

    O escândalo ganhou fazendas, roçados, estradas e os sertões, desbravados pelos dois irmãos de Maria Rosa na tentativa de reavê-la e castigar um empregado que para eles se mostrara, agora, indigno de confiança, além de detestável sedutor.

    Também para os Cardins a humilhação era sem precedentes!

    Todos eles exigiam reparação da honra da família, ultrajada por um homem considerado sem linhagem e de origem duvidosa.

    Afinal, que riquezas ou poderes tinha ele?

    De que família provinha? Talvez fosse um mestiço ou sabe-se lá mais o quê!

    Como se atrevera a tanto? Merecia castigo à altura de seu desvario.

    Quanto a Maria Rosa, julgavam os Cardins que ela não havia recebido dos pais a devida educação, tanto que agira de maneira tão afrontosa quanto imoral.

    Vai daí que as duas famílias cortaram relações, unido-se apenas no firme propósito de encontrar e punir Luciano.

    Durante três anos e seis meses, deu-se perseguição implacável e sem tréguas ao casal que, longe de fúria e do desejo de vingança dos seus e já com uma filha, encontrara nas terras do Coronel Aurino de Moura o seu recanto de felicidade – e onde, com a mesma dedicação, peculiar a seu caráter, Luciano também trabalhava como capataz.

    Numa tarde quente de dezembro de 1840, quando despreocupado tratava no curral da fazenda de um animal ferido, um bando cercou o local.

    Eram dois líderes brancos, negros, escravos, farejadores e capangas de aluguel.

    Sem qualquer explicação, mataram o animal a tiros e Luciano a facadas.

    Maria Rosa que, em casa, cuidava da filha, foi levada desacordada de volta a cidade de Penedo.

    Voltar para casa em tais circunstâncias significava, naturalmente, enfrentar (quem sabe?) o ódio, mas, com certeza, a humilhação.

    E apenas para isso Maria Rosa fora trazida.

    Após cuspir-lhe no rosto, o pai expulsou-a, com o orgulho ferido e ouvidos fechados aos apelos dos dois filhos e da esposa, e a mãe sofrendo a reconhecer que a filha merecia castigo, mas não a renegarão.

    Rogos vãos. No entanto, ver-se entregue à própria sorte não a assustava.

    Mas sua filha pequena não pedira nem merecia o abandono e o repúdio familiar.

    E, assim, Maria Rosa julgou que recorrer ao abrigo de parentes poderia amenizar o sofrimento da menina.

    Com ela, voltou a Pernambuco e, na cidade de Olinda, apelou para seus tios que, nem por isso, a trataram como sobrinha.

    Pelo contrário, sua condição de dependente e desvalida fez de Maria Rosa uma serviçal da família, a suportar, pelo bem da filha, novas humilhações.

    Quem dera, porém, que tal martírio nisso apenas se resumisse!…

    Meses após ter chagado a Olinda, a vida de Maria Rosa tomaria novo curso ao ver seu filhinha morrer de varíola.

    E Maria Rosa fugiu outra vez. Agora, sozinha.

    Sem amor, sequer estima ou consolo.

    Perdera tudo o que de mais importante e valioso tivera, prova carnal e espiritual do único amor de sua vida.

    Partiu para o caminho que, também desta vez, lhe parecia a única e desesperada solução possível: a prostituição.

    Assim, foi tocando seus dias de amargura no falso esplendor da noite boêmia.

    Sem demora, sua saúde foi sendo minada pela tuberculose e pelas doenças venéreas.

    Esquálida e tísica, mais uma vez passou a ser repudiada até pelas colegas da profissão, chamada de “vida fácil”.

    Passou, então, a pedir esmolas pelas ruas.

    Nas suas andanças de extrema penúria, ficou dois anos em Recife, seguindo depois de cidade em cidade até chegar, de volta, à terra natal.

    Quem peregrinava, então, pelas ruas de Penedo não era a bela jovem de outrora, mas uma mulher magra, precocemente envelhecida, abatida, marcada, dilacerada pelo sofrimento do corpo e da alma.

    Irreconhecível, foi logo “batizada” pelo escárnio popular como MARIA MOLAMBO.

    Encontram-na assim os dois irmãos, levaram-na para a fazenda distante a algumas léguas da cidade e lhe deram a notícia da morte dos pais e da sua inclusão na herança dos Manhães, graças à intervenção da mãe, a ultima a falecer.

    Maria Rosa recebeu dos irmãos, bem se diga, toda a assistência de que necessitava em razão da sua doença.

    Conseguiu, por isso, recuperar parte da saúde e dar início a uma nova vida, agora dedicada à comunidade, ajudando os carentes (que não eram poucos) abandonados e desabrigados, crianças, mulheres e anciões.

    Sua parte na herança, ela destinou a esse trabalho anônimo e a um asilo já existente em Maceió, onde passou servindo todo o seu tempo de vigília.

    Foi no ano de 1857 que Maria Rosa da Conceição faleceu e foi recebida no plano astral por muitos conhecidos e parentes, àqueles a quem havia beneficiado em sua vida terrena, e continuou a ser, agora carinhosamente, chamada de Maria Molambo.

    No ano de 1900, conheceu outra mulher de grande prestígio, Maria Padilha, cujo propósito principal era a luta pela igualdade dos sexos, inspirando decisivamente as líderes feministas do plano físico.

    Por influência dela, aceitou convite para integrar um novo movimento religioso ainda em organização no plano astral – denominado Umbanda – passando a liderar milhares de criaturas.

    Constituiu, assim, a falange de Maria Molambo, trazendo inúmeros benefícios a encarnados e desencarnados da terra brasileira.

    A Imagem de Maria Mulambo

    Maria Mulambo é representada com a imagem de uma mulher adulta de pele branca ou morena, de cabelos compridos e escuros, usando um vestido preto, roxo ou vermelho longo, joias e rosa no cabelo.

    Na sua imagem, costuma ser representada, na maioria das vezes, levantando a saia, mostrando as duas pernas ou com os braços esticados e o corpo ereto.

    Ás vezes, podemos vê-la representada com chapéu de bruxa e tridente (Maria Mulambo das Almas).

    Também é possível, mas mais incomum, vê-la representada com vestido branco, associada à corvos ou mesmo de cabelo loiro.

    A Diferença Entre Maria Padilha e Maria Mulambo

    Há muita diferença entre Maria Padilha e Maria Mulambo no que diz respeito à linha de trabalho e são espíritos diferentes, são mulheres diferentes com histórias diferentes.

    Cada uma tem uma manipulação de energia diferente. Maria Padilha é mais política, é mais centrada, trabalha muito com magia ligada ao amor, à prosperidade, à dinheiro e trabalha muito também com ensinamentos.

    Então, a energia de Maria Padilha é diferente da energia de Maria Mulambo, que é mais extrovertida, não é tão contida, o que ela tem que falar, ela fala diretamente, não tem freio, não mede palavras.

    Maria Padilha, pelo contrário, procura ser política, tenta ponderar as coisas.

    Além disso, Maria Mulambo trabalha mais nas emoções, no lixo emocional, no lixo humano, também trabalha muito forte na feitiçaria, em qualquer tipo de feitiçaria.

    Alguns acham erroneamente que Maria Mulambo vive no lixo, mas esta pomba gira apenas trabalha com o lixo astral, com a energia negativa de ambientes e daqueles que a buscam, mas ela não vive no lixo.

    É elegante e calma ao falar, mas sua atuação é firme e forte. Maria Mulambo trabalha com a limpeza espiritual, desfazendo magias maléficas e abrindo caminhos.

    Atua também na saúde e no amor. Durante consultas com ela, dá conselhos sobre o momento em que o consulente está vivendo, motivando-o a não desistir de seus objetivos, a não ser que este seja nocivo para ele ou outrem.

    Algumas Mulambos trabalham abrindo caminhos, outras fechando caminhos, algumas na calunga, no cemitério, recolhendo almas, então existem várias vertentes de trabalho, mas cada entidade tem uma história diferente, uma energia diferente e manipulam energia diferente, podendo se encontrar no astral, mas cada uma no seu ponto de força.

    Maria Padilha resolve problemas sentimentais e também é a protetora das prostitutas.

    É a rainha das encruzilhadas e dos cabarés e veste vermelho e preto. Maria Mulambo é sempre sensual, sedutora e gosta de se vestir muito bem.

    Tem um temperamento amável e prefere as bebidas mais doces e suaves, como vinho, licor, cidra etc.

    É muito relacionada ao luxo, ao brilho e tudo que se destaca. Induz à caridade e é extremamente bondosa.

    Sua cor é o preto e o dourado. Gosta de beber vinho rose, champanhe e Martini vermelho, fuma, e seus símbolos são o punhal, gatos pretos e tridentes, protege mulheres que sofrem no relacionamento.

    Maria Padilha trabalha em todas as áreas dos encarnados: saúde, amor, trabalho e abertura de caminhos.

    Gosta de champanhe, cigarros ou cigarrilhas, rosas vermelhas, tecidos finos e joias, além de velas.

    Uma das histórias mais conhecidas envolvendo Maria Padilha é a de que ela teria sido a Rainha Maria de Padilla, inicialmente amante de Dom Pedro de Castela, com quem se casou após a morte de Dona Blanca de Bourbon.

    Quem carrega Maria Padilha sabe que inimigo nenhum fica no caminho.

    Ela arrasta, destrói e desgasta. Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mais uma força gigantesca para defender os seus.

    Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé.

    Maria Padilha das Almas x Maria Mulambo das Almas

    A pomba gira Maria Padilha das Almas é a responsável por proteger as mulheres contra os maus tratos e contra os todos os atos de violência praticados pelos homens.

    Ela ajuda nas vida amorosa, nas traições e até mesmo na vida financeira.

    É das mais conhecidas de todas, portanto pode sempre contar com a sua ajuda.

    A pomba gira Maria Mulambo das Almas é daquelas que gostam muito de luxos e de caprichos.

    Não gosta de viver mal, comer mal, nem se vestir mal. Adora luxos, boas roupas, boas comidas e bons locais.

    Ela ajuda as mulheres que sofrem violência no relacionamento e aquelas que vivem uma vida infeliz.

    Também gosta de se vestir de preto e vermelho.

    A História da Maria Padilha: A Feiticeira das Pombas Giras

    Maria Padilha é a pomba-gira mais procurada nos terreiros. A origem histórica de Maria Padilha, segundo pesquisas, conta que ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha, sendo pertencente a uma família castelhana, os Padilla, cujo nome seria eternizado em brasão posteriormente a sua morte.

    Através da história da Maria Padilha é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer.

    Diz-se que, junto de uma árvore, Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça.

    O casamento foi parte importante da história de Maria Padilha. O caso da pomba gira Maria Padilha foi realmente um caso de amor.

    D. Pedro I abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado.

    Depois de mandar sua esposa para a prisão – alguns dizem que por um feitiço armado por Maria Padilha – o Rei assume seu casamento até então clandestino com Maria de Padilla.

    A força da falange de Maria Padilha é outro fato que faz parte de sua história.

    Apegada à matéria e ao seu grande amor, Maria Padilha é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Poderosa em seus feitiços de amor, dentro de terreiros Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.

    No vídeo abaixo, você pode conferir a história da pomba gira Maria Padilha contada por Kélida Marques, psicanalista e espiritualista.

    Ela é dona de um dos principais canais de espiritualidade do YouTube, com mais de 1 milhão de inscritos.

    Ritual para Pedir Proteção à Maria Mulambo

    Consiga um pratinho de barro (alguidar), uma garrafa de cidra (mantenha a garrafa fechada), três velas vermelhas e rosas vermelhas em número ímpar (1, 3, 5 ou 7).

    Arranje também cigarros ou cigarrilhas (o número vai depender da indicação da entidade no templo de Umbanda frequentado pelo fiel).

    Vá a uma encruzilhada em formato de “T” e deposite o alguidar com as velas acesas, as rosas e os cigarros ou cigarrilhas.

    No local, derrame um pouco da bebida. Faça seu pedido de proteção à Maria Mulambo. Jogue o resto do conteúdo e a garrafa no lixo.

    Mensagem de Dona Maria Mulambo

    Talvez eu devesse pedir licença, não sei bem, pouca prática tenho destes escritos, mas como o canal está aberto, eu vou escrevendo.

    Dizem que vim de longe, dizem tantas coisas, que sou isso e aquilo, tantas conjecturas, uns me acham o máximo, outros se apavoram ao ouvir meu nome, a maioria só gosta de mim enquanto acham que eu posso beneficiá-los em seus pedidos tão terrenos, tão materialistas.

    Tão raro é ver um gesto de carinho, tão raro alguém querer saber como proceder dignamente, tão raro alguém se lembrar de mim como amiga, tão raro alguém querer conhecer a verdade em relação à espiritualidade, tão raro.

    Ah! Mas cobrar cobram, portam-se tão mal, mas cobram, querem caminhos abertos, mas esquecem-se das leis básicas, esquecem-se que nesta vida ou na outra colhe-se aquilo que se planta.

    Em relação ao amor, cismam e pronto, não querem saber do outro lado da moeda, esquecem-se que devem respeitar os sentimentos da outra pessoa, esquecem-se que cada um tem uma missão, que todos tem livre arbítrio.

    Às vezes, cismam com vinganças mesquinhas, na maioria das vezes nem razão têm, mas eles não querem saber, só enxergam o seu próprio orgulho, só enxergam o seu lado da questão, esquecem-se inclusive que, ás vezes, certas rivalidades vêm do passado bem distante, e que persistir é não só atrasar a caminhada como também atirar-se em um abismo acordando velhos instintos e com eles antigos inimigos espirituais.

    Bem poucos estão interessados em ouvir algo que possa ir contra os seus interesses momentâneos, poucos querem saber a verdade sobre qualquer coisa, muito menos sobre a doutrina religiosa que decidiram seguir, mesmo porque eles não a vêm como religião, mas sim como meio de alcançar as suas metas.

    Então, alguém me diz: por que deixa que falem tantas coisas, não desmente, apenas dá uma gostosa gargalhada?

    E eu respondo: Porque eles não estão interessados, eles querem dizer coisas horríveis, mentiras, estórias mirabolantes, só para que eu possa parecer poderosa, para satisfação de seus egos, principalmente dos médiuns que me incorporam.

    Então, eu espero. Devagar, em um ou outro templo começa a surgir uma luz, alguém se interessa, alguém procura estudar, alguém lembra que acima de tudo está DEUS e suas leis imutáveis, nesta ou em qualquer outra religião.

    E graças a estes que começam a despertar para a verdade, eu e outros começamos a receber um pouco de respeito, eu e outros temos a chance de trabalhar para a Luz, sem ter que camuflar uma imagem que não é a nossa, só para sermos aceitos pelos nossos médiuns e termos a chance de evoluir este mesmo médium, mas hoje eu só gostaria de deixar bem claro que Exu e Pomba-Gira de Umbanda nada mais são do que guerreiros da Luz nas Trevas.

    Sim, trabalhamos nas Trevas para a Luz, por opção nossa decidimos evoluir desta forma, opção nossa sim, pois a todos nós foi dada a opção de escolha do trabalho a ser realizado.

    Como também poderíamos ter aceitado a opção de reencarnação, para evoluir através dela.

    Temos ciência também que a qualquer momento se decidirmos reencarnar, poderemos pedir isto para a Lei que irá direcionar o nosso pedido e verificar quando e como poderemos fazê-lo.

    Bem, para quem nunca usou este meio de comunicação, já falei demais, mas um dia quem sabe possa vir e contar minha história, que garanto não será as estórias que ouvem.

    Deixo o meu agradecimento a este cavalo que psicografa, e só peço a todos que lerem esta mensagem que ao menos reflitam sobre o que aqui foi exposto, tentem estudar, ganhem conhecimento e lembrem-se que seja qual for o conhecimento que chegar até vocês, ele deve passar pelo crivo da lei da razão, não se tornem radicais, pois nenhum conhecimento está totalmente contido em um só lugar, ele sempre é dado aos poucos e um vai completando o outro.

    Lembrem-se que a pior fé é a fé cega, a fé verdadeira é sempre baseada no amor.

    Agora, eu me vou, uma gostosa gargalhada para quem quiser assim, e um forte abraço para quem quiser me conhecer.

    (Ditado por Maria Mulambo, psicografado por Luconi)

    Sub-falanges de Maria Mulambo

    Entre as diversas sub-falanges de Maria Mulambo estão:

    • Maria Mulambo das Almas – Linha de Oyá/Iansã
    • Maria Mulambo da Estrada – Linha de Ogum
    • Maria Mulambo da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Mulambo do Cruzeiro – Linha de Oxóssi/Odé
    • Maria Mulambo da Kalunga – Linha de Omolú-Obaluaê
    • Maria Mulambo da Lixeira – Linha de Nanã
    • Maria Mulambo da Figueira – Linha de Xangô
    • Maria Mulambo das Sete Covas – Linha de Omolú-Obaluayê
  • Maria Padilha e Tranca Rua: Quem são, Festa, História, Ponto Cantado, Características, Funções e Incorporação

    Maria Padilha e Tranca Rua: Quem são, Festa, História, Ponto Cantado, Características, Funções e Incorporação

    Maria Padilha e Tranca Rua são entidades bonitas representadas por um homem e uma mulher brancos, de cabelos escuros e roupas clássicas e requintadas, sendo associados também à tridentes, cetros, crânios, cruzes, joias e à riqueza.

    Maria Padilha é uma entidade feminina que, tradicionalmente, usa vestidos longos e pretos com detalhes dourados; e Tranca Rua é uma entidade masculina que, tradicionalmente, usa cartola e capa preta; ambos sempre muito chiques e sedutores.

    Festa de Maria Padilha e Exú Tranca Ruas

    No vídeo abaixo, você pode conferir uma festa de Maria Padilha e Tranca Rua realizada em 19.09.2009. Neste vídeo, você poderá conferir a incorporação de ambas as entidades e como elas se comportam no médium.

    Uma Pequena História de Tranca Rua das Almas, Maria Padilha das Almas e Pomba Gira Menina

    Existem muitas lendas envolvendo exus e pombas giras, principalmente se tratando de Exú Tranca Rua, de Maria Padilha e de Pomba Gira Menina.

    Tem lendas em que Tranca Rua se chamava Geraldo, outras onde ele se chamava Hélio, e por aí vai… Aqui fica o conto de um casal de Exús, Senhor Tranca Rua das Almas e Senhora Maria Padilha das Almas, em suas últimas reencarnações aqui na Terra.

    Essa história foi contada pelo próprio Tranca Rua!

    Em meados do século XVI, em uma pequena cidadela da região da Galícia, Espanha, em uma cidadezinha chamada Salvaterra, residia, em uma mansão, um senhor alto, distinto, de finos tratos, médico e religioso, cristão católico assumido, que se chamava Don Ramón.

    Era um senhor muito popular na pequena cidade e conhecido em toda a região por ser um médico muito dedicado, e especialista em diversas ramificações da medicina.

    Era uma espécie de “faz tudo”. Atendia seus pacientes em seu consultório, dentro de sua mansão. Sua religiosidade, com o tempo, veio a lhe falar mais alto e Ramón entrou para Igreja Católica, chegando ao posto de seminarista a padre sacerdotal, mas, mesmo sendo sacerdote e padre, Ramón nunca deixava de exercer a medicina, chegando a atender doentes gratuitamente e a fazer muitas curas, por caridade.

    No entanto, uma senhora distinta, de origem cigana, feiticeira e magista, também prostituta, chamada Teresa, mas popularmente conhecida como Maria Padilha, chegava em Salvaterra, vinda de Portugal.

    Habitava em uma bela casa e atendia seus clientes em sua morada, oferecendo serviços de magia e, também, de mulher, porém Teresa do Rosário, ou melhor, Maria Padilha, nutria um forte arrependimento por causa da vida que a mesma levava…

    Maria procurava o consolo para suas dores indo na Igreja, quando ela estava vazia, para rezar o terço e se confessar.

    Ramón começou a se sentir atraído pela bela moça que, escondida, rezava nos arredores da Igreja. Um dia, o arcebispo da cidade a viu rezando e se sentiu ultrajado por causa da fama de Padilha, e o mesmo a expulsou da Igreja a gritos, lhe ofendendo de vagabunda, de vadia, de mulher da vida, de bruxa, de excomungada…

    Neste momento, Ramón presencia o ato e toma satisfações com o arcebispo. Fortemente indignado com a atitude do bispo, Ramón decide abandonar a batina, abandonar o clero, abandonar a Igreja, e sai correndo a procura de Maria Padilha.

    Os dois, então, começam a manter uma amizade muito forte… e Ramón se apaixona fortemente por Padilha.

    Revoltado com a posição da Igreja e dos padres, que condenavam e perseguiam Teresa, Ramón começa a nutrir ódio e repulsa pela Igreja Católica e pelo Cristianismo.

    Ramón queria, porque queria chamar a atenção de Padilha… por paixão a ela, ele começa a estudar a fundo sobre magia, feitiçaria, bruxaria e ocultismo.

    Autodidata, ele mesmo se inicia no que ele passou a chamar de sua própria Ordem de Alta Magia! Ramón, através de seus experimentos ocultistas e espirituais, com o tempo, começa a desenvolver-se com exímios dons de cura, de desobsessão, de exorcismos, e também de invocações e evocações de anjos caídos, fazendo a se tornar, com o tempo, em mestre luciferiano.

    A paixão por Padilha o cegava, ele queria que Maria fosse apenas sua mulher… mas, ela era mulher de vários homens…

    Um dia, Padilha ficou muito doente e foi buscar ajuda ao mestre Don Ramón. Ele a mantém em tratamento, em sua mansão e, com isso, os dois ficam muito íntimos.

    Ele pede para ela ser sua esposa e companheira e, Maria Teresa do Rosário Padilha se sentindo só, debilitada e sem rumo, aceita o pedido!

    Os dois se casam, finalmente, e fazem um elo um com o outro de fidelidade. Com anos de casamento, Padilha dá a luz a filha única dos dois, a qual ambos a batizam de Alice.

    Ramón era encantado com sua filhinha, e a chamava de “Menina de seus olhos”… Ramón, muito conservador, educava e disciplinava sua menina com muita rigidez.

    A menina crescia e se tornava, a cada dia que passava, mais formosa, mais bela e encantadora. Maria Padilha era o contrário de Ramón, fazia os caprichos de sua menina, e a aconselhava a ser livre e solta.

    Quando a menina Alice completou 15 anos, conheceu um rapaz que a cortejou e a pediu em namoro. Só que esse rapaz, que tinha prestado juramento à Ramón e à Teresa de bem cuidar da menina, a levou para passear em um cemitério, de madrugada, e a estuprou e depois a assassinou.

    Ramón e Maria Padilha procuraram por sua filha por longos dias, até descobrirem seu cadáver nú, dentro do cemitério.

    Com muito ódio e sede de justiça, os dois juram vingança ao rapaz que cometera a desgraça com a menina Alice!

    Os dois encontram o rapaz, e o levam para o mesmo cemitério, onde o esquartejam vivo, e o entregam para Lúcifer!

    Com o decorrer do tempo, com ódio da Igreja Católica e do Cristianismo, e com dor no coração pela perca de sua filha, Don Ramón e Maria Teresa do Rosário Padilha se tornam anticristos, e começam a praticar rituais de extremo satanismo, oferecendo auxílio a muitas pessoas com magia negra, feitiços para demanda, amarrações, para riqueza e prosperidade, para saúde e libertação espiritual…

    Mas, Padilha acabou rompendo com o elo de fidelidade com seu esposo Don Ramón e, em segredo, o traía com vários homens… até Ramón descobrir.

    Quando Ramón descobriu os adultérios de sua amada, a assassinou com sete punhais e guardou o seu cadáver no quarto deles, dentro da mansão.

    Ramón, por dias, contemplava o cadáver de sua amada e lamentava a morte de sua filha… então, ele vende sua alma ao diabo para ter Maria de volta em seus braços.

    Maria, então, recobra seus sentidos e os dois convivem juntos por sete semanas, até o momento em que Maria definitivamente vem a falecer.

    Ramón a enterra no jardim de sua mansão e faz para ela uma sepultura com um lindo cruzeiro e com um tapete de rosas vermelhas.

    A tristeza, o tédio, o lamento, tomam conta de Don Ramón… e a Igreja Católica, liderada pelo mesmo arcebispo que vilipendiou sua amada Padilha, começa uma perseguição e uma inquisição contra Ramón.

    Ramón não podia sair de sua mansão, que era ultrajado, apedrejado, e cuspido pelos cristãos católicos fanáticos.

    Até que ele se rebela contra essa situação e decide enfrentar seus perseguidores. No meio de uma procissão, em dia 28 de agosto, Ramón ataca o arcebispo e os cristãos católicos a facadas e é contido pela procissão.

    Os cristãos golpeiam Ramón a chutes e pontapés, e o matam com pedradas, no meio de uma grande rua. Muito sangue rolou das veias de Don Ramón nos ladrilhos da rua, na qual foi morto pelos cristãos.

    Era dia de procissão de São Bartolomeu. Os cristãos, não contentes com a morte de Ramón, ateiam fogo em sua mansão, acabando com todas as memórias da família Ramón, Padilha e Alice!

    Hoje, Don Ramón trabalha no plano espiritual na roupagem do Exú Tranca Rua das Almas, sua companheira Maria Teresa do Rosário Padilha trabalha na roupagem de Maria Padilha das Almas, e sua filha Alice trabalha na roupagem de Pomba Gira Menina!

    Bem, essa é uma das histórias de Seu Tranca Rua, mas existem outras histórias, outras lendas a respeito dele, de Padilha e de Menina.

    O certo é que a cidade de Salvaterra existe na Espanha e no dia 28 de agosto é comemorado o dia de San Ramón de Salvaterra, um santo que ficou popular entre os moradores da região, que até hoje, quando invocado, atende seus pedidos.

    E, curiosamente, dia 28 de agosto, nos terreiros de Umbanda e de Quimbanda aqui no Brasil, costumam, neste dia, fazer mesa e homenagear ao Exú Tranca Rua das Almas, assim como para São Cipriano.

    Agosto, que popularmente é conhecido como o mês do desgosto, na verdade é um mês carregado de axé, embora sempre um pouco pesado.

    Dia 16 de Agosto é dia de São Roque e de Obaluaê; dia 24 de Agosto é dia de São Bartolomeu e de Oxumaré; e dia 28 de Agosto é dia de San Ramón de Salvaterra na Espanha e, aqui no Brasil, é dia de Tranca Rua e até mesmo de São Cipriano.

    Poema de Maria Padilha e Tranca Rua

    Em uma noite serena,

    vi duas luzes passar,

    senti uma proteção plena,

    como uma energia a me abençoar.

    De um lado um homem poderoso, de outro uma linda mulher a gargalhar,

    ele forte mas generoso,

    e ela encantadora em seu dançar.

    Senhor Tranca Ruas e Dona Maria Padilha,

    vieram aqui me estender as mãos,

    e assim nunca cairei nas armadilhas,

    desses obsessores que se disfarçam de irmãos.

    A luz desse Exú e dessa Pombo Gira,

    brilham junto com nosso Pai Oxalá,

    retirem do meu caminho a inveja e a mentira,

    iluminando e protegendo sempre nosso Gongá.

    Quem são Maria Padilha e Tranca Rua na Umbanda

    Quando falamos em Umbanda e Gira de Exus, logo vem em nossas mentes duas entidades extremamente conhecidas, duas forças da esquerda, dois caridosos mensageiros de Deus, duas divindades de luz máxima, e essas divindades são o Exu Tranca Ruas e a Pomba Gira Maria Padilha.

    Maria Padilha e Tranca Ruas são chefes de falange e, sendo assim, diversos Exus e Pombas Giras que trabalham nessas falanges, chefiadas por eles, levam o mesmo nome do chefe geral da falange, ou seja, poderemos encontrar diversos Exus com o nome de Tranca Ruas, assim como diversas Pombas Giras com nome de Maria Padilha, sendo diferenciados apenas pela linha, irradiação ou função de atuação.

    Para esclarecer isso, vamos imaginar que estamos em um terreiro e, nesse terreiro, se encontram dois médiuns desenvolvidos mediunicamente, estando os dois preparados para trabalho de incorporação.

    Agora, imaginemos que estamos em uma Gira de Exu e os dois médiuns estão incorporados com uma entidade de luz cujo nome é Tranca Ruas.

    Nesse exemplo, vamos prestar atenção em detalhes, como o ponto riscado deles, ou mesmo poderemos pedir que falem o nome e a função de atuação.

    Nesse caso, observaremos que um poderá dizer, por exemplo, Tranca Ruas das Almas e, o outro, Tranca Ruas da Encruzilhada.

    E aí, certamente já entendemos a diferença, pois um atua com as forças das Almas e o outro com as forças da Encruza.

    E da mesma maneira acontece com a Pomba Gira Maria Padilha, onde concluímos que não há nada de errado em ter duas ou mais médiuns trabalhando com essa divindade em um mesmo terreiro, na mesma hora.

    No entanto, da mesma forma como tudo pode funcionar muito bem e ser muito organizado, como acabamos de exemplificar, também é possível, e não só possível como muito fácil, encontrarmos em terreiros sem nenhum entendimento sobre a religião Umbanda, zeladores e filhos de santo se dizendo estar incorporados com Senhor Tranca Ruas e a Pomba Gira Maria Padilha, dando consulta a pessoas muito mais desavisadas ainda, falando sobre magias inexistentes, amarrações, oferendas sem nexo, despachos enormes sem sentido e, muito pior que tudo isso, usando bebidas alcoólicas sem nenhuma necessidade, fumando grandes quantidades de cigarros, cigarrilhas, charutos, enfim, tudo em um grau de extremo, que não conduz com a realidade da entidade.

    Maria Padilha e Tranca Rua, sendo chefes de falange, coordenam uma legião de exus e pombas giras, que trabalham em prol da caridade, resgatando espíritos perdidos ou reencaminhando espíritos que foram levados para serem escravizados nas trevas.

    No entanto, vemos em terreiros, centros, casas de Umbanda, médiuns mistificando, inventando trabalhos em encruzas, cemitérios, despachos enormes, oferendas exorbitantes, sem o menor sentido, sem a menor noção e sem o menor nexo, fazendo com que essas oferendas só sirvam para energizar Kiumbas, Eguns e Zombeteiros, e se utilizando do nome das entidades Tranca Ruas e Maria Padilha, assim como é feito com tantas outras entidades de luz.

    Devemos respeitar extremamente todas as entidades de luz, e isso não se faz diferente com a bela Maria Padilha nem com o mestre Tranca Ruas, que são entidades maravilhosas, de muita luz e de muita força, mas só fazem o bem.

    Vem Seu Tranca Rua e Maria Padilha

    No vídeo abaixo, você poderá conferir um ponto cantado da Umbanda intitulado Festa do Exu Tiriri. Esse ponto cantado, dedicado principalmente ao Exu Tiriri, também é dedicado aos exus, de uma forma geral, e à toda falange do Exu Tiriri, que inclui Seu Tranca Rua e Maria Padilha.

    É uma cantiga perfeita, bonita, completa que saúda os exus e as pombas giras, sendo considerado um dos melhores pontos cantados.

    Confira, à seguir:

    Letra do Ponto:

    É meia noite em ponto e o galo cantou
    É meia noite em ponto e o galo cantou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou

    Ele vem da Calunga de capa e cartola
    E tridente na mão
    Esse Exú de fé é quem nos traz Axé e nos dá proteção
    Ele é Exú Odara e vem nos ajudar
    Com seu punhal ele fura, ele corta demanda
    Ele salva, ele cura
    Exú Amojubá

    Laroiê
    Laroiê Exú, Exú Amojubá
    Eu perguntei a ele o que é Exú
    Ele vem me falar

    Laroiê
    Laroiê Exú, Exú Amojubá
    Eu perguntei a ele o que é Exú
    Ele vem me falar

    Exú é caminho, é energia, é vida, é determinação
    É cumpridor da Lei, Exú é esperto, Exú é guardião
    Exú é trabalho, é alegria veloz, Exú é viver
    É a magia, É o encanto,
    É o fogo, é o sangue na veia vibrando
    Exú é prazer

    Laroiê
    Alaruê Exú, Exú Amojubá
    Traz sua falange Exú Tiriri para trabalhar
    Laroiê Exú
    Laroiê Exú, Exú Amojubá
    Traz sua falange Exú Tiriri para trabalhar

    Vem seu Tranca-Ruas, Maria Padilha e Exú Marabô
    Sete Encruzilhadas, seu Zé Pilintra aqui chegou
    Maria Mulambo, Maria Farrapo e Dona Figueira
    Dona Sete Saias, Pombogira menina e Rosa Vermelha
    Sete Catacumbas, Exú Caveira firmam ponto aqui
    E o Exú Capa Preta anunciou a festa é do Exú Tiriri

    Quem são Maria Padilha e Tranca Rua: Características, Funções e Incorporação

    Maria Padilha e Tranca Rua são entidades que fazem muito na vida das pessoas. São entidades com características e histórias distintas, mas muito cultuados, principalmente através de imagens.

    Maria Padilha e Tranca Rua são entidades que auxiliam em armadilhas, desobsessões e são entidades iluminadas, que banem o mal, a inveja e a mentira e concedem proteção.

    Maria Padilha e Tranca Rua são extremamente respeitados em terreiros, centros, casas e templos de Umbanda, não só pelo carinho que muitos consulentes tem por eles, mas também por tudo que eles representam para a religião umbandista.

    Maria Padilha e Tranca Rua são considerados donos de giras, chegam gargalhando, mostrando sua presença e possuem assentamentos em terreiros.

    Maria Padilha, incorporada em médiuns, sensualiza ao andar e tem uma figura de cortesã, pois anda com elegância.

    Suas roupas são sempre vermelha e preta, utilizando também colares, pulseiras e véu na cabeça. Tranca Rua, em uma incorporação, se movimenta bruscamente, e uma gargalhada rouca erradia indicando a sua presença.

    Em terreiros, sempre há um dia em homenagem ao “Seu Exu Tranca Rua”. Ele é dono de gira, como dito anteriormente, e corre giras à mando de Ogum.

    Tranca Rua grita e gargalha alto, indicando sua presença e sua força. Ele sempre vem na frente de Maria Padilha.

    As vestes do Tranca Rua são um tecido de cor preto reluzente e um chapéu preto. Há um ponto de Tranca Rua que diz assim:

    Ele é filho do sol
    Ele é neto da lua (2x)
    Quem cometeu as suas faltas
    Peça perdão a Tranca Rua (2x)

    Os pontos de Tranca Rua sempre se referem a sua força, à punição dos seus inimigos, e à abertura de caminhos.

    Ele costuma sair repentinamente de seus médiuns. Muitas lendas e histórias são contadas sobre essas entidades, que são consideradas das ruas e estão presentes em muitos templos e tendas.

    Maria Padilha, talvez a mais popular das pombas giras, é considerada o espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Caso você queira saber mais sobre Maria Padilha, a escritora Marlyse Meyer publicou, em 1993, seu interessante livro Maria Padilha e toda a sua quadrilha, contando a história de uma amante de Pedro I (1334-1369), rei de Castela, a qual se chamava Maria Padilha.

    Seguindo uma pista da historiadora Laura Mello e Souza (1986), Meyer vasculha o Romancero General de romances castellanos anteriores al siglo XVIII, depois documentos da Inquisição, construindo a trajetória de aventuras e feitiçaria de uma tal dona Maria Padilha e toda a sua quadrilha, de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife, e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Para Maria Padilha, questões de bem e de mal são irrelevantes, como podemos verificar nesse trecho de um de seus pontos cantados:

    Ela é Maria Padilha
    De sandalhinha de pau
    Ela trabalha para o bem
    Mas também trabalha para o mal.

    É muito frequente, entre os adeptos, atitudes de medo e respeito para com Maria Padilha, mesmo quando dela não se pretende qualquer favor, como podemos comprovar com o seguinte trecho de ponto cantado:

    Quem não me respeitar
    Oi, logo se afunda
    Eu sou Maria Padilha
    Dos sete cruzeiros da calunga
    Quem não gosta de Maria Padilha
    Tem, tem que se arrebentar
    Ela é bonita, ela é formosa
    Oh! bela, vem trabalhar

    Assim o é também com o Exu Tranca Rua, que pode gerar todo tipo de obstáculos na vida de uma pessoa, porém, ainda assim, não deixa de ser amigo e protetor.

    Maria Padilha e Tranca Rua são considerados um casal de guardiões e, muitas vezes, cultuados e adorados juntos.

    Eles estão presentes, pincipalmente, na umbanda e na quimbanda. Maria Padilha é considerada uma dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, pomba gira de mistérios ocultos e Tranca Rua também é muito empoderado.

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  • As Características de Maria Padilha, de Seus Filhos e Médiuns

    As Características de Maria Padilha, de Seus Filhos e Médiuns

    Maria Padilha é bonita, é mulher e é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Maria Padilha é uma entidade espiritual com diversas características peculiares, como charme, encantos e a fama de feiticeira.

    Nas religiões de origem africana, como a Umbanda, Maria Padilha se tornou uma entidade de grande importância, sendo responsável pela falange da linha de Exu, isso significa que ela é uma Exu Mulher que comanda essa linha ao lado dos Exus Homens.

    No plano espiritual, Maria Padilha possui vários parceiros. Então, dependendo da linhagem e de outras características, ela escolhe seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos.

    Já na sua missão espiritual, há inúmeras trabalhadoras e trabalhadores que a auxiliam. Ela é vista por essas entidades como uma rainha poderosa, sutil e muito sensual.

    Seu maior poder está nos feitiços de amor. Nos terreiros espalhados por todo o mundo, Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor.

    É ela quem comanda os feitiços de amor e oferece consolo para aqueles que estão passando por perdas amorosas.

    Em relação ao culto à Maria Padilha, ela é conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores como cidra e rosas vermelhas, afinal, ela é o símbolo da sedução, do feitiço e do amor.

    As orações feitas à Maria Padilha são sempre fortes, pois ela responde a todos que chamam por seu nome, assim basta chamá-la e ela estará pronta para ajudar.

    Maria Padilha é a pomba gira mais procurada nos terreiros, pois é uma importante figura das religiões de origem africana, como a Umbanda, e é representada pela imagem de uma feiticeira.

    Além disso, Maria Padilha é conhecida por diversos nomes, sendo esses nomes suas subfalanges, como por exemplo, Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana.

    A história da pomba gira Maria Padilha, de acordo com pesquisas históricas, conta que ela teria nascido em 1334, na Espanha, com o nome de Maria de Padilla, e alguns dizem que ela fazia feitiços para o Rei, com a qual era casado, e contra suas rivais, mulheres com as quais o Rei se relacionava por questões políticas da época.

    Maria Padilha age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo. A primeira coisa que você precisa saber sobre Maria Padilha quando pensar em orar para ela é que ela não ajuda aqueles que a recorrem com segundas intenções ou com maldade.

    Pelo contrário, Maria Padilha ajuda apenas aqueles que procuram por amor com a melhor das intenções. Então, para que sua oração à Maria Padilha dê certo, concentre-se primeiramente na intenção.

    Avalie se seu pedido é realmente digno das bênçãos de Maria Padilha e recorra à sua intercessão, pois Maria Padilha é uma das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, uma Exu Mulher e uma pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes.

    Sensual, bonita e alegre, trabalha para ajudar em qualquer tipo de situação: trabalho, saúde, abertura de caminhos e para o amor.

    No entanto, é muito procurada nos terreiros de Umbanda para as questões amorosas, para amores mal resolvidos.

    Por ser um espirito de Luz e Chefe de Falange, ela não faz o mal, não desfaz casamentos ou faz amarrações.

    Os quiumbas é que fazem o mal. Maria Padilha não pratica o mal nem faz pacto com ninguém. Ela ajuda com amores correspondidos, mas que estão complicados, mas nada de desfazer um casamento para arrumar outro, este não é o trabalho de nenhuma entidade que trabalhe na Umbanda, nem da esquerda nem da direita.

    O que não pode faltar num altar para Maria Padilha são as cores vermelha e preta, um bom champanhe, cigarros ou cigarrilhas e, se possível, rosas vermelhas, tecidos finos, joias ou bijuterias bonitas, vela vermelha ou vermelha e preta.

    A incorporação de Maria Padilha é rápida e, quando chega, dá a sua gargalhada e dança. A gargalhada é para afastar as energias ruins e avisar que ela chegou e vai levar tudo o que houver de ruim no ambiente.

    As roupas de Maria Padilha são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares, guias e coroa. Pode usar brincos, colares e pulseiras, mas se não os tiver à disposição, trabalhará do mesmo jeito.

    Para essa pomba gira, fazem-se muitas oferendas e são compostas, basicamente, por farofa com dendê (padê, que é uma mistura de champanhe, dendê e farinha de rosca branca), champanhe, cigarros, brincos, pulseiras, colares, velas, alguidar, rosas vermelhas, perfumes doces, anéis e gargantilhas, batom, pentes e espelho, e suas obrigações são, geralmente, arriadas nas encruzilhadas de T.

    A saudação à Maria Padilha é “Salve Senhora Pomba Gira” ou ainda “Pombo Gira é Mojubá”. Podemos até usar o “Laroyê Pombo Gira”, já que ela é Exu Mulher.

    Atenção: Não vá à um terreiro pedir para uma Maria Padilha acabar com o casamento de alguém, porque você, provavelmente, sairá do terreiro quase expulso, mas não sem antes ter escutado um bom sermão.

    Maria Padilha também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia. Dentro de sua história, ela é sempre identificada por uma certa aura de luxo.

    Além dessa caracterização, é reconhecida por sua beleza e sensualidade. Maria Padilha, talvez a mais popular pomba-gira, é considerada o espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha pode nos ajudar de várias maneiras, pois ela é poderosa, sedutora e feiticeira. Viveu o extremo da paixão, não se importou com comentários e julgamentos, assim vários rituais podem ser feitos para invocá-la.

    Maria Padilha traz consigo o dom do encantamento de amor. Suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos.

    Podemos também ver Maria Padilha como aquela pessoa alegre, que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”.

    Vem com brincadeiras e algazarras, mas faz um trabalho enorme em benefício da sociedade, que, diga-se de passagem, é muito pouco reconhecido, mas, mesmo assim, ela o exerce com presteza e determinação.

    Sabendo disso, devemos dedicar mais respeito ao trabalho de Maria Padilha, deixando de encará-la como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou, o que é pior, para desfazer casamentos…

    O trabalho de Maria Padilha é sério. É também um trabalho de descarrego, de limpeza, de união entre as pessoas e de abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual.

    Maria Padilha é considerada a qualidade feminina de Exu. Na tradição dos candomblés de origem predominantemente Yorubá, Maria Padilha faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem”.

    O culto à Maria Padilha, como entidade dotada de identidade própria, não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde, de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.

    Seu poder é tão grande que é sempre invocada nas questões sentimentais, uma vez que traz consigo os dons do encantamento de amor, sendo assim muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas.

    A sua força é de guerreira, a sua vibração magnética é carregada de sensualidade e alegria, e uma coisa é muito certa: todo e qualquer problema que colocamos nas mãos de Maria Padilha tem solução.

    O importante ao invocá-la é lembrar sempre que é uma entidade complexa, de personalidade forte, e que nunca perdoa uma falta de palavra dada.

    Outro ponto importante é não invocá-la para trazer prejuízo a outrem, porque ela o fará, com certeza, mas a dívida kármica adquirida ficará por conta de quem pediu.

    Quanto ao seu aspecto sensual, faz parte de sua polaridade, não querendo significar com isso depravação ou perversão, por isso devemos respeitar ao máximo o trabalho de Maria Padilha, levando-o muito à sério e jamais o desrespeitando.

    Ao invocar Maria Padilha, estamos reconhecendo seu poder e, ao mesmo tempo, estamos pedindo àquela que vive à noite que nos livre das emboscadas.

    Maria Padilha é considerada a Rainha das pombas giras. É a Rainha do Reino da Lira, Rainha das Marias. Nos rituais da umbanda, os médiuns que recebem a entidade Maria Padilha caracterizam-se por elementos do universo feminino, como uso de vestimentas, joias, pinturas, maquiagem, presentes na contemporaneidade e parte da cultura brasileira.

    Á seguir, você vai saber mais sobre os médiuns e filhos de Maria Padilha…

    Médiuns e Filhos de Maria Padilha

    Os médiuns que incorporam Maria Padilha são considerados como filhos para ela. Dessa forma, ela os protege e não aceita que alguém tente fazer mal contra eles.

    Não aceita que alguém tente prejudica-los ou machuca-los, podendo se tornar uma inimiga terrível e temida, mas também é muito rígida, cobrando muito de seus médiuns.

    Seus filhos, assim como a própria Maria Padilha, também tem muitas características peculiares. Todos têm uma personalidade forte.

    Todos os médiuns de Maria Padilha carregam um olhar diferenciado e conseguem perceber as coisas no ato da conversa ou no olhar do outro e, assim, conseguem entender o que a pessoa é e o que está querendo.

    Maria Padilha é uma mulher impulsiva, fazendo com que seus médiuns também sejam. Na hora de amar, amam com vontade, mas na hora de odiar também odeiam com vontade, não conseguindo guardar mágoas ou ódio por muito tempo, explodem facilmente.

    São vingativos, no sentido de cobranças, querem cobrar algo mesmo sabendo que não tem nenhum direito de cobrar.

    Médiuns dessa belíssima mulher conseguem resolver problemas pra todo mundo, mas não conseguem resolver os seus.

    Existe uma briga muito grande internamente, sendo que a maioria deles a procura pra saber a opinião da mesma, mas mesmo dando a sua opinião, a escolha é do médium.

    Possuem um olhar feiticeiro e uma voz que, ao mesmo tempo que sabe ser suave, sabe ser agressiva, o que, consequentemente, acabam sendo, muitas vezes, ignorantes e falam coisas que machucam sem a intenção.

    Sempre estão em busca de desvendar algo e, quando encontram, não conseguem acreditar que conseguiram.

    Todos possuem personalidade forte, e um lado autoritário. Além disso, possuem um lado espiritual muito atento e aguçado, podendo ter um desenvolvimento rápido e firme.

    Quem carrega Maria Padilha sabe que inimigo nenhum fica no caminho. Ela arrasta, destrói e desgasta. Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mais uma força gigantesca para defender os seus.

    Algumas características e preferências de quem tem Maria Padilha são: sensualidade natural, preferência por cores como o vermelho e o preto, entre outras.

    Seus filhos são considerados herdeiros de sua sabedoria e poder místico. Em primeiro lugar, os filhos de Maria Padilha são conhecidos por possuir grandes habilidades espirituais.

    Eles têm um profundo senso da intuição e podem ver além do que está à frente deles. Esta capacidade permite-lhes ter visões sobre questões espirituais que outras pessoas não seriam capazes de compreender.

    Além disso, esses indivíduos tendem a ter um forte senso da justiça e moralidade – o que significa que sempre buscam agir com integridade em todas as situações.

    Outra característica marcante dos filhos de Maria Padilha é sua capacidade para manipular energias mágicas para obter resultados desejados.

    Como herdeiros diretos do legado mágico dela, esses indivíduos possuem grande habilidade para controlar elementais como fogo, água e ar; bem como invocar entidades superiores para realizarem trabalho especificamente solicitado por elas mesmas ou pelas pessoas próximas a elas.

    Essencialmente isto significa que os filhos desta figura lendária tem uma enorme quantia de controle sobre as forças invisíveis do universo – permitindo-lhes usufruir dos benefícios associados à magia ancestral tradicionalmente praticada no Brasil há centenas anos.

    De acordo com algumas fontes folclóricas, os filhos de Maria Padilha são dotados de um senso profundo da justiça e da compaixão.

    Eles possuem uma forte capacidade intuitiva e conseguem ver mais longe do que outras pessoas, permitindo-lhes tomar decisões baseadas em seus instintos naturais.

    Além disso, esses indivíduos costumam ter um grande senso de responsabilidade moral e social – o que significa que sempre estarão dispostos a levar adiante aquilo em que acreditam mesmo diante das circunstâncias mais desafiadoras.

    Outra característica marcante dos filhos de Maria Padilha é sua habilidade para lidar com problemas complexos usando soluções inovadoras.

    Esses indivíduos tendem a ser extremamente criativos quando se trata de encontrar maneiras inteligentes para resolver problemas complicados – algo muito útil nos tempos modernos.

    Os filhos de Maria Padilha são conhecidos por suas características únicas, que os diferenciam dos demais. Esses traços incluem força espiritual, habilidade para curar e a capacidade de se comunicar com o mundo invisível.

    A força espiritual é uma das principais características dos filhos de Maria Padilha. Eles possuem um senso intuitivo muito desenvolvido, capaz de perceber o que está acontecendo no plano espiritual antes mesmo do fato acontecer na realidade física. Além disso, também são dotados da habilidade para enxergar além do mundano e compreender as energias subtis à sua volta.

    Outra marca distintiva dos filhos de Maria Padilha é a capacidade para curar outras pessoas usando apenas sua energia interna.

    Isso significa que não precisam recorrer a remédios tradicionais ou tratamentos convencionais; basta direcionarem seus pensamentos positivos em direção àquela pessoa específica para iniciar o processo curativo necessário.

    É importante lembrar que isto não funciona toda vez; mas quando funciona, tem resultados incríveis! Por último, mas não menos importante: os filhos de Maria Padilha também possuem a capacidade incomum de conversarem com entidades do plano astral – aqueles seres existentes nos reinos invisíveis da natureza humana – e receberem informações valiosíssimas sobre questões relacionadas à vida terrenal e divina.

    Por meio deste canal aberto entre ambos os mundos (visível/invisível), muitas vezes, encontram respostas sobre problemas complexos que normalmente as pessoas na Terra não encontrariam por si só.

    A herança cultural dos filhos de Maria Padilha é um assunto complexo, mas importante para entender a história da cultura brasileira.

    A lenda de Maria Padilha remonta às origens do candomblé, uma religião afro-brasileira baseada na veneração de Orixás e espíritos ancestrais.

    Os seguidores desta tradição religiosa acreditam que os descendentes diretos de Maria Padilha possuem certas características especiais.

    Estes incluem o dom da cura, a capacidade de ver além das fronteiras temporais e espaciais e o conhecimento sobre as forças mágicas do universo.

    Além disso, os filhos de Maria Padilha também são reconhecidos por sua devoção à fé ancestral e pela dedicação à preservação dessa tradição milenar.

    Ao compreender estes aspectos fundamentais da herança cultural dos filhos de Maria Padilha, poderemos melhor apreciar toda a riqueza deste patrimônio inestimável que nos foi legado pelo passado distante.

    Os filhos de Maria Padilha são geralmente descritos como sendo fortes, corajosos e leais. Eles também são conhecidos por sua devoção às crenças espirituais afro-brasileiras e pelo seu profundo respeito pela natureza.

    Além disso, acredita-se que os filhos de Maria Padilha possuem grandes habilidades curativas, assim como a capacidade de controlar o clima.

    Mulheres que trabalham com esta entidade são, geralmente, belas, atraentes e sensuais. São dominadoras e de personalidade muito forte, sabem amar como ninguém, mas com a mesma facilidade sabem odiar seus parceiros amorosos.

    Características dos Médiuns de Maria Padilha das Almas

    Características de Maria Padilha do Cabaré

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha foi uma Bruxa? Maria Padilha é Bruxa?

    Maria Padilha foi uma Bruxa? Maria Padilha é Bruxa?

    Maria Padilha, assim como as bruxas e os adivinhos, foi condenada ao banimento da sociedade pela Inquisição, pois eram considerados desviantes segundo o sistema jurídico da Igreja Católica Romana, e, até hoje, sofre por intolerância religiosa.

    Então, podemos concluir que sim, Maria Padilha foi e é uma bruxa. E não só isso como outros fatos fazem dela uma bruxa.

    Quando surgiu ou começou a se tornar mais conhecida, Maria Padilha era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa, porém, com o tempo, a poderosa Maria Padilha logo se tornou um dos nomes mais chamados nas rezas e feitiçarias brasileiras, justamente por ter sido uma bruxa em vida.

    Maria Padilha é considerada o espírito de uma mulher bonita, cuja encarnação rendeu-lhe a alcunha de a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, mas ela não conseguiu tudo isso sem feitiçaria.

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, ainda sofre preconceitos, pois para muitos, ela é o espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, porém que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã, o que está longe de ser a verdadeira história de Maria Padilha.

    Caso você queira saber mais sobre Maria Padilha, leia o livro Maria Padilha e toda sua quadrilha, que conta a história da amante do rei de Castela e toda a sua trajetória de aventuras e feitiçaria até chegar aos terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Maria Padilha é considerada a feiticeira das pombas giras, sendo a mais procurada nos terreiros. A origem de Maria Padilha é contada, segundo pesquisas históricas, que datam seu nascimento no ano de 1334, em Palencia, na Espanha.

    Quando jovem, ela foi apresentada ao Rei por João Afonso de Albuquerque e se tornou dama de companhia da mãe de D. Pedro, Dona Maria I.

    Com o tempo, ela tornou-se amante do rei e passou a influenciá-lo nas mais importantes decisões do castelo.

    Pertencente a uma família castelhana, os Padilla, o nome de Maria Padilha foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte.

    Maria Padilha morreu aos 24 anos e, após sua morte prematura, Maria Padilha passou a ser conjurada, por mulheres de toda a Península Ibérica, para interceder em demandas de amor e sedução, devido aos seus feitos em vida com a magia.

    Foi no imaginário e nos conjuros destas mulheres degredadas que Maria Padilha aportou no Brasil e em outras partes do mundo.

    Assim, Maria Padilha se estabeleceu como entidade da Linha de Esquerda na Umbanda, onde seus companheiros principais são os Exús e Seu Zé Pelintra, que também trabalham na Quimbanda, tida frequentemente como magia negativa.

    Maria Padilha é vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável.

    Maria de Padilha está presente nos autos inquisitoriais como amante carnal do diabo.

    A chegada de Maria Padilha também inaugura em terras brasileiras a noção que demoniza a mulher ousada, livre e transgressora.

    Maria Padilha é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.

    O que anuncia a manifestação, o que abre a porta para a chegada de Maria Padilha, é a boca: uma sonora gargalhada.

    Maria Padilha vem clamar, gargalhando e gingando, pra todo mundo ver sua liberdade.

    Maria Padilha vem fazer justiça. Maria Padilha abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    O corpo de Maria Padilha está enterrado na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida.

    O túmulo de Maria Padilha fica atrás do altar feito a ouro, protegido por uma corda, e sua entrada é proibida.

    A memória de Maria Padilha está apagada ou reduzida a amante assassina na sua própria cidade onde viveu, mas, através da história de Maria Padilha, é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer e, pelo menos no Brasil, sua memória é muito viva, e é exatamente por sua fama de bruxa e feiticeira.

    Diz-se que, junto de uma árvore, Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça.

    Seu casamento foi o que mais marcou a sua história, pois foi realmente um caso de amor.

    D. Pedro I abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado.

    Maria Padilha tem uma falange de pombas giras muito forte, onde chefia na linha de Exu, atuando como Exu Mulher lado a lado de Exus homens.

    Poderosa, dentro de terreiros, Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.

    As pombas giras da falange de Maria Padilha se expressam sensualmente e usam da sedução para alcançar objetivos, pois Maria Padilha viveu o extremo da paixão, não se importou com comentários e julgamentos alheios.

    A falange de Maria Padilha, como um todo, está ligada à orixá Iansã.

  • Baralho de Maria Padilha

    Baralho de Maria Padilha

    Maria Padilha possui 5 baralhos principais, são eles:

    O Baralho da Maria Padilha: Este baralho possui 36 cartas e um livro explicativo. Foi criado por Eliane Arthman e trata-se de uma nova versão, lançada em 2021, do Baralho Maria Padilha, lançado originalmente em 2004. É um oráculo lindo e cheiroso, de excelente qualidade e elegância.

    Baralho Maria Padilha: Com 36 cartas, este é um baralho que foi concebido a partir de singela intuição de Eliane Arthman. Vem com livreto explicativo em português com 28 páginas com os significados das cartas e informações adicionais sobre a interpretação das cartas e como jogar o Método da Cruz Mística. Este baralho foi lançado em 1 de janeiro 2004. É considerado um oráculo excelente e uma ferramenta incrível de autoconhecimento. As cartas são muito bonitas e o livreto possui um conteúdo precioso, de grande ajuda. Vem com cheiro de lavanda.

    Tarô da Maria Padilha – A Guardiã do Resgate: Este é um instrumento poderoso de interpretação do oculto sob a proteção da falange desta Pombogira (vibrações energéticas do Sagrado Feminino de transmutação, defesa, harmonização e quebra de demandas) e seus elementos energéticos, por isso deve ser manipulado com preceito e responsabilidade, interpretado através da mediunidade, respeitando a disposição das cartas bem como a individualidade da consulta, sempre com o objetivo de ensinar ao consulente mais sobre si, através da correta interpretação das lâminas. Deste modo, é fácil de compreender que esta ferramenta espiritual é utilizada única e magnificamente para o autoconhecimento e interpretação de situações cotidianas, como todos os tarôs. Acompanha 1 livro com 128 páginas em português e 36 cartas. Foi lançado em 15 de fevereiro de 2021. É considerado um tarô maravilhoso, lindo, bem explicado, bem ilustrado, sendo não só perfeito como de fácil interpretação e leitura fluida.

    Baralho da Maria Padilha: Este é um baralho que já está em sua sexta edição e possui 57 cartas mais biografia e oração. Foi lançado pela editora Artha.

    Tarot da Maria Padilha: Tarô de adivinhação com manual. O manual ensina todos os significados de cada carta de maneira simples e fácil. Contém 36 cartas coloridas em papel cartão. Foi lançado pela Mandala Baralhos em 6 dezembro 2021. É um baralho impecável.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha Bebe o quê? O quê Maria Padilha Gosta de Beber?

    Maria Padilha Bebe o quê? O quê Maria Padilha Gosta de Beber?

    Maria Padilha é uma entidade conhecida como aquela que bebe, que fuma, que fala palavrão, que anda pela madrugada e, por isso muitos buscam saber que tipo de bebida ela bebe, com o intuito de ofertar à ela em troca de favores.

    Dessa forma, fazem-se as oferendas à Maria Padilha que, no caso, aceita-se como bebida a champanhe.

    Quando incorporada, Maria Padilha gosta de beber, fumar e de se vestir bem e está sempre com a mão na cintura, por vezes segurando a barra da saia ou jogando-a por cima da perna.

    Ela gosta de outras bebidas, mas a preferida é a champanhe.

    Maria Padilha Bebe Cerveja?

    O que Maria Padilha gosta de beber é champanhe e vinho branco. Quem gosta de cerveja é o Exu 7 Encruzilhadas, que gosta de bebidas fortes, de preferência um bom conhaque, porém também aprecia whisky e cerveja branca.

    Maria Padilha também aprecia licor de aniz, martini e campari. A pinga também é muito oferecida para as pombas giras, mas não necessariamente para Maria Padilha, assim como conhaque.

    De uma forma geral, os exus e as pombas giras gostam muito de bebidas voláteis, incluindo as já citadas acima e outras bebidas fortes.

    Maria Padilha Bebe Cachaça?

    Maria Padilha gosta de beber champanhe e vinho branco. Há pombas giras que gostam de cachaça, mas Maria Padilha prefere champanhe e vinho branco.

    Na falta dessas duas bebidas, você pode oferecer à ela cachaça. No entanto, sempre que puder, dê preferência ao que ela mais gosta.

    Maria Padilha Bebe Vinho?

    Maria Padilha bebe champanhe, assim como as outras pombas giras, mas também bebe vinho, principalmente o vinho branco.

    Outra bebida que Maria Padilha gosta é a pinga, no entanto suas bebidas prediletas são o champanhe e vinho branco.

    E, assim como qualquer outra pomba gira, aprecia vinhos doces. Além disso, ela gosta de ser servida em taças de vidro.