Categoria: Maria Padilha

  • Exu Tiriri e Maria Padilha: Festa, História e Pontos Cantados

    Exu Tiriri e Maria Padilha: Festa, História e Pontos Cantados

    Exu Tiriri e Maria Padilha são entidades festejadas juntas e, muitas vezes, evocadas juntas. Abaixo, você irá conferir o trecho de uma festa de Exu Tiriri e Maria Padilha do Cabaré e vai saber mais sobre o Exu Tiriri, suas falanges, histórias e pontos cantados.

    Festa de Exu Tiriri e Maria Padilha do Cabaré

    Um grandioso mistério de Deus é o Mistério Exu Tiriri, originado no Trono da esquerda da Lei, trabalhando na vibração de Ogum, portanto sua vibração original é a da vitalização da irradiação da Lei e da Ordem.

    Exu Tiriri existem muitos, todos com suas divisões de acordo com a sua atuação. No entanto, isso não quer dizer que ele não atue em outros campos, pois assim como existem exus que recebem suas oferendas em encruzilhadas, principalmente as de terras, o mesmo pode também receber em estradas de ferro, podem solicitar suas oferendas em outros lugares, tais como pedreiras, cachoeiras, campo aberto, dependendo da sua necessidade de trabalho, pois alguns exus carregam consigo o mistério sétuplo.

    Exu trabalha com a natureza e a natureza está em todo o lugar. O Mistério do Exu Tiriri atua nas sete irradiações divinas, da mesma forma que os Sete Mistérios (Sete Catacumbas, Sete Caveiras, Sete Encruzilhadas, Sete Aços, Sete Trevas, Sete Fogareiro etc.) e, portanto, atua vitalizando a ordem e a retidão nos sete sentidos da vida, abrindo os caminhos daqueles que são merecedores dessa dádiva, podendo realizam curas de todos os males, vindo a combater todas as formas de vingança.

    Seu poder é sobre a solidão, esperança, planejamento, meditação e saúde. Os Guardiões Tiriri atuam nas vibrações dos verbos-função “quebrador”, “devolvedor” e “retornador”, assim como são grandes especialistas em demandas e quebra de magias negras.

    Tiriri é considerado o “Senhor da vidência” ou aquele que vê mais além.

    Exu Tiriri da Calunga

    O Guardião Tiriri da Calunga é de grande força, atua em despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, cemitérios etc.

    Sobre suas características físicas, apresenta-se com grandes traços orientais, anda de preto, com um gato preto ou um gato sianês, possui cabelos lisos como de japonês preso como rabo de cavalo, possui uma capa preta e vermelha, usa bengala ou um bastão na sua mão.

    Ele vem na Linha de Oxalá (Conforme alguns estudiosos).

    Exu Tiriri das 7 Encruzilhadas

    Alguns estudioso afirmam que Exu Tiriri das 7 Encruzilhadas, em uma de suas “lendas”, viveu na Irlanda, no século XVI, como mero camponês.

    Era moço formoso e humilde, mas cometeu o grave pecado de se apaixonar por uma bela jovem, filha do senhor feudal do condado.

    Seu amor impossível foi causa de sua desgraça, levando-o a masmorra por vários anos, onde convivia com a fome, tortura e todo o tipo de degradação humana.

    Sua convivência com a dor, a peste, a cólera, a lepra, a tuberculose e outros males o fez, ao mesmo tempo, caridoso e revoltado, por tanta dor e sofrimento.

    Hoje, é um exu que vem na Linha da Magia Branca trabalhar para as curas de todos os males e combater todas as formas de vingança.

    A História de Exu Tiriri

    Aconteceu em Portugal, final do século dezenove. Passam das 23 horas quando Bartolomeu Custódio bate à porta de seu primo e é atendido pelo rapaz que, visivelmente, foi acordado pelas insistentes batidas.

    – Primo, preciso urgente de ti!

    Fernando manda-o entrar deixando claro estar contrariado com a visita repentina em tão tardio horário.

    – Nem me fale Bartolomeu! São réis o que deseja. Não é?

    O homem baixa a cabeça e responde num fio de voz:

    – Perdi mais de mil no carteado do Barão, senão pagar, ele ameaçou acabar com minha família.

    – Mil? Estás louco? Não faz um mês que paguei sua divida de quinhentos e já vens aqui pedir-me mais de mil? Onde vais parar, ou melhor, aonde vou eu parar com tantos réis que se vão ladeira abaixo? Achas que por ter tido sorte na vida tenho que carregá-lo nas costas? A ti, tua família, teu maldito vicio?

    Bartolomeu ouve tudo sem levantar os olhos.

    – Primo, só tenho a ti para recorrer. O que será de minha mulher e meus filhos? Juro-te que nunca mais jogarei um só conto em nada!

    O rapaz está descontrolado e replica aos gritos:

    – Já ouvi essa ladainha muitas vezes e não vou mais cair nessa conversa. Vá ao Barão e diga que não tem, não conseguiu, e ele que espere. Ainda ontem a pobre de tua mulher veio até aqui pedir-me comida. Crês nisso? Tive que dar comida a tua família. Enquanto tu espezinha-me com dívidas de jogatina. Olhe para ti! Estás em estado lamentável, além de cheirar a vinho à distância. Saia já de minha casa.

    Dirige-se para a porta e a abre com violência. Bartolomeu levanta-se lentamente, de seus olhos caem lágrimas, é duro ter que ouvir tudo que está ouvindo, apesar de ser a mais pura verdade.

    Faz ainda uma última tentativa.

    – Primo, pelos teus filhos, ajuda-me!

    Fernando continua parado à porta apontando a rua.

    – Fora daqui, vagabundo! Nunca mais me apareça, porco imundo!

    Sem mais nada a dizer, o homem retira-se lentamente ouvindo o baque violento da porta atrás de si. Caminha tropegamente enquanto as lágrimas embaçam sua visão.

    Sabe que fez tudo errado. Sempre! Foi mulherengo, bêbado, viciado em jogos. Tem a exata noção do péssimo pai e marido que é.

    Seu primo tem toda a razão em humilhá-lo. Sem perceber, depois de muito caminhar, está sobre uma ponte.

    Talvez seja essa a única saída. Faz uma pequena prece e atira-se nas águas profundas do rio. O espírito de Bartolomeu Custódio durante anos perambulou por sendas escuras e tortuosas.

    Passado um longo tempo e depois de rever erros e acertos de vidas anteriores, foi amparado por mentores que o encaminharam para a labuta do resgate cármico.

    Hoje, trabalhador de nossos terreiros, é conhecido como o grande Exu Tiriri, elegante, educado e sempre com um profundo respeito para com seus consulentes.

    É representado pela imagem de um homem sério, que veste preto e vermelho, usa capa preta, bengala e chapéu.

    Já Maria Padilha é representada pela imagem de uma mulher bonita, também elegante, que usa vestido preto e carrega consigo a imagem do cruzeiro.

    O que é Exu?

    Exú é o 1º nascido da existência e, como tal, o símbolo do elemento procriado. Mensageiro dos orixás, elemento de ligação entre as divindades e os homens, a um tempo mais próximo do mundo terreno e mais perto do elevadíssimo espaço celeste por onde transita Òrúnmìlà, é um orixá, é sempre a primeira divindade a receber as oferendas, justamente para que atue como um aliado e não como um rival que perturbe os procedimentos místicos desenvolvidos durante os rituais.

    Coerente com seu lugar mítico privilegiado, é ele que abre esse “corpus mitopoético”. Princípio dinâmico e princípio da existência individualizada, Exu não pode ser isolado ou classificado em nenhuma das categorias.

    Ele é como o axé (que ele representa e transporta), participa forçosamente de tudo. Segundo Ifá, cada um tem seu próprio exu e seu próprio Olorún em seu corpo.

    O nome de exu é conhecido, invocado e cultuado junto ao orixá. E é Ifá quem revela e permite-nos sabê-lo.

    Ponto Cantado de Exu Tiriri e Maria Padilha

    Ponto Cantado Festa do Exu Tiriri

    Letra do Ponto Cantado:

    É meia noite em ponto e o galo cantou
    É meia noite em ponto e o galo cantou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou

    Ele vem da calunga
    De capa e cartola
    E tridente na mão

    Esse Exú de fé
    É quem nos trás o axé
    E nos dá proteção

    Ele é Exú Odara
    E vem nos ajudar
    Com seu punhal ele fura
    Ele corta demanda, ele salva, ele cura, exú é mojubá

    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Eu perguntei a ele o que é Exú
    Ele veio me falar
    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar

    Exú é caminho, é energia, é vida, é determinação
    É cumpridor da lei, Exú é esperto, Exú é guardião
    Exú é trabalho, é alegria veloz, Exú é viver
    É a magia, é o encanto
    É o fogo no sangue, na veia vibrando, Exú é lazer

    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar
    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar

    Vem seu tranca-ruas, Maria Padilha e Exú Marabô
    Sete encruzilhadas, seu Zé Pilintra aqui chegou
    Maria Mulambo, Maria Farrapo e Dona Figueira
    Dona Sete Saias, Pombo-gira Menina e Rosa Vermelha
    Sete catacumbas, Exú caveira firma o ponto aqui
    E o Exú Capa Preta anunciou a festa do Exú Tiriri

    É meia noite em ponto e o galo cantou
    É meia noite em ponto e o galo cantou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou

    Ponto Cantado A Festa do Exu Tiriri

    Livro Recomendado:

  • A Energia de Maria Padilha

    A Energia de Maria Padilha

    Maria Padilha é uma entidade que representa a energia feminina das pombas giras e cada Maria Padilha trabalha em um tipo de energia.

    Maria Padilha traz uma energia muito parecida com a energia de um comandante e ela sempre trabalha de mãos dadas com a energia masculina de Exu, pois uma energia complementa a outra.

    A energia masculina de exu é complementada pela energia feminina de uma pomba gira, como Maria Padilha, e vice-versa.

    A energia de Maria Padilha é uma energia ativa e ela tem uma habilidade muito grande de levantar a nossa energia.

    Ela usa a cor preta para absorver as energias negativadas e a vermelha para potencializar as coisas na nossa vida, por isso ela é uma pomba gira tão homenageada, assim como todas as pombas giras, que trazem o arquétipo da mulher empoderada, aquela que arregaça as mangas e vai atrás do que quer, do que precisa.

    Maria Padilha também é uma chefe de falange, trabalha no cemitério, na calunga, mas é muito mal interpretada, pois Maria Padilha dança, tem seus amores e é considerada a mulher de Satanás e de Seu Tranca Ruas, no entanto isso só significa que Maria Padilha trabalha muito próxima, tem muita intimidade com o povo da rua, com o povo das encruzilhadas.

    Maria Padilha trabalha nessa vibração e governa como uma mulher empoderada e, sendo uma trabalhadora da linha de esquerda, também trabalha quebrando demandas e forças negativas que possam estar atuando nas pessoas encarnadas.

    Existem diversas vertentes onde Maria Padilha coordena espíritos femininos que trabalham em locais muito diferentes.

    Maria Padilha das Almas ou Maria Padilha da Calunga são aquelas falangeiras que trabalham no cemitério, com os Exus da Linha das Almas, mas há ainda Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Encruzilhada, Maria Padilha do Ouro, Maria Padilha da Cachoeira e muitas outras.

    Maria Padilha é uma pomba gira muito feliz e sorridente, porém muito séria durante trabalho, pois tem a responsabilidade de trazer a beleza e a riqueza.

    Deposita uma rosa vermelha dentro da calunga, do lado esquerdo do cruzeiro, ou então na porteira do cemitério e você estará fazendo uma oferenda à ela, e não precisa ser só para questões amorosas.

    Maria Padilha tem uma beleza forte e a permissão de nos ajudar, ela ativa sua força e sai para a guerra, para ajudar o seu assistido, dá muita importância ao feminino, porque ela é uma das entidades que representam a força da mulher, é dedicada como guia espiritual e, se você cuidar bem dela, ela vai te defender sempre com unhas e dentes.

    Maria Padilha, primeiro, vai lá no fundo da tua alma e puxa o que você tem de melhor, e ela ajuda tanto homem quanto mulher, mas detesta homem machista e mulher submissa.

    Maria Padilha recebe pedidos e homenagens com vela vermelha e preta e com um padê misturando mel com farinha de mandioca, assim ela vai começar a agir na sua vida, tanto na questão financeira quanto na questão amorosa.

    Maria Padilha das Almas e outras falangeiras de Maria Padilha são, na grande maioria, pombas giras guerreiras, acostumadas a pegar no pesado, são entidades que fazem a força da mulher se manifestar, então faça por merecer essa graça de Deus na sua vida!

    A gargalhada de Maria Padilha é para afastar as energias ruins e avisar que ela chegou e vai levar tudo o que houver de ruim no ambiente.

    Maria Padilha é assim e pode te ajudar com todas as características que ela tem. Você pode montar um altar para ela e não precisa que ela lhe incorpore para que você faça oferendas, cultue ou a adore.

    Há várias orações e pontos cantados que você pode utilizar para evocá-la e ela, como uma mulher que em vida foi amante de um rei e dama de companhia, saberá cuidar muito bem de sua vida amorosa, lhe ajudar em suas conquistas e ser uma adorável amiga.

    Maria Padilha também teve filhos, casou-se, mesmo que escondida, e adoeceu fatalmente, o que dá à ela experiência de vida suficiente para que lhe ajude em questões de fertilidade, sexualidade e maternidade, de casamento ou mesmo de saúde.

    Maria Padilha se tornou rainha mesmo após a sua morte e iniciou os trabalhos no mundo espiritual como Exu Mulher, tendo como exemplo de força sua história de vida.

    Como uma das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, é uma pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas e gosta das cores vermelha e preta, de um bom champanhe, de cigarros ou cigarrilhas e de rosas vermelhas, tem uma incorporação rápida e, quando chega, dá a sua gargalhada e dança.

    Maria Padilha aceita muito bem farofa com dendê, que chamamos de padê (esta farofa é uma mistura de champanhe, dendê e farinha de rosca branca), champanhe, cigarros, brincos, pulseiras, colares e velas.

    É uma pomba gira de proteção e iluminação de caminhos, uma preciosa guardiã que tem seus pontos cantados, sua gargalhada e sua vida noturna como referências, além do grande número de pedidos atendidos.

    Afinal, Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha tem uma história que a levou a se tornar, talvez, a mais popular pomba gira, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Ela e toda a sua quadrilha construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, dando à ela a fama de ser o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, um espírito de pura beleza, que emana muito charme e passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha é vista na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais e tem um caráter marcante e bem mais forte e autoritário do que as outras entidades que trabalham regularmente com ela, sendo esse um dos motivos por ser considerada a feiticeira das pombas giras.

    Maria Padilha é a pomba gira mais procurada nos terreiros. Segundo pesquisas históricas, ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha, e seu nome foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte, sendo possível perceber que ela não era uma mulher qualquer.

    Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça, que abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado por isso, mas assim Maria Padilha teve seu casamento com o rei assumido e, com sua morte, foi de protagonista dessa história de grande amor à chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Atualmente, Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor e, em respeito a energia de grande força de Maria Padilha, costuma-se pedir licença antes de adentrar aos espaços destinados à ela.

    Maria Padilha também é impulsiva e apaixonante, procura saber tudo sobre o ajudado antes de esboçar qualquer tipo de favor, no entanto, uma vez que entra em trabalho, ela não sai enquanto tudo não estiver completamente resolvido.

    Maria Padilha, entre dezenas de pombas giras, é uma das mais conhecidas e nos atende como uma boa amiga, forte e poderosa, inimigo nenhum fica no caminho, pois Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus.

    Maria Padilha trabalha em cruzeiros das almas e cemitérios, gosta de perfume doce e leve, como as rosas, muitas vezes, tem o vestido todo preto e tem predileção igual ao seu principal marido, Lúcifer, pelas navalhas e armas brancas em geral, especialmente aquelas que são afiadas e pequenas, onde se deve ter muita agilidade para não ser cortado.

    Além de se manifestar na forma de energia, também pode manifestar-se como matéria física, e é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé.

    Maria Padilha é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual e suas orações servem para invocar diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor, sendo evocada, principalmente, para atrair um ente querido, especialmente se ocorreu uma briga, e seus filhos são almas que conseguem atrair boas energias.

    Maria Padilha é uma pomba gira muito conhecida, assim como seus filhos, que absorvem suas características, sendo pessoas boas e famosas.

    Maria Padilha é alegre, leve, confiante e sensual e é importante que se compreenda mais a respeito dela, que costuma ter seguidores realmente poderosos.

    Maria Padilha e seus filhos tem muita confiança e alegria, afinal Maria Padilha consegue interferir positivamente na vida dos seus filhos e tem muita força para liderá-los.

    Com Maria Padilha, tudo se torna mais simples ao seu redor, os resultados vem de uma forma mais rápida, com muito mais determinação e curiosidade, de forma geral.

    Maria Padilha pode ser autoritária e vaidosa e assim também podem o ser aqueles que a seguem. Maria Padilha gosta muito da cor vermelha e preta, ama com muita vontade e, se ela está ao seu lado, você pode tender a amar com muita intensidade, assim como ser adepto(a) de champanhe e até a ser impulsivo(a), cair em vícios com facilidade, ter insônia, ter uma capacidade incrível de sensualizar, características que podem ser tornar muito naturais para quem segue Maria Padilha.

    Maria Padilha tende a dominar os ambientes em que ela está, é boa e é importante dar valor a isso, pois ela transmite a energia de paz, harmonia e da consolação, tem uma energia positiva para abertura de caminhos, atração de amor, poder de atração, fé no que se pode alcançar e gratidão.

    Maria Padilha está sempre transmitindo a força do amor e da fé, escondendo-nos dos invejosos e mostrando a eles que o caminho não é esse, passando segurança, paz e felicidade e sendo padroeira das senhoras damas pombas giras e de todos os espíritos que viveram e sofreram nesta Terra.

    Maria Padilha concede proteção de energias negativas e neutraliza o mau olhado, dissipa as energias estagnadas e maléficas e provê iluminação, amor puro e verdadeiro.

    Livro Recomendado:

  • Exu Caveira e Maria Padilha: Pontos Cantados e Festa

    Exu Caveira e Maria Padilha: Pontos Cantados e Festa

    Exu Caveira e Maria Padilha são duas entidades que possuem muitos pontos cantados e são celebrados juntos em festas de tendas espíritas e terreiros de umbanda e candomblé.

    Abaixo, você vai conferir alguns pontos cantados de Maria Padilha e Exu Caveira, guardiões da calunga, e também o registro de uma festa dedicada à ambos ocorrida em uma tenda espírita.

    Ponto Cantado de Maria Padilha e Exu Caveira – Não Entro Mais no Cemitério (Guardiões da Calunga)

    Letra do Ponto Cantado:

    Caminhando na calunga

    Uma voz me chamou

    Era uma linda mulher

    Exu Maria Padilha, rainha de Lucifer

    Ela me diz: Amigo que passa aqui,

    Nao é sua morada, este lugar nao é pra ti

    Hoje estou aqui pra calentar

    Sou a bruxa da noite, a rainha de sabá

    Exu Caveira mandou já avisar

    Nao entra mais no cemitério

    Se nao é alma, vai ficar

    Exu Caveira é, Exu Caveira é

    Nao entro mais no cemitério

    Sem o permisso de você (bis)

    4 Pontos Cantados de Exu Caveira e Maria Padilha – Cria de Ogum

    1° Festa de Pomba Gira – Maria Padilha e Exu Caveira Negra – 28.08.21

    Na Tenda Espírita Oxóssi Cachoeira e seus Zeladores, de Pai Alan de Oxum e Pai Adilson de Ogum, ocorreu a 1° Festa de Pomba Gira – Maria Padilha e Exu Caveira Negra de Mãe Luana de Inhasa e Pai Felipe de Omulu.

    Confira à seguir:

    Ponto Cantado de Exu Caveira e Maria Padilha 🔱

    @lua_pontos

    ponto de Exu caveira e Maria Padilha 🔱 letra ⬇️ o meu pai era quimbandeiro e a minha mãe da kimbanda era quando morreram eu fui nos dois enterros de olhos fechados acendi uma vela fiz um pedido para as almas descerem para um lugar aonde eu desconhecia O último pedido do meu pai João e o último adeus da minha mãe Maria (bis) quando eu me fui ainda era novo se fosse vivo não acreditaria encontrei o meu pai como João caveira e afinada minha mãe como Maria Padilha se o mundo é pequeno daqui do outro lado encontrei a minha família acende um toco de vela vermelho e preto salve João caveira e Maria Padilha ♥️ #salveoponto #exujoaocaveira #pombagiramariapadilha #joaocaveira #mariapadilha #pontodejoaocaveira #pontodemariapadilha #pontodefundamento #pontodequimbanda #loroyepombogira #laroyeexuamojuba

    ♬ som original – Lua

    Letra do Ponto Cantado:

    O meu pai era quimbandeiro

    E a minha mãe da quimbanda era

    Quando morreram, eu fui nos dois enterros

    De olhos fechados, acendi uma vela

    Fiz um pedido para as almas descerem

    Para um lugar aonde eu desconhecia

    O último pedido do meu pai João

    E o último adeus da minha mãe Maria (bis)

    Quando eu me fui, ainda era novo

    Se fosse vivo, não acreditaria

    Encontrei o meu pai como João Caveira

    E a finada minha mãe como Maria Padilha

    Se o mundo é pequeno

    Daqui do outro lado encontrei a minha família

    Acende um toco de vela vermelho e preto

    Salve João caveira e Maria Padilha ♥️

  • Diferença Entre Pomba Gira e Maria Padilha + Tipos de Pombas Giras

    Diferença Entre Pomba Gira e Maria Padilha + Tipos de Pombas Giras

    Não existe diferença entre Pomba Gira e Maria Padilha. Maria Padilha é uma Pomba Gira, cuja função é ajudar aqueles que lhe pedem proteção.

    Pomba Gira é uma entidade feminina que teve vida insubmissa, “fora das normas”, e Maria Padilha foi uma mulher não submissa e muito fora do padrão das mulheres de sua época, o que fez dela uma Pomba Gira.

    Pomba Gira é um tipo de entidade que atrai amor e abre caminhos na atração e no amor e Maria Padilha é uma das mais famosas Pombas Giras, tendo inclusive ganhado um dia no calendário em sua homenagem, dia 9 de março.

    Para saber qual é a sua Pomba Gira ou se Maria Padilha é sua Pomba Gira, basta entrar em contato com uma mãe ou pai de santo de confiança para confirmar se é mesmo uma Pomba Gira ou Maria Padilha que está se aproximando para trabalhar com você.

    Pombas Giras, como Maria Padilha, gostam de usar um perfume dedicado somente à elas, de preferência de rosa vermelha e bem presente, pois em quase todas as civilizações a rosa representa a feminilidade sagrada.

    Maria Padilha é Pomba Gira e, talvez, a mais popular pomba gira, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha não deixa inimigo nenhum ficar no caminho. Ela tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus, gosta de ganhar oferendas (as mais utilizadas são cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes e espelhos) e pode ser recorrida sempre com fé no que se pode alcançar através dela e sempre agradecendo ao final de cada prece.

    Maria Padilha (15 de setembro de 1334 – Sevilha, julho de 1361) foi esposa morganática do rei Pedro I de Castela, é integra e firme quando assume um papel importante, não fugindo das responsabilidades e possui características como persistência, força e coerência, ao mesmo tempo em que é suave e meiga.

    Maria Padilha gosta de resolver problemas sentimentais, e também é a protetora das prostitutas. Não há diferença de Maria Padilha e Pomba Gira, pelo contrário, Maria Padilha é um dos principais tipos de Pombas Giras.

    Pomba Gira, na umbanda popular e na quimbanda, é um Exu-fêmea frequentemente associado ao número sete, encruzilhada, cemitérios, incorporação de espíritos e bruxaria, sendo que as suas oferendas preferidas são o champanhe, o vinho, a cachaça, o espelho, as bijuterias e batons.

    A Pomba Gira pode ser da encruzilhada, do cemitério, do cruzeiro das almas, da calunga, e nem sempre usa preto e vermelho.

    Maria Padilha, como Pomba Gira, é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé. A única diferença entre esses Espíritos (Pombas Giras) está na maneira como se relacionam com seus médiuns e nos meios pelos quais ajudam quem os invoca, sendo semelhantes apenas na forma como são evocados.

    A Pomba Gira faz vários trabalhos, mas principalmente feitiços para reunir casais, causar separação ou conseguir o amor de uma pessoa.

    A Pomba Gira é um tipo de espírito afro-brasileiro evocado principalmente pelos praticantes de umbanda e quimbanda no Brasil e frequentemente se manifesta em situações caóticas, nas encruzilhadas, em fortes ventos ou tempestades, ou outras manifestações naturais semelhantes.

    A Pomba Gira tem uma ligação especial com as prostitutas, os bordéis são locais onde não é raro a sua manifestação.

    A Pomba Gira também pode manifestar-se como matéria física e, dependendo do tipo de Pomba Gira que se manifesta, pode ter características particulares, embora, em geral, existam algumas características comuns, como serem promíscuas e falantes.

    A Pomba Gira é poderosa e, por isso muitas pessoas se identificam com ela. Além do mais, é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual, é um espírito muito complexo e de muito alcance, pois tem um nível de aceitação incrível face aos pedidos feitos às suas poderosas hordas.

    A Pomba Gira é conhecida como a “pomba que gira” e, devido à sua denominação, os médiuns ou feiticeiros que trabalham com ela são conhecidos por girar ou dançar quando entram em transe e, em algumas culturas, é entendida como uma mulher que passou por provações difíceis e foi infeliz em sua vida anterior, principalmente no amor, tendo uma morte trágica.

    A Pomba Gira é invocada em diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor ou com dinheiro e outros objetos materiais, como carros, casas, eletrônicos e muito mais, recebendo oferendas com pedidos.

    Maria Padilha se manifesta como uma Pomba Gira que tem sua própria identidade, sua própria história, suas próprias orações e seu próprio reino.

    Maria Padilha é a feiticeira das pombas giras. É bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, e sua história talvez tenha sido o que a tornou a mais popular Pomba Gira.

    Maria Padilha e toda a sua quadrilha (espíritos que trabalham com ela e à favor dela) construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, fazendo com que Maria Padilha se tornasse o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Maria Padilha, é uma Pomba Gira capaz de trazer um amor de volta e, de acordo com pesquisas históricas, ela teria nascido na Espanha, com o nome de Maria de Padilla.

    Maria Padilha, como Pomba Gira, é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor e, de uma maneira geral, é uma entidade espiritual da Umbanda ou do Candomblé, que se manifesta através de um médium.

    Maria Padilha é a Pomba Gira mais procurada nos terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira, sendo chamada também de Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana, entre outros nomes.

    Maria Padilha, a Pomba Gira, teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o reinado naquela época.

    Ela fez um feitiço para que o Rei prendesse Dona Blanca, sua atual esposa, e finalmente assumisse seu casamento com ela, o que foi visto na época como algo clandestino.

    Maria Padilha, na umbanda, se tornou uma entidade de grande importância e tem autonomia e prioridade para escolher seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos, além de ser conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.

    Maria Padilha não é um Orixá, ela não tem filhos, apesar de considerar seus médiuns como filhos, mas é capaz de fazer muito na vida de uma pessoa, pois age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, fazendo trabalho para afastamento de rival, entre outros.

    Porém, Maria Padilha não ajuda aqueles que a recorrem à ela com segundas intenções ou com maldades. Maria Padilha ajuda apenas aqueles que a procuram por amor com a melhor das intenções.

    Para atender-lhe, Maria Padilha precisa que sua intenção venha do seu coração e com a melhor das intenções.

    Tipos de Pombas Giras

    Os tipos de Pombas Giras nada mais são do que exus com suas manifestações, possuindo nomes semelhantes, o que acaba confundindo pessoas novas nas religiões Umbanda e Candomblé, mas elas podem ser diferentes de uma linha para outra.

    As Pombas Giras possuem história e se diferem de uma falange para a outra, mas uma característica comum nelas são as paixões avassaladoras, que, muitas vezes, desafiavam as tradições da época.

    As Pombas Giras, de maneira geral, são entidades que atuam do lado esquerdo, entre a luz e as sombras, como guardiãs e protetoras.

    As Pombas Giras podem ser perigosas, mas são entidades ligadas à proteção e à abertura de caminhos, e estão em constante evolução, assim como nós.

    Pombas Giras de hierarquias superiores se recusam a atender pedidos que vão contra as leis de Deus, mas as Pombas Giras acabam por ser perigosas pelos pedidos que os encarnados levam até os terreiros, que acabam caindo nos ouvidos dos quiumbas.

    A Pomba Gira se manifesta descendo no médium, soltando uma gargalhada e se pondo a dançar e, dentre os principais tipos de Pombas Gira estão:

    • Maria Padilha
    • Maria Mulambo (Pomba Gira que trabalha com o lixo astral, com a energia negativa de ambientes e daqueles que a buscam, mas ela não vive no lixo)
    • Sete Encruzilhadas (Pomba Gira que atua junto de pessoas que sofrem com falsidade e injustiça, grandes males que acometeram as encarnações desta entidade)
    • Cigana da Estrada (Pomba Gira que odeia prisões amorosas, sendo uma entidade que ajuda pessoas que estão nestas situações ou que sofrem violência doméstica, especialmente mulheres)
    • Rosa Negra (Pomba Gira que é retratada usando vestidos completamente pretos ou misturando preto e vermelho)
    • Rosa Caveira
    • Rainha do Cemitério (Pomba Gira que pode ser encontrada em calçadas de cemitérios em noites de lua cheia)
    • Pomba Gira das Almas (Pomba Gira que ajuda espíritos desencarnados que continuam presos à sua experiência corporal – ou seja, que ficam próximos de parentes e amigos ou de locais que frequentavam, como seus lares, locais de trabalho ou de lazer).

    A Pomba Gira só aparece caso a mediunidade esteja aflorando e, quando isso acontece, há uma maior percepção de vontades que, antes, não haviam.

    Também é possível perguntar, durante uma consulta em um terreiro, se você tem Pomba Gira, pedindo que a entidade lhe fale sobre ela.

    E é uma boa ideia desenvolver sua relação com ela, já que quem cuida de sua Pomba Gira é recompensado, recebendo saúde, proteção, prosperidade e entendimento.

    Pombas Giras sob o comando de Maria Padilha trabalham em todas as áreas dos encarnados: saúde, amor, trabalho e abertura de caminhos.

    Maria Padilha foi a Rainha Maria de Padilha, inicialmente amante de Dom Pedro de Castela, com quem se casou após a morte de Dona Blanca de Bourbon, e é conhecida como Maria Padilha de Castela e também por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia, além de nomes como:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    As Pombas Giras são sensuais e bonitas, extremamente dominadoras e sinceras.

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