Ao todo, o livro possui 262 páginas apenas de banhos, defumações, encantamentos, feitiços, magias, oferendas, rituais e simpatias de Maria Padilha, aos quais podem ser feitos para atrair a pessoa que você deseja, adquirir poder pessoal, ter sorte em vendas, atrair homens, tirar olho gordo, inveja, quebrante e demanda, atrair clientes e prosperidade nos negócios, dentre outras finalidades.
É um livro muito indicado para afastar ou eliminar inimigos, atrair homens e mulheres, atrair prosperidade e dinheiro, combater olho gordo, inveja e feitiçaria, acender o amor entre um casal, trazer a pessoa amada de volta amarrada, apaixonada e dependente, tudo em nome de Maria Padilha.
Com este livro, você terá encantamentos para ficar atraente, ser desejada(o), recuperar um amor perdido, deixar uma pessoa apaixonada por você, unir e amarrar duas pessoas, atrair homens, ter sorte no amor e muito mais.
É um livro, principalmente, para promover união amorosa, deixar seu amor apaixonado por você, amarrar a pessoa amada, mas também pode ser usado para fazer o mal, para esquecer uma pessoa e encontrar um novo amor ou mesmo causar impotência e perda de libido em alguém.
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Maria Padilha da Figueira é uma Pomba Gira da Figueira e é uma das mais famosas e antigas entidades da linha do Povo de Rua, Linha de Santo Antônio ou Linha de Exu.
Ela é uma das principais pombas giras que são sacerdotisas, feiticeiras e curandeiras. Não são consideradas guardiães de falanges, mas são presença constante em terreiros, mesmo sem incorporação.
São o triunfo da luz sobre as trevas. São guardiães queridas e compreensivas, recebem oferendas em baixo de árvores, se possível figueiras, de preferência nas sextas-feiras, dia tradicionalmente consagrado às Deusas e aos feitiços amorosos.
Essas oferendas incluem o figo, vinhos, maçãs, pêras, pêssegos, tamarindos, romãs, incenso, velas de diversas cores, dependendo do pedido ou trabalho realizado, rosas vermelhas, orquídeas, lírios, jasmim, ervas e especiarias, mel e perfumes.
Suas oferendas não incluem o padê de pomba gira. Não recebem oferendas em encruzilhadas. Podem usar as cores verde, dourada, vermelha, negra, branca e roxa.
Nas giras, trabalha de forma leve e receptiva, porém didática e exigente com médiuns e aqueles que buscam sua ajuda.
Costumam trabalhar com pó de magia, óleos, filtros e poções. Ervas, sal terra, água e outros elementos. Seus pedidos atendem amor, saúde e prosperidade.
Por que Figueira?
A nomenclatura FIGUEIRA veio pela convicção das mulheres em seus conceitos religiosos envolvendo curandeirismo e magística, que culminava em ser queimadas vivas, e a base desta fogueira eram galhos de figueira.
Isso devido à parábola bíblica em que Jesus condena a figueira que não deu frutos, tornando esta árvore literalmente amaldiçoada, e destinada ao enforcamento e queima dos hereges.
Há também a antiga lenda de que Figueira não dá frutos, ou que Figueira, palavra usada como ofensa para mulheres que não têm filhos, seria um título para estas mulheres que na última encarnação não puderam ter filhos.
História e Características de Maria Padilha da Figueira
A pomba gira Maria Padilha da Figueira é uma guardiã na umbanda e outras religiões afro brasileiras. Maria Padilha da Figueira é bonita e tem uma história única.
Ela é associada à parábola bíblica em que Jesus condena a figueira que não deu frutos, porém é muito saudada como uma pomba gira rainha.
Dizem ser mulher de Tiriri. Muito séria, não gosta de muitas falas. Gosta mesmo é de chegar, sentir o ambiente, dar o recado e ir embora.
Com o humor alternado, tanto pode estar bem, como pode se irritar, e é certeira nas coisas que fala e promete.
É muito franca no que fala e faz. Gosta de champagne, anis e melado, preferindo as bebidas mais fortes e doces (não podemos esquecer que exu bebe qualquer coisa).
Não dá muita importância às jóias, mas gosta de usar brincos e, principalmente, anéis, se assim ela pedir. Fuma cigarros e gosta de rosas e incensos de rosas vermelhas.
Suas cores são o preto, o vermelho e roxo, sendo que o preto predomina. Não liga muito para as vestes, mas não dispensa uma saia, pois ela gosta de segurar sua saia e movimenta-la.
Em uma de suas passagens, foi uma bruxa muito forte nos tempos da Inquisição. Não é de muitos amigos, porém é muito fiel e, se você pedir com fé, ela atende.
Não é de se mostrar muito em jogos de búzios. Aparentemente, é uma mulher de meia-idade, tem cabelos negros e compridos, e adora dançar o tempo todo.
Conversa pouco, porém ajuda a muitos e sempre tem uma palavra amiga para todos os que a procuram. Não é muito de amarrações ou união, gosta mesmo é de resolver o problema, chegando até ser mais hostil em determinadas atitudes.
Se trata de uma mulher educada, fala baixo e gosta de explicar as coisas como são. É muito carinhosa com as pessoas mais próximas a ela.
Abaixo, você pode conferir uma de suas histórias:
As lágrimas desceram lentamente pelo rosto de Giulia no momento em que fechou a porta e olhou para a cama velha com lençóis amarelados.
Ali, naquela pocilga, passaria a viver de agora em diante. Antigas lembranças passaram diante de seus olhos.
Resquícios de um tempo em que imaginara ser feliz. O casamento com Aprígio parecia ter sido há tanto tempo, e na realidade apenas cinco anos se passaram.
O amor enorme que crescia a cada dia nos tempos de noivado foi aos poucos se transformando em um apagado sentimento sem definição.
Amizade? Não, nem isso, apenas desamor, acompanhado de uma cruel sensação de mágoa. Dias e noites passados em solidão conseguiram destruir o castelo de sonhos.
Quando conheceu Hugo, amigo de seu marido, o mundo pareceu criar novas cores. Ele sim lhe dava atenção e carinho.
Um mês inteiro de amor sem medida, paixão tórrida que arrebatava seu corpo e mente em total loucura descuidada.
Aprígio um dia voltara, sem aviso, e os pegara em sua cama. Alucinado pelo ódio, desferiu três tiros sobre o amigo, matando-o instantaneamente.
Ela, nua, correu. A lembrança das janelas se abrindo com pessoas apontando sua nudez entre comentários maldosos ainda envergonha.
Alguém (quem seria?), jogou um velho vestido sobre ela que pode enfim cobrir-se, mesmo enquanto corria.
Conseguira alguns trocados com uma prima que, no entanto, não a queria por perto e foi com esse dinheiro que alugou esse quarto miserável em que agora se encontra.
Não há um amigo, um parente ou mesmo conhecido que a aceite e lhe estenda a mão. Sua vida acabou por completo.
Na pequena cidade não há quem não a aponte com maldade (um pouco de nojo também). Ninguém entende o que se passou e ninguém quer escutá-la.
Mas se nem ela mesma consegue entender e se perdoar, como esperar isso dos outros? Perdida em meio a esses pensamentos, relanceia o olhar pelo aposento e nota, a um canto, um lençol rasgado.
É isso! Pega o pano e percebe que o rasgo, se aumentado, será uma grande tira. Lentamente passa a rasgar e amarrar as tiras.
A janela é alta e nela prende a ponta do tecido, a outra ponta é enrolada no pescoço. Arrasta o pequeno criado-mudo e sobe.
Com um pequeno pontapé no móvel, lança-se à morte. Seu espírito totalmente atordoado perambulou por negros caminhos de escuridão profunda.
Anos se passaram até que Giulia conseguisse perceber os erros que cometera. Hoje, passadas algumas décadas, ela atende em nossos terreiros com o nome de Pomba-Gira Figueira.
Tornou-se mais uma trabalhadora dessa grande falange que, apesar de ser pouco conhecida, sempre é lembrada em nossas trunqueiras.
Quem são as Pombas Giras da Figueira?
As Pombas Giras que atuam como Pombas Giras da Figueira, como Maria Padilha da Figueira, são espíritos femininos que viveram encarnações como sacerdotisas ou seguidoras dos antigos cultos pagãos em que se cultuava a Deusa ou a Grande Mãe.
Naturalmente, muitos desses espíritos se converteram à nova fé professada e institucionalizada como única e verdadeira em que a figura Divina fora substituída pela figura masculina.
Entretanto, muitas vezes, isso aconteceu por causa do derrame de sangue nas mais terríveis torturas. E as mulheres, convictas em suas crenças, eram fortes o suficiente para bancarem o custo da sua fé, pois eram mandadas à fogueira, estas com madeira da árvore Mãe dos figos, a Figueira, devido à parábola bíblica em que Jesus condena a figueira que não deu frutos.
Numa interpretação simplista, o povo ligou a algo amaldiçoado por si só. Os espíritos que trabalham como pomba gira atuando na vibração da figueira, como Maria Padilha da Figueira, têm em comum as experiências como as sacerdotisas, feiticeiras e curandeiras.
Sempre os conflitos religiosos estavam presentes e os usavam para ajudar aqueles que as procuravam. Elas são mestres nas artes magísticas e têm ocupado papel crescente através de ritos, práticas e ensinamentos.
Seus pedidos atendem amor, saúde e prosperidade em todos os sentidos da vida.
Pontos Cantados de Maria Padilha da Figueira
“Foi numa estrada velha, na subida de um serra, numa noite de luar, de luar, Pomba Gira da Figueira, moça bela e faceira dá o seu gargalhar, porque ela é mojubá, ela é mojubá, ela é mojubá…”
Não só Maria Padilha da Figueira como todas as pombas giras da figueira possuem muitos pontos cantados.
Á seguir, você poderá escutar os mais bonitos.
Ponto Cantado 01:
Este ponto cantado de Maria Padilha da Figueira, chamado A Figueira Apareceu, é cantado pelo Ogan Tião Casemiro e foi postado pelo Ogan Leandro.
Letra do Ponto Cantado:
Tremeu, tremeu, a catacumba tremeu Tremeu, tremeu, quando a figueira apareceu (2x)
Ela é encanto, ela tem magia Ela é figueira, também é Padilha Uma rosa á dada Ela é Maria Também veste roxo
Ponto Cantado 02:
Este ponto cantado é Maria Padilha das 7 Figueiras e se chama No Alto da Figueira. No vídeo abaixo, é interpretado por Felipe de Oxalá.
Letra do Ponto Cantado:
Um vento frio soprou nas matas E a gargalhada ecoou na escuridão No alto da figueira estava ela Com uma serpente na mão (bis) As almas vinham de todo lugar E giravam pela mata inteira Invocadas por aquela moça A senhora dona da figueira (bis) Gira no mato, gira na calunga Que bela moça, que olhar sombrio (bis) Sete figueiras, seu sorriso me encanta Sua gargalhada me dá arrepios (bis)
Ponto Cantado 03:
Esse ponto cantado foi postado porOgã William De Xangô. É ponto cantado de festa e pra chegada de Maria Figueira.
Letra do Ponto Cantado:
Olha que noite, olha que beleza
Essa noite tão bonita que é de Maria Figueira
A calunga está em festa
Ela chega pra girar
Com seu manto volumoso e pra todos ajudar
Vem chegando Marabô
Ele não é brincadeira
Vem saudar a noite linda que é de Maria Figueira
Me aparece Zé Pilintra com vontade de beber
Praticando a caridade, com humildade e com amor
Nessa noite tão formosa que Pai Zambi abençoou
Ponto Cantado 04:
Esse ponto cantado, chamado Vem Feiticeira, é de autoria de Regentes do Tambor. O ponto faz alusão às oferendas entregues na mata à Maria Padilha da Figueira.
Letra do Ponto Cantado:
A galinha preta que eu larguei na mata A oferenda que pra lá deixei Sete champanhas e uma rosa negra Eu sei que minha demanda ela vai vencer Mas de repente tudo iluminou Mas de repente tudo se apagou A gargalhada foi tremer as folhas A feiticeira das matas chegou Vem feiticeira! Vem feiticeira a pomba gira Que é mulher de Lúcifer (bis) Todo mundo corre Todo mundo quer saber Ela é Dona Figueira Não conhece quem não quer (bis) Pomba Gira que é rainha Nas matas de Satanás Não mexa com ela Porque se pode queimar Feiticeira! (bis)
Ponto Cantado 05:
Esse ponto cantado é de três Marias Padilhas: da Figueira, do Cemitério e a Rainha.
Letra do Ponto Cantado:
Foi Iansã quem lhe deu forças Para ser rainha de Exu mulher Saravá Figueira Rainha do Cabaré Não importe que falem de ti, ela é Pomba Gira e trabalha assim (2x) Saravá Figueira Rainha do Cabaré (2x)
Se a sua catacumba tem mistério… Mas ela é Pomba Gira do Cemitério (2x) Mas ela é loira do olho azul, mas ela é a filha de seu Omolú (2x)
Padilha, foi você quem falou, você falou que gostava de mim (2x) Padilha, quando você for embora, quando você for embora, deixe uma rosa pra mim (2x)
Ponto Cantado 06:
Esse ponto cantado de Maria Padilha da Figueira se chama Ela é Um Furacão e os créditos devem ser dados à Genivan D’Oxum Pandá.
Letra do Ponto Cantado:
Vem descendo a serra, levantando a poeira Ela é um furacão Não mexa com a Figueira
Ponto Cantado 07:
Esse ponto cantado se chama Louvação a Dona Figueira e é de José Carlos de Oxóssi.
Letra do Ponto Cantado:
Sua gargalhada ecoa na madrugada
A Dona Figueira não é cinza, ela é brasa
Com sol ou lua
Louvamos com fé
A Dona Figueira
Tá pro que der e vier
Tá pro que der e vier
Tá pro que der e vier
Não mexa com a Figueira
Brincadeira ela não é
Transforma espinho em rosa
Se fores merecedor
Na barra da sua saia
Ninguém nunca encostou
Labareda de fogo queima
É o aviso que ela dá
Quem quer caminhos floridos
Com ela não vai brincar
Tá pro que der e vier
Tá pro que der e vier
Não mexa com a Figueira
Brincadeira ela não é
Ponto Cantado 08:
Esse ponto cantado de Maria Figueira se chama Hoje a Festa é Sua! e realmente é um ponto de festa pra chegada de Maria Figueira.
Letra do Ponto Cantado:
Hoje é dia de festa Festa de Exu Pomba Gira Laroyê Vamos chamar a guardiã desse terreiro Vem Maria Figueira Vem nos vales É minha protetora É mulher e é guerreira De belezas sem igual Ela é Maria Figueira Bruxa poderosa Ela é dona desse chão Vem girar minha rainha Nos dê sua proteção Hoje a festa é sua Tome essa linda canção Abençoe esta casa A corrente e os irmãos
Oferenda Para Maria Padilha da Figueira #1
Oferenda Para Maria Padilha da Figueira #2
Materiais Necessários:
Bife
3 rosas vermelhas
Alguidar nº2
½ metro de murim vermelho
Vela bicolor vermelha e preta
Champanhe
Cigarro
Azeite de dendê
Farinha de mandioca
1 cebola fatiada
Como Fazer:
No alguidar, misture um pouco de farinha de mandioca com azeite de dendê (caso a mesma esteja enquizilada, poderá substituir por padê de melado e, neste caso, não levará o bife e poderá colocar frutas que “não” sejam ácidas).
Em uma frigideira, coloque um pouco de dendê e coloque o bife quando estiver quente, mas não deixe fritar, vire de um lado para outro, só para pegar uma cor.
Pegue a metade da cebola fatiada e coloque na frigideira, porém não deixe dourar. Coloque o bife no alguidar e as fatias da cebola em cima.
Leve para os pés de uma árvore, arrume o murim no chão e coloque o alguidar em cima. Coloque duas rosas na oferenda e uma no champanhe.
Acenda a vela e os cigarros e peça com fé tudo o que deseja, pois ela irá lhe ajudar.
Quem é Maria Padilha da Figueira na Umbanda?
Maria Padilha da Figueira é rara nos terreiros de umbanda, mas muito poderosa e conhecedora de feitiços e magias, como poucos são.
Se apresenta como uma bela mulher mais velha e sábia, que adora a natureza e o poder das energias dos elementos da natureza, e é também grande conhecedora das ervas e suas propriedades, para o bem e para mal.
Esses conhecimentos possibilitam, assim, que ela consiga atuar e ajudar junto a quase todo tipo de problema que os consulentes trazem a ela, desde saúde ou vícios, até problemas amorosos ou financeiros.
Maria Padilha Figueira do Inferno
Maria Padilha Figueira do Inferno é uma pomba gira rara nos terreiros, mas muitos procuram saber quem ela é e como ela atua.
Ela é cultuada através de imagens e esculturas e é uma pomba gira séria, não gosta de brincadeiras. Muitas vezes, dá o seu recado e vai embora.
Maria Padilha Figueira do Inferno é muito consultada por pessoas que procuram uma solução para os seus problemas.
Ela é muito amável, só não pode pisar em seu calo. É muito sincera, gosta de fidelidade, é carinhosa com seus consulentes e trabalha com outros exus da figueira.
Maria Padilha da Calunga é uma entidade representada pela imagem de uma mulher bonita, vaidosa, feminina e que chama a atenção.
Sua representação, muitas vezes, é na imagem de uma mulher branca, de cabelos escuros, que porta joias e veste saias vermelhas, deixando o busto à mostra.
Ás vezes, é acompanhada de um crânio e está sempre com as mãos na cintura. Seus trabalhos giram muito em torno da sexualidade e é procurada também para problemas de saúde, abertura de caminhos e vícios.
É considerada uma pomba-gira maravilhosa da Umbanda, admirada por muitos devotos. Seus trabalhos são sempre garantidos.
Se ela aceita uma solicitação nossa ou promete algo, podemos estar certos que nossas solicitações serão alcançadas imediatamente e suas promessas cumpridas.
As Características e Gostos de Maria Padilha da Calunga
Tem uma voz suave, sua dança é muito delicada e é muito feminina. Ao contrário de Maria Padilha das Almas, critica severamente qualidades masculinas nas mulheres.
Adora festas e danças. Quando incorporada em um médium, apresenta-se sempre sensual e fina. Está sempre acompanhada por Exu da Calunga para dar mais força ao trabalho.
Suas roupas são nas cores preta e vermelha, preta e branca ou toda preta. Suas flores preferidas são rosas e gosta de bebidas finas e perfumes doces.
Aliás, a maioria das Padilhas são entidades finas, que gostam de boas bebidas e bons cigarros; portam-se como damas, não como mulheres da vida, são diretas e educadas nas consultas, e assim é Maria Padilha da Calunga, uma entidade muito poderosa e muito prestigiada por mulheres e homens que perderam seus amores por algum motivo.
As Oferendas à Maria Padilha da Calunga
Trabalha sobre a irradiação de Omolú. Sua casa está na Calunga Grande, bem como indica o seu nome, assim é bom fazer as suas oferendas no Cruzeiro da Calunga ou no mar.
Também as aceita em encruzilhadas em formato de “T” ou de “X”, de preferência próxima à um cemitério – dependerá do trabalho a ser realizado e de acordo com a vontade desta lebara.
Suas oferendas são inúmeras, sempre acompanhadas de champanhe de boa qualidade, bons vinhos, martini, campari, bebidas fortes como o gim, Bourbon e, em isolados casos, a pinga.
À ela são oferecidos cigarrilhas e cigarros de boa qualidade, rosas vermelhas (nunca em botões), sempre em número ímpar, cravos, palmas vermelhas, mel, licor de anis (uma de suas bebidas favoritas), espelhos, enfeites, joias, batons, perfumes, enfim todo aparato que toda mulher gosta e preza.
Os sacrifícios a serem oferecidos (nas religiões que os fazem) são galinha vermelha, cabra preta, pata preta e pomba preta.
Trabalha em diferentes áreas, mas suas especialidades são os negócios e o amor. Também é capaz de auxiliar na saúde, afastar indesejáveis e desmanchar feitiços.
Seus símbolos são o pássaro, o tridente, a lua, o sol, a chave e o coração. Suas velas podem ser pretas e vermelhas, todas vermelhas e, em certos casos, pretas e brancas ou, ainda, todas brancas – dependerá do tipo de trabalho; a entidade dirá qual cor deverá ser utilizada.
Os Protegidos e Médiuns de Maria Padilha da Calunga
Quem é protegido por esta pomba gira maravilhosa sempre tem muitos pretendentes e boa sorte nos negócios.
As mulheres que trabalham com esta entidade têm uma personalidade muito forte e são, geralmente, extremamente sensuais e atraentes; amam como ninguém, mas se forem traídas, facilmente odeiam seus parceiros amorosos.
Quem foi Maria Padilha da Calunga?
Maria Padilha da Calunga foi uma moça que, durante algum tempo, viveu no mundo terreno, passou por inúmeros sofrimentos, perdeu os pais muito cedo e foi criada na rua.
Foi mulher da vida, viciada no álcool, praticou inúmeros abortos e suicidou-se. Esta entidade, quando chegou no mundo espiritual, pertencia ao limbo, onde sofreu ainda mais com as dores de suas faltas aqui na Terra.
Através do Exu da Calunga, que ela conheceu em um momento de desespero, tornou-se sua assistente direta e conheceu a Umbanda, onde foi Coroada como a Mulher da Calunga, onde hoje é conhecida como Maria Padilha da Calunga, uma entidade de fé e conhecedora dos mistérios das sombras.
Ponto Cantado de Maria Padilha da Calunga
O ponto cantado de Maria Padilha da Calunga remete à uma moça bonita que carrega uma rosa e não tem medo de dizer quem é e o que faz.
Nos revela que seu orixá regente é Omulú e que se precisar dela, é só chamar. Confira a letra do ponto cantado logo abaixo:
“Eu estava caminhando perto da calunga Quando de longe eu avistei uma moça tão bonita Que de longe me acenava com uma linda rosa Quando perguntei seu nome? Olhem só o que ela me disse: Não se preocupe moço, pois meu nome eu vou dizer: Eu trabalho na calunga, sou mulher de sete exus, Se você ainda não sabe, eu pertenço a Omulú Quando precisares de mim, me chame em todo lugar MARIA PADILHA DA CALUNGA aqui em qualquer lugar Se você quiser me conhecer, eu estou a sua espera.”
Ponto Cantado de Maria Padilha da Calunga
Curiosidade: Maria Padilha da Calunga é da linha de Oxum/Iemanjá.
A Linha Cigana da Umbanda, muito confundida com a Linha de Esquerda de Exus e Pombas Giras, tem culto diferenciado.
A Linha Cigana da Umbanda é uma linha de direita que não possui assentamentos, como os Exus, Pombas Giras e Mirins, que pertencem a linha de esquerda.
Os espíritos da linha de direita possuem alto grau de evolução, como é o caso dos Pretos Velhos, Boiadeiros, Caboclos, Marinheiros, e os Ciganos e Ciganas da Umbanda.
Devemos diferenciar também alguns Exus e Pombas Giras que tem nome cigano, como é o caso da “Pomba Gira Cigana das Almas”, mas que continua a ser uma Pomba Gira a trabalhar na linha de esquerda.
As Ciganas e Ciganos da Umbanda são entidades protetoras que trabalham muito bem na vibração do amor, da caridade e evolução, e aceitam oferendas em qualquer dia da semana.
Os Ciganos da Umbanda utilizam como firmeza taças com bebidas doces, champanhe, perfumes, joias, flores do campo, cigarrilhas suaves, frutas doces, e elementos da linha dos ciganos do oriente, como pedras e cristais, que são sempre associados aos quatro elementos: terra, ar, fogo e água em seus trabalhos espirituais.
Suas cores são claras e leves, como o rosa claro e azul turquesa, e raramente usam preto, que é cor do luto entre os ciganos.
Isso vale para suas roupas e velas. São trabalhadores espirituais que atuam com valiosas contribuições para a evolução de seus assistidos.
Sempre prontos a acolher, esse queridos “encantados” nos trazem uma vibração de conforto e bem estar, para que possamos prosseguir fortificados com a abençoada energia cigana.
10 Dicas do Culto aos Ciganos da Umbanda
Para cultuar os ciganos da umbanda, é necessário saber as preferências dessas entidades nos rituais. O culto aos Ciganos da Umbanda é cheio de mistérios e poder.
Veja, abaixo, 10 dicas para você cultuá-los corretamente:
Dia da semana no culto aos ciganos: todos os dias
Comemoração anual: 24 e 25 de maio
Velas: laranja, rosa, vermelha, 7 cores, branca, azul, todas de tons claros são bem aceitas pelos ciganos.
Cores: Tons claros de azul, rosa, verde, lilás, vermelho, amarelo.
Bebidas: vinhos doces, champanhe, água, sangria (vinho com mel, frutas), chás, etc.
Oferendas: frutas doces, doces finos variados, perfumes doces e marcantes, castanhas e nozes.
Flores: girassol, rosa branca, rosa champanhe, flores do campo em geral.
Ervas e raízes: camomila, hortelã, manjericão, canela, louro, alfazema, etc.
Ciganos do Oriente: trabalham com cristais, pedras preciosas, ouro e prata, etc. Dominam o Baralho Cigano, a Quiromancia (leitura de mãos), etc..
Pontos de energia na natureza: praças, jardins, praias, matas, cachoeiras, podem receber oferendas em todos os ambientes, exceto em cemitérios e encruzilhadas.
Dicas para Cultuar os Ciganos em sua Casa
Os espíritos ciganos vão trazer melhorias a sua vida. Cultue em qualquer cômodo de sua residência de acordo com sua necessidade, evitando banheiros.
Pode acender velas aos ciganos em qualquer dia, mas as sextas-feiras e sábados são os melhores dias.
👉 Acenda uma vela amarela ou dourada e peça aos ciganos para afastarem os estados depressivos e as amarguras de sua vida.
👉 Se precisa de mais dinheiro e prosperidade, abertura para novo emprego ou aumento de salário, acenda uma vela verde e peça aos ciganos com fé!
👉 Para quebrar energias pesadas e revigorar a fé, acenda uma vela azul clara ou dourada.
👉 Para melhorias na saúde, acenda uma vela branca ou prateada e coloque em volta da vela um pouco de sal (grosso ou fino).
Oferendas para as Ciganas
As oferendas para as ciganas devem ser feitas e entregues com o maior capricho possível. Não precisam ser caras, mas devem ser bonitas.
As cores e o material usado variam muito, dependendo da entidade e do objetivo do trabalho. Nas oferendas em geral, costuma-se forrar o local aonde será assentada ou entregue com um pedaço de tecido, folhas de vegetais ou folhas de papel de seda.
Alguns materiais usados em oferendas para diversos fins são:
Bolos com especiarias (nozes, castanha, açúcar mascavo)
Cereais (lentilha, grão de bico, arroz) cozidos.
Mel
Velas (variando a cor e a forma)
Incensos
Moedas
Cristais (pedras)
Vinho tinto ou branco
Ponche de frutas
Suco de frutas
Chás aromáticos
Água mineral
Adornos femininos (pulseiras, brincos e colares)
Leques
Castanholas
Xales
Véus
Lenços de cabeça, se possível enfeitado com moedas
Perfumes
Baralhos ciganos
Imagens ciganas
Cigarrilhas – cigarros ou charutos
Fumo
Fitas coloridas
Pós de magia e defumadores
Além de ingredientes específicos pedidos pela entidade. Naturalmente que não serão utilizados todos esses materiais ao mesmo tempo, na mesma oferenda, mesmo porque cada tipo de trabalho usa ingredientes específicos.
As oferendas podem ser de solicitações ou agradecimentos. As oferendas de solicitações podem ser para amor, saúde, prosperidade, harmonia entre pessoas, abandono de vícios, estudos, viagens, proteção e abertura de caminhos em geral.
As oferendas de agradecimento, como já diz o nome, são feitas em retribuição a uma graça. Nenhuma entidade é obrigada a atender pedidos e conceder favores e benefícios que não temos o merecimento de receber.
Mesmo que tenhamos o mérito para tal, em alguns casos, o momento não é adequado. Se você quer oferecer um agrado aos amigos espirituais ciganos, oferte flores, velas e frutas para as ciganas, e cravos, velas e frutas para os ciganos.
Não precisa gastar muito, ofereça uma linda maçã, uma vela branca (pode ser amarela para prosperidade, verde para saúde, rosa para o amor, azul para harmonia), uma rosa (as cores têm a mesma função das cores das velas), uma embalagem de 500 ml de água mineral (abra e coloque num copo) e o restante derrame em volta da oferenda.
Não esqueça de acender a vela. A rosa deve ser aberta, não ofereça rosas em botão. Alguns ingredientes devem ser ofertados em enorme quantidade, amor, fé, respeito e confiança.
Faça seu pedido com muita energia. Não faça pedidos de amarração para ciganos – peça amor e não uma pessoa específica.
Entregue num jardim ou praça, preferencialmente antes de anoitecer. Nunca entregue as oferendas para ciganos em encruzilhadas ou cemitérios.
Nunca peça o mal para ninguém, mesmo que ache justo. Ciganos não trabalham nessa vibração.