Santa Sara no Candomblé

Santa Sara no Candomblé

Santa Sara é a padroeira do povo cigano e foi ela quem converteu os ciganos ao cristianismo. Uma das lendas de Santa Sara Kali conta que ela foi parteira de Maria e, por isso, Jesus a teria em alta estima.

A história de Santa Sara está ligada ao culto às Virgens Negras e ela é considerada a protetora da maternidade, auxiliando mulheres com dificuldade de engravidar.

Não há uma religião específica que cultue Santa Sara, mas, geralmente, os ciganos a consideram como sua protetora.

Egunitá, orixá da Umbanda, é sincretizada com Santa Sara Kali, padroeira dos povos ciganos, que é celebrada nos dias 24 e 25 de maio e é representada como uma mulher de pele negra ou mulata, trazendo sobre a cabeça o seu famoso lenço, símbolo de sua pureza e consagração à Deus.

Santa Sara é pouco conhecida e apenas os ciganos católicos e agnósticos têm conhecimento de sua existência e lhe rendem culto.

Ela adquiriu uma figura doce e acolhedora e também abençoa os ofendidos e os desamparados. Além de protetora do povo cigano, Santa Sara também é provedora de sorte, amor, saúde, fartura e vida longa.

Santa Sara foi canonizada em 1712 pela igreja católica, mas, até hoje, a igreja omite seu culto. Diz-se que nos olhos de Santa Sara tudo está contido: a força de Deus, a força da mãe, a força do amor da irmã e da mulher, a força das mãos, a energia, o sorriso, a magia do toque e a paz.

E assim, todos que buscam graças no seu olhar, retornam sempre aos pés de Santa Sara para agradecer. Hoje, as pessoas fazem todo tipo de pedido para Santa Sara, pois ela possui a fama de atender todos os que tem verdadeira fé.

No entanto, no candomblé não há relatos do culto ou crença à esta santa.

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