Categoria: São Cipriano

  • São Cipriano – Bruxo, Mártir e Santo (A Figura de Cipriano Mago)

    São Cipriano – Bruxo, Mártir e Santo (A Figura de Cipriano Mago)

    A figura de Cipriano mago, a lenda, associou-se a da Justina, virgem a mártir, que supera as armadilhas do homem que a quer seduzir.

    Na Idade Média, houve a introdução de S. Cipriano e S. Justina no calendário litúrgico (aos 26/09) e, posteriormente, já no século IV, se difundiam as “preces de Cipriano”, utilizadas quase como fórmulas mágicas.

    Cipriano gozou de grande fama e estima após a sua morte, pois foi um mártir heroico. Aos 26 de setembro, o Martirológio Romano (= Catálogo de Mártires) assinalava a festa dos mártires S. Cipriano e S. Justina.

    A história dessas figuras é narrada em grego, latim, sírio, árabe, etíope, copta e pálio-slavo – o que bem mostra quanto os antigos valorizavam esses dois personagens.

    Essas várias versões não coincidem sempre entre si; ao contrário, divergem por vezes. A mais antiga delas é a grega.

    A “Paixão de Cipriano”

    Cipriano e Justina foram presos por ordem do Conde Eutólmio e levados para Damasco. Após um interrogatório, Cipriano foi dilacerado por unhas de ferro, enquanto Justina era chicoteada ferozmente.

    Contudo, permaneceram insensíveis. Levados de novo ao tribunal, foram condenados a morrer numa caldeira de óleo fervente; este, porém, se tornou para eles ocasião de um banho reconfortador; ao verificá-lo, um sacerdote pagão acusou-os de magia e aproximou-se do fogo da caldeira, que imediatamente o devorou.

    Finalmente, o juiz terá enviado os dois mártires para Nicomédia, onde residia o Imperador Dioclociano. Este mandou que fossem decapitados; o carrasco executou a sentença juntando a Cipriano e Justina um certo Teoctisto, que passava por perto.

    Os seus cadáveres foram expostos às feras, que os deixaram intatos. Seis dias depois, marinheiros cristãos levaram os corpos para Roma, onde uma certa Rufina lhes deu honrosa sepultura.

    O culto dos mártires sempre esteve ligado aos túmulos respectivos. Porém, não se conhece, na antiguidade ou na arqueologia, o sepulcro de S. Cipriano e da virgem e mártir.

    Imagina-se que o corpo do herói tenha sido trasladado para Roma; todavia em Roma não se conhecia o túmulo de S. Cipriano na antiguidade.

    Somente na Idade Média julgaram os cristãos ter encontrado as relíquias de Cipriano e Justina em Roma, perto do Batistério de Latrão; foi então que a festa dos dois “mártires” foi introduzida na Liturgia de Roma.

    Cipriano, de Bruxo a Santo

    Apesar do relato acima ser difundido em várias fontes, ainda existem muitas lendas e mitos diferentes sobre a identidade de Cipriano, que uns dizem ser santo, outros dizem ser feiticeiro, e muitos ainda não conseguem compreender se é do bem ou do mal.

    O fato é que, após ser decapitado,  Cipriano foi canonizado e santificado como São Cipriano, passando de mago das ciências ocultas e bruxarias a Santo das religiões cristãs.

    Santo é algo sagrado, porque é canonizado. Canonizar é o processo por via do qual se inscreve alguém nos cânones da igreja, ou seja, no rol de santos reconhecidos pela igreja.

    Canonizar significa, por isso, tornar santo. Pela canonização, a igreja estabelece o culto público a uma pessoa já falecida, e cujos os feitos, ou o exemplo de vida, foi um motivo de inspiração cristã.

    Para ser santo, são observados determinados critérios, como: costuma ser necessário realizar 3 milagres autênticos, ser mártir em prol da fé, etc.

    São Cipriano foi santo pelo sacrifício que fez em função da sua fé, tendo pago com a vida o preço da sua crença em Deus e em Jesus Cristo.

    São Cipriano foi, por isso, mártir. Do pecado á virtude, da luxúria á santidade, da riqueza á pobreza, do poder á martirização, se alguém é digno de um percurso de existência completo, rico e enriquecedor, eis que este santo assim o representa.

    A história está repleta de santos que foram pecadores, e de grandes pecadores que se tornaram santos. São Cipriano é também um desses exemplos da natureza humana em toda a sua complexa extensão: de pecador dedicado á feitiçaria, conquistando pela bruxaria belas mulheres para as entregar ás mãos do Diabo e da luxúria, chegou a santo na mais devota assunção do termo.

    Muito mais que apenas um feiticeiro, ou apenas um santo: é um símbolo da mais íntima natureza humana, na sua ampla dualidade.

  • São Cipriano – O Bispo

    São Cipriano – O Bispo

    São Cipriano, o Bispo de Cartago, Mártir e Padre latino, converteu-se ao cristianismo quando tinha trinta e cinco anos de idade.

    No ano 249, foi escolhido para bispo de sua cidade e empenhou-se na organização da Igreja na África. Revelou-se extraordinário mestre de moral cristã.

    Deixou diversos escritos, sobretudo cartas, que constituem preciosa coleção documental sobre fé e culto. E contribuiu para a criação do latim cristão.

    Por causa de sua radical conversão, muitos ficaram espantados, já que era bem popular. Com pouco tempo, foi ordenado sacerdote e depois sagrado bispo num período difícil da Igreja africana.

    Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja.

    No ano 258, o santo bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte.

    O Livro de São Cipriano, O Bispo

    A Igreja, na época de São Cipriano, vivia intenso fervor. As sangrentas perseguições, que desde Nero (ano 64 dC) a sacudiam, somente faziam aumentar o fervor, e os mártires entregavam suas vidas com amor e fé.

    Mesmo com todo este fervor, surgiam grupinhos de hereges que, desejosos de ‘autonomia’, pregavam uma doutrina diferente da dos Apóstolos e dos Bispos da Santa Igreja de Cristo.

    Para combater estas heresias, Cipriano divulgou, por volta do outono do ano de 251, como ele mesmo diz, um livrinho de conduta cristã, denominado: “Catholicae Ecclesiae Unitate” – “A Unidade da Igreja Católica”.

    Além disso, São Cipriano, Bispo de Cartago, deixou numerosos escritos teológicos, hoje em dia editados, que nada tem a ver com magia ou ocultismo.

    Gozou de grande fama e estima após a sua morte, pois foi um mártir heroico, que marcou a Igreja do seu tempo.

    Curiosidades de São Cipriano, o Bispo

    • A sua festa é celebrada a 16 do setembro.
    • Diversas pessoas foram tocadas pela demonstração fervorosa de amor a Deus que o bispo pregava e assim, multidões o seguiam e eram conquistadas pelas suas palavras.
    • Durante a perseguição do imperador Décio, em 249, grande número de fiéis e sacerdotes, até mesmo bispos, fraquejaram perante as torturas e renunciaram à fé cristã. Por esses atos ficaram conhecidos como “cristãos lapsos”.
    • Em Roma, fora eleito o papa Cornélio, com amplo apoio dos bispos liderados por Cipriano, que apreciava muito a conduta de seu colega bispo, com o qual trocava muita correspondência.
    • Uma controvérsia, que assolava a Igreja na época, era a validade ou não dos batismos realizados por hereges. Essa era a única divergência que existia entre o papa Cornélio e o bispo Cipriano. O papa, seguindo a tradição da doutrina, considerava válidos os batismos, já o bispo dizia que “não se pode dar a fé a quem não a tem”. Assim, a questão permaneceu sem solução.

    O Bispo Cipriano – História do Cristianismo

    Frases de São Cipriano de Cartago (Bispo e Mártir)

    1 – “Quem abandona a cátedra de Pedro, sobre a qual está fundada a Igreja, ilude-se de permanecer na Igreja”.

    2 – “O Senhor assim fala a Pedro: ‘Digo-te que és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja’… (cf. Mt 16, 18s). Só sobre ele educa a Igreja… Esta unidade devemos firmemente manter e defender, especialmente nós bispos, que na Igreja governamos…”

    3 – “Fora da Igreja não há salvação”.

    4 – “Também a Igreja é una, e estende-se amplamente a uma grande multidão com o incessante incremento da sua fecundidade; do mesmo modo que os raios do sol são muitos, mas uma só é a luz; e muitos são os ramos da árvore, mas um só é o tronco, que se afunda no terreno com resistentes raízes; e, quando de uma só fonte jorram diversos cursos de água, embora pareça que o número deles se ramifique por causa da abundância de água, todavia há sempre uma só fonte…”

    5 – “Não pode ter Deus como pai quem não tem a Igreja como mãe”.

    6 – “Há um só Deus, um só Cristo, “uma só é a Igreja, uma só a fé, um só povo cristão, estreitado em firme unidade pelo cimento da concórdia: e não se pode separar o que é uno por natureza”.

    7 – “A nossa oração escreve é pública e comunitária e, quando nós rezamos, não rezamos por um só, mas por todo o povo, porque com todo o povo somos uma coisa só”.

    8 – “Quando se reza, além disso, adote-se um modo de falar e de rezar que, com disciplina, mantenha a calma e a discrição. Consideremos que estamos diante do olhar de Deus”.

    9 – “É preciso ser agradáveis aos olhos divinos tanto com a atitude do corpo como com a tonalidade da voz…”

    10 – “A Igreja universal aparece como “um povo unido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo” .

    11 – “Não dispersar as nossas orações com vozes descompostas, nem fazer com tumultuosa verbosidade um pedido que deve ser recomendado a Deus com moderação, porque Deus ouve não a voz, mas o coração”.

    12 – “Imploremos o Senhor com sinceridade e em harmonia, sem nunca deixar de pedir e confiantes de obter”.

    13 – “Vivi neste nosso mundo totalmente afastado de Deus, porque as divindades tinham morrido e Deus não era visível. E vendo os cristãos, pensei: é uma vida impossível, isto não se pode realizar no nosso mundo! Mas depois, encontrando-me com alguns deles, entrando na sua companhia, deixando-me guiar no catecumenato, neste caminho de conversão a Deus, pouco a pouco compreendi: é possível! E agora estou feliz por ter encontrado a vida. Compreendi que aquela outra não era vida e, na verdade confessa eu sabia mesmo antes que aquela não era a vida verdadeira”.

    14 – “Guardai, ó virgens, guardai aquilo que sois. Guardai o que sereis. Espera-vos uma coroa magnífica. Já começastes a ser o que nós seremos. Tendes já neste mundo a glória da ressurreição!”

    15 – “Deus não aceita o sacrifício do que vive em discórdia, e manda-o retirar-se do altar para ir primeiro reconciliar-se com seu irmão, porque só as orações de um coração pacífico poderão obter a reconciliação com Deus. O sacrifício mais agradável a Deus é a nossa paz e a concórdia fraterna, e um povo cuja união seja um reflexo da unidade que existe entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo”.

  • São Cipriano – Biografia (O Cristão de Antióquia)

    São Cipriano – Biografia (O Cristão de Antióquia)

    São Cipriano é venerado pela Igreja Ortodoxa e Católica como cristão de Antioquia, que sofreu o martírio em Nicomédia, em 26 de setembro de 304.

    São Cipriano era filho de pais pagãos muito ricos e, desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas, como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.

    Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países, aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade, Cipriano chegou à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus.

    Certa vez, um rapaz chamado Áglede recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder de modo que uma donzela, de nome Justina, abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.

    Cipriano, então, investiu a tentação demoníaca sobre Justina. No entanto, a ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé pagã e se voltasse contra o demônio.

    Justina rebatia os feitiços de Cipriano com orações e com o sinal da cruz. Sabendo disso, Cipriano converteu-se ao cristianismo e passou a viver uma vida cristã juntamente com Justina.

    As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina chegaram até o imperador romano Diocleciano, que se encontrava na Nicomédia, e era contra os cristãos, o que o fez persegui-los até capturá-los.

    Justina foi chicoteada e Cipriano açoitado com pentes de ferro, mas não cederam. Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera.

    O feiticeiro Atanásio, que havia sido discípulo de Cipriano, julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre.

    Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Atanásio invocou os demônios e atirou-se na caldeira, o que levou-o a morte instantânea.

    Após este fato, o imperador Diocleciano, finalmente, ordenou a morte de Justina e Cipriano, arrancando-lhes a cabeça.

    O Livro de São Cipriano

    Atualmente, são publicados diversos grimórios atribuídos a São Cipriano de Antióquia, que teriam sido escritos antes de sua conversão ao cristianismo, sendo denominados genericamente como “Livros de São Cipriano”, contendo orações e rituais de magia negra e tratando de outras práticas relativas ao ocultismo.

    Embora o livro se coloque como escrito por São Cipriano, o livro real apareceu séculos após sua morte e não poderia ter sido escrito por ele; na verdade, a primeira edição conhecida saiu em 1846, sendo, portanto, um livro pseudepigráfico.

    Mas, segundo a lenda, o famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão, e o mistério que envolve a vida do Santo interfere também em seu livro.

    Também é dito que, na verdade, São Cipriano teria escrito três livros: o Capa Preta, o Capa Branca e o Capa de Aço, sendo que os três se completariam e ainda exigiriam do dono a solução de códigos ou enigmas.

    E ainda há quem diga que só existem as versões Capa Preta e Capa de Aço, sendo que a segunda não teria sido escrita por Cipriano, mas por discípulos dele.

    Os rituais e conhecimentos aprendidos com a famosa Bruxa de Évora, quem ensinou a magia negra a Cipriano, também estão contidos neste livro.

    Curiosidades Sobre São Cipriano

    • A lenda de Cipriano, tido como autor do livro, também conhecido como Cipriano de Antioquia, confunde-se com Cipriano de Cartago, santificado pela Igreja Católica.
    • Cipriano, o feiticeiro, é celebrado no dia 3 de outubro. 
    • Após a morte de Évora, Cipriano apoderou-se dos manuscritos da jovem bruxa e da comida da despensa dela, com os quais pode invocar a presença do diabo.
    • São Cipriano, de codinome “Feiticeiro”, é considerado o padroeiro das bruxas e das ciências ocultas.
    • Aos 7 anos, Cipriano já era um jovem mago, sabia invocar trovões, ventos, formar tempestades no mar e na terra.
  • São Cipriano e Wicca

    São Cipriano e Wicca

    Será que existe alguma ligação entre São Cipriano e a Wicca? Muitos relacionam o livro de São Cipriano com a Wicca, mas fazem isso por não se aprofundarem nos estudos da Wicca.

    Na verdade, a Wicca nada tem a ver com São Cipriano. De acordo com o site caldeiraodecirce.blogspot.com, os wiccanos ou wiccanianos não creem no diabo cristão e, por obviedade, não o invocam em seus sabás.

    Pratica Wicca de forma correta aquele que celebra o ciclo vida-morte-renascimento. A Wicca é uma religião neopagã e não pré cristã, por isso, apesar de celebrar também a morte, uma pessoa que pratica Wicca não sacrifica animais, por mais que possamos constatar que civilizações pré cristãs o faziam.

    Não tem nada a ver uma pessoa que se diz praticar Wicca buscar em São Cipriano algum ensinamento. Sendo até contraditório, em alguns casos.

    O que a Wicca Pensa de São Cipriano?

    Em geral, os Wiccanos não aderem muito a São Cipriano pelo estigma deixado por tanto tempo de Cristianismo e a Wicca tenta, em geral, se afastar desta vertente e explorar os cultos pré-cristãos de diversas culturas.

    Mas, afinal, o que é Wicca?

    Wicca é uma religião xamânica moderna baseada em rituais pagãos antigos, e também pode ser chamada de bruxaria.

    As crenças wiccanas fazem parte do neopaganismo, onde se enquadram os grupos que acreditam em crenças europeias anteriores ao cristianismo, como a religião celta.

    O nome Wicca teria origem no inglês antigo, e seu significado representa a pessoa que pratica bruxaria. Os seguidores da Wicca chamam a si mesmos de bruxos e bruxas, mas devido ao preconceito relacionado a estes termos, passaram a utilizar também a palavra “wiccanos”.

    Parte da má fama da Wicca dá-se à confusão de que seriam uma seita satanística, de adoradores do diabo, ligando a bruxaria exclusivamente à magia negra.

    O que ocorre é que os cultos da Wicca não são dedicados ao demônio, e se quer existe o conceito de inferno e diabo como na teologia cristã.

    Entre os símbolos da Wicca, o principal é o pentagrama Wicca, que é formado por uma estrela de cinco pontas inserida em um círculo.

    O pentagrama é utilizado em forma de pingente pelos wiccanos e funciona também como uma forma de identificação entre os seguidores.

    Os seguidores da Wicca não sacrificam animais. Para os seus seguidores, a Wicca, ou chamada “a arte”, é a religião do amor e da alegria, que entre suas crenças está a relação das pessoas com a natureza.

    Para a Wicca, as pessoas pertencem à natureza, e não ao contrário, e que os animais e elementos naturais todos seriam relacionados com as pessoas, como irmãos.

    Os rituais Wiccas são utilizados como forma de restabelecer esta relação com a natureza, e acontecem de acordo com os ciclos da lua ou mudanças de estações.

    Os feitiços na Wicca acontecem junto aos rituais, e nunca visam o mal de outra pessoa.

    Entre as crenças wiccanas, existe a chamada “Lei Tríplice”, que entende que qualquer coisa que alguém deseje para a outra deverá voltar em triplo para si.

    A religião Wicca é politeísta, existindo mais de um deus a ser reverenciado. Entre as várias linhas e/ou interpretações das crenças Wicca, ao menos duas divindades são comuns: a Deusa, que é a representação da Terra e da Lua, e o seu consorte, o Deus Cornífero (Deus dos Chifres), que é o Sol e os animais.

    Não existe um livro sagrado da Wicca. A Wicca, no Brasil, existe desde a década de 1980, quando grupos trouxeram a crença da Europa, e passaram a fazer seus rituais também aqui.

    A partir de 1990, houve um maior contato entre os wiccanos brasileiros e europeus, de forma a regularizar e estruturar a religião no país.

    Existem templos e grupos seguidores de Wicca por todo o Brasil, principalmente em Brasília e São Paulo.