Categoria: Maria Padilha da Figueira

  • Oração à Maria Padilha da Figueira para Evocá-la em uma Oferenda e ter Abertura de Caminhos

    Oração à Maria Padilha da Figueira para Evocá-la em uma Oferenda e ter Abertura de Caminhos

    Maria Padilha da Figueira é uma grande sacerdotisa e conhecedora de feitiços e magias. À ela, você pode fazer seus pedidos e esperar rapidez de resultados.

    Com esta oração, Maria Padilha da Figueira será evocada para que abra seus caminhos e escute seus pedidos durante uma oferenda à ela.

    Maria Padilha da Figueira, Pomba Gira da Figueira, da Rua, de Santo Antônio e de Exu, seja minha guardiã feminina.

    Grande sacerdotisa e seguidora dos antigos cultos pagãos, feiticeira e curandeira, venha gargalhar, venha mojubá, pois à ti vou oferendar.

    Maria Padilha da Figueira da Umbanda, poderosa e conhecedora de feitiços e magias, abra meus caminhos.

    Vou fazer meus pedidos e quero abertura de caminhos. Maria Padilha da Figueira das Almas, obrigada por tudo.

    (Faça seus pedidos)

    Maria Padilha da Figueira, mulher de Tiriri, seja rápida como sempre.

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  • Oferenda Para Maria Padilha da Figueira Para Fazer Pedidos

    Oferenda Para Maria Padilha da Figueira Para Fazer Pedidos

    Esta oferenda para Maria Padilha da Figueira é para fazer todo tipo de pedidos. É uma oferenda simples de fazer e de entregar.

    Materiais Necessários:

    • Bife
    • 3 rosas vermelhas
    • Alguidar nº2
    • ½ metro de murim vermelho
    • Vela bicolor vermelha e preta
    • Champanhe
    • Cigarro
    • Azeite de dendê
    • Farinha de mandioca
    • 1 cebola fatiada

    Como Fazer:

    No alguidar, misture um pouco de farinha de mandioca com azeite de dendê (caso a mesma esteja enquizilada, poderá substituir por padê de melado e, neste caso, não levará o bife e poderá colocar frutas que “não” sejam ácidas).

    Em uma frigideira, coloque um pouco de dendê e coloque o bife quando estiver quente, mas não deixe fritar, vire de um lado para outro, só para pegar uma cor.

    Pegue a metade da cebola fatiada e coloque na frigideira, porém não deixe dourar. Coloque o bife no alguidar e as fatias da cebola em cima.

    Leve para os pés de uma árvore, arrume o murim no chão e coloque o alguidar em cima. Coloque duas rosas na oferenda e uma no champanhe.

    Acenda a vela e os cigarros e peça com fé tudo o que deseja, pois ela irá lhe ajudar.

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  • Oferenda Para Maria Padilha da Figueira Para Abertura de Caminhos

    Oferenda Para Maria Padilha da Figueira Para Abertura de Caminhos

    Esta oferenda para Maria Padilha da Figueira é para abrir os seus caminhos para prosperidade, riqueza, sucesso, amor, relacionamentos…

    Você poderá fazer vários pedidos nesta oferenda simples e rápida de fazer. Se tem varanda ou quintal na sua casa, é só reunir os materiais necessários e seguir o modo de fazer.

    Maria Padilha da Figueira é uma pomba gira que gosta de riqueza e abrir caminhos com ela é ótimo.

    Materiais Necessários:

    • 20 morangos
    • 1 copo de açúcar mascavo
    • 1 oberó (alguidar) nº 3
    • Farinha de mesa
    • Mel
    • 3 rosas amarelas
    • 1 rosa vermelha ou cor de rosa
    • 14 tiras de papel branco
    • 1 lápis
    • 1 taça de champanhe ou cidra
    • 1 cigarro ou cigarrilha
    • 1 vela vermelha

    Como Fazer:

    Nas tiras de papel e usando o lápis (não pode ser caneta), escreva o seu pedido em um dos lados do papel e do outro lado escreva o seu nome completo de batismo.

    Faça isso com cada uma das 14 tiras de papel branco. Cada uma das 14 tiras precisa ter o seu nome completo de batismo escrito em um dos lados do papel.

    Reserve as tiras. No oberó (alguidar), coloque a farinha de mesa (entre 250 a 500 gramas), o açúcar mascavo e o mel (cerca de meio copo) e misture com as mãos, formando o padê.

    Enquanto mistura, vá mentalizando os mesmos pedidos escritos nas tiras de papéis. Reserve. Tire as folhinhas de 6 morangos e corte-os ao meio, no sentido vertical, depois fatie-os na horizontal, sempre com o pensamento positivo, sabendo o que você quer, mentalizando o que você pediu nas tiras de papel.

    Coloque esses morangos fatiados no oberó (alguidar) e mexa o padê novamente, misturando os morangos com o conteúdo do oberó (alguidar), firmando os pensamentos sempre nos pedidos.

    Após misturar tudo, acerte o padê, deixando ele retinho. Tire o caule das rosas amarelas e coloque-as no centro do oberó (alguidar), fincando-as no padê levemente, apenas para mantê-las de pé.

    Enrole as tiras de papel com seu nome e seus pedidos na pontinha de baixo dos morangos restantes e enterre-os no padê, fazendo um círculo ao redor das rosas amarelas (1 tira de papel para cada morango).

    Não é para enterrar o morango inteiro, apenas até encobrir o papel. Apenas a parte de cima do morango, onde tem as folhas, é que ficará acima do padê.

    Faça com calma e paciência. Após enterrar os 14 morangos no padê enrolados com as tiras de papel que contém seu nome e seus pedidos, jogue mel generosamente sobre os morangos, para que o mel escorra e molha os papéis.

    Corte o caule da rosa vermelha ou cor de rosa e coloque-a no meio das rosas amarelas, deixando-a mais em evidência.

    Deixe o alguidar no quintal ou varanda da sua casa por dois dias consecutivos com a vela acessa, uma taça de champanhe ou cidra e o cigarro ou cigarrilha aceso(a).

    Entregue à Maria Padilha da Figueira para abrir seus caminhos. Após os dois dias, despache debaixo de uma árvore frondosa.

    Passo-a-Passo de Como Fazer a Oferenda em Vídeo:

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  • Maria Padilha da Figueira: Quem é, História, Características, Pontos Cantados e Oferendas

    Maria Padilha da Figueira: Quem é, História, Características, Pontos Cantados e Oferendas

    Maria Padilha da Figueira é uma Pomba Gira da Figueira e é uma das mais famosas e antigas entidades da linha do Povo de Rua, Linha de Santo Antônio ou Linha de Exu.

    Ela é uma das principais pombas giras que são sacerdotisas, feiticeiras e curandeiras. Não são consideradas guardiães de falanges, mas são presença constante em terreiros, mesmo sem incorporação.

    São o triunfo da luz sobre as trevas. São guardiães queridas e compreensivas, recebem oferendas em baixo de árvores, se possível figueiras, de preferência nas sextas-feiras, dia tradicionalmente consagrado às Deusas e aos feitiços amorosos.

    Essas oferendas incluem o figo, vinhos, maçãs, pêras, pêssegos, tamarindos, romãs, incenso, velas de diversas cores, dependendo do pedido ou trabalho realizado, rosas vermelhas, orquídeas, lírios, jasmim, ervas e especiarias, mel e perfumes.

    Suas oferendas não incluem o padê de pomba gira. Não recebem oferendas em encruzilhadas. Podem usar as cores verde, dourada, vermelha, negra, branca e roxa.

    Nas giras, trabalha de forma leve e receptiva, porém didática e exigente com médiuns e aqueles que buscam sua ajuda.

    Costumam trabalhar com pó de magia, óleos, filtros e poções. Ervas, sal terra, água e outros elementos. Seus pedidos atendem amor, saúde e prosperidade.

    Por que Figueira?

    A nomenclatura FIGUEIRA veio pela convicção das mulheres em seus conceitos religiosos envolvendo curandeirismo e magística, que culminava em ser queimadas vivas, e a base desta fogueira eram galhos de figueira.

    Isso devido à parábola bíblica em que Jesus condena a figueira que não deu frutos, tornando esta árvore literalmente amaldiçoada, e destinada ao enforcamento e queima dos hereges.

    Há também a antiga lenda de que Figueira não dá frutos, ou que Figueira, palavra usada como ofensa para mulheres que não têm filhos, seria um título para estas mulheres que na última encarnação não puderam ter filhos.

    História e Características de Maria Padilha da Figueira

    A pomba gira Maria Padilha da Figueira é uma guardiã na umbanda e outras religiões afro brasileiras. Maria Padilha da Figueira é bonita e tem uma história única.

    Ela é associada à parábola bíblica em que Jesus condena a figueira que não deu frutos, porém é muito saudada como uma pomba gira rainha.

    Dizem ser mulher de Tiriri. Muito séria, não gosta de muitas falas. Gosta mesmo é de chegar, sentir o ambiente, dar o recado e ir embora.

    Com o humor alternado, tanto pode estar bem, como pode se irritar, e é certeira nas coisas que fala e promete.

    É muito franca no que fala e faz. Gosta de champagne, anis e melado, preferindo as bebidas mais fortes e doces (não podemos esquecer que exu bebe qualquer coisa).

    Não dá muita importância às jóias, mas gosta de usar brincos e, principalmente, anéis, se assim ela pedir. Fuma cigarros e gosta de rosas e incensos de rosas vermelhas.

    Suas cores são o preto, o vermelho e roxo, sendo que o preto predomina. Não liga muito para as vestes, mas não dispensa uma saia, pois ela gosta de segurar sua saia e movimenta-la.

    Em uma de suas passagens, foi uma bruxa muito forte nos tempos da Inquisição. Não é de muitos amigos, porém é muito fiel e, se você pedir com fé, ela atende.

    Não é de se mostrar muito em jogos de búzios. Aparentemente, é uma mulher de meia-idade, tem cabelos negros e compridos, e adora dançar o tempo todo.

    Conversa pouco, porém ajuda a muitos e sempre tem uma palavra amiga para todos os que a procuram. Não é muito de amarrações ou união, gosta mesmo é de resolver o problema, chegando até ser mais hostil em determinadas atitudes.

    Se trata de uma mulher educada, fala baixo e gosta de explicar as coisas como são. É muito carinhosa com as pessoas mais próximas a ela.

    Abaixo, você pode conferir uma de suas histórias:

    As lágrimas desceram lentamente pelo rosto de Giulia no momento em que fechou a porta e olhou para a cama velha com lençóis amarelados.

    Ali, naquela pocilga, passaria a viver de agora em diante. Antigas lembranças passaram diante de seus olhos.

    Resquícios de um tempo em que imaginara ser feliz. O casamento com Aprígio parecia ter sido há tanto tempo, e na realidade apenas cinco anos se passaram.

    O amor enorme que crescia a cada dia nos tempos de noivado foi aos poucos se transformando em um apagado sentimento sem definição.

    Amizade? Não, nem isso, apenas desamor, acompanhado de uma cruel sensação de mágoa. Dias e noites passados em solidão conseguiram destruir o castelo de sonhos.

    Quando conheceu Hugo, amigo de seu marido, o mundo pareceu criar novas cores. Ele sim lhe dava atenção e carinho.

    Um mês inteiro de amor sem medida, paixão tórrida que arrebatava seu corpo e mente em total loucura descuidada.

    Aprígio um dia voltara, sem aviso, e os pegara em sua cama. Alucinado pelo ódio, desferiu três tiros sobre o amigo, matando-o instantaneamente.

    Ela, nua, correu. A lembrança das janelas se abrindo com pessoas apontando sua nudez entre comentários maldosos ainda envergonha.

    Alguém (quem seria?), jogou um velho vestido sobre ela que pode enfim cobrir-se, mesmo enquanto corria.

    Conseguira alguns trocados com uma prima que, no entanto, não a queria por perto e foi com esse dinheiro que alugou esse quarto miserável em que agora se encontra.

    Não há um amigo, um parente ou mesmo conhecido que a aceite e lhe estenda a mão. Sua vida acabou por completo.

    Na pequena cidade não há quem não a aponte com maldade (um pouco de nojo também). Ninguém entende o que se passou e ninguém quer escutá-la.

    Mas se nem ela mesma consegue entender e se perdoar, como esperar isso dos outros? Perdida em meio a esses pensamentos, relanceia o olhar pelo aposento e nota, a um canto, um lençol rasgado.

    É isso! Pega o pano e percebe que o rasgo, se aumentado, será uma grande tira. Lentamente passa a rasgar e amarrar as tiras.

    A janela é alta e nela prende a ponta do tecido, a outra ponta é enrolada no pescoço. Arrasta o pequeno criado-mudo e sobe.

    Com um pequeno pontapé no móvel, lança-se à morte. Seu espírito totalmente atordoado perambulou por negros caminhos de escuridão profunda.

    Anos se passaram até que Giulia conseguisse perceber os erros que cometera. Hoje, passadas algumas décadas, ela atende em nossos terreiros com o nome de Pomba-Gira Figueira.

    Tornou-se mais uma trabalhadora dessa grande falange que, apesar de ser pouco conhecida, sempre é lembrada em nossas trunqueiras.

    Quem são as Pombas Giras da Figueira?

    As Pombas Giras que atuam como Pombas Giras da Figueira, como Maria Padilha da Figueira, são espíritos femininos que viveram encarnações como sacerdotisas ou seguidoras dos antigos cultos pagãos em que se cultuava a Deusa ou a Grande Mãe.

    Naturalmente, muitos desses espíritos se converteram à nova fé professada e institucionalizada como única e verdadeira em que a figura Divina fora substituída pela figura masculina.

    Entretanto, muitas vezes, isso aconteceu por causa do derrame de sangue nas mais terríveis torturas. E as mulheres, convictas em suas crenças, eram fortes o suficiente para bancarem o custo da sua fé, pois eram mandadas à fogueira, estas com madeira da árvore Mãe dos figos, a Figueira, devido à parábola bíblica em que Jesus condena a figueira que não deu frutos.

    Numa interpretação simplista, o povo ligou a algo amaldiçoado por si só. Os espíritos que trabalham como pomba gira atuando na vibração da figueira, como Maria Padilha da Figueira, têm em comum as experiências como as sacerdotisas, feiticeiras e curandeiras.

    Sempre os conflitos religiosos estavam presentes e os usavam para ajudar aqueles que as procuravam. Elas são mestres nas artes magísticas e têm ocupado papel crescente através de ritos, práticas e ensinamentos.

    Seus pedidos atendem amor, saúde e prosperidade em todos os sentidos da vida.

    Pontos Cantados de Maria Padilha da Figueira

    “Foi numa estrada velha, na subida de um serra, numa noite de luar, de luar, Pomba Gira da Figueira, moça bela e faceira dá o seu gargalhar, porque ela é mojubá, ela é mojubá, ela é mojubá…”

    Não só Maria Padilha da Figueira como todas as pombas giras da figueira possuem muitos pontos cantados.

    Á seguir, você poderá escutar os mais bonitos.

    Ponto Cantado 01:

    Este ponto cantado de Maria Padilha da Figueira, chamado A Figueira Apareceu, é cantado pelo Ogan Tião Casemiro e foi postado pelo Ogan Leandro.

    Letra do Ponto Cantado:

    Tremeu, tremeu, a catacumba tremeu
    Tremeu, tremeu, quando a figueira apareceu (2x)

    Ela é encanto, ela tem magia
    Ela é figueira, também é Padilha
    Uma rosa á dada
    Ela é Maria
    Também veste roxo

    Ponto Cantado 02:

    Este ponto cantado é Maria Padilha das 7 Figueiras e se chama No Alto da Figueira. No vídeo abaixo, é interpretado por Felipe de Oxalá.

    Letra do Ponto Cantado:

    Um vento frio soprou nas matas
    E a gargalhada ecoou na escuridão
    No alto da figueira estava ela
    Com uma serpente na mão (bis)
    As almas vinham de todo lugar
    E giravam pela mata inteira
    Invocadas por aquela moça
    A senhora dona da figueira (bis)
    Gira no mato, gira na calunga
    Que bela moça, que olhar sombrio (bis)
    Sete figueiras, seu sorriso me encanta
    Sua gargalhada me dá arrepios (bis)

    Ponto Cantado 03:

    Esse ponto cantado foi postado por Ogã William De Xangô. É ponto cantado de festa e pra chegada de Maria Figueira.

    Letra do Ponto Cantado:

    Olha que noite, olha que beleza

    Essa noite tão bonita que é de Maria Figueira

    A calunga está em festa

    Ela chega pra girar

    Com seu manto volumoso e pra todos ajudar

    Vem chegando Marabô

    Ele não é brincadeira

    Vem saudar a noite linda que é de Maria Figueira

    Me aparece Zé Pilintra com vontade de beber

    Praticando a caridade, com humildade e com amor

    Nessa noite tão formosa que Pai Zambi abençoou

    Ponto Cantado 04:

    Esse ponto cantado, chamado Vem Feiticeira, é de autoria de Regentes do Tambor. O ponto faz alusão às oferendas entregues na mata à Maria Padilha da Figueira.

    Letra do Ponto Cantado:

    A galinha preta que eu larguei na mata
    A oferenda que pra lá deixei
    Sete champanhas e uma rosa negra
    Eu sei que minha demanda ela vai vencer
    Mas de repente tudo iluminou
    Mas de repente tudo se apagou
    A gargalhada foi tremer as folhas
    A feiticeira das matas chegou
    Vem feiticeira!
    Vem feiticeira a pomba gira
    Que é mulher de Lúcifer (bis)
    Todo mundo corre
    Todo mundo quer saber
    Ela é Dona Figueira
    Não conhece quem não quer (bis)
    Pomba Gira que é rainha
    Nas matas de Satanás
    Não mexa com ela
    Porque se pode queimar
    Feiticeira! (bis)

    Ponto Cantado 05:

    Esse ponto cantado é de três Marias Padilhas: da Figueira, do Cemitério e a Rainha.

    Letra do Ponto Cantado:

    Foi Iansã quem lhe deu forças
    Para ser rainha de Exu mulher
    Saravá Figueira Rainha do Cabaré
    Não importe que falem de ti, ela é Pomba Gira e trabalha assim (2x)
    Saravá Figueira Rainha do Cabaré (2x)

    Se a sua catacumba tem mistério… Mas ela é Pomba Gira do Cemitério (2x)
    Mas ela é loira do olho azul, mas ela é a filha de seu Omolú (2x)

    Padilha, foi você quem falou, você falou que gostava de mim (2x)
    Padilha, quando você for embora, quando você for embora, deixe uma rosa pra mim (2x)

    Ponto Cantado 06:

    Esse ponto cantado de Maria Padilha da Figueira se chama Ela é Um Furacão e os créditos devem ser dados à Genivan D’Oxum Pandá.

    Letra do Ponto Cantado:

    Vem descendo a serra, levantando a poeira
    Ela é um furacão
    Não mexa com a Figueira

    Ponto Cantado 07:

    Esse ponto cantado se chama Louvação a Dona Figueira e é de José Carlos de Oxóssi.

    Letra do Ponto Cantado:

    Sua gargalhada ecoa na madrugada

    A Dona Figueira não é cinza, ela é brasa

    Com sol ou lua

    Louvamos com fé

    A Dona Figueira

    Tá pro que der e vier

    Tá pro que der e vier

    Tá pro que der e vier

    Não mexa com a Figueira

    Brincadeira ela não é

    Transforma espinho em rosa

    Se fores merecedor

    Na barra da sua saia

    Ninguém nunca encostou

    Labareda de fogo queima

    É o aviso que ela dá

    Quem quer caminhos floridos

    Com ela não vai brincar

    Tá pro que der e vier

    Tá pro que der e vier

    Não mexa com a Figueira

    Brincadeira ela não é

    Ponto Cantado 08:

    Esse ponto cantado de Maria Figueira se chama Hoje a Festa é Sua! e realmente é um ponto de festa pra chegada de Maria Figueira.

    Letra do Ponto Cantado:

    Hoje é dia de festa
    Festa de Exu
    Pomba Gira Laroyê
    Vamos chamar a guardiã desse terreiro
    Vem Maria Figueira
    Vem nos vales
    É minha protetora
    É mulher e é guerreira
    De belezas sem igual
    Ela é Maria Figueira
    Bruxa poderosa
    Ela é dona desse chão
    Vem girar minha rainha
    Nos dê sua proteção
    Hoje a festa é sua
    Tome essa linda canção
    Abençoe esta casa
    A corrente e os irmãos

    Oferenda Para Maria Padilha da Figueira #1

    Oferenda Para Maria Padilha da Figueira #2

    Materiais Necessários:

    • Bife
    • 3 rosas vermelhas
    • Alguidar nº2
    • ½ metro de murim vermelho
    • Vela bicolor vermelha e preta
    • Champanhe
    • Cigarro
    • Azeite de dendê
    • Farinha de mandioca
    • 1 cebola fatiada

    Como Fazer:

    No alguidar, misture um pouco de farinha de mandioca com azeite de dendê (caso a mesma esteja enquizilada, poderá substituir por padê de melado e, neste caso, não levará o bife e poderá colocar frutas que “não” sejam ácidas).

    Em uma frigideira, coloque um pouco de dendê e coloque o bife quando estiver quente, mas não deixe fritar, vire de um lado para outro, só para pegar uma cor.

    Pegue a metade da cebola fatiada e coloque na frigideira, porém não deixe dourar. Coloque o bife no alguidar e as fatias da cebola em cima.

    Leve para os pés de uma árvore, arrume o murim no chão e coloque o alguidar em cima. Coloque duas rosas na oferenda e uma no champanhe.

    Acenda a vela e os cigarros e peça com fé tudo o que deseja, pois ela irá lhe ajudar.

    Quem é Maria Padilha da Figueira na Umbanda?

    Maria Padilha da Figueira é rara nos terreiros de umbanda, mas muito poderosa e conhecedora de feitiços e magias, como poucos são.

    Se apresenta como uma bela mulher mais velha e sábia, que adora a natureza e o poder das energias dos elementos da natureza, e é também grande conhecedora das ervas e suas propriedades, para o bem e para mal.

    Esses conhecimentos possibilitam, assim, que ela consiga atuar e ajudar junto a quase todo tipo de problema que os consulentes trazem a ela, desde saúde ou vícios, até problemas amorosos ou financeiros.

    Maria Padilha Figueira do Inferno

    Maria Padilha Figueira do Inferno é uma pomba gira rara nos terreiros, mas muitos procuram saber quem ela é e como ela atua.

    Ela é cultuada através de imagens e esculturas e é uma pomba gira séria, não gosta de brincadeiras. Muitas vezes, dá o seu recado e vai embora.

    Maria Padilha Figueira do Inferno é muito consultada por pessoas que procuram uma solução para os seus problemas.

    Ela é muito amável, só não pode pisar em seu calo. É muito sincera, gosta de fidelidade, é carinhosa com seus consulentes e trabalha com outros exus da figueira.

    Livro Recomendado: