Maria Padilha de Castela expressa-se nos rituais dos terreiros das religiões afro-brasileiras e Lilith vem da mitologia sumeriana e, observando ambas as entidades, podemos notar as semelhanças míticas e comportamentais presentes em ambas, principalmente no que tange a rebeldia e ânsia pela liberdade, não aceitando o cerceamento advindo das instituições religiosas e culturais, que tentam, por meio da dominação masculina, o controle sobre o sexo feminino, inibindo e colocando a mulher como um ser objetal, negando a sua condição de sujeito na história.
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