Fórmulas Mágicas e Feitiços do Homem das Cavernas à Religião Cristã

O uso de fórmulas mágicas e feitiço é comum ao folclore de quase todas as raças e nações, ocupando o pensamento de milhões de pessoas através dos séculos.

Dizem que até mesmo o homem das cavernas tinha suas ideias românticas, entregando-se à certas crenças curiosas e eróticas.

Devido à sua natureza, grande parte do conhecimento exótico tem sobrevivido apenas por causa da cultura oral, à medida que as feiticeiras passam suas secretas fórmulas mágicas para os aprendizes de feiticeiros que, por sua vez, passam-nas aos membros da geração seguinte.

Em alguns casos, uma fórmula particularmente eficaz era escondida como sagrada, como faz hoje uma dona-de-casa com a receita de um bolo da família.

Deste modo, muito do conhecimento do passado se perdeu através dos séculos. Todavia, ainda existe muita informação e material para que possamos ter uma generosa amostra das fórmulas e feitiços característicos da magia.

Nos anais de ciências ocultas, um feitiço é definido com um efeito sobrenatural ou mágico, efetuado através do uso de símbolos ou fórmulas escritas ou faladas.

Para muitas feiticeiras, a palavra é tudo. Os pozinhos, poções, ossos, óleos, cabelos e outros objetos pouco comuns associados à enunciação das fórmulas não são assim tão importantes para a magia como muitos podem imaginar.

O numerólogo está bem consciente do poder contido num nome, definindo o som em termos de vibrações. Algumas dessas vibrações podem não ser percebidas pelo ouvido humano mas, entretanto, têm enorme influência na mente e nas emoções.

Se o som pode ter surpreendente efeito sobre os objetos inanimados, parece razoável admitir que seu efeito pode ser igualmente devastador tratando-se de seres humanos.

Na magia do amor, como na maioria das outras formas de feitiçaria, o feiticeiro tenta fazer com que a palavra trabalhe para ele, fazendo com que os sons mais baixos e os mais altos sejam mesclados num só.

Os ocultistas há muito ensinam que o plano astral esta bastante afastado do nosso reino físico. Porém, desde que as palavras e os nomes vibram na mesma proporção, servem para ligar os dois planos, invocando uma força sobrenatural para cumprir a ordem do feiticeiro no plano físico.

Pela “vibração” de um nome ou palavra, a força mais elevada é contatada. Este é o princípio existente por trás dos cânticos usados por certos religiosos orientais para “sintonizar” ou atingir um nível mais alto de compreensão e conscientização além do simples “ego”.

Para “Vibrar” um nome, a voz precisa tornar-se o mais vibrante possível. Alguns estudiosos aconselham a usar um tom baixo sem quebrar a cadência, permitindo que o nome aumente e baixe de volume sem interrupção.

Isto provoca o aparecimento de um “zumbido” que é visto por alguns como altamente eficiente no que se refere a contatar as forças do além.

Os místicos afirmam que qualquer pensamento, ideia, ou ação levada a cabo no plano terrestre provoca uma resposta ou vibração no plano astral.

Ao pronunciar uma palavra mágica, vibrações são emitidas pelos pensamentos. Sons e ações de feiticeiro, que entram em contato com o complemento astral da pessoa para quem o feitiço está sendo feito, fazendo com que a pessoa responda de acordo.

Entretanto, o indivíduo afetado pelo feitiço reagirá inconscientemente, para fazer para si mesmo coisas que correspondem aos desejos do feiticeiro.

Voduístas, junto com os ciganos, acreditam que, através dos séculos, o pensamento humano construiu certas entidades no plano astral, que podem ser contatadas para cumprir a ordem do feiticeiro.

Assim, pode-se dizer que o homem criou seus próprios deuses. Embora possam também usar nomes dos santos cristãos enquanto estão fazendo suas mágicas, devido a crença de que a religião cristã é das mais poderosas entre as diversas crenças.

*Texto extraído do livro “São Cipriano, o Legítimo Capa Preta” com o título original “COMO TRABALHAM OS BRUXOS NO SÉCULO XX”.

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