Ano: 2023

  • Oração à São Cipriano Pela Bênção da Abundância

    Oração à São Cipriano Pela Bênção da Abundância

    São Cipriano é um santo muito ligado à abundância, à prosperidade, à riqueza e à sorte. É um santo protetor, mas também muito ligado às coisas materiais.

    Por isso, se você quer receber a bênção da abundância na sua vida, recorra à São Cipriano. Basta confiar e fazer essa pequena oração diariamente.

    “São Cipriano, meu santo protetor, pelo poder do universo, eu te peço que atraia para minha vida prosperidade, riqueza e sorte.

    Eu confio em sua proteção e agradeço pela bênção da abundância. Amém!”

    (Oração de autor desconhecido)

    Livros de Orações:

  • A Maria Padilha Mais Forte

    A Maria Padilha Mais Forte

    Maria Padilha das Almas é poderosa e é uma das mais importantes e populares pombas giras da história. Maria Padilha das Almas pode trazer o amor de volta, pode ajudar mulheres com problemas de fertilidade, traz segurança para a vida daquelas que a procuram e desfaz feitiços ou trabalhos feitos para prejudicar.

    Maria Padilha das Almas atende pedidos de amor, Maria Padilha das Almas desfaz feitiços, Maria Padilha das Almas acaba com sofrimentos.

    Maria Padilha das Almas pode ser chamada para que ela use os poderes dela em praticamente qualquer situação.

    Ela é realmente forte e poderosa e pode ser considerada a Maria Padilha mais forte. Maria Padilha das 7 Encruzilhadas atua em paixões, amores e trabalha muito à favor dos encarnados.

    Ela é uma Maria Padilha confiável e poderosa, que abre caminhos e que protege, que pode fazer a pessoa amada chorar nos seus pés, que virar a cabeça e trabalhar para o amor como ninguém, podendo ser considerada a segunda Maria Padilha mais forte.

    Maria Padilha da Estrada também gira sua saia poderosa e traz muitos amores de volta, seja homem ou seja mulher.

    Maria Padilha da Estrada pode conceder forças à qualquer pessoa e ajudar com a vida amorosa em qualquer sentido.

    Maria Padilha da Estrada é poderosa e formosa e pode ser considerada a terceira Maria Padilha mais forte.

    Conclusão

    Há várias orações direcionadas à Maria Padilha, muitas delas à Maria Padilha das Almas, que é poderosa para trazer o amor de volta e despertar paixões.

    No entanto, Maria Padilha das Almas, para resolver outros tipos de problemas, também é muito poderosa, e ela é uma das Marias Padilhas mais conhecidas e procuradas por ser forte em diversos tipos de casos.

    Ela ajuda a conquistar homens, a amarrar, dentre outras atuações. Maria Padilha das 7 Encruzilhadas também é forte e sabe como nenhuma outra Maria Padilha torturar uma pessoa até ela ir procurar por outra, assim como à ela é muito pedido através de orações.

    Se você está procurando saber qual é a Maria Padilha mais forte, podemos considerar Maria Padilha das Almas como a mais forte, em qualquer caso em que for requisitada para trabalhar.

    Porém, Maria Padilha das 7 Encruzilhadas também é uma forte pomba gira da falange de Maria Padilha e também deve ser considerada pelo seu poder, sem esquecermos de Maria Padilha da Estrada, que também sabe mostra a sua força e poder em muitos casos.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha no Candomblé

    Maria Padilha no Candomblé

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha foi a amante do rei de Castela que viajou de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Mas, de fato, não se sabe se Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, e pouco importa saber.

    Muitos terreiros de candomblé incluíram o culto à Maria Padilha por força de adeptos convertidos da umbanda.

    Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange/ou agrupamento de pombas giras, ou inzilas, como também são chamadas, pertencente inicialmente ao sincretismo das religiões afro-brasileiros umbanda e quimbanda.

    Entre as diversas sub-falanges estão:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    Maria Padilha é uma entidade que causa muita repercussão e até alguns episódios de intolerância religiosa, seja nas redes sociais, seja no mundo real.

    Mas, ainda assim, Maria Padilha é a pomba gira mais procurada nos terreiros, sendo uma importante figura das religiões de origem africana e representada pela imagem de uma feiticeira, aguçando sempre a curiosidade das pessoas em saber quem é e quem foi Maria Padilha, quais suas características e história.

    Maria Padilha, encarnada na Terra como Maria de Padilla, também é chamada de Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana.

    Maria Padilha, de acordo com pesquisas históricas sobre a pomba-gira, teria nascido em 1334, na Espanha, com o nome de Maria de Padilla.

    No Plano Espiritual, Maria Padilha possui vários parceiros e, dependendo da linhagem e de outras características, os escolhe para realizar determinados trabalhos juntos.

    Nos terreiros espalhados por todo o mundo, Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor.

    Em relação ao culto à Maria Padilha, ela é conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como rosas vermelhas e joias, afinal ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.

    Maria Padilha age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, por isso os pedidos à ela estão dentro dessas circunstâncias, o que inclui amarração amorosa e afastamento de rival.

    A primeira coisa que você precisa saber sobre Maria Padilha quando pensar em pedir ajuda à ela é que ela não ajuda aqueles que a recorrem com segundas intenções ou com maldade.

    Pelo contrário, Maria Padilha ajuda apenas aqueles que procuram por amor com a melhor das intenções. Então, para que seu pedido à Maria Padilha seja atendido, concentre-se primeiramente na intenção, ou seja, avalie se seu pedido é realmente digno das bênçãos de Maria Padilha e recorra à sua intercessão.

    Maria Padilha é, de uma maneira geral, uma entidade espiritual da Umbanda ou do Candomblé, que se manifesta através de um médium, portanto é, de fato, uma mensageira entre o mundo dos Orixás e do mundo terreno.

    Maria Padilha é a feiticeira das pombas giras, que pertenceu à uma família castelhana enquanto encarnada, os Padilla, e teve o seu nome eternizado em brasão posteriormente a sua morte.

    Através da história da Maria Padilha é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer. Diz-se que, junto de uma árvore, Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça.

    O caso da pomba-gira Maria Padilha foi realmente um caso de amor. D. Pedro I abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado.

    Depois de mandar sua esposa para a prisão – alguns dizem que por um feitiço armado por Maria Padilha – o Rei assume seu casamento até então clandestino com Maria de Padilla.

    Hoje, podemos experimentar a força da falange de Maria Padilha. Apegada à matéria e ao seu grande amor, Maria Padilha é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Poderosa em seus feitiços de amor, dentro de terreiros Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.

    Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé. Maria Padilha é a Rainha do Candomblé, também conhecida como Rainha das Marias, e é representada por uma mulher sensual, independente e dominadora, incorporada por um(a) médium, assim como na umbanda.

    Rainha do Candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, mas por ser essa palavra sinônimo de dança e música ritualística.

    Sua característica principal é ser uma Pomba Gira festeira, adora festas com ritualísticas e alegria, daí à ser chamada de Rainha do Candomblé.

    Também é conhecida como Rainha do Reino da Lira, uma cidade africana que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda.

    Maria Padilha é a pomba gira que mais está presente nas festas, é o nome mais ouvido e também é a que mais conversa e dá atenção aos consulentes em quase todos os terreiros que rendem homenagens à ela.

    Maria Padilha é uma das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, é uma exu mulher e uma pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes.

    Maria Padilha bebe muito. Dentre suas bebidas favoritas, está o uísque. Ela também gosta muito de música alegre.

    Sou eterna, vivi várias vidas, e hoje sou uma pombagira de luz, meu nome é Maria Padilha para quem não me conhece. Ajudo a quem me procura, e lasco com a vida de quem me desafia. Não tenho medo de feitiço e nem de reza mal rezada. Quem me dá o de comer também come quem me dá o de beber também bebe. Mas quem nada me oferta, eu também não tenho nada para dar.

    (Pombagira Maria Padilha, Agosto de 2017).

    Moro no cabaré, lá é meu lugar, moro nas encruzilhadas e em qualquer lugar, quem quiser me ver, me agradar passa em um desses lugares. Juraram de me matar na porta deum cabaré, passa por lá todo dia, não mata porque não quer kkkkkkkkkkkkk

    (Pombagira Maria Padilha, Setembro de 2017)

    Cultuada nos terreiros de candomblés e umbandas, Maria Padilha é uma das personagens mais populares em todo o Brasil.

    Ela é Maria Padilha
    De sandalhinha de pau
    Ela trabalha para o bem
    Mas também trabalha para o mal.

    Quem não me respeitar
    Oi, logo se afunda
    Eu sou Maria Padilha
    Dos sete cruzeiros da calunga
    Quem não gosta de Maria Padilha
    Tem, tem que se arrebentar
    Ela é bonita, ela é formosa
    Oh! bela, vem trabalhar.

    As cantigas dos candomblés e os pontos cantados da umbanda são instrumentos de identidade das entidades, e não é diferente com Maria Padilha, que costuma ter não só muitos pontos cantados como também as cantigas mais famosas e entoadas até por aqueles que não são frequentadores de terreiros ou tão adeptos da religião.

    O candomblé tem pouquíssima preocupação em construir um corpo teórico doutrinário e uma organização teológica das suas entidades, e o culto de Maria Padilha segue de perto o culto dos orixás, assentado em mitos e tradições de origem presumidamente africana, não existindo praticamente nada escrito sobre ela.

    Seu culto no candomblé se constitui à partir de entrecruzamentos de tradições africanas e europeias. Deve-se presentear Maria Padilha com coisas que ela usa no terreiro, quando incorporada, como tecidos sedosos para suas roupas, nas cores vermelho e preto, perfumes, jóias e bijuterias, champanhe e outras bebidas, cigarro, cigarrilha e piteiras, rosas vermelhas abertas (nunca botões), além das oferendas de obrigação – os animais sacrificiais (sobretudo no candomblé) e os despachos deixados nas encruzilhadas, cemitérios e outros locais, a depender do trabalho que se faz, sempre iluminados por velas vermelhas, pretas e, às vezes, brancas.

    Como o candomblé não faz distinção entre o bem e o mal no sentido judaico-cristão, a relação entre o indivíduo encarnado e Maria Padilha (e qualquer outra entidade ou orixá de candomblé) torna-se propiciatório e sacrificial, ou seja, um à mercê do outro.

    Nas grandes festas de exu e Maria Padilha, especialmente nos terreiros de candomblé em que há o costume de se oferecer apenas uma grande festa anual para essas entidades, Maria Padilha vem para se divertir, dançar e ser apreciada e homenageada, conforme o padrão do culto aos orixás, os quais jamais dão consultas, conselhos ou receitas de cura durante o transe de possessão.

    Quando se recorre à Maria Padilha, busca-se o conforto de três maneiras:

    1. consultando-se com ela durante uma gira ou toque, em que ela está presente pelo transe, em sessões que ocorrem muito tarde da noite, geralmente às sextas-feiras;
    2. em contato com ela em sessão reservada, geralmente à tarde, quando o terreiro oferece consultas privadas;
    3. tendo o pai ou mãe-de-santo como intermediador, que podem usar o jogo de búzios, oráculo dos orixás, o que acontece quando se trata de terreiro mais próximo de práticas do candomblé.

    No candomblé, Maria Padilha recebe sacrifício votivo de galinhas pretas e, quando se pretende atingir objetivos mais difíceis, de cabras pretas e novilhas.

    Na umbanda, a oferenda de alimento, preferencialmente, vai para um lugar fora do terreiro (encruzilhada, praia etc.), mas, no candomblé, as comidas são depositadas ao “pé de Maria Padilha”, isto é, junto às suas representações materiais compostas de boneca de ferro (geralmente com chifres e rabo, como o diabo), tridentes arredondados de ferro, lanças de ferro e correntes (elementos presentes também nos pontos-riscados), representações que permanecem guardadas, longe dos olhos dos não iniciados, nas dependências reservadas para o culto de exu.

    Nos terreiros de umbanda e nos candomblés que cultuam as formas umbandizadas de exu, a concepção mais generalizada de Maria Padilha é de que se trata de uma entidade muito parecida com os seres humanos.

    Maria Padilha feiticeira, o seu feitiço não é de brincadeira!

    Imagem de Maria Padilha

    Tanto na Umbanda quanto no Candomblé, Maria Padilha costuma ser representada pela imagem de uma mulher branca, rainha, que usa coroa e cetro, e veste-se elegantemente com vestidos longos pretos e vermelhos.

    Sempre com postura de autoridade, seriedade, mas também sensualidade.

    Poesia da História de Maria Padilha das Almas

    Famosa também pelo nome de Cigana do Oriente, Maria Padilha das Almas, é pura beleza, emana muito charme, passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha das Almas é conhecida, também, por ajudar, em momentos de necessidade, as mulheres que precisam de alguém que possa colaborar com problemas sexuais ou férteis.

    Essa entidade recebe seus trabalhos, despachos ou oferendas tanto no Cruzeiro do cemitério, quanto nas encruzilhadas — isto só caberá a Maria Padilha das Almas decidir.

    Maria Padilha das Almas é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé. Repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Maria Padilha das Almas tem um caráter marcante e é bem mais forte e autoritária do que as outras entidades que trabalham regularmente com ela.

    Abaixo, você pode conferir uma poesia que se baseia na sua real história e, ao mesmo tempo, tem a síntese desta nobre entidade, que é a pomba gira Maria Padilha das Almas.

    Vou contar uma lenda de uma pobre Maria

    Que conheceu o luxo e a agonia

    Vou contar a lenda de Maria Padilha

    Que escondia a sedução sob a mantilha

    Ela viveu no século XIV, cheio de magia

    Misticismo e fantasia

    Ela nasceu na Espanha valorosa

    Formosa e maravilhosa

    Ainda criança, Maria Padilha foi abandonada

    Por sua mãe, que era uma coitada

    Ela era filha de mãe solteira

    E virou uma órfã verdadeira

    Ela nunca teve uma família inteira

    Assim, ela foi criada por uma feiticeira

    Ela gostava de dançar o “flamenco” sensual

    De uma forma especial

    Ela gostava de vestir preto e vermelho

    Para treinar a dança no espelho

    Na adolescência, ela virou uma cortesã elegante

    Conhecendo muita gente importante

    Ela foi apresentada à Dom Pedro I de Castela

    De uma forma elegante e bela

    Pelo primeiro ministro numa festa

    Ao som de uma linda orquestra

    Assim, os dois dançaram e se apaixonaram

    Mas Pedro estava noivo de Branca de Bourbon

    Que era frágil e sempre saia do tom

    Mas Maria Padilha fez uma bruxaria

    Que gerou uma grande agonia

    Ela jogou um feitiço no cinto em que Branca

    De uma forma ingênua e franca

    Presenteou o seu amado

    De um jeito calado

    Assim, depois do casamento

    Sem nenhum sentimento

    Aconteceu um tormento

    Branca, dois dias depois, foi abandonada

    Sem entender absolutamente nada

    Depois, os membros bastardos da família real

    Sequestraram Pedro de um jeito sensacional

    Mas, com a ajuda de Maria Padilha

    Pedro escapou de toda aquela matilha

    Então, ele decidiu transferir sua corte para Alcazar de Sevilha

    Junto com sua amada Maria Padilha

    Depois, ele bolou uma vingança sem piedade

    E matou seus 9 irmãos traiçoeiros de verdade

    Por causa desta vingança de fel

    Ele ficou conhecido como Pedro, o cruel

    Com Maria Padilha, ele teve 4 crianças

    Carregadas de coragem e esperanças

    Porém, um dia

    Cheio de agonia

    A linda Maria

    Morreu vítima da peste negra com muita dor

    Mas Pedro, chorando com ardor

    Nomeou a amada morta como rainha original

    De uma forma especial

    Porém Pedro, o cruel

    Conheceu o próprio fel

    Morrendo nas mãos do único irmão bastardo que escapou a sua ira

    Mas que conheceu a atrocidade e a mentira

    Maria Padilha pode te ajudar te guardando e iluminando seu caminho.

    Ponto Cantado de Maria Padilha

    “Deu meia-noite
    A Lua se escondeu
    Lá na encruzilhada
    Dando sua gargalhada
    Maria Padilha apareceu

    Deu meia-noite
    A Lua se escondeu
    Lá na encruzilhada
    Dando sua gargalhada
    Maria Padilha apareceu

    A laroiê, a laroiê, a laroiê
    É mojubá, é mojubá, é mojubá
    Ela é odara
    Quem tem fé na Maria Padilha
    É só pedir que ela vai dar

    A laroiê, a laroiê, a laroiê
    É mojubá, é mojubá, é mojubá
    Ela é odara
    Quem tem fé na Maria Padilha
    É só pedir que ela vai dar

    Laroiê, Exu Mulher!”

    Entrada de Maria Padilha

    @ekedjijoicetysang15

    Entrada de Dona Maria Padilha sábado dia 22/10. Sou eu Maria Padilha senhora de seu Lúcifer. Quem me quiser boa sorte. Quem me quiser mal boa morte. Escolha oque tu quiser. Madrugada ae madrugada aaaaa.💃🏽❤️🖤 Não tem jeito essa cantiga e a mais pedida é amada do Brasil e eu amo cantar. @maesaratyoya só gratidão por tudo quanta emoção quanto Asé foi participar desse ajo sou grata a Deus, aos Orisás a Esú e Pombogira por tudo!!! #laroye #esumulher #donaPadilha #rainha #pombogira #religiao #candomble #ketu #angola #umbanda #ekèjí #respeito #gratidão asé.

    ♬ som original – Joice Aguiar

    Sou eu, Maria Padilha

    Senhora de seu Lúcifer

    Quem me quiser, boa sorte!

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha e Maria Navalha: Incorporadas, Pontos Cantados, Falanges, Características e Imagem

    Maria Padilha e Maria Navalha: Incorporadas, Pontos Cantados, Falanges, Características e Imagem

    Enquanto Maria Farrapo trabalha com a falange Maria Mulambo, a pomba gira Maria Navalha está intimamente ligada à falange Maria Padilha, que foi onde esses espíritos, encontraram oportunidade organizada de trabalho como pombas giras.

    Quem carrega Maria Padilha sabe que inimigo nenhum fica no caminho. Ela arrasta, destrói e desgasta. Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mais uma força gigantesca para defender os seus.

    Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé. Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Navalha foi brasileira legítima e carioca do bairro da Gamboa, zona portuária da cidade maravilhosa.

    Ela se chama Maria Navalha, porque, na verdade Maria “Navalha” era a princípio um apelido, ou codinome se preferir, pois em dado momento de sua vida ela escapou de uma situação extrema e, após esse momento, passou a andar sempre com uma navalha com ela.

    Maria Navalha se manifesta de forma mais livre e passional, usando trajes mais coloridos e alegres que os tradicionais vermelho e preto das guardiãs.

    A vida é um jogo e só se aprende a jogar quando não se tem medo de arriscar! Quando mais rodadas na mesa, mais malandro, mais esperto, mais inteligente você fica. Cada rodada um trunfo diferente! Cada fase da vida, um desafio novo pra enfrentar!Maria Navalha

    Maria Navalha é o nome adotado por muitos espíritos de apresentação feminina que trabalha de forma independente.

    Esses espíritos trabalham como pombas giras, principalmente com a falange de Maria Padilha ou na linha dos Malandros.

    Maria Padilha e Maria Navalha Incorporadas

    5 Pontos Cantados de Maria Navalha

    Maria Navalha Incorporada

    Não se deve confundir MARIA NAVALHA com MARIA PADILHA DA NAVALHA ou MARIA PADILHA DAS SETE NAVALHAS.

    A Navalha é o braço “esquerdo” de Maria Padilha, sempre cooperando de modo próprio com os trabalhos de Padilha. Não existem rivalidades entre Maria Padilha e Maria Navalha, como alguns sugerem.

    A Maria Navalha que trabalha como pomba gira pode apresentar as complementações usuais como: da Encruzilhada, do Cemitério, da Praia, do Cabaré, da Calunga, etc.

    A Maria Navalha Malandra, que é a que trabalha na falange dos Malandros, costuma ter denominações complementares típicas dos mesmos, como: do Morro, da Ladeira, da Lapa, do Forró, do Samba, da Madrugada, da Esquina, do Asfalto, da Boemia, Pé de Valsa, e outros.

    Outra característica na denominação é a complementação regional: Maria Navalha de Pernambuco, de Minas, Baiana, do Norte, etc..

    Pomba Gira ou Malandra, fato é que Maria Navalha, Maria Navalhada ou Maria das Sete Navalhas, conhece os efêmeros prazeres e as profundas dores do submundo das criações humanas.

    Malandra Maria Navalha e Suas Falanges:

    • Maria Rosa Navalha
    • Maria Navalha do Cabaré
    • Maria Navalha da Lapa
    • Maria Navalha da Calunga
    • Maria Navalha das Almas
    • Maria Navalha da Estrada
    • Maria Navalha do Cais

    Quem é Maria Navalha?

    Maria Navalha é dita como uma das mais complexas entidades dentro das pombas giras. Os velhos Tatas do Rio de Janeiro de antanho, grandes conhecedores da Magia Africana, gostavam de contar a pitoresca história de Dona Maria Navalha.

    Dona Maria Navalha ouviu muito os conselhos dos Exus, despachou nas escuras encruzilhadas do porto, fabricou talismãs e usou figas.

    Dona Maria Navalha entrou para a história e virou mito. Um dos pontos cantados de Maria Navalha canta:

    “Mulher de malandro tem nome

    E se conhece pela saia

    Vara curta e onça brava

    Ela é Maria Navalha!”

    Muitos a tem como guardiã em suas diversas faces (Mestra, Baiana e, principalmente, Malandra), Maria Navalha usa de vários arquétipos para exercer seu trabalho nos terreiros.

    A Maria Navalha que se apresentava como pomba gira muito antigamente, é bem diferente da Malandra que conhecemos hoje, ela era extremamente séria, muito rara, e mais raro ainda era seu trabalho ser desenvolvido.

    Características da Pomba Gira Maria Navalha

    Indumentária: Uma grande característica, elas usam chapéu. Gostam de vermelho, preto e dourado. Utilizam jóias, principalmente na cor dourada ou ouro velho. Apreciam saias, não existe uma proibição quanto a usarem calças, porém elas são mais femininas que qualquer outra face de Maria, são as que gostam de saias, maquiagens, os trejeitos de pombas giras. Podem usar bengalas e apreciam perfumes.

    Fumo: Cigarros (cigarrilhas) de todos os tipos, principalmente de filtro longo. Gostam de cigarros de palha, cigarros de filtro vermelho ou cigarros com sabor. Raramente fumam charuto.

    Bebidas: Gostam de champanhe, licores, como licor de anis, cachaças e cervejas. Apreciam taças.

    Comidas: Gostam de padê com bastante dendê, pimentas, carnes, não tendo muita preferência por flores, mas gostam de rosas vermelhas, rosas brancas, cravos vermelhos e brancos, e de flor de chuvisco.

    Armas: As principais armas são punhais, mas podem eventualmente utilizar navalhas (navaletes).

    Oráculos: Nem sempre utilizam oráculos, essa é uma das diferenças entre elas e as Malandras, também não é obrigatório terem dados ou baralhos em seus fundamentos.

    Curiosidades: Você pode ter uma pomba gira Maria Navalha e uma Malandra Maria Preta, ou uma pomba gira Maria Mulambo e uma Malandra do Cais, você não terá uma Malandra Maria Navalha e uma pomba gira Maria Navalha, mesmo que de falanges diferentes, pelo simples fato que você precisa trabalhar com uma dessas energias e equilibrar, você vai aprender com uma falangeira de Navalha de alguma face, mas terá outras mulheres para aprender (Padilhas, Mulambos, Meninas, Figueiras, etc).

    Imagem de Maria Padilha e Maria Navalha

    Maria Padilha é representada pela imagem de uma mulher que veste pouca roupa e usa preto e/ou vermelho, sendo associada à caveiras, rosas, leques, cruzes, luvas, chapéus, punhais…

    Também pode ser representada por uma dama requintada que usa vestido longo e pode ser comparada à uma mulher da alta sociedade ou cigana.

    Maria Navalha é representada por uma mulher que usa chapéu, blusas e calças nas cores preta, vermelha e branca, podendo carregar consigo uma bengala, joias, punhal, navalha…

    Ela também pode ser representada com chapéu e vestido, demonstrando a beleza e sensualidade da mulher boêmia, que sabe sobreviver e encarar o perigo sozinha.

    É associada à rosas vermelhas e carteados.

    Ela é mulher, ela é bonita e formosa

    mas não se engane, ela é muito perigosa.

    (Ponto de Maria Navalha)

    Maria Navalha disse cuidado pra não errar

    ela jurou, jurou, tornou jurar

    Que mata sem tirar sangue, engole sem mastigar.

    (Ponto de Maria Navalha)

    Ela é malandra não precisa trabalhar

    Maria Navalha bota tudo em seu lugar.

    (Ponto de Maria Navalha)

    Maria Padilha Navalha

    Maria Padilha Navalha não existe. O que existe é a entidade Maria Padilha da Navalha e a entidade Maria Navalha, que não devem ser confundidas, pois são espíritos diferentes, mas que trabalham em união.

    Algumas vertentes da Umbanda não reconhecem Maria Navalha como Pomba Gira, apenas como Malandra.

    Ponto Cantado de Maria Navalha – Não Mexa com Ela

    Este ponto cantado de Maria Navalha, intitulado Não Mexa com Ela, foi escrito por Henrique de Oxóssi e postado pelo canal Cantando pra Umbanda.

    Letra do Ponto Cantado:

    Não mexa com ela
    Que ela nunca anda só

    Carrega sete navalhas
    E em Malandro ela dá nó
    Seu nome é a Maria Navalha
    Guardiã da lei maior

    Anda dia, anda noite
    Na luz, na escuridão
    Quebra feitiço e demanda
    E desfaz amarração

    Coroada por Ogum
    Amparada por Xangô
    Com a força de Yansã
    No terreiro ela chegou

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