Ano: 2023

  • Maria Padilha do Cabaré: Quem é, Histórias, Imagem, Características, Pontos Cantados e Guia

    Maria Padilha do Cabaré: Quem é, Histórias, Imagem, Características, Pontos Cantados e Guia

    Maria Padilha do Cabaré é extremamente poderosa e trabalha na falange de Maria Padilha. É uma entidade bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, faceira, astuta, audaciosa, mas também tem vidência.

    É certeira e sempre tem algum conselho para as pessoas, principalmente para aquelas que sofrem de amor.

    Sua força também é usada para desmanchar feitiços, pedir proteção, curar doenças e zelar pelas coisas do coração e do dinheiro.

    É muito temida por sua frieza e seu implacável poder na questão de demandas. É uma entidade muito carismática e apreciada pelo povo de umbanda, pois adora trabalhar quando está na Terra e suas médiuns são sempre pessoas alegres e de aparência muito jovem.

    Ela trabalha para amor, união, concursos e tudo o que for a respeito de progresso material! Os cabarés, ponto de força desta entidade, eram espaços pequenos e ligados ao submundo das grandes cidades europeias dedicados a shows, fossem eles de dança, teatro, música, contadores de piadas, strippers, enfim, um grande show de calouros onde a fumaça de cigarro nublava os holofotes e enchia as narinas.

    Um estabelecimento onde se apresentam espetáculos artísticos, satíricos, e onde os clientes podem tomar bebidas e cujo ambiente foi o principal vivido por Maria Padilha do Cabaré em sua encarnação.

    Primeira História de Maria Padilha do Cabaré

    Maria Padilha Rainha do Cabaré viveu na França, em 1639, e se chamava Suzanne. Ela era filha de um rico milionário banqueiro.

    Até uma certa idade, Suzanne tinha como único intuito se casar e continuar tendo a vida maravilhosa que sempre teve na casa de seus pais.

    Passados uns anos, Suzanne se apaixonou tão perdidamente por um estrangeiro que decidiu fugir da cidade com ele, abandonando todo o luxo e conforto que recebia de seus pais naquela época.

    No dia da fuga, o amor de Suzanne não apareceu, deixando a mesma plantada no local do encontro e o seu coração partido por uma desilusão amorosa.

    Desiludida, Suzanne decidiu rapidamente que não mais queria amar e nem ser amada, que nunca mais se prenderia a nenhum homem e que jamais voltaria a amar ninguém.

    Assim, ela fechou o seu coração e começou à namorar um e namorar outro. Desesperados com a atitude da filha, seus pais decidiram fortemente que iriam deserdá-la.

    Dessa forma, Suzanne perdeu toda a sua riqueza e a sua mãe nada pode fazer, porque naquele tempo as mulheres não tinham muita voz na sociedade, pois o mundo era inteiramente machista.

    Então, Suzanne foi trabalhar em uma casa de cortesãs, mas essa não foi a primeira oportunidade que ela encontrou, porque antes de chegar nessa boate, ela bateu em várias portas, porém poucas portas se abriram para ela e a única pessoa que à acolheu foi uma cortesã de idade, dona de um cabaré muito luxuoso.

    Essa mulher ensinou Suzanne os ofícios de uma cortesã, mas ao contrário do que muitos pensam, Suzanne nunca se prostituiu.

    Ela queria apenas mandar nas demais mulheres que trabalhavam naquele café. Então, após o desencarne da dona da boate, Suzanne se tornou uma das mais ricas cafetinas de toda a França.

    Cuidando de várias casas, ela voltou a se apaixonar e, por culpa desse amor, se perdeu totalmente em seus negócios.

    Após o seu desencarne, ela passou à se chamar Maria Padilha Rainha do Cabaré. “Maria Padilha” pelo fato dela trabalhar na falange de Maria Padilha e “Rainha” pela fortuna que ela tinha antes de ser deserdada pelos seus pais.

    Segunda História de Maria Padilha do Cabaré

    De acordo conta uma lenda, Maria Padilha Rainha do Cabaré foi espanhola e rainha, dona de castelo, e adorava bacalhau, queijos e vinhos.

    Outra história diz que, quando encarnada, ela foi dona de um cabaré espanhol muito luxuoso e famoso, responsável por torna-la uma mulher marcante na sociedade da época.

    Amou apenas uma vez e por ter sofrido por esse amor, nunca mais amou ninguém. Foi uma mulher bem sucedida e se tornou muito rica.

    Ela tinha um dom que lhe acompanhava desde menina: o dom das cartas – o misterioso futuro no qual ela o adivinhava; este dom veio de seus antepassados espanhóis.

    O sofrimento por esse amor foi o que a fez suicidar-se: ela amava um de seus empregados, que era garçom em seu bordel, mas ele era apaixonado por uma das meninas que trabalhavam lá.

    Um dia os dois amantes fugiram. Maria Padilha Rainha do Cabaré sofreu muito e, não aguentando a solidão, matou-se ao se atirar de um penhasco.

    Foi assim que ela foi parar no Umbral.

    Imagem e Características de Maria Padilha do Cabaré

    Maria Padilha do Cabaré é representada por uma mulher ora donzela, ora extremamente sexualizada. Muitas vezes, usando vestido longo vermelho, preto e dourado; rosa no cabelo ou nas mãos; e joias grandes.

    Ás vezes, parece uma cigana, mas é mais comum vê-la representada como uma dama da alta sociedade de épocas passadas ou praticamente nua, usando apenas joias e roupa de baixo.

    Maria Padilha Rainha do Cabaré atua nas áreas onde a mulher exagera na sua sexualidade. Então, ela vem diminuindo a libido, porque essa moça ensina que quando se exagera na sexualidade, acaba-se trancado outras áreas da vida.

    Ela é a protetora das prostitutas, cortesãs, mulheres que se casam muito cedo e não permite que mulheres que já foram abusadas sexualmente continuem passando por isso.

    Maria Padilha Rainha do Cabaré também atua muito bem nos negócios e gosta quando as mulheres trabalham com joias, bijuterias, sapatos, bebidas e coisas delicadas.

    Ela também adora que as mulheres sejam emponderadas financeiramente. Então, se você precisa ter mais sensualidade, amor ou deseja abrir um negócio de sucesso, peça proteção à Maria Padilha Rainha do Cabaré.

    Essa moça gosta de tecidos leves e de seda, joias em tons dourados, diamantes, bijuterias com zircônia e strass, champanhe rosé, campari, etc.

    Se você quer agradá-la, dê à ela uma pulseira dourada com brilho e com pedras. Pode dar também brincos, anéis, juntamente com uma bebida rosé, um lenço de seda e flores vermelhas.

    Tudo isso pode ser dado à Maria Padilha do Cabaré sem a necessidade de serem coisas caras. Ofereça à ela simplesmente com o coração e ela se sentirá extremamente agradada.

    Claro que hoje, devido sua evolução, aceita oferendas comuns. Mas ela é muito fina, sabe o que é bom, gosta de joias, de belas roupas feitas de bons tecidos e adora saias com muitos babados e leque.

    Esta senhora gosta de ser bem cuidada, principalmente pelos seus aparelhos mediúnicos, joga cartas, sabe ser amiga de seus cavalos e sabe o que diz – vem à Terra a trabalho e não a passeio.

    Como toda Maria Padilha, gosta de champanhe, licor de aniz, martini, campari e mel. Seus ebôs (nas religiões que os fazem) são pata preta, pomba preta e cabra preta.

    Fuma cigarros e cigarrilhas de boa qualidade. Recebe suas oferendas, seus presentes e seus despachos em encruzilhadas em forma de “T” ou de “X”, de preferência perto de cabarés (irá de acordo com o pedido da entidade), bares, boates…

    Adora cosméticos e espelhos. As rosas a serem oferecidas a esta pomba gira devem ser vermelhas (nunca botões) em número ímpar, cravos e palmas vermelhas.

    Símbolos: pássaro, tridente, lua, sol, chave e coração.

    As velas podem ser pretas e vermelhas, todas vermelhas e, em certos casos, pretas e brancas ou, ainda, todas brancas (dependerá do trabalho a ser realizado; a entidade dirá qual cor a usar).

    Ela tem 7 amores – seus maridos são o exu Rei das Sete Liras, exu Lúcifer, Zé Pilintra, Zé Malandro, Zé do Catimbó e outros da falange da malandragem, ela pode ter muitos maridos, que se tornam seus “escravos” ou empregados.

    Maria Padilha Rainha do Cabaré é a grande dama da malandragem, tanto que em suas festas os Malandros são presença marcante.

    Maria Padilha Rainha do Cabaré gosta de luxo, dos homens, de dinheiro, da boa vida, dos jogos de azar, de baile e de música.

    É uma grande bailarina, cujos movimentos podem incluir passos das ciganas em alguns momentos, mexendo sensualmente seus braços, como quem desfruta plenamente de seduzir com o corpo em movimento.

    Seu porte é altivo, orgulhoso, majestoso; possui características das mulheres que não tem medo de nada. Rainha do Cabaré também é um dos títulos dado à falange de Maria Padilha.

    Outros títulos são Rainha da Lira, Rainha do Candomblé, Rainha da Malandragem, Rainha dos Infernos, Rainha das Marias, Rainha das Facas, Mulher de Lucífer, Rainha dos Ciganos etc.

    “Lira é uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, de lá venho eu…” também conhecida como” Rainha do Candomblé” ou Rainha das Marias.

    Rainha do Candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música ritual.

    “Uma mulher que nasceu em um dia qualquer, que se criou sozinha e se tornou Rainha pela sua própria força, teve vários homens em sua cama, mas amou um só.”

    Ponto Cantado de Maria Padilha do Cabaré

    Chegada de Maria Padilha do Cabaré

    Guia de Maria Padilha do Cabaré

    A guia de Maria Padilha do Cabaré é feitas em contas vermelhas, pretas e amarelas, contendo símbolos de rosa e tridente.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha é de Esquerda ou Direita?

    Maria Padilha é de Esquerda ou Direita?

    Maria Padilha ocupa uma posição simbólica da mulher na religião afro-brasileira e é como uma amostra da ascensão social feminina, que ocupa um lugar de sacralidade através desse simbolismo.

    Maria Padilha é um ícone muito presente tanto dentro quanto fora do ambiente religioso das matrizes africanas, sem distinguir se ela é boa ou má, pois, ao mesmo tempo em que ela é mencionada como gentil e amorosa, a entidade é vista como vingativa e perigosa.

    “Abre a roda
    Oi deixa Maria Padilha dançar
    Mas ela tem dois amores ao seu lado,
    Um é seu marido e outro é seu namorado,
    Mas cuidado moço, eu vou te falar qual é
    Ela é mulher de Tranca Ruas e amante do Seu Zé
    Mas ela linda,
    é linda, ela é linda demais, Maria Padilha, ela é mulher de satanás
    Não mexa com ela, ela não mexe com ninguém
    Ela é ponta de agulha e quando mexe, mexe bem
    Não mexa com ela, ela não mexe com ninguém
    Ela é ponta de agulha e quando mexe, mexe bem.”

    Maria Padilha possui vários elementos simbólicos: a rosa, o cigarro e a bebida são três deles, mas ela também está ligada à outros elementos estrangeiros.

    Seu nome remonta às feiticeiras dos séculos XVI e XVII e ressalta de estudos multidisciplinares e específicos sobre pombas giras, além de ter sido também o nome da mulher nascida em 1334 que passou de amante a rainha, influenciou o rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369) nas mais importantes decisões, além de determinar o modo como governaria e auxiliar na negociação de seu casamento com Branca de Bourbon, visando uma aliança com a França.

    Maria Padilha de Castela, quando contou sua história, disse que depois dela outras Padilhas viriam para fazer parte da sua quadrilha, e ela só voltou pouquíssimas vezes, pois, segundo ela, não mais chegaria a Terra por sua missão presente estar cumprida, mas, que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas, ainda permaneceria na Terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos.

    Assim, Maria Padilha (entidade) não representa necessariamente um vínculo direto com a rainha de Castela, Maria Padilha, o que significa dizer que a rainha de Castela e a Pomba Gira estão ligadas assimetricamente, na medida em que a pomba gira se arvora sobre a figura da Rainha (enquanto arquétipo) e da Deusa funcionando como uma transliteração d’Ela para a realidade sociocultural brasileira.

    Valendo ressaltar que Maria Padilha de Castela não possuiu uma relação com o culto às pombas giras (incluso por questões temporais que as dividiam).

    As pombas giras da falange de Maria Padilha, assim como o que ocorre com o complementar masculino (Exú), possuem diversas nomenclaturas entre si, diferenciando-se em certa medida umas das outras.

    Maria Padilha das Almas e Maria Padilha das Sete Encruzilhadas são as mais famosas, todavia, todas as subdiferenciações do nome são parte da integralidade.

    Maria Padilha interpretada por Manuel de Exu

    “Naquela bela noite de luar, deslumbrei sua dança
    Com sua saia a rodar, eu me aproximei
    E lhe perguntei o que ela fazia na estrada
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha”

    Ponto Cantado Abre Essa Cova

    “Abre essa cova
    Quero ver tremer
    Abre essa cova quero ver balancear
    Maria Padilha das Almas
    O cemitério é o seu lugar
    É na Calunga que a Padilha mora
    É na Calunga que a Padilha vai girar”

    Mas, afinal, Maria Padilha é de Esquerda ou Direita?

    Maria Padilha está ligada diretamente ao Mistério e a Linha da Esquerda, que é uma representação simbólica do próprio homem.

    Maria Padilha, como entidade cultuada nas religiões de matriz africana, é o que há de mais humano no Sagrado e mais sagrado no Humano, pois a mulher Rainha e Marginal se condensam na figura dessa pomba gira e trazem para o íntimo das comunidades um contato que é ancestral e inerente ao sujeito com o Sagrado Feminino.

    Maria Padilha é uma figura ambígua que representa a individualidade subjetiva e a liberdade feminina e perfaz um percurso simbólico que sustenta a ascensão política, cultural e social da mulher no Brasil.

    Trecho de Mensagem Passada por Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas

    (…) Sim, meus amigos! Exu é um ponto de luz nas trevas! E quantas trevas eles ainda tem que combater Isso sem falar nas trevas da ignorância que existem em muitas mentes humanas que sem conhecerem, alegam que por nós fazermos parte da esquerda somos maus.

    Somos à esquerda, sim! Isso sem sombra de dúvida. Porém esse fato não nos torna menores e nem piores.

    Quando me refiro à esquerda quero que fique bem claro que essa polaridade é a contrapartida da direita. Só para dar um exemplo:

    O que seria do polo positivo sem o negativo no campo da eletricidade? Sabe o que aconteceria? Não existiria corrente elétrica para gerar energia, meus filhos!

    Portanto, Exu e Pombagira são à esquerda no trabalho da direita. (…)

    Maria Padilha é Bonita, é Mulher e Sagrou-se Como a Única Esposa de Dom Pedro I de Castela

    Tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, Maria Padilha viveu uma história na qual a tornou talvez a mais popular pomba gira, sendo considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha e toda sua quadrilha surgiram à partir da história da amante do rei de Castela que construiu uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, fazendo de Maria Padilha o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Maria Padilha pode te ajudar de diversas maneiras. Ela possui diversas características que podem lhe favorecer e você pode começar cultuando-a através de um altar.

    Não é necessário incorporação para isso e nem para que você faça oferendas para ela. Basta saudá-la, fazer suas orações, cantar pra ela, invocá-la e a amante de Dom Pedro I de Castela iniciará os trabalhos no mundo espiritual para te ajudar.

    Com sua história de vida, Maria Padilha tornou-se uma das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, uma Exu Mulher e pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes.

    Para agradá-la, Maria Padilha gosta das cores vermelha e preta, de um bom champanhe, de cigarros ou cigarrilhas e de rosas vermelhas.

    Maria Padilha, quando incorpora, é rápida e, quando chega, dá a sua gargalhada e dança, mas não se preocupe com isso, porque você não precisará incorporá-la para fazer pedidos à ela.

    Maria Padilha também gosta de farofa com dendê, que chamamos de padê (esta farofa é uma mistura de champanhe, dendê e farinha de rosca branca), brincos, pulseiras, colares e velas e pode ser saudada dizendo-se “Salve Senhora Pomba Gira” ou ainda “Pombo Gira é Mojubá”.

    Maria Padilha é a moça do fogo e das almas, guarda nossas vidas, ilumina nossos caminhos a percorrer e é uma preciosa guardiã que aparece sempre que pedimos algo à ela.

    A Rainha Maria Padilha de Castela aportou no Brasil e se estabeleceu como entidade da Linha de Esquerda, onde seus companheiros principais são os Exús e Seu Zé Pelintra, que trabalham na Quimbanda, tida frequentemente como magia negativa.

    É vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável, porém é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo, o que pode nos ajudar dentro de várias situações.

    Maria Padilha tem o espelho como uma das suas ferramentas de magia e foi julgada por ser versada em magia (o que pode significar muita coisa, às vezes não mais que saber usar as potências das ervas), mas ainda sim vem clamar, gargalhando e gingando, pra todo mundo ver sua liberdade.

    Maria Padilha vem fazer justiça e abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    Maria Padilha, Rainha de Castela está enterrada na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida e está apagada ou reduzida a amante assassina na própria cidade onde viveu, mas ela está muito viva através da sua alegria, da sua história e da sua alcunha de Pomba Gira da Umbanda.

    Observação: Esquerda e direita são conceitos relacionados às culturas de terreiro e religiões afrolatinas. Uma vez que estas não são essencialmente maniqueístas, o polo “negativo”, ou “de esquerda”, não é considerado pejorativamente algo maligno. Nessas culturas e religiões, a “linha da esquerda” é guardada pelos domínios de entidades encantadas conhecidas como Exus e Bombogiras ou, Pombagiras. As entidades da esquerda suscitam o paradoxo e a vitalidade. Na encruzilhada – o local sagrado para a “esquerda” – habita a metaestabilidade e a equalização da ordem da vida através do movimento. Os cultos às entidades que regem a “linha da esquerda” são ligados à matéria, à vida e à proteção, por isso saudamos esses encantados como guardiãs e guardiões.

    Maria Padilha traz consigo o dom do encantamento de amor é muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas.

    Maria Padilha é protetora das prostitutas, gosta do luxo e do sexo, adora a lua, mas odeia o sol, suas roupas são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares e sua coroa, suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos.

    Maria Padilha é como aquela pessoa alegre que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”, então é bem deixar de encará-la como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos…, pois é uma entidade séria.

    Maria Padilha é considerada a qualidade feminina de Exu e faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem”.

    Como entidade dotada de identidade própria, não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.

    Maria Padilha deve ser levada muito à sério e jamais desrespeitada, pois ser atendido(a) por Maria Padilha está mais na fé e no respeito por ela do que nas oferendas, cultos, simpatias, magias, feitiços, orações e altares feitos à ela.

    Maria Padilha livra nossos caminhos de todos os males materiais e espirituais, pois clareia nossos caminhos, por isso é bom sempre possuir orações de Maria Padilha.

    Quem não gosta de Pomba-Gira
    Tem, tem que se arrebentar
    Ela é bonita,
    Ela é formosa,
    Ó bela vem trabalhar.
    De garfo na mão
    Lá vem mulher bonita
    Bonita e muito formosa
    Lá vem Pomba-Gira
    Lá vem Maria Padilha.

    A Esquerda das Religiões Afro Brasileiras

    O lado da esquerda pega pro bem e pega pro mal, sendo constituído pelos exus e pelas pombas giras, aos quais são apelados para os serviços de contra-magia da esquerda.

    Para muitos, eles são vistos como perigosos e maus, são os representantes em potencial da esquerda, podem até matar alguém porque eles são da ‘esquerda’.

    Então, se você precisa de uma coisa urgente, você tem que pedir é pra exu, porque exu faz tudo rápido e também, porque eles conhecem muito bem tanto o lado da ‘direita’ quanto o lado da ‘esquerda’.

    Maria Padilha é a pomba gira que remonta à antiguidade, passando pelas feiticeiras dos séculos XVI e XVII até o Brasil Colonial.

    Tudo varia muito de terreiro para terreiro quando Maria Padilha é a pomba gira principal da casa e cabe à ela revelar suas características para a comunidade do terreiro prepará-la para atender aos seus desejos.

    Maria Padilha acredita que as prostitutas de hoje em dia são diferentes das pombas giras, porque hoje se vendem por muito pouco, não se valorizam, não se respeitam.

    Afinal, Maria Padilha carrega a história de uma antiga cortesã, amante de homens ricos, detentora de muito poder e muitas joias.

    Maria Padilha é a “chefe” das pombas giras de alguns terreiros e, neste caso, por ser a mais velha de todas, comanda as outras, elas devem obediência a ela.

    Maria Padilha é uma entidade que exige muita disposição do médium, já que é muito requisitada para ser incorporada.

    Quando incorporada com Maria Padilha, a médium transforma-se. Maria Padilha transparece um ar de “realeza”, fala em linguajar extremamente rebuscado e é fina também nos gestos.

    A(o) médium incorpora Maria Padilha também em horários fora das giras, prestando consulta às pessoas que a procuram para resolver problemas em rituais particulares, o que pode acontecer várias vezes por dia.

    Às vezes, me tomam como conselheira, eu conselheira? Eu que aprontei tanto! (…) E fazer as coisas valer, pra que aconteça tudo de bom pras pessoas que vêm em busca de ajuda. Não sou milagrosa, quem faz essas coisas são os beiçudos (termo pelo qual as pombagiras se referem aos preto-velhos), mas no meu alcance, o que eu posso fazer, eu faço. (…) Porque estamos aqui pra ajudar, pra fazer as coisas serem, vamos dizer assim, resolvidas da maneira que as pessoas pedem (Maria Padilha).

    Maria Padilha relatou que quando viveu na Terra tudo foi muito difícil e, por isso, escolheu a vida em que “vamos dizer assim, dava amor a quem precisava”.

    Damos ouro pra quem pede, amor pra quem está sozinho, tanto o homem como a mulher… procuram-me por muitas finalidades, uns para negócio, outros, pro lado amoroso e com isso eu gosto muito de ajudar (Maria Padilha).

    Maria Padilha, que fala muito (também escuta muito e tem longas conversas com as pessoas que lhe pedem ajuda), direciona a outras possibilidades de compreender as pombas giras que não se restrinjam à prostituição.

    Mulher, há milhares de anos atrás, milhares, milhares, milhares… sofremos muito também. Milhares de tempo atrás sofremos muito, porque todos eles falam aqueles palavreados, e as outras agora que estão seguindo a mesma trilha… mas pra isso, vamos dizer, tivemos muito, trabalhamos muito… essas de agora, vamos dizer, nem pra puta servem, porque não é de acordo, não. Nós cobrávamos ouro, ouro que eu falo não é dinheiro não, não, eles nos davam joias, joias maravilhosas, vestes das melhores… tínhamos regalias, comíamos, bebíamos e fumávamos a noite toda, tínhamos os homens que custeavam, quando eu falo homens, não falo de homem de carne e osso não, são os Exus, os de agora. Porque antigamente eram homens, vamos dizer, homens da Terra como vocês, agora são só, vamos dizer, homens do tempo que viviam com nós, agora estão também aptos para ajudar. Discriminam muito essas éguas dessas casas, elas me procuram pra ajudar, pra levar homens lá. Todas que vieram me procurar, hoje estão muito bem, queriam homens no cajuá delas, porque elas precisam de lucrar… eu não posso fazer nada, não posso brigar com elas, porque também já fiz o mesmo papel que elas. Hoje, estou sossegada (Maria Padilha).

    Maria Padilha, como diz, não julga porque em sua vida fez a mesma coisa, mas se diferencia. Maria Padilha não vem para dar falsas ilusões, mas para falar a verdade.

    Quando dá para dar errado é porque não é… e eu logo me boto a falar, eu já descarto na hora. Por quê? Porque sei que vai sofrer, mulher, depois vão me procurar novamente pra tirar do caminho, aí vamos fazer dois errados, por que não fazer um certo? (…) Hoje eu sei que não adianta insistir em um caso que eu sei que não vai dar em nada. Quando não dá em nada, não adianta insistir. Muitas pessoas vêm na Terra para dar só um passo e não dão… Esses não adianta insistir. Como muitos que vieram falar comigo, eu disse, pra você não tem… fique sossegado e quieto porque esse não adianta. Porque sei que em alguns lugares que procuram, o enrolam e eu não gosto de enrolar ninguém, é mais certo para depois mais tarde não dizerem que menti, eu não vivo de mentira. Falo ou isso ou isso ou isso e é verdade, porque se é mentira, digo que não, mas quando é pra ser, vai ser (Maria Padilha).

    Maria Padilha também chama a atenção a dizer que não pode fazer o que quer, porque há quem mande:

    Venho pouco na Terra, venho apenas quando tenho permissão. Quando tenho permissão, venho e faço o meu dever, não deixo nada pra trás. (…) falamos o que queremos, mas no lugar certo, como aqui não, aqui eu tenho que me conter. Porque tem o beiçudo que cuida deste lado. Então, não posso falar mais do que é permitido, como faço no meu lugar de costume… (Maria Padilha)

    Maria Padilha tem uma alta posição na hierarquia das pombas giras. Quando incorpora, sua postura é altiva, a voz é forte, grave, pausada, e o linguajar tende a ser mais rebuscado do que o da médium que a incorpora.

    Maria Padilha diferencia-se das prostitutas por não se darem ao valor, como ela, que conquista o que quer, assim Maria Padilha marca seu amadurecimento como mulher.

    Maria Padilha é também belíssima, mas, muitas vezes, não transparece o porte de “realeza” e acrescenta sobre o prestígio que lhe foi conquistado:

    O trabalho que eu faço, é … Tanto faz aqui como em qualquer outro terreiro, tanto faz ser eu propriamente ou qualquer outra da Maria Padilha, é, só faz um trabalho de limpeza, de energização, de desmanchar o que foi feito, e resolver os problemas assim. Ao contrário do que todos acham, que pombagira resolve só problema amoroso… Sou quem sou, porque gosto de fazer as coisas bem-feitas. Meu nome é reconhecido em muitos e muitos lugares. Se não for pra fazer bem-feito, então eu não faço. Eu não faço nada. Eu passo para outra pessoa. Então, acho que vós consegue fazer bem-feito. (Maria Padilha)

    Sobre a relação com sua médium, Maria Padilha acrescenta:

    Agora? Agora é boa, ah, já briguei muito, ou faz o que quero ou não está certo. Eu enxergo o que está certo, o que é melhor, onde pisar para cair menos. Então eu posso dizer, eu posso orientar, se não faz, cai. Se escolhi, não quero que caia, então quero que faça como eu quero, assim… Não interfiro na vida pessoal, mostro, mostro o que tem que fazer. E quando cai, aí demora mais para levantar. Tem que levantar, tem que retornar e começar tudo outra vez. É mais longo, não é? Por isso posso demonstrar. Respondi?

    Maria Padilha evidencia ainda que não trata apenas de problemas amorosos, assim como outras pombas giras também relatam.

    Maria Padilha é uma grande cortesã, é como se fosse a Maria construída a partir do cristianismo, só que recalcada e provinda de um eco que reverbera desde o século XIII, por meio de uma mulher homônima, que teria sido amante de um Rei de Castela.

    Maria Padilha figurava entre as transcrições de feitiços entoados por feiticeiras e arquivados nos processos inquisitoriais.

    Maria Padilha era invocada em inúmeros registros de feiticeiras que eram enviadas ao Brasil colonial como forma de punição nos tempos da Inquisição e considerada um espírito poderoso e sem dúvida maligno, pois que associado, nas rezas, ao nome dos maus do Novo Testamento e até mesmo ao próprio Satanás.

    Maria Padilha diz que não é como as prostitutas de hoje, pois viveu “há muitas luas”, o que podemos encarar como uma temporalidade, uma voz do passado, uma ascendência longínqua, mas Maria Padilha, antes de qualquer coisa, ela se diz “mulher”.

    “(…) mulheres bonitas como nós não existem, nós somos as únicas, por isso é que passamos um pouco de nossa sabedoria para as mulheres da Terra de agora. (…)” (Maria Padilha).

    Maria Padilha, ao simbolizar o poder de encantamento, foi associada ao feitiço: Oras, não haveria outra explicação para seduzir um rei – a ponto de fazê-lo deixar sua esposa logo após o casamento – a não ser pela ordem do demoníaco, do feitiço.

    Peste (criança) com nós, não dá certo…peste que eu digo, são os pivetes, estes não…então costumamos lidar só com as pessoas adultas e ciente do que elas querem (Maria Padilha)

    Maria Padilha, no Brasil, parece permanecer uma representação fortemente ancorada no imaginário social – a da mulher sexualmente ativa e dominadora, da qual a mítica Lilith é o protótipo.

    Maria Padilha reivindica uma associação com uma outra “imagem” de prostituta, revelando um ideal que, na verdade, evoca mais uma posição de poder, de fascínio, de beleza e conhecimento, do que a própria categoria “prostituta”.

    Maria Padilha, que diz não gostar de “peste” (criança), cotidianamente também atende a mães que a procuram para aliviar as angústias da criação de seus filhos.

    Mas Maria Padilha diz que enquanto a mãe é quem pede ajuda para o filho, nada muda, é necessário que ele a procure.

    As Entidades de Esquerda

    As entidades de “esquerda”, como os exus, as pombas giras e os exus-mirins, estão ligadas às “trevas”, às energias telúricas, relativas ao que é mais próximo do carnal e da ordem do maléfico, mas falar das entidades desta linha é apenas como falar de duas faces de uma mesma moeda, “viramos” a face do “mesmo” e encontramos outros contornos, que, como a noite e o dia, o claro e o escuro, complementam-se.

    As entidades de esquerda têm características em comum. Os rituais de umbanda em geral começam com a incorporação das divindades de direita e, em seguida, apagam-se as luzes para serem recebidas as divindades de esquerda.

    Mas, como sempre, no entanto, o formato dos rituais é variável de acordo com o terreiro e muitas vezes, os rituais de esquerda e direita acontecem em dias separados.

    Baianos e boiadeiros, dependendo do terreiro também podem ser classificados como divindades de “centro” ou “intermediárias”, ou seja, entre esquerda e direita, assim como os ciganos e marinheiros.

    Uma característica que se repete é que as entidades de esquerda funcionam na base da troca, ou seja, o fiel que faz um pedido à entidade costuma dar pagamentos ou agradecimentos por seus serviços, que podem ser bebidas alcoólicas (pinga, uísque, cerveja…), tabaco (cigarros, charutos…), carnes vermelhas, suas vestes típicas (capas vermelhas ou pretas, calças..) e tudo o mais que a criatividade dessa classe de espírito ousar.

    Teoricamente, as entidades de direita ajudam sem exigir nada em troca, já as de esquerda, funcionam a partir desta lógica.

    Não é a todo o momento que as pombas giras são requisitadas, recorre-se primeiro à direita para qualquer sorte de pedido, pois, a esquerda, dizem, é muito exigente e sempre espera algo em troca.

    Os rituais de esquerda de alguns centros costumam ser mais “fechados” ao grande público, por isso alguns não abrem suas portas tão facilmente.

    A esquerda umbandista em geral deve manter seus rituais mais “fechados” do que outras divindades, e vale também para suas médiuns, que não costumam expor que trabalham com pombas giras dependendo do ouvinte.

    A esquerda costuma ser trabalhada pelo menos duas vezes por semana, após as giras de direita encerrarem e a maioria ir embora.

    Só os médiuns podem participar desses rituais de esquerda. A insistência em negar a “maldade” da pomba gira é sintoma do medo de maledicências e é isso que faz com que os rituais de “esquerda” sejam muitas vezes “fechados” ou desconhecidos do grande público.

    Talvez, justamente por operar no nível do dizer sensível, que não é dogmático, que permite diversos usos e possibilidades, a umbanda, e principalmente a esquerda abra espaço para a má compreensão, do maldito, constrói-se o que é maldito.

    Nos centros, a “porta fechada” em dia de esquerda é uma tônica que se repete. Em nenhum deles a esquerda deixa de ser cultuada, mas é camuflada à primeira vista até que se ateste que há confiança no olhar do espectador.

    No ritual voltado à esquerda, o terreiro parece se transformar. A preferência das pombas giras, em alguns terreiros, é o frango assado com farofa e estas comidas nunca podem ser feitas com alho (regra para todas as entidades de esquerda), mas o incrível é que estão sempre muito bem temperadas e saborosíssimas.

    A presença do preto-velho é atuada pela mãe-de-santo ou pai-de-santo, que raramente incorpora pomba gira, mas fica atenta a todas as consultas durante os rituais de esquerda.

    Certamente há diferenças entre um preto-velho ou uma preta-velha, mas não imagino que sejam tão explícitas como em exus e pombas giras, de maneira que parece haver na “esquerda” uma implicação mais acentuada na diferenciação do gênero do que em outras entidades do panteão, o que também parece estar atribuído a uma presença forte da sexualidade e do apelo ao corpo em ambas as entidades.

    Os espíritos de crianças da esquerda (exus-mirins) vêm tentando ocupar mais espaço no panteão umbandista, mas nem todos costumam aceitá-los na gira, temem a sua periculosidade e a dificuldade de “doutriná-los”.

    Quando se trata de uma gira de esquerda, o centro é enfeitado com toalhas de cetim vermelho e renda preta.

    O Exu é o primeiro a incorporar quando é trabalhada a linha de esquerda. As pessoas veem a parte da esquerda um pouco distorcida do que é, mas não tem sentido trabalhar umbanda sem trabalhar com a esquerda, um é elo do outro.

    Da mesma forma, médiuns e entidades dizem que assim como é necessário para o bom desenvolvimento de um centro de umbanda trabalhar a esquerda e a direita em equilíbrio, também é importante equilibrar as forças de exu e pomba gira: masculino e feminino.

    As entidades de Esquerda – que são geralmente associadas ao demônio pelo cristianismo – trazem prosperidade, abertura de caminhos, sorte nas relações amorosas, conhecimentos e proteções diversas às(aos) suas (seus) médiuns.

    Maria Padilha pode não ser a mais forte, mas é sim a mais conhecida pomba gira, capaz de abrir caminhos e elevar o poder de atração no amor entre duas pessoas, e que emerge como uma força regente das regiões caóticas do cosmos, também cognominadas de planos umbralinos ou infernais, locais astrais não punitivos, mas tampouco de paz e descanso eterno.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha é de Deus?

    Maria Padilha é de Deus?

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha parece lembrar a história de muitas mulheres que já foram amantes e expansivas e, hoje, ela é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé e a feiticeira das pombas giras.

    Maria Padilha também é a pomba gira mais procurada nos terreiros e sua origem e história dizem que ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha.

    O nome de Maria Padilha foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte e, através dessa pequena introdução, é possível perceber que ela não era uma mulher qualquer.

    Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça, um caso realmente de amor, no qual fez com que o Rei fosse perseguido por opositores em seu Reinado, mas ainda assim assumindo seu casamento até então clandestino com Maria Padilha.

    Maria Padilha é apegada à matéria e ao seu grande amor e é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens, comandando os feitiços e consolando aqueles que perderam um grande amor.

    Maria Padilha fala sobre o nome de Deus assim como qualquer outra entidade, o Deus que é o criador, trabalhando 24 horas para o mundo, para Deus, para ajudar o nosso semelhante.

    Não só Maria Padilha como toda a sua falange e outras entidades, como Maria Mulambo. Maria Padilha trabalha para abertura de caminhos no amor, é a Senhora das 7 Encruzilhadas, conhecida por trazer a pessoa amada de volta, é a pomba gira entidade do candomblé e da umbanda representada por uma mulher sensual e independente.

    Maria Padilha nos traz amores puros e verdadeiros, nos deixa irresistível aos olhos do nosso amor, está sempre presente na vida amorosa das pessoas.

    O Colo de Deus – Canalização de Maria Padilha

    Mensagem de Maria Padilha

    Não olhe para mim como uma mulher sensual, que ri e se diverte bebendo champanhe. Não olhe para mim como uma mulher de muitos homens que favorece seus caprichos e esconde sua verdadeira intenção.

    Não olhe para mim como uma cúmplice de seus desequilíbrios e testemunha de sua ignorância quando atentas contra a Lei Maior.

    Não olhe para mim pensando que eu venho a pular de alegria com o seu ego, quando eu venho é para trabalhar.

    Não olhe para mim como uma mulher de palavras ruins, quando sua boca é dominada por emoções que não sabes enfrentar.

    Não me veja como um espírito feminino que gosta de se vestir de mil cores, porque eu não me importo com aparências, sou o que sou.

    Não confunda o seu entusiasmo em querer chamar a atenção com a minha personalidade. Não olhe para mim à procura de pretextos para atrair alguém que lhe interessa, não estou para brincadeiras sexuais travestidos de suposta sensualidade.

    Não olhe para mim com a cara de fome, oferecendo sacrifícios de animais em troca de favores efêmeros e infantis.

    Não bebo sangue, o animal não me interessa, não sou das trevas, sou da luz trabalhando para Deus na escuridão…

    Não olhe para mim pensando que sua loucura e descontrole ao incorporar é a minha suposta manifestação.

    Aprenda que é você o responsável por obter e manter suas emoções ocultas no dia-a-dia. Não olhe para mim supondo que eu vim para mostrar minha beleza.

    Eu não sou uma boneca de pano para a qual você pode vestir como quiser. Eu vim para trabalhar, não para competir contra estupidez.

    Não olhe para mim como um produto que você vende para os iludidos, procurando tirar dinheiro de seus caprichos, desespero e desequilíbrios.

    Eu sou um instrumento divino, que não tem valor monetário. Faço caridade, não negócios. Não olhe para mim como uma ex-prostituta, ou uma mulher de má fé.

    Sou um ser que trabalha nas trevas, a favor de Deus, pois assim ele desejou, não pelo que eu fui. Não olhe para uma Pomba-gira supondo ser uma mulher de Exu, e que tem um filho que se chama Exu Mirim.

    Somos mistérios separados trabalhando pelo bem da humanidade. Não olhe para uma Pomba-gira como um espírito que depende de sangue, de bebida, anéis, braceletes, vestidos, maquiagem, perfume, sapatos, etc., etc.…

    Não sou marionete de teu ego, nem de tua mediocridade. Não vim para adornar seu corpo, como se você fosse um manequim.

    Estou aqui para demonstrar a simplicidade e determinação do Criador em suas ações. Não olhe para uma Pomba-gira como uma degustação de milagres baratos que se pagam com lágrimas e gritos de animais sangrado entre falsos centros e falsos espíritos…

    O melhor milagre é que despertes do sonho do carnaval profano que chamam de gira ou sessão, e se volte para a realidade onde a Lei Maior e a Justiça Divina trabalham a favor da humanidade.

    Pomba-gira é um instrumento de Deus, um mistério que executa as ações da Justiça Divina. Pomba-gira não é o escândalo que se veem nas manifestações de alguns médiuns ególatras mergulhados na ilusão.

    Pomba-gira vai além da aparência. Estende-se à vontade do ser humano, à vontade do Criador, no estimulo da evolução, da expansão de consciência, da maturidade mental e emocional…

    Pomba-gira transita pelas trevas lutando contra seres que perturbam a Luz. Pomba-gira merece respeito, por isso venho hoje passar essa mensagem.

    Para que pares, reflitas e olhe ao seu redor e pergunte: O que você faz com a sua Fé? Um circo de ignorância ou uma demonstração de respeito pela religião?

    Pomba-gira Maria Padilha

    Esta é a minha escola, essa é a minha fonte.
    Foi daqui que eu vim.
    Da verdade e da luz.

    Recebido espiritualmente por J.U.
    Retirado do site Umbanda Sagrada e traduzido por Peterson Danda.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha é Cigana?

    Maria Padilha é Cigana?

    Maria Padilha é a moça mais famosa no Brasil que comanda as legiões de pombas giras e seu nome original é espanhol, Maria del Padilha, de origem incerta, espanhola cigana quem sabe, mas que conquistou em idos do século XIV o coração de um príncipe, causando horror por sua ousadia e magias, e morrendo aos 27 anos, possivelmente vítima da peste bubônica.

    Esta mesma Maria Padilha aparece na obra ‘Carmem’, de Prosper Merimée, datada do século XIX e que inspirou a ópera famosa de outro francês, George Bizet, fazendo referência à célebre entidade quando narra que a cigana Carmem orava e pedia ao espírito da então cigana Maria del Padilha proteção e ajuda para resolução de problemas.

    Maria Padilha é antiga no continente europeu, tendo chegado ao Brasil por meio de imigrantes ibéricos que, a exemplo dos portugueses, acreditavam em magia, feitiços e bruxas.

    É comum o nome de pombas giras estarem aliadas à magia e ao estilo de vida ciganos ainda que não pertençam a nenhuma etnia cigana, por isso muitas entidades recebem a alcunha de “Cigana”, porque quando encarnadas muito se aproximaram do estilo de vida cigano e se dedicaram aos aspectos da paranormalidade própria da cultura cigana, no entanto não há evidências históricas que comprovem ou denotem que Maria Padilha era cigana, apesar de seu nome poder ser de origem cigana.

    Na verdade, o que se sabe, é que Maria Padilha foi bonita, foi mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta e sua história a levou a se tornar, talvez, a mais popular pomba gira, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha e toda sua quadrilha construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil e, hoje, resumidamente, Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé e pode não ser cigana, mas é a Rainha dos Ciganos ao lado de Santa Sara Kali, e está dentro do imaginário cigano e brasileiro ao longo do tempo.

    Ou seja, de qualquer maneira, Maria Padilha é uma entidade espiritual para os ciganos e uma figura muito importante dentro da umbanda brasileira, onde também é chamada de Rainha de Todas as Giras.

    Maria Padilha era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa, mas, no Brasil, com o passar do tempo, foi-se criando o ambiente certo para que ela se mostrasse em toda a sua glória, veio com as bruxas e os adivinhos condenados ao degredo pela Inquisição, o que incluiu-se muitas mulheres portuguesas e ciganas, e logo se tornou um dos nomes mais chamados nas rezas e feitiçarias brasileiras.

    Assim, Maria Padilha tornou-se a feiticeira das pombas giras e a pomba gira mais procurada nos terreiros, cuja origem e história contam que ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha, e seu nome foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte, em outras palavras, não era uma mulher qualquer, e dizem que ela teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça, tornando o caso da pomba gira Maria Padilha realmente um caso de amor.

    Por causa de Maria Padilha, o Rei foi perseguido por opositores em seu Reinado, mas assumiu seu casamento, até então clandestino, com Maria Padilha que, apegada à matéria e ao seu grande amor, tornou-se chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens, comandando os feitiços, consolando aqueles que perderam um grande amor e vindo para festejar.

    Maria Padilha de Castela, como também é chamada, foi coroada, no século XIV, Rainha de Castela – reino da atual Espanha, e aportou aqui, no Brasil, manifestada pelo transe da dança no corpo de uma mulher negra e dizendo seu nome em alto e bom som.

    Dessa forma, Maria Padilha seguiu caminho para se estabelecer como entidade da Linha de Esquerda, onde seus companheiros principais são os Exús e Seu Zé Pelintra, que vão trabalhar na Quimbanda, tida frequentemente como magia negativa.

    A partir disso, Maria Padilha passou a ser vista como uma senhora de uma feminilidade demoníaca, vulgar e sexualmente indomável, porém é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo, o que não deixa de nos beneficiar.

    Maria Padilha tem o espelho como uma das suas ferramentas de magia e estamos falando de uma mulher que foi julgada por ser versada em magia (o que pode significar muita coisa, às vezes não mais que saber usar as potências das ervas) e impedida de se casar com o homem que amava, mas mesmo assim cruzou o oceano trazida no escapulário de mulheres que foram expulsas de sua terra por manifestar seu credo e suas práticas ancestrais, e se manifestou no corpo de uma mulher negra, em transe, na rua.

    Maria Padilha tem uma marca registrada, que é sua sonora gargalhada e ela sempre vem clamar, gargalhando e gingando, pra todo mundo ver.

    Maria Padilha vem fazer justiça e abriu a porteira para uma falange de Moças (outro nome que Elas gostam): Rosa Vermelha, Rosa Caveira, Maria Navalha, Sete Saias, Maria Molambo, Maria Quitéria… e muitas mais.

    Como disse, Maria Padilha, Rainha de Castela, era versada em magia e está enterrada na Capela dos Reis, cuja visitação é proibida.

    Está apagada e reduzida a amante assassina na sua própria cidade onde viveu, porém mesmo falecida, vive com muita alegria ainda na magia, mas agora dentro da Umbanda.

    Maria Padilha: Rainha da Espanha e Pomba Gira no Brasil

    Maria Padilha é conhecida, em Sevilha e na Espanha, por ter sido amante de D. Pedro I e reconhecida postumamente como sua legítima esposa, tornando-se a protagonista de uma das mais de 150 óperas ambientadas em Sevilha.

    Maria Padilha se tornou uma figura muito popular entre o público em geral por ter protagonizado uma história de amor desaprovada na sua época.

    Pessoas de classes mais populares se simpatizavam e se encarregavam de alimentar a lenda de Maria Padilha e Dom Pedro I, tornando-os protagonistas durante os séculos posteriores de romances, peças de teatro, lendas e óperas.

    Já no Brasil e no estudo das religiões brasileiras de origem africana, Maria Padilha é encontrada na Umbanda e na Quimbanda.

    Na Umbanda, passou a ser cultuada com uma mistura de diferentes aspectos religiosos e espirituais, como Santeria Católica, espiritualismo, misticismo, esoterismo e religiões tribais do Congo e de Angola.

    Maria Padilha passou assim de esposa-amante do rei à “padroeira” das feiticeiras, um espírito poderoso, mau e infernal, suscitando paixão e devoção, uma rainha castelhana que com o tempo se transformou na mais venerada “deusa” do amor no Brasil.

    Onde é sempre representada como uma mulher bela, exuberante, provocante, vestida de vermelho, com traços ciganos, possivelmente devido à herança de Carmen de Mérimée, vista como uma rainha cigana, inspirada por sua vez na Maria de Padilla de Pedro I.

    Mérimée imaginou Padilla como uma cigana e nela inspirou sua Carmen, já que a visão da Espanha do século XIX se resumia naquela visão exótica de um país pobre, de touros, ciganos e da estética oriental, herança de seu passado muçulmano, visão compartilhada pelos viajantes do século XIX de passagem pela Espanha.

    Maria Padilha se tornou uma figura, entre outras invocações demoníacas, num conjuro destinado a favorecer amores, pronunciado por uma feiticeira portuguesa degredada em Recife, Pernambuco, após passagem por Angola, em 1718.

    Maria Padilha se trata de uma representação feminina cujo nome é associado ao Exu dos terreiros dos cultos afro-brasileiros, aquele espaço dinamizado por uma força, o “axé”, onde se cultuam os orixás que ali “baixam” e se apoderam da cabeça de seus “filhos”, os quais dançam para eles.

    É como que um estereótipo que encarna a perigosa e enfeitiçadora sedução feminina e por isso mesmo
    demonizada, sedução e feitiço que continuam a encarnar as pombas giras e sua mais elevada representação, a rainha de todos, a perigosa e sempre invocada Maria Padilha.

    E confirmou-se, graças a um livro recente da historiadora Maria Elena Ortega, que também trabalhou com autos da Inquisição espanhola, a presença do conjuro de Maria Padilha, para efeitos “amatórios” tanto entre feiticeiras ciganas como feiticeiras “cristianas viejas” de Espanha.

    A Rainha das Pombas Giras é também a única a possuir um nome próprio, e esse nome é Maria Padilha.

    “Me deixe tão atrativa quanto você, Maria Padilha, mostre-me sua força. Me dê o poder de dominar e não ser dominada e me deixe tão atrativa quanto você, Maria Padilha”, reza uma oração à entidade.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha é de Qual Orixá?

    Maria Padilha é de Qual Orixá?

    Maria Padilha é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé, e se manifesta em situações caóticas, transmitindo significados como altivez, sedução, sensualidade, vaidade, luxo e liberdade de expressão.

    Maria Padilha é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual e, para ela, podem ser feitas orações que servem para realizar diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor.

    Maria Padilha é invocada principalmente para atrair um ente querido, especialmente se ocorreu uma briga.

    O orixá que comanda Maria Padilha depende muito de qual falangeira desta entidade se trata. Sabe-se que Maria Padilha trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.

    Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas e, além de ajudar a trazer a pessoa amada de volta, auxilia mulheres que estão sofrendo com problemas de fertilidade, traz segurança para a vida daquelas que a procuram e faz com que feitiços ou trabalhos que tenham sido feitos para prejudicar sejam desfeitos.

    Maria Padilha é forte e apegada à matéria e ao seu grande amor, é chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens, e tem sua própria data comemorativa, que ficou conhecida como Dia da Pomba-Gira Soberana Maria Padilha, criada em 31 de maio de 2010 – no Município de Porto Alegre – e celebrada no dia 9 de março.

    Maria Padilha gosta de ganhar oferendas, as mais utilizadas são cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes e espelhos, e gosta que todos os pedidos direcionados à ela sejam feitos com fé no que pode alcançar e agradecendo ao final.

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã, no entanto ela foi coroada, no século XIV, Rainha de Castela – reino da atual Espanha, local onde nasceu com o nome de Maria de Padilla.

    Maria Padilha teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o reinado naquela época, pois ela fez um feitiço para que o Rei prendesse Dona Blanca, sua então esposa, e finalmente assumisse seu casamento com ela, o que foi visto na época como algo clandestino.

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta e. nessa sua história de amante do rei de Castela, acabou construindo uma trajetória de aventuras e feitiçaria até mesmo após sua morte, uma fama que foi de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil.

    Maria Padilha é o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé e também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia.

    Principais Falangeiras de Maria Padilha e Seus Orixás

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    Maria Padilha causa muita repercussão e alguns episódios de intolerância religiosa, mas também é uma pomba gira muito apreciada e poderosa dentro da Umbanda e do Candomblé.

    Conheceu o luxo e a agonia. Tinha a sua sedução, mas mesmo assim foi abandonada. Fazia bruxaria e era vingativa, mas também foi mãe e agora é uma pomba gira muito feiticeira, a feiticeira das pombas giras, que adora vestir preto e vermelho e recebe seus pedidos e oferendas nos cruzeiros de chão, como em cemitérios.

    É sábia como um coruja e adora dançar e traz consigo o dom do encantamento de amor, por isso é muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas.

    Maria Padilha é protetora das prostitutas, gosta do luxo e do sexo, adora a lua, mas odeia o sol, suas roupas são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares e sua coroa, e suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos.

    Maria Padilha é como aquela pessoa alegre que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”, então é bom deixar de encará-la como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos…

    Maria Padilha é séria, é considerada a qualidade feminina de Exu, faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem” e, como entidade dotada de identidade própria, não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde, de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.

    Maria Padilha deve ser levada muito à sério e jamais desrespeitada, pois só precisa da sua fé e do seu respeito para fazer seus caminhos se libertarem de todos os males materiais e espirituais e clareá-los.

    Devemos dedicar mais respeito ao trabalho de Maria Padilha, pois é uma das mais conhecidas falanges de pombas giras, ligada ao Orixá Exú e aos Orixás da Comunicação e Proteção, sendo também uma maneira de conhecer e honrar as matrizes culturais e espirituais africanas.

    Se todos soubessem os benefícios e proteção que Maria Padilha é capaz de realizar, as pessoas seriam mais próximas desta fantástica pomba gira e seu arquétipo, que é pura beleza, emana muito charme e passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha é vista na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais, tem um caráter marcante, bem mais forte e autoritária que as outras entidades que trabalham regularmente com ela e é uma entidade que concretiza todos os desejos vindos do amor com orações, principalmente relacionados à pessoa amada e à quebra de feitiços.

    É a pomba gira mais procurada em terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira que marcou a história e tem características únicas como, por exemplo, a capacidade de trazer um amor de volta, assumindo vários nomes, como Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana, e escolhendo seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos.

    Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor e é conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.

    Maria Padilha não é um orixá, não tem filhos, mas é capaz de fazer muito na vida de uma pessoa, como agir nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, trabalhando para afastar rival, entre outros.

    Maria Padilha tem várias orações e não era ou é uma mulher qualquer, é ela quem comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor.

    Livro Recomendado:

  • Exu Tiriri e Maria Padilha: Festa, História e Pontos Cantados

    Exu Tiriri e Maria Padilha: Festa, História e Pontos Cantados

    Exu Tiriri e Maria Padilha são entidades festejadas juntas e, muitas vezes, evocadas juntas. Abaixo, você irá conferir o trecho de uma festa de Exu Tiriri e Maria Padilha do Cabaré e vai saber mais sobre o Exu Tiriri, suas falanges, histórias e pontos cantados.

    Festa de Exu Tiriri e Maria Padilha do Cabaré

    Um grandioso mistério de Deus é o Mistério Exu Tiriri, originado no Trono da esquerda da Lei, trabalhando na vibração de Ogum, portanto sua vibração original é a da vitalização da irradiação da Lei e da Ordem.

    Exu Tiriri existem muitos, todos com suas divisões de acordo com a sua atuação. No entanto, isso não quer dizer que ele não atue em outros campos, pois assim como existem exus que recebem suas oferendas em encruzilhadas, principalmente as de terras, o mesmo pode também receber em estradas de ferro, podem solicitar suas oferendas em outros lugares, tais como pedreiras, cachoeiras, campo aberto, dependendo da sua necessidade de trabalho, pois alguns exus carregam consigo o mistério sétuplo.

    Exu trabalha com a natureza e a natureza está em todo o lugar. O Mistério do Exu Tiriri atua nas sete irradiações divinas, da mesma forma que os Sete Mistérios (Sete Catacumbas, Sete Caveiras, Sete Encruzilhadas, Sete Aços, Sete Trevas, Sete Fogareiro etc.) e, portanto, atua vitalizando a ordem e a retidão nos sete sentidos da vida, abrindo os caminhos daqueles que são merecedores dessa dádiva, podendo realizam curas de todos os males, vindo a combater todas as formas de vingança.

    Seu poder é sobre a solidão, esperança, planejamento, meditação e saúde. Os Guardiões Tiriri atuam nas vibrações dos verbos-função “quebrador”, “devolvedor” e “retornador”, assim como são grandes especialistas em demandas e quebra de magias negras.

    Tiriri é considerado o “Senhor da vidência” ou aquele que vê mais além.

    Exu Tiriri da Calunga

    O Guardião Tiriri da Calunga é de grande força, atua em despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, cemitérios etc.

    Sobre suas características físicas, apresenta-se com grandes traços orientais, anda de preto, com um gato preto ou um gato sianês, possui cabelos lisos como de japonês preso como rabo de cavalo, possui uma capa preta e vermelha, usa bengala ou um bastão na sua mão.

    Ele vem na Linha de Oxalá (Conforme alguns estudiosos).

    Exu Tiriri das 7 Encruzilhadas

    Alguns estudioso afirmam que Exu Tiriri das 7 Encruzilhadas, em uma de suas “lendas”, viveu na Irlanda, no século XVI, como mero camponês.

    Era moço formoso e humilde, mas cometeu o grave pecado de se apaixonar por uma bela jovem, filha do senhor feudal do condado.

    Seu amor impossível foi causa de sua desgraça, levando-o a masmorra por vários anos, onde convivia com a fome, tortura e todo o tipo de degradação humana.

    Sua convivência com a dor, a peste, a cólera, a lepra, a tuberculose e outros males o fez, ao mesmo tempo, caridoso e revoltado, por tanta dor e sofrimento.

    Hoje, é um exu que vem na Linha da Magia Branca trabalhar para as curas de todos os males e combater todas as formas de vingança.

    A História de Exu Tiriri

    Aconteceu em Portugal, final do século dezenove. Passam das 23 horas quando Bartolomeu Custódio bate à porta de seu primo e é atendido pelo rapaz que, visivelmente, foi acordado pelas insistentes batidas.

    – Primo, preciso urgente de ti!

    Fernando manda-o entrar deixando claro estar contrariado com a visita repentina em tão tardio horário.

    – Nem me fale Bartolomeu! São réis o que deseja. Não é?

    O homem baixa a cabeça e responde num fio de voz:

    – Perdi mais de mil no carteado do Barão, senão pagar, ele ameaçou acabar com minha família.

    – Mil? Estás louco? Não faz um mês que paguei sua divida de quinhentos e já vens aqui pedir-me mais de mil? Onde vais parar, ou melhor, aonde vou eu parar com tantos réis que se vão ladeira abaixo? Achas que por ter tido sorte na vida tenho que carregá-lo nas costas? A ti, tua família, teu maldito vicio?

    Bartolomeu ouve tudo sem levantar os olhos.

    – Primo, só tenho a ti para recorrer. O que será de minha mulher e meus filhos? Juro-te que nunca mais jogarei um só conto em nada!

    O rapaz está descontrolado e replica aos gritos:

    – Já ouvi essa ladainha muitas vezes e não vou mais cair nessa conversa. Vá ao Barão e diga que não tem, não conseguiu, e ele que espere. Ainda ontem a pobre de tua mulher veio até aqui pedir-me comida. Crês nisso? Tive que dar comida a tua família. Enquanto tu espezinha-me com dívidas de jogatina. Olhe para ti! Estás em estado lamentável, além de cheirar a vinho à distância. Saia já de minha casa.

    Dirige-se para a porta e a abre com violência. Bartolomeu levanta-se lentamente, de seus olhos caem lágrimas, é duro ter que ouvir tudo que está ouvindo, apesar de ser a mais pura verdade.

    Faz ainda uma última tentativa.

    – Primo, pelos teus filhos, ajuda-me!

    Fernando continua parado à porta apontando a rua.

    – Fora daqui, vagabundo! Nunca mais me apareça, porco imundo!

    Sem mais nada a dizer, o homem retira-se lentamente ouvindo o baque violento da porta atrás de si. Caminha tropegamente enquanto as lágrimas embaçam sua visão.

    Sabe que fez tudo errado. Sempre! Foi mulherengo, bêbado, viciado em jogos. Tem a exata noção do péssimo pai e marido que é.

    Seu primo tem toda a razão em humilhá-lo. Sem perceber, depois de muito caminhar, está sobre uma ponte.

    Talvez seja essa a única saída. Faz uma pequena prece e atira-se nas águas profundas do rio. O espírito de Bartolomeu Custódio durante anos perambulou por sendas escuras e tortuosas.

    Passado um longo tempo e depois de rever erros e acertos de vidas anteriores, foi amparado por mentores que o encaminharam para a labuta do resgate cármico.

    Hoje, trabalhador de nossos terreiros, é conhecido como o grande Exu Tiriri, elegante, educado e sempre com um profundo respeito para com seus consulentes.

    É representado pela imagem de um homem sério, que veste preto e vermelho, usa capa preta, bengala e chapéu.

    Já Maria Padilha é representada pela imagem de uma mulher bonita, também elegante, que usa vestido preto e carrega consigo a imagem do cruzeiro.

    O que é Exu?

    Exú é o 1º nascido da existência e, como tal, o símbolo do elemento procriado. Mensageiro dos orixás, elemento de ligação entre as divindades e os homens, a um tempo mais próximo do mundo terreno e mais perto do elevadíssimo espaço celeste por onde transita Òrúnmìlà, é um orixá, é sempre a primeira divindade a receber as oferendas, justamente para que atue como um aliado e não como um rival que perturbe os procedimentos místicos desenvolvidos durante os rituais.

    Coerente com seu lugar mítico privilegiado, é ele que abre esse “corpus mitopoético”. Princípio dinâmico e princípio da existência individualizada, Exu não pode ser isolado ou classificado em nenhuma das categorias.

    Ele é como o axé (que ele representa e transporta), participa forçosamente de tudo. Segundo Ifá, cada um tem seu próprio exu e seu próprio Olorún em seu corpo.

    O nome de exu é conhecido, invocado e cultuado junto ao orixá. E é Ifá quem revela e permite-nos sabê-lo.

    Ponto Cantado de Exu Tiriri e Maria Padilha

    Ponto Cantado Festa do Exu Tiriri

    Letra do Ponto Cantado:

    É meia noite em ponto e o galo cantou
    É meia noite em ponto e o galo cantou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou

    Ele vem da calunga
    De capa e cartola
    E tridente na mão

    Esse Exú de fé
    É quem nos trás o axé
    E nos dá proteção

    Ele é Exú Odara
    E vem nos ajudar
    Com seu punhal ele fura
    Ele corta demanda, ele salva, ele cura, exú é mojubá

    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Eu perguntei a ele o que é Exú
    Ele veio me falar
    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar

    Exú é caminho, é energia, é vida, é determinação
    É cumpridor da lei, Exú é esperto, Exú é guardião
    Exú é trabalho, é alegria veloz, Exú é viver
    É a magia, é o encanto
    É o fogo no sangue, na veia vibrando, Exú é lazer

    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar
    Laroyê Exú
    Exú a mojuba
    Traz sua falange
    Exú Tiriri para trabalhar

    Vem seu tranca-ruas, Maria Padilha e Exú Marabô
    Sete encruzilhadas, seu Zé Pilintra aqui chegou
    Maria Mulambo, Maria Farrapo e Dona Figueira
    Dona Sete Saias, Pombo-gira Menina e Rosa Vermelha
    Sete catacumbas, Exú caveira firma o ponto aqui
    E o Exú Capa Preta anunciou a festa do Exú Tiriri

    É meia noite em ponto e o galo cantou
    É meia noite em ponto e o galo cantou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou

    Ponto Cantado A Festa do Exu Tiriri

    Livro Recomendado:

  • A Energia de Maria Padilha

    A Energia de Maria Padilha

    Maria Padilha é uma entidade que representa a energia feminina das pombas giras e cada Maria Padilha trabalha em um tipo de energia.

    Maria Padilha traz uma energia muito parecida com a energia de um comandante e ela sempre trabalha de mãos dadas com a energia masculina de Exu, pois uma energia complementa a outra.

    A energia masculina de exu é complementada pela energia feminina de uma pomba gira, como Maria Padilha, e vice-versa.

    A energia de Maria Padilha é uma energia ativa e ela tem uma habilidade muito grande de levantar a nossa energia.

    Ela usa a cor preta para absorver as energias negativadas e a vermelha para potencializar as coisas na nossa vida, por isso ela é uma pomba gira tão homenageada, assim como todas as pombas giras, que trazem o arquétipo da mulher empoderada, aquela que arregaça as mangas e vai atrás do que quer, do que precisa.

    Maria Padilha também é uma chefe de falange, trabalha no cemitério, na calunga, mas é muito mal interpretada, pois Maria Padilha dança, tem seus amores e é considerada a mulher de Satanás e de Seu Tranca Ruas, no entanto isso só significa que Maria Padilha trabalha muito próxima, tem muita intimidade com o povo da rua, com o povo das encruzilhadas.

    Maria Padilha trabalha nessa vibração e governa como uma mulher empoderada e, sendo uma trabalhadora da linha de esquerda, também trabalha quebrando demandas e forças negativas que possam estar atuando nas pessoas encarnadas.

    Existem diversas vertentes onde Maria Padilha coordena espíritos femininos que trabalham em locais muito diferentes.

    Maria Padilha das Almas ou Maria Padilha da Calunga são aquelas falangeiras que trabalham no cemitério, com os Exus da Linha das Almas, mas há ainda Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Encruzilhada, Maria Padilha do Ouro, Maria Padilha da Cachoeira e muitas outras.

    Maria Padilha é uma pomba gira muito feliz e sorridente, porém muito séria durante trabalho, pois tem a responsabilidade de trazer a beleza e a riqueza.

    Deposita uma rosa vermelha dentro da calunga, do lado esquerdo do cruzeiro, ou então na porteira do cemitério e você estará fazendo uma oferenda à ela, e não precisa ser só para questões amorosas.

    Maria Padilha tem uma beleza forte e a permissão de nos ajudar, ela ativa sua força e sai para a guerra, para ajudar o seu assistido, dá muita importância ao feminino, porque ela é uma das entidades que representam a força da mulher, é dedicada como guia espiritual e, se você cuidar bem dela, ela vai te defender sempre com unhas e dentes.

    Maria Padilha, primeiro, vai lá no fundo da tua alma e puxa o que você tem de melhor, e ela ajuda tanto homem quanto mulher, mas detesta homem machista e mulher submissa.

    Maria Padilha recebe pedidos e homenagens com vela vermelha e preta e com um padê misturando mel com farinha de mandioca, assim ela vai começar a agir na sua vida, tanto na questão financeira quanto na questão amorosa.

    Maria Padilha das Almas e outras falangeiras de Maria Padilha são, na grande maioria, pombas giras guerreiras, acostumadas a pegar no pesado, são entidades que fazem a força da mulher se manifestar, então faça por merecer essa graça de Deus na sua vida!

    A gargalhada de Maria Padilha é para afastar as energias ruins e avisar que ela chegou e vai levar tudo o que houver de ruim no ambiente.

    Maria Padilha é assim e pode te ajudar com todas as características que ela tem. Você pode montar um altar para ela e não precisa que ela lhe incorpore para que você faça oferendas, cultue ou a adore.

    Há várias orações e pontos cantados que você pode utilizar para evocá-la e ela, como uma mulher que em vida foi amante de um rei e dama de companhia, saberá cuidar muito bem de sua vida amorosa, lhe ajudar em suas conquistas e ser uma adorável amiga.

    Maria Padilha também teve filhos, casou-se, mesmo que escondida, e adoeceu fatalmente, o que dá à ela experiência de vida suficiente para que lhe ajude em questões de fertilidade, sexualidade e maternidade, de casamento ou mesmo de saúde.

    Maria Padilha se tornou rainha mesmo após a sua morte e iniciou os trabalhos no mundo espiritual como Exu Mulher, tendo como exemplo de força sua história de vida.

    Como uma das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, é uma pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas e gosta das cores vermelha e preta, de um bom champanhe, de cigarros ou cigarrilhas e de rosas vermelhas, tem uma incorporação rápida e, quando chega, dá a sua gargalhada e dança.

    Maria Padilha aceita muito bem farofa com dendê, que chamamos de padê (esta farofa é uma mistura de champanhe, dendê e farinha de rosca branca), champanhe, cigarros, brincos, pulseiras, colares e velas.

    É uma pomba gira de proteção e iluminação de caminhos, uma preciosa guardiã que tem seus pontos cantados, sua gargalhada e sua vida noturna como referências, além do grande número de pedidos atendidos.

    Afinal, Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Maria Padilha tem uma história que a levou a se tornar, talvez, a mais popular pomba gira, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Ela e toda a sua quadrilha construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, dando à ela a fama de ser o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, um espírito de pura beleza, que emana muito charme e passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha é vista na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais e tem um caráter marcante e bem mais forte e autoritário do que as outras entidades que trabalham regularmente com ela, sendo esse um dos motivos por ser considerada a feiticeira das pombas giras.

    Maria Padilha é a pomba gira mais procurada nos terreiros. Segundo pesquisas históricas, ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha, e seu nome foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte, sendo possível perceber que ela não era uma mulher qualquer.

    Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça, que abandonou sua esposa Dona Blanca para viver sua história com Maria Padilha, sendo perseguido por opositores em seu Reinado por isso, mas assim Maria Padilha teve seu casamento com o rei assumido e, com sua morte, foi de protagonista dessa história de grande amor à chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Atualmente, Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor e, em respeito a energia de grande força de Maria Padilha, costuma-se pedir licença antes de adentrar aos espaços destinados à ela.

    Maria Padilha também é impulsiva e apaixonante, procura saber tudo sobre o ajudado antes de esboçar qualquer tipo de favor, no entanto, uma vez que entra em trabalho, ela não sai enquanto tudo não estiver completamente resolvido.

    Maria Padilha, entre dezenas de pombas giras, é uma das mais conhecidas e nos atende como uma boa amiga, forte e poderosa, inimigo nenhum fica no caminho, pois Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus.

    Maria Padilha trabalha em cruzeiros das almas e cemitérios, gosta de perfume doce e leve, como as rosas, muitas vezes, tem o vestido todo preto e tem predileção igual ao seu principal marido, Lúcifer, pelas navalhas e armas brancas em geral, especialmente aquelas que são afiadas e pequenas, onde se deve ter muita agilidade para não ser cortado.

    Além de se manifestar na forma de energia, também pode manifestar-se como matéria física, e é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé.

    Maria Padilha é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual e suas orações servem para invocar diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor, sendo evocada, principalmente, para atrair um ente querido, especialmente se ocorreu uma briga, e seus filhos são almas que conseguem atrair boas energias.

    Maria Padilha é uma pomba gira muito conhecida, assim como seus filhos, que absorvem suas características, sendo pessoas boas e famosas.

    Maria Padilha é alegre, leve, confiante e sensual e é importante que se compreenda mais a respeito dela, que costuma ter seguidores realmente poderosos.

    Maria Padilha e seus filhos tem muita confiança e alegria, afinal Maria Padilha consegue interferir positivamente na vida dos seus filhos e tem muita força para liderá-los.

    Com Maria Padilha, tudo se torna mais simples ao seu redor, os resultados vem de uma forma mais rápida, com muito mais determinação e curiosidade, de forma geral.

    Maria Padilha pode ser autoritária e vaidosa e assim também podem o ser aqueles que a seguem. Maria Padilha gosta muito da cor vermelha e preta, ama com muita vontade e, se ela está ao seu lado, você pode tender a amar com muita intensidade, assim como ser adepto(a) de champanhe e até a ser impulsivo(a), cair em vícios com facilidade, ter insônia, ter uma capacidade incrível de sensualizar, características que podem ser tornar muito naturais para quem segue Maria Padilha.

    Maria Padilha tende a dominar os ambientes em que ela está, é boa e é importante dar valor a isso, pois ela transmite a energia de paz, harmonia e da consolação, tem uma energia positiva para abertura de caminhos, atração de amor, poder de atração, fé no que se pode alcançar e gratidão.

    Maria Padilha está sempre transmitindo a força do amor e da fé, escondendo-nos dos invejosos e mostrando a eles que o caminho não é esse, passando segurança, paz e felicidade e sendo padroeira das senhoras damas pombas giras e de todos os espíritos que viveram e sofreram nesta Terra.

    Maria Padilha concede proteção de energias negativas e neutraliza o mau olhado, dissipa as energias estagnadas e maléficas e provê iluminação, amor puro e verdadeiro.

    Livro Recomendado:

  • Exu Caveira e Maria Padilha: Pontos Cantados e Festa

    Exu Caveira e Maria Padilha: Pontos Cantados e Festa

    Exu Caveira e Maria Padilha são duas entidades que possuem muitos pontos cantados e são celebrados juntos em festas de tendas espíritas e terreiros de umbanda e candomblé.

    Abaixo, você vai conferir alguns pontos cantados de Maria Padilha e Exu Caveira, guardiões da calunga, e também o registro de uma festa dedicada à ambos ocorrida em uma tenda espírita.

    Ponto Cantado de Maria Padilha e Exu Caveira – Não Entro Mais no Cemitério (Guardiões da Calunga)

    Letra do Ponto Cantado:

    Caminhando na calunga

    Uma voz me chamou

    Era uma linda mulher

    Exu Maria Padilha, rainha de Lucifer

    Ela me diz: Amigo que passa aqui,

    Nao é sua morada, este lugar nao é pra ti

    Hoje estou aqui pra calentar

    Sou a bruxa da noite, a rainha de sabá

    Exu Caveira mandou já avisar

    Nao entra mais no cemitério

    Se nao é alma, vai ficar

    Exu Caveira é, Exu Caveira é

    Nao entro mais no cemitério

    Sem o permisso de você (bis)

    4 Pontos Cantados de Exu Caveira e Maria Padilha – Cria de Ogum

    1° Festa de Pomba Gira – Maria Padilha e Exu Caveira Negra – 28.08.21

    Na Tenda Espírita Oxóssi Cachoeira e seus Zeladores, de Pai Alan de Oxum e Pai Adilson de Ogum, ocorreu a 1° Festa de Pomba Gira – Maria Padilha e Exu Caveira Negra de Mãe Luana de Inhasa e Pai Felipe de Omulu.

    Confira à seguir:

    Ponto Cantado de Exu Caveira e Maria Padilha 🔱

    @lua_pontos

    ponto de Exu caveira e Maria Padilha 🔱 letra ⬇️ o meu pai era quimbandeiro e a minha mãe da kimbanda era quando morreram eu fui nos dois enterros de olhos fechados acendi uma vela fiz um pedido para as almas descerem para um lugar aonde eu desconhecia O último pedido do meu pai João e o último adeus da minha mãe Maria (bis) quando eu me fui ainda era novo se fosse vivo não acreditaria encontrei o meu pai como João caveira e afinada minha mãe como Maria Padilha se o mundo é pequeno daqui do outro lado encontrei a minha família acende um toco de vela vermelho e preto salve João caveira e Maria Padilha ♥️ #salveoponto #exujoaocaveira #pombagiramariapadilha #joaocaveira #mariapadilha #pontodejoaocaveira #pontodemariapadilha #pontodefundamento #pontodequimbanda #loroyepombogira #laroyeexuamojuba

    ♬ som original – Lua

    Letra do Ponto Cantado:

    O meu pai era quimbandeiro

    E a minha mãe da quimbanda era

    Quando morreram, eu fui nos dois enterros

    De olhos fechados, acendi uma vela

    Fiz um pedido para as almas descerem

    Para um lugar aonde eu desconhecia

    O último pedido do meu pai João

    E o último adeus da minha mãe Maria (bis)

    Quando eu me fui, ainda era novo

    Se fosse vivo, não acreditaria

    Encontrei o meu pai como João Caveira

    E a finada minha mãe como Maria Padilha

    Se o mundo é pequeno

    Daqui do outro lado encontrei a minha família

    Acende um toco de vela vermelho e preto

    Salve João caveira e Maria Padilha ♥️

  • Diferença Entre Pomba Gira e Maria Padilha + Tipos de Pombas Giras

    Diferença Entre Pomba Gira e Maria Padilha + Tipos de Pombas Giras

    Não existe diferença entre Pomba Gira e Maria Padilha. Maria Padilha é uma Pomba Gira, cuja função é ajudar aqueles que lhe pedem proteção.

    Pomba Gira é uma entidade feminina que teve vida insubmissa, “fora das normas”, e Maria Padilha foi uma mulher não submissa e muito fora do padrão das mulheres de sua época, o que fez dela uma Pomba Gira.

    Pomba Gira é um tipo de entidade que atrai amor e abre caminhos na atração e no amor e Maria Padilha é uma das mais famosas Pombas Giras, tendo inclusive ganhado um dia no calendário em sua homenagem, dia 9 de março.

    Para saber qual é a sua Pomba Gira ou se Maria Padilha é sua Pomba Gira, basta entrar em contato com uma mãe ou pai de santo de confiança para confirmar se é mesmo uma Pomba Gira ou Maria Padilha que está se aproximando para trabalhar com você.

    Pombas Giras, como Maria Padilha, gostam de usar um perfume dedicado somente à elas, de preferência de rosa vermelha e bem presente, pois em quase todas as civilizações a rosa representa a feminilidade sagrada.

    Maria Padilha é Pomba Gira e, talvez, a mais popular pomba gira, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha não deixa inimigo nenhum ficar no caminho. Ela tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus, gosta de ganhar oferendas (as mais utilizadas são cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes e espelhos) e pode ser recorrida sempre com fé no que se pode alcançar através dela e sempre agradecendo ao final de cada prece.

    Maria Padilha (15 de setembro de 1334 – Sevilha, julho de 1361) foi esposa morganática do rei Pedro I de Castela, é integra e firme quando assume um papel importante, não fugindo das responsabilidades e possui características como persistência, força e coerência, ao mesmo tempo em que é suave e meiga.

    Maria Padilha gosta de resolver problemas sentimentais, e também é a protetora das prostitutas. Não há diferença de Maria Padilha e Pomba Gira, pelo contrário, Maria Padilha é um dos principais tipos de Pombas Giras.

    Pomba Gira, na umbanda popular e na quimbanda, é um Exu-fêmea frequentemente associado ao número sete, encruzilhada, cemitérios, incorporação de espíritos e bruxaria, sendo que as suas oferendas preferidas são o champanhe, o vinho, a cachaça, o espelho, as bijuterias e batons.

    A Pomba Gira pode ser da encruzilhada, do cemitério, do cruzeiro das almas, da calunga, e nem sempre usa preto e vermelho.

    Maria Padilha, como Pomba Gira, é a consorte de Exu, que é o mensageiro dos Orixás no Candomblé. A única diferença entre esses Espíritos (Pombas Giras) está na maneira como se relacionam com seus médiuns e nos meios pelos quais ajudam quem os invoca, sendo semelhantes apenas na forma como são evocados.

    A Pomba Gira faz vários trabalhos, mas principalmente feitiços para reunir casais, causar separação ou conseguir o amor de uma pessoa.

    A Pomba Gira é um tipo de espírito afro-brasileiro evocado principalmente pelos praticantes de umbanda e quimbanda no Brasil e frequentemente se manifesta em situações caóticas, nas encruzilhadas, em fortes ventos ou tempestades, ou outras manifestações naturais semelhantes.

    A Pomba Gira tem uma ligação especial com as prostitutas, os bordéis são locais onde não é raro a sua manifestação.

    A Pomba Gira também pode manifestar-se como matéria física e, dependendo do tipo de Pomba Gira que se manifesta, pode ter características particulares, embora, em geral, existam algumas características comuns, como serem promíscuas e falantes.

    A Pomba Gira é poderosa e, por isso muitas pessoas se identificam com ela. Além do mais, é um espírito que, na Santeria, funciona como representante da feminilidade no sentido sensual, é um espírito muito complexo e de muito alcance, pois tem um nível de aceitação incrível face aos pedidos feitos às suas poderosas hordas.

    A Pomba Gira é conhecida como a “pomba que gira” e, devido à sua denominação, os médiuns ou feiticeiros que trabalham com ela são conhecidos por girar ou dançar quando entram em transe e, em algumas culturas, é entendida como uma mulher que passou por provações difíceis e foi infeliz em sua vida anterior, principalmente no amor, tendo uma morte trágica.

    A Pomba Gira é invocada em diversos pedidos, especialmente relacionados com o amor ou com dinheiro e outros objetos materiais, como carros, casas, eletrônicos e muito mais, recebendo oferendas com pedidos.

    Maria Padilha se manifesta como uma Pomba Gira que tem sua própria identidade, sua própria história, suas próprias orações e seu próprio reino.

    Maria Padilha é a feiticeira das pombas giras. É bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, e sua história talvez tenha sido o que a tornou a mais popular Pomba Gira.

    Maria Padilha e toda a sua quadrilha (espíritos que trabalham com ela e à favor dela) construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, fazendo com que Maria Padilha se tornasse o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Maria Padilha, é uma Pomba Gira capaz de trazer um amor de volta e, de acordo com pesquisas históricas, ela teria nascido na Espanha, com o nome de Maria de Padilla.

    Maria Padilha, como Pomba Gira, é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor e, de uma maneira geral, é uma entidade espiritual da Umbanda ou do Candomblé, que se manifesta através de um médium.

    Maria Padilha é a Pomba Gira mais procurada nos terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira, sendo chamada também de Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana, entre outros nomes.

    Maria Padilha, a Pomba Gira, teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o reinado naquela época.

    Ela fez um feitiço para que o Rei prendesse Dona Blanca, sua atual esposa, e finalmente assumisse seu casamento com ela, o que foi visto na época como algo clandestino.

    Maria Padilha, na umbanda, se tornou uma entidade de grande importância e tem autonomia e prioridade para escolher seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos, além de ser conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal ela é o símbolo da sedução, feitiço e amor.

    Maria Padilha não é um Orixá, ela não tem filhos, apesar de considerar seus médiuns como filhos, mas é capaz de fazer muito na vida de uma pessoa, pois age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, fazendo trabalho para afastamento de rival, entre outros.

    Porém, Maria Padilha não ajuda aqueles que a recorrem à ela com segundas intenções ou com maldades. Maria Padilha ajuda apenas aqueles que a procuram por amor com a melhor das intenções.

    Para atender-lhe, Maria Padilha precisa que sua intenção venha do seu coração e com a melhor das intenções.

    Tipos de Pombas Giras

    Os tipos de Pombas Giras nada mais são do que exus com suas manifestações, possuindo nomes semelhantes, o que acaba confundindo pessoas novas nas religiões Umbanda e Candomblé, mas elas podem ser diferentes de uma linha para outra.

    As Pombas Giras possuem história e se diferem de uma falange para a outra, mas uma característica comum nelas são as paixões avassaladoras, que, muitas vezes, desafiavam as tradições da época.

    As Pombas Giras, de maneira geral, são entidades que atuam do lado esquerdo, entre a luz e as sombras, como guardiãs e protetoras.

    As Pombas Giras podem ser perigosas, mas são entidades ligadas à proteção e à abertura de caminhos, e estão em constante evolução, assim como nós.

    Pombas Giras de hierarquias superiores se recusam a atender pedidos que vão contra as leis de Deus, mas as Pombas Giras acabam por ser perigosas pelos pedidos que os encarnados levam até os terreiros, que acabam caindo nos ouvidos dos quiumbas.

    A Pomba Gira se manifesta descendo no médium, soltando uma gargalhada e se pondo a dançar e, dentre os principais tipos de Pombas Gira estão:

    • Maria Padilha
    • Maria Mulambo (Pomba Gira que trabalha com o lixo astral, com a energia negativa de ambientes e daqueles que a buscam, mas ela não vive no lixo)
    • Sete Encruzilhadas (Pomba Gira que atua junto de pessoas que sofrem com falsidade e injustiça, grandes males que acometeram as encarnações desta entidade)
    • Cigana da Estrada (Pomba Gira que odeia prisões amorosas, sendo uma entidade que ajuda pessoas que estão nestas situações ou que sofrem violência doméstica, especialmente mulheres)
    • Rosa Negra (Pomba Gira que é retratada usando vestidos completamente pretos ou misturando preto e vermelho)
    • Rosa Caveira
    • Rainha do Cemitério (Pomba Gira que pode ser encontrada em calçadas de cemitérios em noites de lua cheia)
    • Pomba Gira das Almas (Pomba Gira que ajuda espíritos desencarnados que continuam presos à sua experiência corporal – ou seja, que ficam próximos de parentes e amigos ou de locais que frequentavam, como seus lares, locais de trabalho ou de lazer).

    A Pomba Gira só aparece caso a mediunidade esteja aflorando e, quando isso acontece, há uma maior percepção de vontades que, antes, não haviam.

    Também é possível perguntar, durante uma consulta em um terreiro, se você tem Pomba Gira, pedindo que a entidade lhe fale sobre ela.

    E é uma boa ideia desenvolver sua relação com ela, já que quem cuida de sua Pomba Gira é recompensado, recebendo saúde, proteção, prosperidade e entendimento.

    Pombas Giras sob o comando de Maria Padilha trabalham em todas as áreas dos encarnados: saúde, amor, trabalho e abertura de caminhos.

    Maria Padilha foi a Rainha Maria de Padilha, inicialmente amante de Dom Pedro de Castela, com quem se casou após a morte de Dona Blanca de Bourbon, e é conhecida como Maria Padilha de Castela e também por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia, além de nomes como:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    As Pombas Giras são sensuais e bonitas, extremamente dominadoras e sinceras.

    Livro Recomendado:

  • Dia de Maria Padilha

    Dia de Maria Padilha

    O dia da pomba gira soberana Maria Padilha entrou no calendário oficial e a data das comemorações ficou em 9 de março, imediatamente após as celebrações do Dia Internacional da Mulher, tudo a ver com a ligação da entidade com o feminino e o empoderamento das mulheres.

    Foi sancionada a lei que inclui no Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização de Porto Alegre as homenagens à Pomba-Gira Soberana Maria Padilha das Sete Catacumbas.

    A Soberana Maria Padilha é a pomba-gira de Pai Marcelo de Oyá da Família de Nage, patriarca de uma das maiores famílias religiosas do Rio Grande do Sul, com quase 40 anos de atividade.

    “Que vocês possam contar com os orixás, com a Maria Padilha abrindo as encruzilhadas, porque é um exu de rua, exu de movimento, trazendo bastante coisas boas e força nas lutas,” desejou o pai de santo.

    Maria Padilha é bonita, é mulher, sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta e agora obteve mais uma conquista.

    Maria Padilha tem uma história que a levou a ser considerada, talvez, a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã e agora possui a sua própria data comemorativa instituída.

    Maria Padilha e toda a sua quadrilha passaram de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil e, hoje, além de ser considerada o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, é também a dama celebrada juntamente com o Dia da Mulher.

    “Me dei conta que no calendário de Porto Alegre só haviam exus homens e então surgiu a ideia da homenagem da Maria Padilha Soberana do pai Marcelo. Primeira pomba-gira a estar no calendário oficial da cidade e no mês das mulheres, Maria Padilha também é conhecida por ser uma pomba-gira de gênio forte e que sempre quebrou padrões. Me sinto muito orgulhosa de poder contribuir com tudo isso, não só como militante do PSOL, mas também como praticamente da religião de matriz africana. Laroiê!,” comemorou Cris Machado.

    Maria Padilha trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.

    Maria Padilha é vista na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    Oração Forte de Maria Padilha para Abertura de Caminhos no Amor

    Maria Padilha, a Senhora das 7 Encruzilhadas é conhecida por trazer a pessoa amada até você e é a pomba gira entidade do candomblé e da umbanda representada por uma mulher sensual e independente.

    No dia de Maria Padilha, faça essa oração para abertura de caminhos no amor.

    “Senhora das 7 encruzilhadas, senhora dos encantos e das magias do amor, ouça minhas súplicas. Que eu continue a acreditar no outro, mesmo sabendo de alguns valores tão estranhos que permeiam o mundo.

    Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.

    Que me fortaleça para que consiga encontrar o caminho do amor e da felicidade. Neste momento, peço a ti, minha rainha Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, que me traga um amor puro e verdadeiro.

    Peço ajuda a ti, minha rainha Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, que me deixe irresistível aos olhos de meu amor infinito.

    Que nos deixe apaixonados e com olhares voltados um para o outro. Vivendo um amor intenso e puro. Obrigada, minha rainha Maria Padilha, eu confio nos teus poderes e peço que estejas sempre presente no nosso amor.

    Peço-te também que abras todos os caminhos no nosso amor, saúde e dinheiro. Que nosso amor seja forte, próspero e cheio de momentos de felicidade.

    Que não se tenha obstáculos em nosso amor. Muito obrigada por tudo, seja minha guardiã em todos os momentos.

    Que atenda meu pedido, com todo amor e carinho, e que eu receba essa graça. Salve suas forças! Laroyê, Maria Padilha, Rainha das 7 Encruzilhadas.”

    Maria Padilha: a Feiticeira das Pomba Giras

    Maria Padilha é a pomba gira mais procurada nos terreiros e sua história, segundo pesquisas, conta que ela teria nascido no ano de 1334, em Palencia, na Espanha.

    Maria Padilha, aliás o seu nome, foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte e, através da história dela, é possível perceber que não era uma mulher qualquer.

    Maria Padilha teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça e, assim, Maria Padilha teve um caso realmente de amor, cujo parceiro foi perseguido por opositores em seu Reinado por conta desse caso.

    Mas Maria Padilha conseguiu fazer com que o Rei assumisse seu casamento que até então era clandestino e, após sua morte, se tornou chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Agora, Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor. No entanto, suas celebrações não começaram somente à partir da instituição de sua data comemorativa.

    Maria Padilha e suas falangeiras sempre foram celebradas pelos cultos umbandistas, candomblecistas e quimbandeiros.

    Confira, abaixo, uma festa em homenagem à Maria Padilha das Almas, com todo o requinte que ela merece.

    18ª Festa da Rainha Maria Padilha das Almas – Primeiro Dia – 10.08.2018

    Maria Padilha das Almas, famosa também pelo nome de Cigana do Oriente, é pura beleza, emana muito charme, passa confiança à todos os que procuram por ela e é conhecida, também, por ajudar, em momentos de necessidade, as mulheres que precisam de alguém que possa colaborar com problemas sexuais ou férteis.

    Maria Padilha das Almas também trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é também uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas, sendo uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Maria Padilha das Almas tem um caráter marcante, bem mais forte e autoritária que as outras entidades que trabalham regularmente com ela, e essa querida pomba gira atende pedidos relacionados à pessoa amada e à feitiçarias (para que sejam quebradas).

    Maria Padilha das Almas ajuda a trazer a pessoa amada de volta, auxilia as mulheres que estão sofrendo com problemas de fertilidade, traz segurança para a vida daquelas que a procuram; faz com que feitiços ou trabalhos que tenham sido feitos para prejudicar sejam desfeitos.

    Música Dedicada à Maria Padilha das Almas

    A Aldeia dos Caboclos lançou uma música dedicada à Maria Padilha das Almas. A música faz parte do álbum 6° Festival de Curimba, realizado por De Olho no Hit.

    A música é de autoria de Wilson Zarpa e interpretada por Eduardo Silveira e Wilson Zarpa. Confira no vídeo abaixo.

    Letra da Música:

    Avistei uma linda mulher de vestido negro,
    Cheirosa e charmosa
    Me tirou a tristeza do peito, falou filho de umbanda,
    por favor, não chora
    Ela disse que iria levar as infelicidades que eu tenho na vida
    Mas quando perguntei o seu nome sorrindo ela disse,
    Padilha

    Padilha, Maria Padilha das almas
    Padilha, Maria Padilha das Almas
    Tenho pena daqueles que pensam que essa Pombo Gira
    Pratica a maldade
    Faça a ela também seu pedido, mas faca com fé
    Nunca por vaidade
    Me rendi aos encantos da moça, confesso que estou enfeitiçado
    E por isso que eu peco a Padilha todos os dias para
    Estar ao meu lado

    Agradeço a essa Pombo Gira por toda bondade que ela me deu
    Pois sem mesmo fazer um pedido, a sua ajuda me ofereceu
    E é por isso que trago no peito a essa moca toda gratidão
    E você por ter certeza que ela faz morada no meu coração

    História de Maria Padilha das Almas

    Conheça a história dessa grande pomba gira, Maria Padilha das Almas, que em vida teve sua história marcada na entrega de um grande amor não correspondido.

    Assista o vídeo para entender tudo o que se passou com essa pomba gira em vida, um espirito que superou todos os disaborres que vivera em sua ultima reencarnação.

    Psicografia recebida pela Médium Drika através de sua entidade Maria Padilha das Almas.

    Ponto Cantado de Maria Padilha das Almas

    Exu Maria Padilha trabalha
    Na encruzilhada
    Toma conta, presta conta
    Ao romper da madrugada
    Pomba gira, minha comadre,
    Me proteja noite e dia
    Trabalhando na encruzilhada
    Com suas feitiçarias
    Exu Maria Padilha

    Exu Maria Padilha trabalha
    Na encruzilhada
    Toma conta, presta conta
    Ao romper da madrugada
    Pomba gira, minha comadre,
    Me proteja noite e dia
    Trabalhando na encruzilhada
    Com suas feitiçarias
    Exu Maria Padilha

    Maria Padilha das Almas é poderosa e muito conhecida como rainha do fogo. É uma das mais importantes e populares pombas giras da história, indiscutivelmente.

    Maria Padilha das Almas se veste de preto e de vermelho, é associada à caveiras, rosas amarelas, tridentes, cruzeiros, coroas e ao fogo.

    Suas imagens são representadas como uma rainha, como uma cigana ou como uma mulher desnuda, ligada à carne.

    Livro Recomendado:

  • O Castelo de Maria Padilha na Espanha (com Fotos)

    O Castelo de Maria Padilha na Espanha (com Fotos)

    O Castelo de Maria Padilha é o local onde Maria Padilha viveu seus últimos anos, segundo relatam pessoas que moram região onde o castelo fica localizado.

    O Castelo está aberto para visitações e, antigamente, era permitido subir para o segundo andar, onde se encontram os quartos, incluindo o quarto de Maria Padilha, que permanece intacto desde que a mesma desencarnou.

    Os móveis são os mesmos, a cortina, inclusive as roupas permanecem no guarda roupas, penteadeira com perfumes e etc.. tudo do jeito que ela deixou!

    No corredor que dá acesso ao aposentos, há um quadro enorme dela. No início, as visitas podiam subir aos aposentos, porém o público começou a furtar objetos e cortar pedaços de tecidos, depredar os móveis e objetos, e daí foi proibida a visita no andar de cima, sendo liberada apenas na parte de baixo do castelo.

    Há relatos de funcionários que ouviram vozes, risadas e até gargalhadas pelo castelo até hoje. Muitos afirmam sentir a presença de Maria Padilha no ambiente.

    Uma história fascinante, de amor, paixão e intrigas, mistérios de um amor que ultrapassou o tempo, segredos que pairam no ar até hoje!

    O castelo fica situado na cidade de Sevilla, na Espanha, onde ela se tornou rainha, foi amante de D. Pedro I, e reconhecida postumamente como sua legítima esposa.

    Maria Padilha tomava banho, nas tardes quentes do verão sevilhano, na fonte subterrânea, um dos recantos mais evocativos do Real Alcázar, por isso os chamava de Banhos de Maria Padilha.

    Fonte subterrânea onde Maria Padilha tomava banho
    Fonte subterrânea onde Maria Padilha tomava banho

    Maria Padilha tornou-se protagonista de uma das mais de 150 óperas ambientadas em Sevilha e uma figura tão popular entre o público em geral por ter protagonizado uma reprovada história de amor em sua época, cujos simpatizantes das classes mais populares se encarregaram de alimentar a lenda e o constante retorno dos protagonistas à história durante os séculos subseqüentes através de romances, peças, lendas e óperas.

    Tumba de Maria Padilha na Catedral de Sevilha
    Tumba de Maria Padilha na Catedral de Sevilha

    Maria Padilha, no Brasil, surge aos estudarmos as religiões brasileiras de origem africana, encontramos Maria Padilha na Umbanda e na Quimbanda, onde ela é a “rainha da magia”, uma Pomba Gira ou Pombagira, ou seja, um Exu do sexo feminino, cuja iconografia é representada pela figura de um demônio de corpo exuberante.

    Como pomba gira, Maria Padilha cresceu tanto que se tornou uma denominação coletiva, dando origem à “várias Marias Padilha”: da figueira, da estrada, do porto, da praia, e um longo etc.

    Maria Padilha também passou de esposa-amante do rei à “padroeira” das feiticeiras, espírito poderoso, mau e infernal, despertando amor e devoção.

    Maria Padilha é a rainha castelhana que, com o tempo, se tornou a mais reverenciada “deusa” do amor no Brasil.

    Entrada do Castelo de Maria Padilha

    @bruxomalagueta1

    Dentro do castelo de Maria de Padilha para vocês conhecerem um pouco . Maria Padilha foi mulher de Dom Pedro I , era amante dele na realidade. Eu sou Bruxo , minha mãe é Bruxa e Maria Padilha nas histórias deu uma cinta enfeitiçada para Dom Pedro para ter o amor dele , e mesmo ele tendo outra mulher a amarração de Maria de Padilha deu tão certo que mesmo após sua morte aos seus 27 anos , Dom Pedro dizia que ela era sua única mulher e grande amor de sua vida. Bruxo Malagueta na Europa. #espanha #evoraportugal😍😍 #portugal🇵🇹 #amarracaoamorosa #dompedro #feitiço #evoraportugal #evora #espanha #espanhabrasil #espanhaparabrasileiros #baralhodepadilha #sevilha #sevilha2022 #sevilhaespanha

    ♬ som original – Bruxo Malagueta

    Labirinto do Castelo de Maria Padilha

    @bruxomalagueta1

    Um pouco do Castelo de Maria Padilha, castelo aonde Dom Pedro viveu também. lugar incrível e cheio de magia. Quem ama Maria Padilha vai amar conhecer mais de sua história. #bruxomalagueta #castelodemariapadilha #dompedro #bruxomalagueta #amarracaoamorosa #portugal🇵🇹 #bruxaevora #evoraportugal😍😍 #espanha

    ♬ som original – Bruxo Malagueta

    Túmulo de Maria Padilha

    Imagens do Castelo Real Alcazar da Rainha Maria Padilha

    Dom Pedro fez este castelo em Sevilha à pedido de Maria Padilha. Este castelo foi feito em estilo árabe e foi construído e presenteado à Maria de Padilha pelo seu amado rei de Castela.

    Maria de Padilha de Castela, depois da morte de D. Blanca, passou a viver com o Rei em seu castelo, em Sevilha.

    Maria Padilha morreu antes do Rei de Castela e este fez seu velório e enterro como de uma grande rainha, a causa de sua morte foi por peste negra e foi sepultada nos jardins de seu castelo.

    Maria Padilha, nascida na Espanha Medieval, teve o amor do rei Dom Pedro I de Castela, o qual foi chamado de “O CRUEL”, pelo povo espanhol.

    Maria Padilha, mais que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas, ainda permanece na Terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos.

    Livro Recomendado:

  • Como Saber se sou Filha de Maria Padilha

    Como Saber se sou Filha de Maria Padilha

    Para você saber se você é filha de Maria Padilha, você deve observar se você tem as características dos filhos de Maria Padilha.

    Em primeiro lugar, Maria Padilha é muito capaz de intervir na vida dos seus filhos, assim a entidade consegue mudar a maneira como se conectam com a espiritualidade.

    Por isso, se você vem começando a se interessar mais por espiritualidade e, principalmente, procurando praticas espirituais mais femininas e ligadas às pombas giras, ou mesmo às religiões às quais Maria Padilha está presente, este pode ser o primeiro sinal de que você é filha desta entidade.

    Maria Padilha abre espaço para a evolução dos seus filhos, então pode ser que haja um forte interesse seu em fazer parte de um templo religioso afro brasileiro ou mesmo uma forte necessidade de se desenvolver espiritualmente, buscando evolução e transformação pessoal, outro indício de que você possa ser filha de Maria Padilha.

    Os filhos de Maria Padilha tendem a ser alegres, leves, confiantes e sensuais. Caso seja uma filha de Maria Padilha, com certeza você terá tais características.

    De forma geral, são boas as características que compõem a personalidade de um filho dessa pomba gira. Os filhos de Maria Padilha, vale dizer, são parecidos com a mãe na maior parte dos aspectos, então, se você for filha de Maria Padilha, com certeza terá muitas características da própria pomba gira.

    Alegria, sensualidade, confiança, força interior, determinação e habilidade para liderar são algumas das características dos filhos de Maria Padilha, então procure notar se você tem essas características.

    O natural é que os filhos de Maria Padilha tenham muita confiança e há uma força interior muito grande relacionada aos filhos de Maria Padilha.

    Então, se você não se identifica com esses aspectos, provavelmente você não é filha de Maria Padilha, uma pomba gira que consegue interferir positivamente na vida dos seus filhos.

    Os filhos de Maria Padilha têm muita força para liderar e são muito determinados. Sendo filho ou filha dessa pomba gira, então você poderá crescer e assumir uma posição de pleno poder a partir da determinação.

    Além disso, quem é filho ou filha de Maria Padilha tem muita curiosidade, porém existe um tom autoritário em quem é filho de Maria Padilha e podem falhar por apresentar uma postura de autoritarismo.

    Quem é filho de Maria Padilha gosta muito da cor vermelha. A cor mais adorada pelos filhos de Maria Padilha é o vermelho. 

    E, negativamente, há uma tendência ao alcoolismo para quem é filho de Maria Padilha, sem contar que fumar costuma ser uma constante para quem é filho desta pomba gira, o que faz os filhos de Maria Padilha poderem cair nesse vício com alguma facilidade.

    Outro ponto negativo de ser filho de Maria Padilha é a insônia. Caso seja filho ou filha de Maria Padilha, é preciso buscar o controle sobre a insônia.

    E se você é filha de Maria Padilha, a sensualidade é natural para você. As dores abdominais frequentes também podem apontar que você é filha ou filho de Maria Padilha e sim, as filhas de Maria Padilha são boas.

    Caso seja uma filha de Maria Padilha, o natural é que você desfrute muito da sua existência. Essa pomba gira tem muitas características fortes e transmite diversas delas aos seus filhos e filhas, então é fácil perceber se uma pessoa é ou não filha de Maria Padilha.

    Existe uma relação de positividade entre a entidade e seus filhos. Essa entidade tem o que é necessário para melhorar a vida dos seus filhos.

    Maria Padilha é uma pomba gira muito conhecida e famosa, então fica fácil identificar suas características e percebê-las em seus filhos.

    Essas características também podem ser adotadas por quem segue Maria Padilha e não necessariamente isso os torna seus filhos, mas, de certa forma, acabam sendo herdeiros de Maria Padilha por segui-la.

    Caso seja seguidora de Maria Padilha, é importante ter isso em mente. Além disso, quem é seguidora de Maria Padilha tem a mesma alegria da entidade.

    E, para quem é seguidor de Maria Padilha, tudo se torna mais simples. Fica claro, assim, que os seguidores de Maria Padilha são curiosos também e vaidosos.

    Localizar um seguidor de Maria Padilha pode ser mais simples ao saber disso. Ademais, quem segue Maria Padilha, ama com muita vontade.

    Se Maria Padilha está ao seu lado, você pode tender a amar com muita intensidade e ser adepta ao champanhe, o que, por mais que sejam características herdadas de Maria Padilha, pode não ser algo favorável.

    Os seguidores de Maria Padilha tendem a gostar muito da cor preta e possuem uma capacidade incrível de sensualizar.

    Sabendo disso, tenha em mente que tais características são uma sinalização muito forte de que você tem Maria Padilha em sua alma.

    Os herdeiros de Maria Padilha também tendem a dominar os ambientes em que estão. Caso seja seguidor de Maria Padilha, é importante dar valor a isso, pois a força de Maria Padilha é clara.

    Maria Padilha é conhecida como uma pomba gira popular e considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã, então se você também é uma pessoa popular, muito conhecida ou falada, de beleza notável, com capacidade de persuasão e eloquência ou mesmo se é uma garota de programa ou muito confundida com uma, ou se consegue exercer grande influência sobre outras pessoas, mesmo quando não deseja, você tem chances de ser filha de Maria Padilha.

    Também é importante lembrar que a própria Maria Padilha escolhe e adota seus médiuns como seus próprios filhos, então se você incorpora Maria Padilha, com certeza você é filha dela.

    Neste caso, quando se é filha de Maria Padilha, a pessoa costuma ser integra e firme quando assume um papel importante, não fugindo das responsabilidades; possuindo persistência, força e coerência, ao mesmo tempo em que é suave e meiga.

    Filhas de Maria Padilha também costumam ser boas companhias, terem preferência ou gosto por religiões como Umbanda e Quimbanda e terem ligação também com a linha das almas e à orixá Nanã Buruquê.

    Maria Padilha costuma ser mais “mãe” daqueles que a incorporam, mas ela também é como uma mãe para mulheres que cultivam a sensualidade, a independência e o domínio.

    Por ser uma mulher de autoridade, dona da casa onde mora, possuidora de muitos bens, ser influente, soberana, pura e vidente, também passa essas características para os filhos e filhas, por isso se você consegue ter autoridade sobre pessoas e lugares, é a “dona” da casa mesmo não sendo a proprietária do imóvel, ou seja, é você quem manda ou dá a palavra final, tem bom poder aquisitivo, é influente, faz valer mais o que você quer e precisa do que os que os outros querem e precisam, e ainda tem o dom da vidência, com certeza você é filha de Maria Padilha.

    Cartomantes, tarólogas e oraculistas em geral tem grandes chances de serem filhas de Maria Padilha, assim como aqueles que estão sempre em busca de algo ou de desvendar algo.

    Maria Padilha tem seus médiuns como filhos e não aceita que alguém tente prejudica-los ou machuca-los, podendo se tornar uma inimiga terrível e temida, mas também é muito rígida, cobrando muito de seus médiuns.

    Maria Padilha, em vida, teve quatro filhos e sabe como ser mãe, ser protetora e cuidadora. Além disso, Maria Padilha sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, então você, como filha dela, também terá como característica conquistar a fidelidade e lealdade do marido, exercer cargos máximos de autoridade e poder e ser uma pessoa inesquecível, capaz de marcar épocas da vida de outra(s) pessoa(s).

    É comum também a história de vida dos filhos de Maria Padilha lembrarem a história de vida da própria Maria Padilha, assim como é comum os filhos dessa dama saberem conquistar e manobrar públicos e seguidores e se envolverem com feitiçaria, ou mesmo acabarem se tornando amantes de algum homem casado.

    Para você ser filha de Maria Padilha, não tem que ter todas essas características, mas se você se identifica fortemente com a maioria dessas características, certamente você é filha dela.

    Se você vem cultuando Maria Padilha há algum tempo e agora quer saber se é filha dela, saiba que há as chances de você ter incorporado o arquétipo dessa pomba gira com os seus cultos e adorações e, por isso, ter se identificado com muitas das características mencionadas acima, o que não garante que você seja filha dessa bela pomba gira, mas sim uma grande seguidora e herdeira da mesma.

    Mas, sendo filha ou não dessa grande entidade, o importante é saber que você pode contar com ela nos bons e maus momentos.

    Livro Recomendado:

  • Como Agradar e Chamar Maria Padilha

    Como Agradar e Chamar Maria Padilha

    Agradar a pomba gira Maria Padilha é importante para estabelecer uma conexão com ela, mas, antes de mais nada, agradar Maria Padilha é possível através de algumas virtudes valorizadas por ela, que incluem a honestidade, a coragem e a determinação.

    Sim, Maria Padilha se agrada não apenas com oferendas, mas também com comportamentos que devem ser adotados para se conectar com ela.

    Maria Padilha tem um papel importante na espiritualidade e é uma entidade espiritual frequentemente associada à figura de uma Pomba Gira, no entanto também é vista como uma protetora dos necessitados, uma guia espiritual que pode ajudar as pessoas a encontrar sua verdadeira vocação e a superar os obstáculos que surgem em suas vidas.

    Maria Padilha aceita algumas oferendas bem comuns, que incluem velas, flores, bebidas e comidas, mas, como já foi dito, para agradá-la também é necessário ter comportamentos e atitudes que ela goste.

    Maria Padilha gosta de velas vermelhas acendidas em sua honra e também é conhecida por apreciar bebidas e comidas específicas, porém para estabelecer uma conexão verdadeira com ela, é importante adotar uma abordagem sincera e respeitosa.

    Numa meditação ou oração à Maria Padilha, por exemplo, é importante que você concentre-se em suas intenções e visualize claramente o que deseja alcançar, além de respeitar as tradições e os costumes locais ao participar de quaisquer celebrações ligadas à Maria Padilha e, claro, ter a mente aberta para aprender mais sobre a espiritualidade afro-brasileira.

    Maria Padilha espera que você possa se conectar com ela de maneira mais eficaz, por isso agradá-la não se limita apenas a oferendas e práticas espirituais e, por ser uma entidade poderosa e influente na espiritualidade afro-brasileira, muitas pessoas recorrem a ela em busca de ajuda espiritual de maneira significativa e profunda.

    Mas para agradar Maria Padilha, não é necessário oferendas fortes. Para agradar Maria Padilha, basta aprender as principais oferendas que aumentarão as chances de sucesso do seu pedido a essa entidade.

    Agradar Maria Padilha é preciso para obter a sua ajuda espiritual e agradá-la vai permitir que você faça um pedido à ela.

    Você pode agradá-la com rosas vermelhas, com perfumes cheirosos. Maria Padilha aceita oferendas que não são complicadas, mas sim simples.

    Aliás, Maria Padilha é uma entidade voltada para mulheres e tem uma força enorme e uma grande capacidade de fazer com que os desejos das mulheres possam se transformar em realidade.

    Maria Padilha é uma entidade conhecida como pomba gira e junto dela estão outras entidades também muito fortes, desse modo, ela é capaz de atender aos mais variados pedidos das mulheres.

    Maria Padilha é voltada as questões femininas e reúne uma grande capacidade espiritual para atender solicitações feitas à ela, mas ela só será capaz de receber a sua solicitação se for algo justo e que merece ser realizado.

    Maria Padilha é conhecida por ajudar as mulheres e pode ser muito eficiente ao fazer com que um homem fique encantado por você, por exemplo, pois ela se mostra capaz de mexer com a cabeça do homem desejado, tornando-o um seguidor da mulher que faz o pedido.

    Além disso, Maria Padilha também pode construir uma família, melhorando a fertilidade da mulher. Enfim, ela pode realizar uma série de desejos de muitas pessoas, sobretudo do gênero feminino.

    Para Maria Padilha, será mais fácil conseguir o que você deseja se antes você compreender o poder dela, se você se esforçar e colocar muita fé em todo o pedido, seja lá qual for a oferenda escolhida.

    Maria Padilha entende a importância de saber selecionar as oferendas com qualidade e, se houver a escolha correta, seu pedido estará muito mais perto de virar realidade.

    Maria Padilha é sempre descrita como uma mulher bela, sensível e que aprecia o lado bom da vida, então ela apreciará o agrado para solicitar algo.

    Para Maria Padilha, as rosas são um presente e tanto e, para agradar a essa entidade, ofertar perfumes cheirosos pode ajudar muito.

    Maria Padilha gosta de itens femininos que possam exaltar a sua beleza. Por ser uma entidade muito associada aos prazeres da vida mundana, adora receber presentes desse tipo.

    Mas muito mais que receber presentes, Maria Padilha gosta de conceder desejos às pessoas, claro, quando trata-se de algo justo.

    Maria Padilha tem todo o poder da mulher e oferendas acabam por serem uma grande escolha para agradá-la, porque ela receberá esse agrado de coração, como um presente verdadeiramente selecionado.

    E lembre-se, Maria Padilha não analisa apenas a oferenda dada, é importante ainda se entregar muito espiritualmente para abrir os seus caminhos.

    Assim, Maria Padilha poderá lhe ajudar de variadas maneiras, pois ela aceita receber uma série de presentes, desde que tenham relação com o seu jeito de ser.

    Maria Padilha é uma entidade feminina e, como mulher, poderá atender ao que mais quer. Ela aceitará positivamente suas oferendas se pedir ajuda com dinheiro, por exemplo, e, neste caso, aceitará receber presentes que não sejam tão elaborados.

    Maria Padilha trata melhor de questões associadas ao mundo feminino, por isso recebe melhor as oferendas das mulheres e, e entregar-lhe uma oferenda apenas lhe prejudicará se você não cumprir o que acertou com a entidade.

    Dessa forma, Maria Padilha apenas lhe ajudará e não lhe causará danos. Maria Padilha possui muita força e, por isso, deve ser muito respeitada como uma entidade de fibra.

    Assim, suas oferendas podem dar muito certo e esta entidade da Umbanda pode mesmo ajudar você. Para agradar Maria Padilha, dê à ela vestidos coloridos (geralmente de cores fortes, como vermelho ou preto), bebidas doces – mas também cachaça e cerveja -, rosas vermelhas, bons perfumes, leques, joias e outros acessórios marcantes.

    Ainda para agradar Maria Padilha, uma semana antes de fazer uma oferenda, limpe seu coração, evite se envolver em discussões, fique longe de bebidas alcoólicas e jamais deseje o mal a qualquer pessoa.

    E lembre-se de respeitar as religiões afro brasileiras, pois Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia, é uma falange/ou agrupamento de pombas giras pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiros umbanda e da quimbanda.

    Para agradar Maria Padilha, você deve colocar objetos que a agradam, como champanhe, maço de cigarros finos, espelho, bijuteria, perfume, etc, em uma encruzilhada em sinal do seu agradecimento.

    Maria Padilha gosta de cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes, espelhos e farofas feitas com azeite de dendê e atende pedidos relacionados à pessoa amada, em sua maioria.

    Maria Padilha é poderosa e muito forte e você pode realizar uma prece à ela com uma vela branca ou vermelha.

    Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã, então lembre-se disso sempre que for fazer um pedido ou um agrado à ela, pois ficará mais fácil saber o que pedir à ela e como agradá-la.

    Além disso, Maria Padilha é uma falange de pombas giras da Umbanda e da Quimbanda e, lembrar-se disso pode lhe ajudar com seus pedidos e agrados à entidade.

    Agradar a pomba gira Maria Padilha também é tão simples quanto dar à ela a comida que ela gosta. Maria Padilha gosta de oferendas para exu mulher e se fizer com uma oração de saudação, melhor ainda.

    Maria Padilha e todas as entidades da sua falange abrem caminhos, basta pedir e colocar a oferenda em uma encruzilhada.

    Maria Padilha é uma rainha gloriosa que combate males espirituais e materiais e ilumina caminhos.

    Como Agradar sua Pomba Gira

    Como Agradecer e Fazer um Pedido à Maria Padilha

    Como Chamar Maria Padilha

    Chamar Maria Padilha é tão simples quanto dar à ela bons adjetivos e, em seguida, fazer-lhe seus pedidos.

    Maria Padilha aceita pedidos relacionados à pessoa amada e está sempre gargalhando para afastar o mal e espantar espíritos ruins.

    Maria Padilha pode lhe atender se você saudá-la, tratá-la como amiga e como um espírito forte e poderoso.

    Maria Padilha irá atender o seu pedido, também, dando à ela o que ela gosta, como perfumes. Ela faz muito na vida das pessoas e é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé.

    Repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas e também gosta de beber e combater inimigos.

    Maria Padilha tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus. Maria Padilha traz o amor de volta e pode fazê-lo se tornar seu definitivamente.

    Maria Padilha sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta, então você pode confiar nela como uma entidade que pode lhe ajudar a casar, a ter status, poder e influência.

    Confira o artigo: Como Invocar Maria Padilha? + 4 Maneiras de se Aproximar de Maria Padilha e Obter uma Resposta Dela

    Chamar Maria Padilha com Ponto Cantado

    Maria Padilha também pode ser chamada através de pontos cantados, como este:

    “Maria Padilha, eu preciso de você/ Maria Padilha, eu preciso de você/ Vamos jogar o jogo da amarelinha/ Se eu perder, você me ganha/ Se eu ganhar, você é minha”

    Cada ponto tem sua finalidade e pode homenagear uma entidade específica, mas às vezes você pode ouvir um ponto que era de Maria Molambo sendo cantado para uma Maria Padilha apenas com a substituição do nome, por exemplo.

    Maria Padilha também pode ser chamada com poderosas rezas, afinal ela é uma das mais importantes e populares pombas giras da história e é considerada uma das pombas giras com mais orações poderosíssimas para ajudar a trazer um amor de volta.

    Maria Padilha apenas precisa que você se prepare para um momento de concentração e tranquilidade para fazer a oração com muita fé, afinal ela é a feiticeira das pombas giras e o poder da sua oração é indiscutível.

    Além disso, Maria Padilha traz segurança para a vida daquelas que a procuram e aceita pedidos relacionados a pessoa amada ou a quebras de feitiçarias.

    Maria Padilha traz o amor de volta, deixa ele de quatro, acaba com o sofrimento, amarra a pessoa amada e mexe com os desejos e pensamentos da pessoa amada.

    Maria Padilha ajuda em qualquer situação, mas principalmente para atrair o ser amado, afinal ela é uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, da linha da esquerda, sendo também conhecida por Dona Maria Padilha, e considerada a Rainha das Pombas Giras.

    Maria Padilha é uma Pomba Gira poderosa capaz de auxiliar em problemas de amor, saúde, afastar indesejáveis e desmanchar feitiços.

    Maria Padilha só precisa que você faça um ritual à ela ou um despacho, e tem várias orações conhecidas, realiza trabalhos para auxiliar em problemas de saúde, desfazer feitiços e, principalmente, em dissolver problemas amorosos, faz amarração para trazer o seu amado(a) de volta e não tem hora exata para nem uma fase da lua específica para os rituais, despachos, orações ou trabalhos, basta solicitar a ajuda dela quando for necessário.

    Maria Padilha apenas precisa que você conheça a força e o poder dela para atender seu pedido, seja relacionado à pessoa amada, seja relacionado à si mesma.

    Porém, procure Maria Padilha somente se tiver absoluta certeza do que quer, pois tudo a respeito de Maria Padilha é poderoso e o trabalho que Maria Padilha faz, ninguém desfaz.

    Maria Padilha precisa da sua fé e que você dê à ela objetos que a agradem. Há várias lendas sobre sua origem e história, cuja mais confiável diz que ela nasceu em Astudilho, Palencia, Espanha por volta do ano 1334, onde encantou-se por D.Pedro e fez um feitiço de amor com um espelho mágico para que ele se apaixonasse por ela.

    Então, se você quer chamar alguém que você ama para o pé de si, Maria Padilha tem preces para isso, sendo inclusive uma das mais procuradas.

    Maria Padilha traz o amor de volta, basta pedir isso à ela e confiar nos poderes dela. Maria Padilha traz o amor de volta e faz ele chorar nos seus pés, virando a cabeça dele para o amor, basta invocar os poderes dela para que ela realize seu pedido.

    Maria Padilha traz o amor desesperado também com rituais com oferendas, conseguindo total domínio sobre a pessoa e provocando muita saudade para que lhe procure.

    Com Maria Padilha, é possível alcançar o que se mais deseja no amor e também para abrir caminhos e atrair o amor.

    Maria Padilha é famosa por abertura de caminhos e aumento do poder de atração e, para ela, basta que você procure um local tranquilo, onde não será interrompido, para fazer seu pedido com fé no que pode alcançar, agradecendo ao final.

    Maria Padilha está sempre transmitindo a força do amor e da fé, escondendo-nos dos invejosos e mostrando a eles que o caminho não é esse.

    Maria Padilha transmite segurança, paz e felicidade, é padroeira das senhoras damas pombas giras e de todos os espíritos que viveram e sofreram nesta Terra.

    Maria Padilha dá proteção, é a senhora do fogo e das almas que guarda cada dia das nossas vidas. Maria Padilha é a nossa preciosa guardiã para abrir caminhos, combater todos os males materiais e espirituais e clarear nossos caminhos para o amor puro e verdadeiro.

    É aquela que também nos deixa irresistíveis e está sempre presente no amor, trazendo a pessoa amada de volta, trazendo alegria.

    Pontos pra Chamar Maria Padilha (Letras)

    Ponto 01:

    De onde é que Maria Padilha vem
    Aonde é que Maria Padilha mora
    Ela mora na mina do ouro
    Aonde criança não chora.

    Ponto 02:

    Maria Padilha,
    Rainha do Candomblé
    Firma curimba
    Que tá chegando mulher

    Ponto 03:

    Maria Padilha,
    Traz linda figa de ouro
    Oi Saravá Rainha linda da quimbanda,
    Sua proteção é um tesouro.

    Ponto 04:

    Ela é Maria Padilha,
    De sandalinha de pau
    Ela trabalha pro bem
    Mas também trabalha pro mal

    Ponto 05:

    Quem não gosta de Maria Padilha
    Tem, tem que se arrebentá
    Ela é bonita
    Ela é formosa
    Ô bela vem trabalhar.

    Ponto 06:

    De garfo na mão,
    Lá vem mulher bonita,
    Bonita e muito formosa,
    Muito formosa e muito cheia de rosas,
    Lá vem Maria Padilha,
    Dos 7 cruzeiros da calunga.

    Ponto 07:

    Oi quem mora nessa ilha
    Oôâi quem mora nessa ilha
    Fogo por todos os lados
    Garfo seguro na mão
    Rosas no chão se espalhando
    Formosa ela vinha então
    Era Padilha, Era Padilha
    Maria Padilha
    Quem não me respeita
    Logo se afunda
    Eu e Maria Padilha
    Dos 7 cruzeiros da calunga.

    Ponto 08:

    Na minha encruzilhada,
    Muito consagrada,
    Tenho muitas rosas
    Tão apreciadas
    Com um perfume
    Quero alegrar,
    Os filhos que têm fé
    E quem me chamar
    Também tenho garfo,
    Para espetar,
    Espetar a Alma
    De quem me maltratar
    Sou Maria Padilha
    Dos 7 cruzeiros.
    Tenho Força das almas
    Dos velhos do cativeiro.
    Trabalhamos unidos
    Numa só braçada,
    Sou Maria Padilha
    Formosa e muito amada.
    Meu melhor vestido,
    Quero ofertar,
    Para o inimigo
    Cor da menga pra sangrar.
    O preto da minha roupa,
    Vou presentear,
    Ao inimigo, na escuridão vai ficar.
    Aí vai minha luz
    No branco da minha roupa,
    A você que é bom,
    E não tem língua solta.
    Sou Maria Padilha
    Dos 7 cruzeiros.
    Saravo vocês que me vêem,
    E vocês que me chamam e não creem.
    Quem caminha com minha ajuda,
    Muita força há de ganhar,
    Mas coitado, muito coitado,
    De quem me desafiar.
    Minha falange é muito boa,
    pelo menos eu considero,
    Tenho até muitas crianças,
    Como Exu, e que venero.
    Trabalho de muitas formas,
    O mistério é profundo,
    Jogo muitos Eguns,
    Em cima de vagabundos.

    Ponto 09:

    Meu Santo Antônio
    Veio me ajudar
    Enfeitar a terra
    Enfeitou o Gongá
    Trouxe a Padilha na gira
    Para me limpar,
    Saravá Santo Antônio
    Saravá seu Gongá
    Saravá Santo Antônio
    E Padilha pra me ajudar.

    Ponto 10:

    Nas 7 calungas, ela faz sua ronda
    É lá que é sua morada
    Ela é morena e muito formosa
    É lá que é sua morada
    Maria Padilha da Quimbanda
    Também trabalha na encruzilhada
    Mas no cruzeiro faz sua ronda
    E demanda na encruzilhada.

    Ponto 11:

    Meu garfo já chegou na terra
    Estou querendo guerra
    Meu garfo já finquei na terra
    Estou guerreando, estou guerreando
    Eu estou trabalhando
    Eu estou lhe limpando
    Estou lhe limpando.

    Ponto 12:

    Padilha, minha Pomba Gira
    Padilha, minha grande amiga
    Aonde você está, estou a gritar
    Se está sempre me enganando
    É para me ajudar.

    Ponto 13:

    Quando eu nasci, eu era formosa
    E fui muito sacrificada
    Hoje moro no cruzeiro
    Ao lado de Pai Omulu
    Ele é pai feiticeiro
    Feiticeiro de muita força e luz
    Ele é dono do cruzeiro
    Ordenança de Ogum
    No seu reino, eu vou vivendo
    As almas que me conduzem
    Me chamo Maria
    Dos 7 cruzeiros de luz.

    Ponto 14:

    Ela é Maria Padilha
    Ela agora vai girar
    É nas suas 7 calungas
    É lá que ela vai ficar
    É logo que ela vai girar
    Todo o mal ela vai levar
    E quem tiver inimigo
    Pensa em mim quando eu girar
    Pensa em mim
    Com muita firmeza
    Que todo o mal eu vou levar
    Quando eu chegar na minha morada
    O inimigo vai pagar
    É lá que a prestação de contas
    E as contas não vão falhar.

    Ponto 15:

    Deu meia noite
    A lua se escondeu
    Foi lá na encruzilhada
    Ouvi uma gargalhada
    E a Padilha apareceu
    Alaruê, alaruê, alaruê
    É mojubá, é mojubá, é mojubá
    Ela é Odara
    quem tem fé em pomba gira
    É só pedir que ela dá.

    Ponto 16:

    Dizem que Pombagira é uma rosa
    É uma rosa que nasceu no meio do espinho
    Maria Padilha, rosa sem espinho
    segue os meus passos ilumina os meus caminhos.

    Ponto 17:

    Abre a roda (bis)
    Deixa a Maria Padilha trabalhar
    Quando ela vem,
    Ela tem peito de aço (bis)
    E o coração de um sabiá.

    Ponto 18:

    Foi Iansã quem te deu força
    Rainha de quem tem fé
    Vamos saravá (bis)
    Maria Padilha, que mulher (bis).

    Ponto 19:

    A sua catacumba tem mistério,
    Mas, ela é a Rainha do Cemitério!
    Mas, ela é loira, dos olhos azuis,
    Maria Padilha, Filha de seu Omolu!

    Ponto 20:

    Padilha ó Padilha ó
    A pedra do seu anel
    Brilha mais do que o sol (bis)
    Com sua saia, sua rosa no cabelo,
    Como é bonito ver a Padilha no terreiro (bis).

    Ponto 21:

    Choveu, choveu,
    Só lá na calunga é que não choveu,
    É que a Padilha Cruzeiro das Almas
    Presta conta pra Deus.

    Ponto 22:

    Maria Padilha
    Você é a flor perfeita
    Que vem dentro desta seita
    Para aqueles que tem fé…
    Tú és a Rosa que perfuma a Umbanda
    Vencedora de demandas,
    Com amor e muito axé…
    Maria Padilha, não me deixe andar sozinho,
    Ponha rosa sem espinhos
    Nos caminhos aonde eu passar…
    Ô pombo gire, ô pombo gira
    Faça um tapete de rosas para que eu possa caminhar.

    Ponto 23:

    Moça, me dá um cigarro do seu pra fumar
    Porque dinheiro
    Eu não tenho pra comprar
    Vivo sozinho, vivo na solidão
    Maria Padilha, me dê sua proteção
    Ô moça, ô moça, ô moça
    Me ajude com a sua força.

    Ponto 24:

    Cemitério é praça linda
    Que eu não quero passear (bis)
    Lá tem sete catacumbas,
    A Padilha mora lá
    Mora lá, mora lá
    A Padilha mora lá.

    Ponto 25:

    Sua gargalhada ecoa na madrugada
    Maria Padilha não é cinzas, ela é brasa,
    Com sol ou lua, louvamos com fé
    Maria Padilha está pro que der e vier
    Não mexa com a Padilha, brincadeira ela não é
    Transforma espinho em rosas, se fores merecedor
    Na barra da sua saia, ninguém nunca encostou
    Labareda de fogo queima, É o aviso que ela dá
    Quem quer caminhos floridos, com ela não vai brincar.

    Ponto 26:

    Maria Padilha
    Estou cantando em seu louvor,
    Na barra da sua saia
    Corre água e nasce flor.

    Ponto 27:

    Umbanda, sua rainha chegou
    Umbanda, mais uma estrela brilhou (bis)
    O salve, salve a Pomba Gira
    Que veio da encruzilhada
    Para alegra nossa gira,
    O salve seu ponteiro de aço
    Salve a sua tesoura que
    Corta todo embaraço.

    Ponto 28:

    Quem viu o sol se esconder
    Quem viu a Lua brilhar
    Quem viu o espinho da rosa
    Também vai ver Maria Padilha chegar (bis)
    Os seus olhos são verdes
    Sua cor é mulata
    Seus cabelos são negros
    E a sandália é de prata
    Numa mão tem perfume
    Na outra tem a flor
    Para Umbanda querida
    Maria Padilha traz paz e amor.

    Ponto 29:

    Que linda rosa, mas que bela mulher. É uma grande Pombo Gira, toda coberta de axé.
    Eu peço a ti que me proteja ao longo dessa caminhada, abre nossos caminhos,
    e nos dê sua proteção Pombogira iluminada. Laroiê, mas ela vem com sua coroa e perfumada,
    salve Maria Padilha, rainha das 7 encruzilhadas!

    Ponto 30:

    E lá no céu, eu avistei a lua cheia clarear, e no terreiro dando as suas gargalhadas, Maria Padilha, a Mojubá.
    É a dona dos meus caminhos, ela está sempre comigo e nela eu posso confiar.

    Ponto 31:

    Que lugar distante, numa rua tão deserta, tinha um cemitério antigo e uma catacumba aberta.
    Dentro da cova tinha pano de caixão, tinha osso de defunto cravejado coração.
    7 novelos de linha, tinha cadeado velho, tinha sangue de galinha, e dentro da cova tinha um vulto ajoelhado.
    Era Maria Padilha trabalhando pro diabo. E vem serrar madeira, Maria Padilha.

    Ponto 32:

    E abre a roda, oi deixa a Maria Padilha dançar, mas ela tem dois amores ao seu lado,
    um é seu marido outro é seu namorado, mas cuidado moço, eu vou te falar qual é,
    é mulher de Tranca-rua e amante de Seu Zé, mas ela é linda, ela é linda demais,
    Maria Padilha é mulher de Satanás, não mexa com ela, ela não mexe com ninguém,
    ela é ponta de agulha, quando mexe, mexe bem!

    Ponto 33:

    Na família de pombo-gira
    Só não entra quem não quer
    Na família de pombo-gira
    Só não entra quem não quer
    É Maria Padilha, é Maria Mulambo
    É Maria Farrapo, é Maria Mulher
    É Maria Padilha, é Maria Mulambo
    É Maria Farrapo, é Maria Mulher

    Ponto 34:

    Maria Padilha, soberana da estrada,
    Rainha da encruzilhada, e também do candomblé,
    Suprema é uma mulher de negro,
    Alegria do terreiro, seu feitiço tem axé,
    Mas ela é, ela é, ela é, ela é,
    A Rainha da Encruza, a mulher de Lúcifer

    Ponto 35:

    Vocês tão vendo aquela bruxa parada, aquela bruxa sentada,
    aquela bruxa em pé, mas ela é maria Padilha, rainha da feitiçaria.

    Ponto 36:

    Maria Padilha, ela é fiel, mas ela é ouro que cai do meu céu (bis)
    Amor amor amor, o amor é uma palavra pra quem sabe da valor

    Ponto 37:

    São dois amores, são duas paixões, todas essas duas moram no meu coração,
    Sem Maria Padilha, eu não sei viver, mas sem Dona Figueira, acho até que vou morrer.

    Ponto 38:

    Aquela ventania, ô ganga, que sopra ao pé da serra
    Exu Maria Padilha, ô ganga, que vem girar na Terra!

    Ponto 39:

    Ela é uma flor que eu plantei no meu jardim,
    Ela é uma rosa que eu plantei na encruzilhada,
    Maria Mulambo, Maria Mulher!
    Maria Padilha, Rainha do Candomblé!

    Ponto 40:

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha, que ilumina o meu caminhar

    Perambulava pelas ruas já sem saber o que fazer
    Procurava na noite uma solução para tanta dor
    Sofrimento e solidão

    Então eu clamei ao povo da rua
    Que me enviasse, no momento, alguma ajuda, pois eu já não tinha
    Força para continuar

    Então eu clamei ao povo da rua
    Que me enviasse, no momento, alguma ajuda, pois eu já não tinha
    Força para continuar

    Quando me virei vi uma mulher na beira da estrada
    Trazia uma rosa em suas mão, um feitiço no olhar
    Naquela bela noite de luar, deslumbrei sua dança
    Com sua saia a rodar, eu me aproximei
    E lhe perguntei o que ela fazia na estrada

    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha

    Quando eu precisei, oh pomba gira, você veio me ajudar
    Deste outro rumo a minha vida
    Hoje eu venho lhe louvar

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha

    Quando eu precisei, oh pomba gira, você veio me ajudar
    Deste outro rumo a minha vida
    Hoje eu venho lhe louvar

    Perambulava pelas ruas já sem saber o que fazer
    Procurava na noite uma solução para tanta dor
    Sofrimento e solidão

    Então eu clamei ao povo da rua
    Que me enviasse, no momento, alguma ajuda, pois eu já não tinha
    Força para continuar

    Então eu clamei ao povo da rua
    Que me enviasse, no momento, alguma ajuda, pois eu já não tinha
    Força para continuar

    Quando me virei vi uma mulher na beira da estrada
    Trazia uma rosa em suas mão, um feitiço no olhar
    Naquela bela noite de luar, deslumbrei sua dança
    Com sua saia a rodar, eu me aproximei
    E lhe perguntei o que ela fazia na estrada

    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha
    Ela respondeu: Moço eu sou Rainha, vim lhe ajudar
    Sou Maria Padilha

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha

    Quando eu precisei, oh pomba gira, você veio me ajudar
    Deste outro rumo a minha vida
    Hoje eu venho lhe louvar

    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha
    Salve Maria Padilha

    Quando eu precisei, oh pomba gira, você veio me ajudar
    Deste outro rumo a minha vida
    Hoje eu venho lhe louvar

    Ponto 41:

    Moça bonita, moça faceira

    É pombagira, ela é guerreira

    Ela trabalha na encruzilhada…

    de madrugada, de madrugada

    Cemitério é praça linda
    Mas ninguém quer passear

    Cemitério é praça linda
    Mas ninguém quer passear

    Lá tem 7 catacumbas
    A Padilha mora lá

    Lá tem 7 catacumbas
    A Padilha mora lá

    Mora lá, mora lá
    Mora lá, mora lá
    Mora lá, mora lá

    Maria Padilha mora lá..

    Ponto 42:

    Abre essa cova, quero ver tremer
    Abre essa cova, quero ver balancear

    Maria Padilha das Almas, o cemitério e o seu lugar

    É no buraco que a Padilha mora
    É no buraco que ela vai gira.

    Gira na roda mulata faceira,
    Gira, gira a noite inteira, como é lindo o seu bailar

    Quando ela chega, o povo se levanta, pra saudar quem vem de Ganga
    Padilha Exú mulher..

    Moça bonita, que comanda a encruzilhada, solta a sua gargalhada e consegue o que quer

    Olha a gira girê….

    Melhores Pontos para Chamar Maria Padilha

    Vídeo 01:

    Vídeo 02:

    Vídeo 03:

    Vídeo 04:

    Vídeo 05:

    Vídeo 06:

    Vídeo 07:

    Livro Recomendado:

  • Como Maria Padilha e Maria Padilha das Almas Morreram?

    Como Maria Padilha e Maria Padilha das Almas Morreram?

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta como, talvez, a mais popular pomba gira, considerada o espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha e toda sua quadrilha construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, sendo também considerada o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé.

    Maria Padilha morreu alguns meses após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, durante a pandemia da peste bubônica de 1361 e seus restos mortais foram sepultados em Astudillo, onde ela havia fundado um convento.

    Com sua morte, Maria Padilha passou a fazer muito na vida das pessoas, sendo uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor e oferecendo ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Além disso, Maria Padilha manifesta significados como altivez, sedução, sensualidade, vaidade, luxo e liberdade de expressão e é celebrada no Dia da Pomba-Gira Soberana Maria Padilha, de acordo com o Anexo da Lei nº 10.904, de 31 de maio de 2010 – Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre –, e alterações posteriores, no dia 9 de março.

    Maria Padilha gosta de martini branco e de perfume com cheiro adocicado e leve, como as rosas. Foi apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa, mas, no Brasil, com o passar do tempo, foi-se criando o ambiente certo para que ela se mostrasse em toda a sua glória.

    Maria Padilha possui fama de feiticeira. Muitas fontes afirmam que ela teria se utilizado de fortes feitiços para conquistar o coração de D. Pedro I e que, junto de uma árvore, teria deixado um feitiço de amor feito com um espelho, através do qual o Rei se olhou e, enfeitiçado, se rendeu à paixão da jovem moça.

    Maria Padilha de Castela é o mito fundante da primeira pomba gira Maria Padilha e, depois, de todas as outras pombas giras que se seguiram.

    E ela não morreu queimada, como muitos acreditam ou perguntam, por ela ter tido fama de feiticeira. Maria Padilha, nascida na Espanha Medieval, teve o amor do rei Dom Pedro I de Castela, o qual foi chamado de “O CRUEL”, pelo povo espanhol, e morreu antes do Rei de Castela, o qual fez seu velório e enterro como de uma grande rainha, a causa de sua morte foi por peste negra e foi sepultada nos jardins de seu castelo.

    Maria Padilha, mais que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas, ainda permanece na Terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos.

    Dom Pedro I de Castela morreu nas terras de Montiel, assassinado por um irmão bastardo, Dom Henrique, que o sucedeu no trono.

    Maria Padilha morreu, mas ela pode te ajudar, basta fazer seus pedidos à ela. Maria Padilha unirá forças ocultas para lhe ajudar com os poderes da magia, pois Maria Padilha existe como entidade em diversos nomes e linhas, sendo uma figura muito importante dentro da umbanda brasileira.

    Maria Padilha é pomba gira não só para quem tem mediunidade de incorporação e seu nome tem vários significados como, por exemplo, senhora ou mulher que tem autoridade sobre certas pessoas ou coisas, dona / dona da casa e possuidora, sendo um título de cortesia dado a mulheres, nações ou qualquer entidade que influi sobre outra ou a domina.

    E ainda tem ligação com a Virgem Maria, por ser soberana, pura e vidente. Maria Padilha é a feiticeira das pombas giras e a pomba gira mais procurada dos terreiros e seu nome foi eternizado em brasão posteriormente a sua morte.

    Maria Padilha não era uma mulher qualquer e realmente viveu um caso de amor com D. Pedro I, que foi perseguido por opositores em seu Reinado por conta disso.

    Maria Padilha e o Rei assumiram seu casamento até então clandestino mesmo não tendo durado muito tempo e, Maria Padilha, apegada à matéria e ao seu grande amor, tornou-se chefe de falange na linha de Exu, atuando como Exu-Mulher lado a lado de Exus homens.

    Agora, Maria Padilha comanda os feitiços e consola aqueles que perderam um grande amor. Permanece com o título de Rainha na Espanha, mas de Pomba Gira no Brasil e tornou-se a protagonista de uma das mais de 150 óperas ambientadas em Sevilha.

    Maria Padilha se tornou uma figura muito popular entre o público em geral por ter protagonizado uma história de amor desaprovada em sua época, e por essa mesma história ter sido alimentada, tornando-a protagonista durante os séculos posteriores à sua morte de romances, peças de teatro, lendas e óperas.

    Maria Padilha, no Brasil, está mais presente na Umbanda e na Quimbanda, passando assim de esposa-amante do rei a “padroeira” das feiticeiras, um espírito poderoso, mau e infernal, suscitando paixão e devoção, uma rainha castelhana que com o tempo se transformou na mais venerada “deusa” do amor no Brasil.

    Maria Padilha usa saias, vestidos, lenços, turbantes e rosas, com preferência por detalhes em vermelho e preto no vestuário.

    Como Maria Padilha das Almas Morreu?

    Maria Padilha das Almas trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.

    Maria Padilha das Almas não deixa que inimigo nenhum fique no caminho. Abaixo, está a história de como ela morreu:

    Ela já estava velha. Tão velha que havia esquecido do seu verdadeiro nome. O nome real dela não era Padilha.

    Não, o nome dela de verdade era um nome comum, de menina pobre do interior do Brasil. Quando ela ainda infanta, chegou no Cabaré de Quitéria e foi exigido que ela escolhesse um novo nome.

    Todas as prostitutas dali tinham nomes de guerra, codinomes franceses. Tinha Désirée, Nicole, Franciele, Emmanuelle, Lorraine, Marie…

    O que não faltava eram prostitutas com nomes francês, puro cliché… Foi então que ela ouviu na rua dois fidalgos a prosear.

    Eles comentavam sobre uma mulher ilustre do passado. Falavam dela com absoluto fascínio. O alvo dos comentários era a amante do Rei Afonso de Castela, uma mulher de beleza e personalidade tão intensa que marcou a história da Espanha.

    Este mulher se chamava “Maria Padilla de Abajo”, da família mais nobre de Sevilha. Foi dessa figura histórica que Maria Padilha copiou o nome.

    Quitéria ficou muito satisfeita com este nome de categoria. Seria um enorme sucesso, e realmente foi. Maria Padilha não foi prostituta por muito tempo, em menos de uma década, ela assumiu como gerente do Cabaré e, consequentemente, com a morte de Quitéria, ela se tornou a dona.

    Mais de trinta anos depois, o Cabaré era um sucesso contínuo. Mas, após trinta anos, ela estava cansada. Já havía passado dos cinquenta, mas por causa da sua intensa bruxaria, ela conservava a aparência de moça.

    Há quem diga que seu feitiço consistia em roubar a juventude das prostitutas novas da casa e, de fato, todas as desafetas sempre envelheciam muito rápido.

    A feitiçaria dava a ela uma beleza não natural. Por fora bela viola, por dentro pão bolorento. Não era culpa dela, a vida que levou na noite causou feridas irreparáveis em sua alma.

    Após ter vivido mútuos romances, e após ter tido aquele tórrido enlace com Tranca Ruas, que foi interrompido com a morte precoce dele, ela havia se fechado para o amor.

    Mas agora, já como sendo uma mulher madura, ela sentiu novamente uma real necessidade de ser amada, de ter amor novamente.

    Mas meteu os pés os pelas mãos. Ela gostava dos rapazes, dos jovens e alegres, eles tinham o frescor que ela há muito havia perdido.

    Nenhum deles imaginava quem ela era de verdade. Uma bruxa, cafetina, assassina… Maria Padilha era letal.

    Logo ela arranjou diversos amantes, mais precisamente sete. Cada um era mais belo que o outro. Um deles não queria somente ser amante, esse jovem em questão se chamava Paulo e era o único dos sete que sabia quem ela era e de todo dinheiro que ela tinha, por isso ele, muitas vezes, propôs casamento.

    Mas ela sempre disse não. Para quê um marido se ela podia ter vários namorados? Ela não queria nada além de amor e diversão.

    Paulo, a princípio, teve por ela interesse financeiro, mas com as constantes recusas aos seus pedidos de compromisso, ele ficou obcecado.

    Padilha, vendo que o rapaz estava descontrolado, rompeu o caso e se separou. Ele caiu na bebida, se entregou, virou um vagabundo.

    A família, então, o enviou para um monastério na Itália para que ele parasse de sujar o nome deles com o comportamento imoral que tinha.

    Ele estava como louco, até mesmo violento, mas os padres souberam acalma-lo. Padilha continuou no Brasil, ganhando a vida com o cabaré.

    Paulo ficou no monastério por quinze anos e, nesse tempo, foi ordenado padre também. Após esses anos, ele voltou para o Brasil afim de substituir o velho cônego de sua cidade natal.

    E assim o fez. Maria Padilha ainda tinha cara e corpo de moça graças as incessantes bruxarias, mas seu andar já era vagaroso e sua voz mais rouca, pois ela já havia passado dos sessenta anos.

    Certo dia, uma prostituta da casa ficou grávida e, ao parir, perdeu muito sangue. Padilha ordenou que buscassem o padre para dar a extrema unção.

    Paulo foi até o cabaré. Era a sina de um padre ir sempre onde o chamavam. Ele rezava pela alma da moça, mas também por si mesmo para não cair em tentação.

    Padilha não o reconheceu, e também não estranhou o nervosismo com que o padre se portava. Após o fim do rito, Paulo pediu para falar com Padilha em particular, e ela já o aguardava em seu quarto com uma quantia em ouro, pois era comum molhar as mãos dos sacerdotes para se ter bom relacionamento na cidade.

    Paulo, ao ficar a sós com ela, viu que ainda era a mulher mais bela de todas. Não resistiu e a beijou. Ela, muito surpresa, perguntou o que significava aquilo, e ele contou quem era.

    Ela se lembrou dele e, vendo que agora mais velho ele estava ainda mais belo, ela gostou daquela situação tão exótica e se tornou então amante do padre.

    E que padre… Ele era loiro dos olhos azuis como duas lagoas de água cristalina, tinha os lábios mais belos e o sorriso mais largo que ela já havia visto.

    Ele ia, sempre que podia, escondido ao cabaré e, juntos, viviam noites de paixão. Mas algo aconteceu. Padilha ainda tinha outros amantes.

    Um destes amantes foi se confessar e, para o Padre Paulo, ele contou que era enamorado dela. Paulo voltou a seu estado de loucura.

    Esse rapaz foi achado morto em um matagal, fora assassinado a facadas. Dias depois, outro amante de Padilha foi se confessar na igreja e, logo em seguida, também apareceu morto.

    Paulo estava matando todos os seus concorrentes. Quando o quinto homem morreu, Padilha decidiu investigar, já que só morriam aqueles que eram próximos a ela.

    Mandou um de seus capangas fingir que era seu amante por uma semana. Foi algo armado, a própria Padilha gritou aos quatro ventos que estava apaixonada por ele, tudo para chamar a atenção do assassino.

    Esse capanga a alertou que que estava sendo constantemente seguido por um homem que usava uma capa preta que cobria todo o corpo e ocultava a face.

    Padilha, então, pensou em uma emboscada. Mandou seu capanga ir pescar em um rio na mata isolada. O homem parecia estar sozinho, mas Padilha e seus demais jagunços estavam escondidos à espreita.

    Foi então que ela viu um vulto se aproximar, vinha ligeiro o vulto negro, era sim o homem da capa preta. Assim que ele se aproximou do jagunço que pescava, Padilha viu o brilho metálico da lâmina de uma faca reluzir na única mão que o assassino deixara a vista.

    Ele iria matar o jagunço pelas costas. Quando ele se aproximou mais, ela se levantou, saiu de trás da moita que estava e, com a garrucha nas mãos, ela atirou.

    O tiro pegou no rosto do homem. Ele correu. Ao ver os vários jagunços de Padilha vindo, ele fugiu. Como as armas da época só atiravam uma única vez e precisavam ser recarregadas manualmente, ele teve tempo de escapar.

    Padilha procurou por toda a região, mas não encontrou nem sinal do matador, porém ela sabia que havia acertado um balaço de chumbo no rosto dele, mesmo que só tivesse pego de raspão.

    Ele estaria com a cara marcada para sempre. Foi então que ela resolveu ir a igreja. Ela iria pedir a ajuda de Paulo para que ele, ao saber de notícias ou de pistas de quem era o homem, avisasse ela e seus capangas.

    Quando Padilha entrou na parte dos fundos da igreja, ela viu Paulo de costas, ao dizer o nome dele, ele correu.

    Padilha pensou que o matador poderia estar ali dentro da igreja, por isso Paulo havia corrido, e pensando em protege-lo, foi atrás.

    Seguiu o Padre Paulo pelos corredores e escadarias até que subiu na torre do sino, a torre mais alta da igreja.

    Ela viu Paulo encostado em um dos parapeitos de costas e foi até ele, pôs a mão no ombro e o puxou para que ficassem frente a frente.

    Padilha, quando viu rosto de Paulo, deu um passo para trás. Ela não acreditava no que via. A face dele estava marcada com um longo risco, um corte feito por um tiro de raspão.

    Ela soube ali que era ele o assassino. Paulo era o Capa Preta. Ele tentou explicar, mas quanto mais falava, mais Padilha o enojava.

    Ele havia matado bem mais que cinco. Já passavam dos quinze os homens que ele havia esfaqueado pelas costas.

    Alguns, Padilha nem sequer conhecia, mas só deles dirigirem o olhar para ela quando passava na rua, Paulo já via motivo para matar.

    Ele disse que largaria a batina se eles dois se casassem, mas ela recusou, sacou o seu punhal e foi para cima.

    Ela iria matar ele ali mesmo, antes que ele fugisse. Paulo era um homem alto e muito forte. Ele desviou de todos os ataques, mas na ultima investida, ela se jogou contra ele.

    O parapeito da velha torre quebrou e os dois caíram, despencaram mais de vinte metros. Morreram. Quando as pessoas da cidade vieram ver, elas reconheceram o corpo do padre, mas todos se perguntavam quem era aquela velha ao lado dele.

    A magia de Padilha, na hora da morte, perdeu o efeito, e o seu corpo morto mostrou a idade que tinha de fato.

    Era uma velha com quase setenta anos. As meninas do cabaré a reconheceram pelo vestido e pelo punhal.

    Elas sabiam que, na hora da morte, toda feitiçaria se acaba. As prostitutas eram proibidas de serem enterradas no cemitério, pois ali era solo cristão.

    Mas como ninguém da cidade reconhecia o corpo, Padilha foi enterrada lá dentro, bem em frente a capela das almas.

    Ela é agora a Pombagira Maria Padilha das Almas. Maria Padilha Feiticeira… Feiticeira… Tantos homens a queriam…

    E foi por causa de um deles que ela perdeu a vida. Saravá!

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  • Saudação à Maria Padilha das Almas

    Saudação à Maria Padilha das Almas

    Assista, no vídeo abaixo, uma saudação à Maria Padilha das Almas, escrita e interpretada pelo Ogan Valdinei D’Ogum.

    Letra da Saudação:

    Ela é pombagira formosa
    Trabalha com uma rosa
    E vem de longe pra cá
    Para essa umbanda tão linda
    Com a missão tão bonita
    De poder nos ajudar
    É pombagira Padilha das Almas
    Pombagira ela…ELA É!
    Laroyê exú, ah…MOJUBÁ, ah…MOJUBÁ
    Peça a pombagira quem tem fé………….(BIS)
    Com a sua saia rodada,
    Vaidosa encantada
    Conquistou meu coração
    Me olhe sempre nas madrugadas
    Não deixe que o mal aconteça
    Venha dar a proteção
    É pombagira Padilha das Almas
    Pombagira ela…ELA É!
    Laroyê exú, ah…MOJUBÁ, ah…MOJUBÁ
    Peça a pombagira quem tem fé………….(BIS)

    Saudação à Maria Padilha das Almas

    No vídeo abaixo, você escutará uma simples homenagem à Maria Padilha das Almas que também pode ser considerada uma saudação à ela.

    Letra da Saudação:

    Abre essa cova
    Quero ver tremer
    Abre essa cova quero ver balancear
    Maria Padilha das almas
    O cemitério é o seu lugar
    É no buraco que a Padilha mora
    É na Calunga que a Padilha vai girar

    Saudações e Expressões à Maria Padilha das Almas

    “Laroyê” é a saudação destinada à Maria Padilha das Almas que, em português, significa “Salve!”. A expressão “Laroyê, Maria Padilha das Almas” (ou “Laroiê, Maria Padilha”) é usada como saudação à entidade e pode ser traduzida como “Salve, mensageira”.

    A expressão MOJUBÁ ou POMBA GIRA MOJUBÁ é uma “saudação de encontro” proveniente do Candomblé que convida à compreensão, ao diálogo e a permanência dos encontros.

    A saudação “Laroyê Maria Padilha das Almas, Maria Padilha das Almas é Mojubá!” também significa “Olhe por mim”.

    Quem é Maria Padilha das Almas

    Maria Padilha das Almas é uma Pomba Gira querida e muito amiga, considerada uma entidade boa e uma princesa.

    Quem conhece a força e o poder de Maria Padilha das Almas, faz muitos pedidos à ela. Maria Padilha das Almas traz novos amores, ajuda a realizar encontros amorosos, é pura beleza, emana muito charme, passa confiança à todos os que procuram por ela e é conhecida, também, por ajudar, em momentos de necessidade, as mulheres que precisam de alguém que possa colaborar com problemas sexuais ou férteis.

    Maria Padilha das Almas trabalha com os Exus da Linha das Almas, é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas e uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor, oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Maria Padilha das Almas tem um caráter marcante e é bem mais forte e autoritária que as outras entidades que trabalham regularmente com ela.

    Maria Padilha das Almas aceita pedidos relacionados à pessoa amada e à quebra de feitiçarias.

  • Oferenda para Maria Padilha do Cabaré para Abrir Caminhos e Afastar o Negativo

    Oferenda para Maria Padilha do Cabaré para Abrir Caminhos e Afastar o Negativo

    Essa oferenda à Maria Padilha do Cabaré é para fazer pedidos relacionados à abertura de caminhos e afastamento de coisas negativas, como, por exemplo, pessoas que lhe tratam mal.

    É uma oferenda básica, fácil de fazer e para deixar nos pés da pomba gira e, depois, despachar.

    Materiais Necessários:

    • 7 ou mais morangos
    • 4 rosas amarelas abertas
    • 1/2 kg de farinha de mandioca
    • Glitter dourado
    • Cigarrilha
    • Perfume feminino
    • Cebola
    • Açúcar cristal
    • Cidra
    • Mel
    • Oberó nº4
    • Papel com os pedidos

    Como Fazer:

    Despeje a farinha de mandioca no oberó e jogue um pouco do mel em sentido horário. Pegue o açúcar cristal e espalhe-o por cima, dando três voltas, em sentido horário, também.

    Jogue um pouquinho do perfume e mexa com as mãos, misturando tudo. Jogue um pouco do glitter e mexa novamente, fazendo o padê.

    Faça um furo no meio do padê, coloque o papel com os pedidos e regue com mel até tapar o papel. Feche o furo e acerte o padê.

    Coloque os morangos no lado esquerdo do padê, com a folhinha para baixo, enfileirados. Coloque as rosas, sem os caules, enfileiradas no padê ao lado dos morangos, formando um leque.

    Jogue um pouco de glitter sobre os morangos e sobre as rosas. Corte a cebola em cruz e coloque um gomo no topo do oberó, um na base, um no canto esquerdo e um no canto direito.

    Pegue o pano vermelho e dê a volta por baixo do oberó, subindo as laterais e dando um laço bonito. Coloque o oberó aos pés da imagem de Maria Padilha do Cabaré, acenda a cigarrilha, sirva a cidra para ela e faça os pedidos.

    Depois de três dias, despache a oferenda na porta de um bar, cabaré ou boate.

    Assista, no vídeo abaixo, como se faz essa oferenda:

    Livro Recomendado:

  • Agrado para Maria Padilha

    Agrado para Maria Padilha

    Agrado é um trabalho feito para a pomba gira Maria Padilha, também conhecido como oferenda, presente, obrigação, ebó e adimu.

    Um agrado à Maria Padilha lhe garante sucesso nos seus caminhos e permite que você faça pedidos à essa pomba gira.

    Maria Padilha aceita agrados com comida e você pode fazer esses agrados para qualquer uma das Marias Padilhas.

    Maria Padilha abre caminhos, combate todos os males materiais e espirituais e atende vários pedidos. Como agrado, ela aceita muito bem rosas vermelhas e oferendas simples.

    Maria Padilha tem uma força enorme e uma grande capacidade de fazer com que os desejos das mulheres possam se transformar em realidade, e os agrados aumentam as chances de sucesso do seu pedido a essa entidade.

    Maria Padilha é capaz de atender aos mais variados pedidos das mulheres, pois também reúne uma grande capacidade espiritual.

    No entanto, solicitações feitas a essa entidade que acabem com uma família feliz não devem prosperar. Maria Padilha só será capaz de receber a sua solicitação se for algo justo e que merece ser realizado.

    Maria Padilha é conhecida por ajudar as mulheres e pode ser muito eficiente ao fazer com que um homem fique encantado por uma mulher, por exemplo.

    Maria Padilha se mostra capaz de mexer com a cabeça do homem desejado, tornando-o um seguidor da mulher que faz o pedido.

    O mesmo vale para construir uma família, melhorando a fertilidade da mulher. Maria Padilha pode realizar uma série de desejos de muitas pessoas, sobretudo do gênero feminino, no entanto ela terá mais facilidade de conseguir o que você deseja se você escolher os agrados certos para ela e compreender o poder dessa entidade.

    Para Maria Padilha, tudo depende do seu nível de esforço, e ela se importa ao saber que você seleciona os agrados com qualidade.

    Para Maria Padilha, se houver a escolha correta, seu pedido estará muito mais perto de virar realidade. Maria Padilha é sempre descrita como uma mulher bela, sensível e que aprecia o lado bom da vida, por isso apreciará um agrado feito da forma correta.

    Pense que você está indo até essa entidade para solicitar algo, então precisa dar um presente e tanto. Maria Padilha se agrada muito com perfumes cheirosos e itens femininos que possam exaltar a sua beleza.

    Por ser uma entidade muito associada aos prazeres da vida mundana, Maria Padilha adora receber presentes desse tipo. 

    Maria Padilha gosta de conceder desejos às pessoas, mas ela precisa que seja algo justo, pois tem todo o poder da mulher e, como oferenda, precisa de grandes escolhas.

    Além disso, Maria Padilha não analisa apenas a oferenda dada, e sim também o tipo de ajuda que está sendo solicitada, pois Maria Padilha pode lhe ajudar de variadas maneiras, apenas por ser uma entidade feminina.

    Para Maria Padilha, o pedido deve englobar todas as partes: a sua fé, a sua oferenda e também a justiça daquilo que está solicitando.

    Assim, Maria Padilha poderá atender ao que mais quer. Já quando o objetivo é agradecer a Maria Padilha por algo, o contexto muda um pouco, mas ela aceitará positivamente qualquer oferenda de agradecimento.

    Maria Padilha precisa que você realize o procedimento espiritual, seja ele qual for, com muito carinho, pois até ajuda financeira ela pode lhe dar e, neste caso, também aceitará receber presentes que não sejam tão elaborados.

    Maria Padilha trata melhor de questões associadas ao mundo feminino e, em geral, recebe melhor as oferendas das mulheres.

    Mas, sim, qualquer pessoa pode solicitar algo a Maria Padilha e entregar-lhe uma oferenda. Porém, saiba que Maria Padilha pode te prejudicar se você não cumprir o que acertou com ela.

    Em geral, Maria Padilha apenas lhe ajudará e não lhe causará danos, no entanto é bom cumprir qualquer promessa feita, afinal Maria Padilha possui muita força, é uma entidade forte.

    Além do mais, Maria Padilha deve ser muito respeitada como uma entidade de fibra, pois os pedidos feitos com boas oferendas podem dar muito certo.

    Maria Padilha pode mesmo ajudar você e recomendo que você faça a Oferenda para Fazer Pedidos à Maria Padilha.

    Para fazer um pedido à Maria Padilha, basta ir a uma encruzilhada aberta fêmea (para quem tiver receio de ir ao cemitério).

    Para fazer um agrado à Maria Padilha, o mais comum é fazer o padê (farofa de dendê), com bifes e cebolas, podendo também colocar frutas, bombons, velas, cigarros, rosas e, em alguns casos, até sacrifício animal.

    Maria Padilha é fácil de agradar, você apenas tem que dar à ela objetos que a agradam, como 1 champanhe, 1 maço de cigarros finos, 1 espelho, 1 bijuteria, 1 perfume etc., em uma encruzilhada para fazer o seu pedido ou em sinal do seu agradecimento.

    Maria Padilha gosta muito de cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes, espelhos e farofas feitas com azeite de dendê e, com isso, atende pedidos principalmente relacionados à pessoa amada.

    Maria Padilha também aceita velas brancas e vermelhas. Para Maria Padilha abrir caminhos, por exemplo, pode-se oferecer à ela um padê com camarão salgado e cebola ralada com azeite-de-dendê e rodelas de cebola e de tomate.

    Se você quer fazer um agrado para Maria Padilha e busca a benevolência com esta entidade, você pode fazer isso em casa ou na encruzilhada.

    As oferendas para Maria Padilha podem ser feitas em casa e deixadas na encruzilhada.

    Oferenda para Maria Padilha do Cabaré

    Assista, no vídeo abaixo, do canal Oxossi Ibo Caçador, a Mãe Lu ensinar a fazer uma oferenda para Maria Padilha do Cabaré.

    Livro Recomendado:

  • Assentamento de Pomba Gira Maria Padilha

    Assentamento de Pomba Gira Maria Padilha

    O assentamento de pomba gira Maria Padilha é uma ferramenta confeccionada artesanalmente em ferro, contendo uma coroa em chapa de ferro e uma linda rosa vermelha confeccionada em chapa de aço.

    Pode conter algumas variações, mas é, geralmente, agregada com símbolos de Maria Padilha, como cruzeiros, caveiras, tridentes e foices.

    Essa ferramenta é utilizada para assentar Maria Padilha. Os assentamentos de Maria Padilha são feitos para que esta pomba gira envie suas vibrações, auxiliando os trabalhos espirituais que são realizados nos Centros de Umbanda.

    Assentar Maria Padilha significa reservar um ambiente para as vibrações, irradiações, ações e atuações dessa entidade e para que ela possa atuar por fora do espaço espiritual do templo (Tenda ou Ilê Axé), protegendo-o das investidas de hordas de espíritos “caídos” que estão atuando contra as pessoas que buscam auxílio espiritual e religioso.

    Portanto, assentamento é uma importância dos centros de Umbanda e demais cultos afro brasileiros onde, antes de qualquer trabalho ser iniciado, é preciso ir até o assentamento e firmar a entidade, que garantirá a proteção e o êxito de todos os trabalhos realizados.

    Como Assentar Exu e Pomba Gira em Casa

    Livro Recomendado:

  • Arquétipo de Maria Padilha – Análise e Ativação Imediata com Anulação Total do Lado Sombra

    Arquétipo de Maria Padilha – Análise e Ativação Imediata com Anulação Total do Lado Sombra

    O arquétipo de Maria Padilha remete à força feminina, à sensualidade e ao poder. É um arquétipo muito poderoso e fascinante, que tem atraído a atenção de muitas pessoas ao longo dos anos.

    Devido a sua personalidade forte e envolvente, as pessoas acabam sendo atraídas por esse arquétipo, que exala sexualidade e paixão, atraindo muitas pessoas que querem experimentar mais romance e intimidade em suas vidas.

    Trata-se de um arquétipo de sedução e uma forma de apimentar sua vida amorosa e se conectar com sua própria sensualidade.

    O arquétipo de Maria Padilha pode ser uma fonte poderosa de inspiração e orientação, e pode ajudá-lo(a) a se tornar a melhor versão de si mesmo(a).

    O lado luz do arquétipo de Maria Padilha está relacionado a sua força, coragem e liderança, e também está associado a um senso de justiça e equilíbrio.

    O arquétipo de Maria Padilha costuma ser usado em práticas espirituais e rituais de magia para invocar sua energia e poder.

    No entanto, é possível utilizar esse arquétipo em outras áreas da vida, como psicologia, terapia e autoconhecimento.

    Você pode usar o arquétipo de Maria Padilha para ajudá-lo(a) a se sentir mais confiante e poderoso(a), para ajudá-lo(a) a se libertar de várias circunstâncias ou como uma inspiração para suas ações.

    Mas é importante lembrar que o arquétipo de Maria Padilha é uma figura complexa que tem aspectos de luz e sombra, o que inclui traços que podem parecer negativos, mas podem ser usados para aprendermos mais sobre nós mesmos e nossas próprias sombras.

    Por exemplo, o lado sombrio do arquétipo de Maria Padilha pode representar um comportamento autodestrutivo.

    O importante é ter consciência tanto do lado da luz quanto do lado da sombra, e buscar equilíbrio e integração entre eles.

    Para ativar o arquétipo da Maria Padilha, pode-se fazer meditação, criar um ritual que represente a energia de Maria Padilha, fazer oferendas com flores e bebidas em um altar dedicado à ela ou imaginar-se assumindo as características de coragem, liderança e justiça associadas a ela.

    O arquétipo de Maria Padilha está associado ao poder e à sensualidade, então dance como se ninguém estivesse olhando, sinta a música e a energia dentro de você.

    Atenção: Trabalhar com arquétipos requer respeito e cuidado. Peça sempre permissão e esteja aberto(a) para receber a energia de Maria Padilha com humildade e gratidão.

    Maria Padilha pode ser a resposta que você está procurando, por causa da sua energia sensual e sedutora.

    Além disso, a figura de Maria Padilha também pode representar a busca por liberdade e autonomia, características que talvez você esteja procurando ou precisando.

    Mas, como já foi dito, Maria Padilha também pode ser associada à más qualidades, pois também representa uma manipuladora de energia, que pode ser usada para obter o que deseja.

    Além disso, como uma figura que, muitas vezes, é associada à justiça, Maria Padilha também pode representar um senso de vingança e, embora a energia sensual e sexual de Maria Padilha possa ser uma fonte de inspiração para algumas pessoas, também pode ser usada de maneira tóxica.

    Algumas tradições espiritualistas veem Maria Padilha como uma figura que pode ajudar as pessoas a superar vícios ou comportamentos autodestrutivos, mas em outras tradições, as histórias de Maria Padilha estão ligadas à traições e onde podemos ver Maria Padilha como uma figura independente e autônoma, alguém que não se compromete facilmente.

    Sabendo disso, fica mais fácil saber reconhecer e lidar com o lado sombra do arquétipo de Maria Padilha e ter mais confiança para ativá-lo.

    Encontre um lugar calmo e tranquilo, e visualize a imagem de Maria Padilha em sua mente para ativar esse arquétipo e/ou realize rituais como uma maneira poderosa de ativar o arquétipo de Maria Padilha.

    Por exemplo, acenda velas vermelhas ou pretas em homenagem à Maria Padilha e use roupas com as cores que representam o arquétipo dela.

    Você também pode usar a visualização criativa para se conectar com o arquétipo de Maria Padilha. O arquétipo de Maria Padilha também representa beleza, confiança, persistência e suavidade, trazendo à tona essas características importantes e sendo usado exatamente por pessoas que desejam melhorar esses aspectos em suas vidas.

    Esse arquétipo tem sido muito utilizado para trazer mais persistência para a vida das pessoas e é conhecido por estar ligado à uma grande fonte de amor, de maneira que o mesmo auxilia de diversas formas os sofrimentos amorosos.

    Esse arquétipo ajuda a curar tristezas e a unir duas pessoas e os exercícios de ativação são muito simples, como já mencionado acima.

    O arquétipo de Maria Padilha traz uma vibração muito forte de empoderamento feminino e é frequentemente usado por pessoas que estão passando por momentos conturbados e de tristeza em suas vidas.

    Maria Padilha é considerada uma das pombas giras mais conhecidas e procuradas em terreiros; em vida, conquistou o coração de Dom Pedro I, o que a fez ser considerada uma verdadeira rainha após sua morte; além de ser considerada uma belíssima mulher e, por isso seu arquétipo tem sido muito utilizado por pessoas que desejam fama, demanda no trabalho, conquistas, status social e beleza física.

    Maria Padilha é conhecida por ser extremamente determinada e não desiste jamais de terminar qualquer coisa que venha a iniciar, o que também faz dela um arquétipo interessante para pessoas desmotivadas e sem iniciativa.

    Análise do Arquétipo de Maria Padilha

    Neste vídeo, do canal Universo Mirella Marques 🔮, é contada um pouco da história e do lado luz e lado sombra do arquétipo Maria de Padilha: Sedução, beleza, força, persistência e empoderamento feminino.

    *Informações baseadas em livros, artigos e no belíssimo trabalho realizado pelo canal @CiganaKelida.

    Tudo Sobre o Arquétipo de Maria Padilha por William Nascimento

    Nesse vídeo, William Nascimento fala tudo o que você precisa saber sobre o Arquétipo da Maria de Padilha e como utilizá-lo na sua vida.

    Quer saber mais sobre esse arquétipo? Então assista esse vídeo e descubra!

    Arquétipo de Maria Padilha – Carta Canalizada (Parte 01)

    Ativação Imediata do Arquétipo Maria Padilha com Anulação Total do Lado Sombra – Sedução e Beleza Extrema

    Esse poderoso arquétipo junto com o áudio subliminar 876Hz vai movimentar o seu campo vibracional de um jeito surpreendente.

    Com esse áudio, você tem um poder de sedução nas mãos, mesmo que você não queira. Contém mensagens subliminares que entrarão no seu subconsciente fazendo ativar o arquétipo mais poderoso em termos de Beleza e Sedução.

    🌟 Benefícios do Arquétipo:

    • Magnetismo
    • Poder e Sedução
    • Atrai olhares
    • Fica mais atraente
    • As pessoas começam a se sentir atraídas por você
    • Deixa a áurea com sintonia do amor
    • Arrumar namorado(a) (Atrai homens ou mulheres)
    • Empoderamento

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha Ajuda em Quê?

    Maria Padilha, a rainha de todas as giras, era apenas um nome nas fórmulas mágicas das feiticeiras da Europa, mas veio com as bruxas e os adivinhos condenados ao degredo pela Inquisição e logo se tornou um dos nomes mais chamados nas rezas e feitiçarias brasileiras.

    Maria Padilha é a pomba gira mais procurada em terreiros e uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira.

    Maria Padilha gera muita especulação sobre quem foi ela, quais são suas características e qual é a história desta pomba gira, no entanto Maria Padilha também gera dúvidas à respeito de como e no quê ela pode ajudar.

    Ela é uma pomba gira capaz de trazer um amor de volta e, por isso é cultuada em religiões de origem africana, como a Umbanda.

    Maria Padilha é uma pomba gira que encarnou como uma mulher de nome Maria de Padilla e, hoje, é uma pomba gira conhecida por diversos nomes, como Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha das Almas e Maria Padilha Cigana.

    Maria Padilha, de acordo com pesquisas históricas sobre a pomba gira, teria nascido em 1334, na Espanha, com o nome de Maria de Padilla, tendo um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o Reinado naquela época.

    Maria Padilha fez um feitiço para que o Rei prendesse Dona Blanca, sua atual esposa, e finalmente assumisse seu casamento com ela, o que foi visto na época como algo clandestino.

    Maria Padilha, na Umbanda, se tornou uma entidade e uma pomba gira de grande importância, ela escolhe seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos e é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor.

    Maria Padilha é conhecida por adorar presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas, afinal ela é o símbolo da sedução, do feitiço e do amor, não sendo um orixá, mas sim uma Entidade Espiritual capaz de fazer muito na vida de uma pessoa.

    Maria Padilha age nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo, por isso os pedidos estão dentro dessas circunstâncias, o que inclui Amarração Amorosa, Afastamento de Rival, entre outros.

    Maria Padilha tem várias orações, mas, a primeira coisa que você precisa saber sobre Maria Padilha quando pensar em oração, é que ela não ajuda aqueles que a recorrem com segundas intenções ou com maldade.

    Maria Padilha ajuda apenas aqueles que a procuram por amor e com a melhor das intenções. Assim, para que sua oração à Maria Padilha dê certo, concentre-se primeiramente na intenção.

    Ela é uma das pombas giras mais procuradas nos terreiros, pois ela é capaz de orientar, dar conselhos e ajudar aqueles que precisam de auxílio em diversas situações, principalmente na conquista do grande amor.

    Basta chamá-la e ela estará pronta para ajudar. Mas se a sua intenção é separar um casal, forçar um relacionamento por vingança ou realizar qualquer coisa com sentimentos ruins, saiba que ela não irá te ajudar.

    Seus feitiços são sempre para ajudar relacionamentos que só têm boas intenções, movidos pelo amor, paixão, carinho, respeito e harmonia.

    Quem é Maria Padilha?

    Maria Padilha é bonita, é mulher e sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta.

    Hoje, Maria Padilha, talvez a mais popular pomba gira, é considerada o espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.

    Maria Padilha e toda sua quadrilha (o que podemos entender por toda a sua falange de pombas giras) construíram uma trajetória de aventuras e feitiçaria de Montalvan a Beja, de Beja a Angola, de Angola a Recife e de Recife para os terreiros de São Paulo e de todo o Brasil, por isso, hoje, Maria Padilha é considerada o espírito da amante do rei de Castela que se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé, ajudando homens e mulheres nas trilhas obscuras e incertas do coração.

    Uma de suas falangeiras é Maria Padilha das Almas, que também é pura beleza, emana muito charme, e passa confiança à todos os que procuram por ela, sendo conhecida, também, por ajudar, em momentos de necessidade, as mulheres que precisam de alguém que possa colaborar com problemas sexuais ou férteis.

    Maria Padilha das Almas trabalha com os Exus da Linha das Almas, é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas, uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor, e oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Maria Padilha das Almas tem um caráter marcante e bem mais forte e autoritária que as outras entidades que trabalham regularmente com ela, e aceita pedidos relacionados à pessoa amada, para que ela, esteja onde estiver, não descanse enquanto não falar com aquele que está pedindo a ajuda da entidade.

    Maria Padilha das Almas é rápida, atende pedidos urgentes, e faz a pessoa amada procurar, telefonar, querer contato, além de desfazer obras de feitiçaria.

    Ela assume um papel empático por causa de um relacionamento com final infeliz, ajudando a pessoa de maneira característica e confiante nesses momentos.

    Ela também é impulsiva e apaixonante, procura saber tudo sobre o ajudado antes de esboçar qualquer tipo de favor, no entanto, uma vez que entra em trabalho, ela não sai enquanto tudo não estiver completamente resolvido.

    Por quê Maria Padilha Pode te Ajudar?

    Maria Padilha pode te ajudar, porque ela é um das principais entidades da esquerda na Umbanda e no Candomblé, uma Exu Mulher, uma pomba gira de grande força e de muita procura pelos consulentes.

    Maria Padilha gosta das cores vermelha e preta, de um bom champanhe, de cigarros ou cigarrilhas e de rosas vermelhas, de tecidos finos, joias ou bijuterias bonitas, de vela vermelha ou vermelha e preta, e tudo isso você pode ofertar à ela para que ela lhe ajude.

    Maria Padilha é rápida e, quando chega, dá a sua gargalhada e dança, mas não brinca em serviço, e pode guardar cada dia da sua vida, iluminar todo caminho que você for percorrer.

    Maria Padilha é uma preciosa guardiã que aparece sempre que à ela fazemos um pedido. É só ter fé em Maria Padilha, que ela dá.

    Sensual, bonita e alegre, trabalha para ajudar em qualquer tipo de situação: trabalho, saúde, abertura de caminhos e para o amor.

    Ela ajuda com amores correspondidos, mas que estão complicados. Se não puder ir até um terreiro, acenda uma vela e peça ajuda, ela virá com certeza.

    O quê Maria Padilha faz na Vida da Pessoa?

    Maria Padilha é uma entidade que se relaciona muito com o amor, assim como Maria Padilha das Almas, que também é conhecida e seguida por muitas pessoas, e pode ajudar na sua vida amorosa, ao amarrar uma pessoa a você, por exemplo.

    Maria Padilha pode ajudá-lo(a) a dar um passo adiante em direção a uma existência amorosa mais feliz e, em seu dia a dia, ao clamar pela intervenção dela, pode fazer sua rotina melhorar.

    Maria Padilha pode fazer alguém ser capaz de viver uma história de amor forte e, juntamente com Maria Padilha das Almas, pode fazer muito na vida de uma pessoa e num relacionamento, pois podem ajudar no amor.

    Maria Padilha das Almas é muito conhecida por ser a protetora do amor e pode ajudar desse modo, fazendo com que sua história de vida possa girar ao redor da positividade.

    Como já mencionado, Maria Padilha é uma pomba gira que tem origem na Espanha e sua força foi sendo passada de geração em geração desde quando enfeitiçou o Rei Dom Pedro I de Castela.

    Assim, Maria Padilha, a pomba gira, ficou muito conhecida por ser alguém capaz de se relacionar com o amor de um jeito intenso e demonstra toda a sua força em se tratando de paixão, por isso ela pode fazer muito na vida de uma pessoa e no seu dia-a-dia, podendo se manifestar em diferentes partes da vida amorosa, amarrando uma pessoa na outra, por exemplo.

    Maria Padilha faz amarração e pode ajudar muito quando se trata de amarração amorosa, fazendo com que a relação tenha espaço para ser mais feliz e mais leve, sim, ela poderá amarrar quem você ama à você e ainda pode abrir os seus caminhos para que simplesmente ame.

    Maria Padilha pode, dessa maneira, fazer com que você dê e receba amor de maneira poderosa e pode fazer com que consiga atrair uma pessoa que ama, portanto, poderá abrir as portas para uma relação positiva, juntando você e mais alguém de forma realmente incrível.

    Maria Padilha pode ajudar a fazer com que domine a outra pessoa do relacionamento, a depender da forma como a solicitação é realizada, pois ela tem um poder incrível quando o assunto é amor, e é grande o bastante para colocar a sua vida em uma posição privilegiada, podendo lhe ajudar a engravidar e conseguir o que deseja.

    Maria Padilha também ajuda em questões íntimas. Você poderá fazer oferendas à ela e receber muito prazer em seu relacionamento, pois ela pode agir de diferentes formas em uma relação amorosa, inclusive ajuda a amarrar os dois, por exemplo.

    Maria Padilha é uma entidade essencial para acabar com as mentiras em uma relação amorosa, mas ela apenas mexerá em relações que ainda podem ser salvas, lembre-se disso ao invocar ou evocar Maria Padilha, porque dificilmente você não receberá ajuda.

    Maria Padilha das Almas também pode aumentar o amor em um relacionamento e essa pomba gira pode, de fato, salvar relações e pode proteger uma relação a dois.

    Aliás, Maria Padilha é uma entidade específica para a proteção, pois pode te ajudar no amor e pode ser muito importante em sua vida, estando à sua disposição, sendo justa e lhe oferecendo tudo o que ela é capaz de fazer, como abrir a sua vida amorosa de uma maneira intensa, atendendo ao seu chamado.

    Maria Padilha faz muito na vida das pessoas e pode fazer na sua e no seu relacionamento. Seja qual for o caso, o certo é que Maria Padilha pode ajudá-lo(a) a dar um passo adiante em direção a uma existência amorosa mais feliz, ou seja, em momentos nos quais é preciso fazer com que a vida amorosa caminhe na direção certa, Maria Padilha pode ajudar.

    Trata-se de uma entidade capaz, de fato, de abrir os caminhos para uma história de vida amorosa mais interessante a quem pede a sua ajuda e, mesmo sem ter uma pessoa específica em mente, ainda assim a entidade pode ajudar.

    Em todo caso, saiba que Maria Padilha apenas ajudará se sentir verdade em sua solicitação e, caso contrário, Maria Padilha não poderá lhe ajudar na sua questão.

    Maria Padilha Pode ser Invocada em Qualquer Situação

    Maria Padilha possui rituais para pedir a sua ajuda em qualquer situação e para atrair o ser amado. Maria Padilha é uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, da linha da esquerda, sendo também conhecida por Dona Maria Padilha, e considerada a Rainha das Pombas Giras.

    Maria Padilha é uma pomba gira poderosa capaz de auxiliar em problemas de amor, saúde, afastar indesejáveis, desmanchar feitiços e atender os mais diversos tipos de pedidos.

    Faça o seu pedido com fé e respeito à Maria Padilha para invocar sua ajuda em qualquer situação. Você pode solicitar a ajuda de Maria Padilha tanto para você quanto para qualquer outra pessoa.

    Maria Padilha abre caminhos e atrai o amor, é famosa por aumentar o poder de atração e fazer as pessoas alcançarem qualquer coisa através da fé, pois está sempre transmitindo essa força e a força do amor, e protegendo contra os invejosos.

    Maria Padilha é a rainha das rainhas, que transmite segurança, paz e felicidade. É padroeira das senhoras damas pombas giras e de todos os espíritos que viveram e sofreram na Terra.

    Maria Padilha protege e guarda a vida de todos que procuram por ela, sendo uma preciosa guardiã que abre caminhos e nos livra de todos os males materiais e espirituais.

    Maria Padilha traz amores puros e verdadeiros, nos torna irresistíveis aos olhos do nosso amor e está sempre presente no relacionamento quando continuamente invocada.

    Peça ajuda à Maria Padilha, a pomba gira mais procurada em terreiros e à Maria Padilha das Almas também, porque ambas podem ajudar no amor, são poderosas e as mais importantes e populares pombas giras da história.

    Maria Padilha das Almas é considerada poderosíssima para ajudar a trazer um amor de volta e as orações dela devem ser feitas com muita fé, porque ela traz segurança para a vida daquelas que a procuram, principalmente para os que fazem pedidos relacionados à pessoa amada.

    Maria Padilha das Almas combate sofrimentos, ela faz uma pessoa se entregar amorosamente e completamente à outra, despertando pensamentos incessantes e desejos incontroláveis de procura.

    Maria Padilha das Almas pode ser chamada para atrair a pessoa amada, para ajudar mulheres nas suas desordens amorosas e para ajudar a trazer um amor de volta.

    Livro Recomendado:

  • Banhos, Defumações, Encantamentos, Feitiços, Magias, Oferendas, Rituais e Simpatias de Maria Padilha

    Banhos, Defumações, Encantamentos, Feitiços, Magias, Oferendas, Rituais e Simpatias de Maria Padilha

    Banhos, Defumações, Encantamentos, Feitiços, Magias, Oferendas, Rituais e Simpatias de Maria Padilha é um livro em PDF apenas de banhos, defumações, encantamentos, feitiços, magias, oferendas, rituais e simpatias da pomba gira Maria Padilha.

    Ao todo, o livro possui 262 páginas apenas de banhos, defumações, encantamentos, feitiços, magias, oferendas, rituais e simpatias de Maria Padilha, aos quais podem ser feitos para atrair a pessoa que você deseja, adquirir poder pessoal, ter sorte em vendas, atrair homens, tirar olho gordo, inveja, quebrante e demanda, atrair clientes e prosperidade nos negócios, dentre outras finalidades.

    É um livro muito indicado para afastar ou eliminar inimigos, atrair homens e mulheres, atrair prosperidade e dinheiro, combater olho gordo, inveja e feitiçaria, acender o amor entre um casal, trazer a pessoa amada de volta amarrada, apaixonada e dependente, tudo em nome de Maria Padilha.

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