Ano: 2023

  • Magia de São Cipriano para se Livrar de Rival, Inimigo ou Pessoa Indesejável

    Magia de São Cipriano para se Livrar de Rival, Inimigo ou Pessoa Indesejável

    Esta magia de São Cipriano é para quem deseja se livrar de uma pessoa rival, inimiga ou indesejável. Alguém que possa estar lhe perturbando demais, lhe perseguindo ou nunca desaparecendo da sua vida, dos seus caminhos e dos lugares onde você vive, frequenta, trabalha etc.

    Para fazer a magia, arranje alguns fios do cabelo do(a) rival, inimigo(a) ou pessoa indesejável e queime-os numa fogueira; isso fará com que ele(a) jamais deseje encontrá-lo(a) novamente.

    É uma magia relativamente simples, apesar de, em alguns casos, não ser possível obter os fios de cabelo do(a) rival.

    Caso não seja possível para você, tente outra magia.

    (Magia por Cipriano, extraída do livro São Cipriano, o Legítimo Capa Preta)

    Livros de Magias:

  • Oração para Prender e Amarrar a Pessoa Amada à Você

    Oração para Prender e Amarrar a Pessoa Amada à Você

    Prender e amarrar a pessoa amada para torná-la uma amante fiel é algo desejado por muitas pessoas e você pode conseguir isso através desta oração.

    Escreva o nome da pessoa amada no pé esquerdo e repita 3 vezes a oração abaixo.

    Debaixo do meu pé esquerdo, eu te prendo (nome da pessoa amada), eu te amarro (nome da pessoa amada), eu te mantenho (nome da pessoa amada), pelo poder das treze almas santas e benditas e por São Cipriano, você vai ficar apaixonado(a) por mim, (seu nome), e confessar o seu amor por mim, vai ficar comigo para sempre e me fará muito feliz.

    Que você, (nome da pessoa amada), só tenha pensamentos, olhos, coração, amor, desejos, tesão, admiração, respeito, carinho, paz e realização comigo, (seu nome).

    Que você seja um(a) amante fiel, dedicado(a) e completamente apaixonado(a) por mim, (seu nome).

    Assim eu quero, assim será feito, assim já está feito.

    Amém.

    Após fazer a oração 3 vezes, divulgue-a em 4 lugares diferentes.

  • Simpatia de São Cipriano para Unir Você à Pessoa Amada e Trazê-la de Volta

    Simpatia de São Cipriano para Unir Você à Pessoa Amada e Trazê-la de Volta

    Com alguns materiais básicos e seguindo o modo de fazer corretamente, você poderá limpar todas as energias negativas que estão atrapalhando você e a pessoa que você ama de ficarem juntas e fazer São Cipriano trazê-la para você, plena de amor.

    Essa é uma das simpatias mais fortes que existem para essa finalidade, para fazer um chamado de tortura. Na bruxaria, você não encontrará nada mais forte e mais simples que essa simpatia.

    Materiais Necessários:

    • 2 velas brancas
    • 1 lápis
    • 1 charuto ou cigarro
    • 1 prato branco

    Como Fazer:

    Em uma das velas, escreva seu nome do pavio até a base, usando o lápis. Na outra vela, também usando o lápis, escreva o nome da pessoa amada da base até o pavio.

    Ou seja, os nomes de vocês ficarão em sentidos contrários nas velas, mas não é para afastar, é justamente para que a pessoa amada fique debaixo da sua vontade, sem discernimento do que está fazendo, apenas seguindo o seu chamado.

    Acenda seu charuto ou cigarro, puxe a fumaça e dê baforadas em cada uma das velas, pedindo que todas as energias negativas e todas as almas e espíritos que estiverem atrapalhando você e a pessoa amada de ficarem juntas saiam imediatamente da sua vida.

    Chame seu anjo da guarda e seu santo de devoção. Neste momento, não precisa chamar São Cipriano, porque você vai limpar essa energia negativa com a fumaça do charuto ou cigarro.

    Feito na vela que está o seu nome, basta fazer também na vela que está o nome da pessoa amada. Após baforar e pedir que todas as energias negativas sejam limpas e todos os caminhos sejam limpos, deixe o charuto ou cigarro reservado e aceso.

    Agora, você irá unir as duas velas. Deixe-as juntas em uma de suas mãos e, com a outra mão, pingue a parafina derretida de outra vela acessa no meio das duas para que elas fiquem grudadas, como se você estivesse soldando uma na outra.

    Grude elas inteiramente uma na outra e, enquanto isso, vá pedindo à São Cipriano para que una você e a pessoa amada.

    É uma das magias mais fortes que existem. Simples, caseira e forte. Com as duas velas devidamente seladas, você irá acendê-las e firmá-las no prato.

    Agora, você irá fazer a oração de São Cipriano. Pegue o charuto ou cigarro e acenda novamente caso esteja apagado.

    Puxe a fumaça e dê três baforadas nas velas. Coloque o charuto ou cigarro ao lado da vela e, agora, você irá fazer a oração à São Cipriano para trazer a pessoa amada para você.

    Amado São Cipriano, pelo poder do seu bode preto que pelo monte subiu, trazei-me (nome da pessoa amada) que da minha mão fugiu.

    Se ele(a) estiver comendo, não coma; se estiver bebendo, não beba; se estiver rindo, não ria; não faça nada enquanto não vier à mim com seu coração puro e pleno de amor.

    São Cipriano e seu bode preto, dono na luxúria, que ele(a) venha, pela fé de Cipriano, se ele(a) não vier hoje, eu não rezarei amanhã, somente no dia que ele(a) voltar, pois São Cipriano, pela bruxa de Fenícia, por Meluzine e Atom e os anjos da capa preta que acompanham São Cipriano, assim seja!

    Feita a oração, deixe a vela queimar juntamente com o charuto ou cigarro até o final. Os restos podem ser jogados onde você quiser, num jardim ou mesmo no lixo, não tem nenhum problema.

    Se a pessoa amada não entrar em contato com você no mesmo dia, não faça a oração novamente. Se em três dias a pessoa amada ainda não tiver entrado em contato com você, repita a simpatia.

    A cada três dias, você pode repetir essa simpatia até a pessoa te procurar.

  • Oração à São Cipriano para a Pessoa Amada Amar Você e Afastar Qualquer Mulher/Homem que Queira a Separação de Vocês

    Oração à São Cipriano para a Pessoa Amada Amar Você e Afastar Qualquer Mulher/Homem que Queira a Separação de Vocês

    São Cipriano concede poderes para afastar mulheres e homens rivais e acabar com as mentiras e incertezas, fazendo a pessoa amada ter certeza que você é a(o) mulher/homem perfeita(o) para ele(a), lhe desejando em todos os momentos do seu dia.

    Ele(a) vai lhe amar 24 horas por dia e ter prazer só em ver sua imagem. São Cipriano vai amansá-lo(a) e amarrá-lo(a) nos seus pés, como se fosse um animal de estimação, saudoso(a) e orgulho(a) de você, e assim será eternamente.

    “Pelos poderes de São Cipriano, (nome da pessoa amada) virá agora atrás de mim e me ligará agora pedindo desculpas, me dirá que está apaixonado(a), cheio(a) de amor e de tesão por mim.

    São Cipriano, eu terei esse poder, que (nome da pessoa amada) deixe de vez todas as(os) outras(os) mulheres/homens e que ame a mim, (seu nome), como nunca amou ninguém em sua vida.

    São Cipriano, afaste qualquer mulher/homem ou amigas(os) que queiram nossa separação. Que (nome da pessoa amada) as(os) odeie e sinta muita raiva dessas(es) mulheres/homens que o(a) procuram e faça com que ele(a) me procure a todo o momento.

    Chega de mentiras, chega de incertezas, quero apenas a verdade, hoje e agora, desejando estar ao meu lado.

    Que (nome da pessoa amada) tenha a certeza que eu, (seu nome), sou a(o) mulher/homem perfeita(o) para ele(a), que não possa mais viver sem mim, (seu nome), que sempre tenha a minha imagem em seu pensamento, todos os momentos.

    Agora, com quem estiver, onde estiver, ele(a) irá parar, porque o pensamento está em mim, (seu nome). E, ao se deitar para dormir, que (nome da pessoa amada) tenha sonhos comigo e, ao acordar, pense em mim, (seu nome), e me deseje a todo o momento dos seus dias.

    Que tenha o pensamento em mim, que queira me ver, sentir meu cheiro, me tocar e me ter com amor. Desejo também que (nome da pessoa amada) queira abraçar-me, beijar-me, cuidar de mim, proteger-me, amar-me nas 24 horas de todos os seus dias, fazendo assim com que me ame a cada dia mais.

    Que (nome da pessoa amada) sinta prazer só de ver a minha imagem, (seu nome). São Cipriano, vós que intercedeis pelos casais, faça (nome da pessoa amada) sentir por mim, (seu nome), um desejo fora do normal, como nunca sentiu por outra pessoa e nunca sentirá.

    Que seu corpo só a mim pertença, que só tenha paz se estiver comigo, (seu nome). Agradeço por estar trabalhando em meu favor e vou divulgar seu nome, poderoso São Cipriano, em troca de amansar e amarrar nos meus pés (nome da pessoa amada) e trazê-lo(a) para mim apaixonado(a), carinhoso(a), devotado(a), louco(a) de amor, fiel e cheio(a) de desejo.

    Que ele(a) diga sempre a verdade e que curta o nosso amor e fique comigo como se fosse um animal de estimação, o mais rápido possível, agora.

    Que (nome da pessoa amada) sinta uma dor muito forte em seu coração de saudades de mim, (seu nome).

    Que (nome da pessoa amada) sinta orgulho de dizer a todos que ele(a) é somente meu/minha. Que jamais tenha vergonha de mim.

    Que a minha vontade seja a de (nome da pessoa amada) também. Peço isso aos poderes de São Cipriano. Pelas forças cósmicas angelicais, que assim seja eternamente!”

    (Oração de autor desconhecido)

    Livros de Orações:

  • Simpatia de São Cipriano para a Pessoa Amada Voltar Correndo

    Simpatia de São Cipriano para a Pessoa Amada Voltar Correndo

    Com 3 velas e um óleo de rosas, você pode fazer uma simpatia simples para a pessoa amada voltar correndo e te amar como nunca amou antes.

    Materiais Necessários:

    • 1 vela vermelha
    • 2 velas brancas
    • 1 prato
    • Óleo de rosas

    Como Fazer:

    Passe o óleo de rosas nas três velas, de cima a baixo, depois as coloque no prato, sendo que a de cor vermelha deve ficar entre as duas de cor branca.

    Acenda as três velas simultaneamente e, enquanto elas queimam, faça em alto e bom som a seguinte oração:

    “Que com o mesmo ardor do fogo das velas, a pessoa amada venha correndo até mim, e que o nosso amor permaneça quente até o fim de nossas vidas”.

    Deixe as velas queimarem até o fim e jogue o que sobrar delas em um belo jardim. Para finalizar, você deverá fazer a seguinte oração à São Cipriano, com ênfase no nome da pessoa amada:

    “Pelos místicos poderes de São Cipriano, (nome da pessoa amada) vai rapidamente voltar pra mim, (nome da pessoa amada) vai me amar como nunca amou antes, (nome da pessoa amada) jamais irá pensar em me deixar novamente.

    Amém.”

  • Simpatia de São Cipriano para Trazer a Pessoa Amada de Volta

    Simpatia de São Cipriano para Trazer a Pessoa Amada de Volta

    Com alguns materiais e um espaço onde você possa fazer a simpatia no chão, você poderá trazer de volta a pessoa amada para sua vida.

    São Cipriano vai trazer a pessoa de volta para você, enxergando só você.

    Materiais Necessários:

    • Feijão preto cru (meio quilo ou mais)
    • 1 vela preta
    • 1 sabonete novo (qualquer um, não importa o aroma)
    • 1 pedaço de papel branco
    • 1 lápis
    • 2 pires

    Como Fazer:

    Com todos os materiais acima em mãos, escreva o nome da pessoa amada 13 vezes no pedaço de papel branco a lápis.

    Pegue o feijão preto (tem que ser cru) e faça um circulo bem fechado. O tamanho do circulo vai depender da quantidade que vai usar de feijão, eu aconselho meio quilo e também que a simpatia seja feita no chão.

    Agora, preste bastante atenção, porque é uma das partes mais importantes. Pegue uma vela qualquer (pode ser de qualquer cor) e deixe pingar um pouco de cera bem no centro do circulo e fixe o pedaço de papel na cera quente até grudar bem.

    Agora, fixe a vela preta ao pires e acenda-a, dedicando-a à São Cipriano, e coloque em cima do papel. Escreva 13 vezes o nome ou a inicial da pessoa amada no sabonete e coloque dentro do circulo, em cima de um pires ou prato.

    Deixe queimando a vela à São Cipriano e mentalize momentos bons com a respetiva pessoa que você quer trazer para sua vida.

    Quando a vela preta arder toda, você deve colocar o feijão e o papel num campo ou num jardim. Durante os próximos dias, você irá banhar-se com o sabonete.

    Tome o banho normal e, no fim, esfregue-se com o sabonete onde escreveu 13 vezes o nome ou iniciais da pessoa amada.

    No final do banho tomado, deve orar esta oração de São Cipriano durante os 13 dias que usar o sabonete:

    “Ó poderoso São Cipriano, traga (nome da pessoa amada) de volta. Faça com que (nome da pessoa amada) não tenha pensamentos, olhos nem atitudes de amor por nenhuma pessoa.

    Que ele(a) enxergue somente a mim, que perceba o calor do meu corpo e o cheiro do meu perfume. Que enlouqueça de paixão e amor por mim.

    Que assim seja, ó poderoso São Cipriano.”

  • A História das 13 Almas Benditas, Sabidas e Entendidas

    A História das 13 Almas Benditas, Sabidas e Entendidas

    Basicamente, a história das 13 Almas Benditas, Sabidas e Entendidas se baseia na concepção dada a uma lenda do livro de São Cipriano.

    Em tradução, o mito conta a história de que, quando Deus deu as chaves do Paraíso à São Pedro, ele afirmou que a cada sete anos, 13 espíritos mortos em catástrofes apareceriam.

    Porém, estas almas não foram boas para irem ao Céu, nem tanto más para irem ao Inferno. E, por falta de pecados, não podem ficar no purgatório, pois não tem sobre o que se arrependerem.

    Como resultado, estas almas são destinadas a vagar pela Terra, ajudando as pessoas vivas a resolverem problemas.

    A referência mais atual às 13 Almas Benditas é com relação a um acidente ocorrido no Brasil. Todos, ou pelo menos a maioria das pessoas, já devem ter ouvido falar do terrível incêndio do Edifício Joelma (hoje chamado de Edifício Praça da Bandeira, localizado ao lado do Terminal Bandeira), que ocorreu em 1 de fevereiro de 1974.

    Um curto-circuito em um ar condicionado do 12º andar provocou o incêndio que tomou conta de 20 dos 25 andares, totalizando assim 179 mortos e 300 feridos.

    Muitas das 756 pessoas que se encontravam no local se salvaram, mas algumas acabaram por subir até o último andar e se jogavam em imenso desespero.

    Foram mobilizados caminhões de bombeiros de toda a capital, assim como algumas cidades próximas. Hoje, diversos mistérios rondam o Joelma.

    Vozes nos corredores, elevadores que sobem até o último andar sozinhos, calor intenso e gritos. Mas um dos casos mais interessantes e até mesmo mais conhecidos é o caso das 13 Almas Benditas.

    Trata-se do corpo de 13 pessoas que foram encontrados em um dos elevadores. Após diversos testes, não foi possível a identificação dos cadáveres, devido ao temível estado em que se encontravam.

    Hoje, as 13 vítimas estão enterradas lado a lado no cemitério São Pedro. Muitas pessoas atribuem milagres à essas almas, que somente Deus sabe seus nomes.

    A Igreja Católica, oficialmente, não aceita o caso das 13 Almas Benditas e não reconhece-as como milagreiras, apesar de o local ser palco de peregrinação e orações, que muitos dizem, terem sido alcançados.

    Oração Poderosa às 13 Almas

    Muitas pessoas são devotas às 13 almas e acreditam que essa oração opera verdadeiros milagres. Com a oração abaixo, você pode pedir a intercessão das 13 almas.

    “Oh! Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, a vós peço, pelo amor de Deus, atendei o meu pedido.

    Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, a vós peço, pelo sangue que Jesus derramou, atendei o meu pedido.

    Pelas gotas de suor que Jesus derramou do seu Sagrado Corpo, atendei o meu pedido. Meu Senhor Jesus Cristo, que a vossa proteção me cubra, vossos braços me guardem no vosso coração e me proteja com os vossos olhos.

    Oh! Deus de Bondade, vós sois meu advogado na vida e na morte; peço-vos que atendei os meus pedidos, livrai-me dos males e dai-me sorte na vida.

    Segui meus inimigos; que olhos do mal não me vejam; cortai as forças dos meus inimigos. Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, se me fizerem alcançar esta graça (dizer a graça), ficarei devoto de vós e mandarei imprimir um milheiro desta oração, mandando também rezar uma missa”.

    Durante 13 dias faça a oração das 13 almas benditas. No final, reze uma Ave Maria e um Pai Nosso e dê um nó numa fita branca.

    Repita por 13 dias este ritual às almas benditas. No 14º dia, vá a uma igreja e reze mais uma Ave Maria e um Pai Nosso, e vá desamarrando os nós.

    No final disto, enrole a fita em nós na vela branca e deixe em um altar de qualquer Santo de sua preferência.

    Agradeça às 13 almas dizendo:

    eu sei que vocês não vão me falhar, e vou a minha graça alcançar.

    A Origem da Oração às 13 Almas Benditas

    Muitas pessoas acham que a origem da oração poderosa às 13 almas vem da catástrofe ocorrida no Edifício Joelma, em 1974.

    No livro de São Cipriano, não fica claro se as 13 almas foram vitimadas em uma mesma catástrofe ou em catástrofes diferentes.

    As 13 pessoas mortas dentro de um elevador em um incêndio ocorrido no Edifício Joelma, em São Paulo, na década de 70 tornaram-se mártires.

    Até hoje, no cemitério em que as 13 pessoas foram enterradas, é possível encontrar placas de agradecimento e flores em suas lápides.

    Não existe nada que comprove que as 13 almas sejam desse desastre, mas muitas pessoas acreditam que sim.

  • Banho de Maria Padilha do Cabaré para Atrair Homens

    Banho de Maria Padilha do Cabaré para Atrair Homens

    Este banho de Maria Padilha do Cabaré é para que você atraia homens. Você vai precisar de alguns ingredientes, mas o modo de fazer é simples.

    Ingredientes Necessários:

    • 7 tulipas amarelas
    • 1 cueca usada
    • Perfume que mais usa
    • Cravo
    • Canela
    • Noz moscada
    • 7 conheres de açucar mascavo
    • Imã

    Como Fazer:

    Ferve tudo e espere esfriar. Coe e misture o liquido com mais um litro de água. Tome o banho do pescoço pra baixo.

    O que restou do banho, jogue mel por cima e ofereça à Maria Padilha do Cabaré em uma esquina ou na porta de um bordel ou motel pedindo atração.

    Funciona para homossexual também.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha das 7 Gargalhadas: Quem é, Ponto Cantado e Imagem

    Maria Padilha das 7 Gargalhadas: Quem é, Ponto Cantado e Imagem

    Maria Padilha das Sete Gargalhadas vem juntamente com o Exu Sete Gargalhadas, comanda a Legião (ou Povo) da “Encruzilhada do Espaço” e é uma guardiã alegre (estará sempre rindo, mesmo quando seus pensamentos não forem “simpáticos”), mas sabe ser séria nos momentos certos, e de palavra – o que promete cumpre, desde que a pessoa seja merecedora, porém sabe tirar se a mesma não for humilde para reconhecer a ajuda e agradecer.

    A maioria dos médiuns que trabalham com esta pombo gira diz que ela se “estressa” com facilidade, pois não gosta quando não vê seriedade nos trabalhos, tanto por parte dos médiuns como por parte dos assistentes.

    Esta pombo gira trabalha nas linhas de Oxóssi e Iansã e, em muitos casos, seus aparelhos são filhos de Oxóssi.

    Costuma ser escrachada ao falar: fala o que acha, não faz rodeios, doa a quem doer. Como muitas Marias Padilhas, gosta do luxo.

    Suas roupas, na maior parte das vezes, são de “pano da costa”. Seus trabalhos e oferendas, geralmente, são ofertados em encruzilhadas de espaços abertos – podendo mudar de acordo com o pedido da entidade.

    Gostam de bebidas doces e, em alguns casos, pode pedir cachaça ou meladinha (cachaça com mel). Maria Padilha das Sete Gargalhadas costuma ter ligação/afinidade com a malandragem.

    Ponto Cantado de Maria Padilha das 7 Gargalhadas – Ela Pisa no Fogo e Não Acontece Nada (Com Letra)

    Letra do Ponto Cantado:

    Ela pisa no fogo e não acontece nada
    Ainda sai gargalhando, mandando jogar mais brasa
    Pomba Gira feiticeira, Pomba Gira Arretada
    O seu nome vem de 7…de 7 Gargalhadas
    Ela pisa no fogo e não acontece nada
    Ainda sai gargalhando, mandando jogar mais brasa
    Sua saia pegou fogo, mas o fogo não queimou
    Pra quem morreu queimada, esse fogo só esquentou

    Imagem de Maria Padilha das 7 Gargalhadas

    Maria Padilha das 7 Gargalhadas é representada por uma mulher seminua, sorridente e de cabelos longos e escuros.

    É representada por uma mulher bonita, com as mãos no quadril.

    Livro Recomendado:

  • Como Oferecer uma Champanhe à Maria Padilha?

    Como Oferecer uma Champanhe à Maria Padilha?

    Oferecer uma champanhe para Maria Padilha é como oferecer para qualquer outra pomba gira ou como oferecer qualquer outro presente do agrado de Maria Padilha.

    A champanhe para Maria Padilha deve ser servida em uma taça e depois despachada, o que pode ser feita na água corrente da pia mesmo ou na natureza (rio, lago, jardim, praça…) ou na encruzilhada.

    A champanhe para Maria Padilha pode ser cidra ou rosé, que são as utilizadas em oferendas, e pode ser substituída por anis ou vinho rosé.

    Após servir a champanhe, você pode fazer seus pedidos e orações à Maria Padilha, e junto com a champanhe você pode oferecer um perfume.

    Você pode oferecer à Maria Padilha, se quiser apresentar oferendas maiores, cigarros, rosas vermelhas, anéis e gargantilhas, batons, pentes e espelhos.

    Como alternativa ao champanhe, você pode oferecer vinho ou cachaça. Sempre faça os pedidos e orações à Maria Padilha com fé no que pode alcançar e agradeça no final.

    Maria Padilha trabalha com os Exus da Linha das Almas, e é uma das grandes associadas do Exu Tranca Ruas das Almas.

    A visão que se tem de Maria Padilha é na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    Você também pode dar uma garrafa inteira de champanhe para Maria Padilha, não precisa ser só uma taça.

    A garrafa inteira é mais comumente oferecida nas oferendas e apenas taça é mais oferecida em firmezas. Maria Padilha também gosta de padês e velas, que podem ser oferecidas juntamente com a champanhe, e é bom saudar Maria Padilha quando for oferecer champanhe ou qualquer outra coisa à ela.

    Maria Padilha pode abrir seus caminhos, trazer sorte, prosperidade, grandes negociações, cortar pragas e maldições que por ventura foram lançadas por seus inimigos, afastar o olho gordo, a inveja, o quebranto, afastar inimigos visíveis ou invisíveis da terra ou do espaço e muito mais com essas oferendas.

    Maria Padilha também pode transformar tudo o que você faz em ouro, fazer sua aura brilhar, dar-lhe poder de atração… só não esqueça de saudá-la.

    Maria Padilha aceita essas oferendas em cruzeiros, encruzilhadas, cemitérios… é só você caprichar. O champanhe é uma bela oferenda para Maria Padilha.

    Dê o champanhe que estiver à altura do seu poder aquisitivo, pois o champanhe pode ajudar muito no desenvolvimento de uma grande relação com a entidade.

    Maquiagem, champanhe, vinho, perfumes, rosas, chocolates, etc. são excelentes agrados e formas de criar uma relação com Maria Padilha.

    As rosas vermelhas e o champanhe encaixam bem em qualquer oferta à essa pomba gira, que é muito forte, mas aceita oferendas tão simples quanto as que estão sendo mencionadas aqui.

    Maria Padilha tem uma força enorme e uma grande capacidade de fazer com que os desejos das mulheres possam se transformar em realidade.

    Maria Padilha tem todos esses itens mencionados como suas principais oferendas e que aumentarão as chances de sucesso do seu pedido a essa entidade.

    Fazendo tudo do jeito certo, você melhorará as probabilidades de que seu pedido seja atendido por Maria Padilha.

    Junto de Maria Padilha estão outras entidades também muito fortes e que você também pode agradar, presentear e fazer pedidos.

    Mas Maria Padilha, em especial, é capaz de atender aos mais variados pedidos das mulheres. Maria Padilha reúne uma grande capacidade espiritual e a família tem uma importância enorme para ela, assim você já sabe que Maria Padilha será capaz de atender quaisquer pedidos positivos e benéficos relacionados à sua família e jamais lhe atenderá caso peça algo de ruim ou destrutivo, seja para sua família ou para família de outrem.

    Maria Padilha será capaz de receber a sua solicitação se for algo justo e que merece ser realizado, principalmente se você for mulher.

    Maria Padilha pode ser muito eficiente ao fazer com que um homem fique encantado por você, por exemplo, se mostrando capaz de mexer com a cabeça do homem desejado, tornando-o um seguidor da mulher que faz o pedido.

    Questões relacionadas a manter o seu amado em seus braços também podem ser muito bem recebidas por Maria Padilha e as oferendas podem abrir o coração dela para lhe ajudar.

    Maria Padilha tem um poder, muitas vezes, incompreendido, mas à partir de uma oferenda de qualidade feita à ela e com o coração amolecido, é possível perceber como ela é uma mulher bela, sensível e que aprecia o lado bom da vida.

    Maria Padilha apreciará qualquer agrado em troca de um pedido especial. As rosas são um presente e tanto assim como perfumes cheirosos, itens femininos que exaltam a beleza e o champanhe, que ela adora receber em troca de conceder desejos às pessoas.

    Maria Padilha tem todo o poder da mulher e entregar um kit de maquiagem à Maria Padilha como oferenda acaba por ser uma grande escolha, mas Maria Padilha não analisa apenas a oferenda dada.

    Maria Padilha é uma entidade feminina que necessite que você se entregue de corpo e alma às orações e pedidos feitos à ela.

    Maria Padilha pode atender o que você mais quer se você juntar sua fé, sua oferenda e a justiça do que você está pedindo.

    Se o objetivo é agradecer Maria Padilha, ela também aceitará positivamente sua oferenda, mas você não pode apenas chegar num canto e largar a oferenda lá.

    Não precisa ser algo tão elaborado, mas é preciso ocupar um pouco do seu tempo reverenciando-a e agradecendo-a, o que pode ser feito com poucas palavras, mas com muito sentimento.

    Maria Padilha trata melhor de questões associadas ao mundo feminino e por isso recebe melhor as oferendas das mulheres, mas qualquer pessoa pode solicitar algo à Maria Padilha e entregar-lhe uma oferenda, o importante é entregar-se à Maria Padilha e ela poderá lhe prejudicar apenas se você não cumprir o que prometer à ela.

    No entanto, geralmente, Maria Padilha apenas ajuda e não causa danos. E por possuir muita força, deve ser muito respeitada.

    Afinal, os pedidos à Maria Padilha feitos com boas oferendas podem dar muito certo.

    Como Oferecer uma Champanhe à Maria Padilha?

    Uma forma simples de oferecer uma champanhe em uma encruzilhada para Maria Padilha é levar a garrafa à encruzilhada e abri-la dizendo a saudação à Pomba Gira Maria Padilha: “Laroiê Maria Padilha, Exu mulher!”.

    Depois, despejar um pouco da champagne no chão e, ao colocar a garrafa no chão, dar 3 batidinhas delicadas com ela no chão antes de deixa-la ali.

    Ao lado, coloque um papel com seu pedido, porém não sobre o local molhado pela champagne, e vá embora sem olhar para trás.

    Após ter o pedido atendido, você pode dar outra garrafa de champanhe para ela como agradecimento.

    Banho de Champanhe de Maria Padilha

    Passe mel do pescoço aos pés, em seguida, champagne e, por fim, leite. Em um balde d’água, coloque as pétalas de 7 rosas com 7 gotas do seu perfume e misture.

    Use a mistura e as pétalas para tirar o excesso do mel e do leite que ficou no corpo. Esse é um banho de atração amorosa.

    Se você está com dificuldades no relacionamento atual, por exemplo, esse banho irá acalmar os ânimos. Na umbanda, o banho com rosas é ensinado pelas pombas giras para a força da conquista ou a solução dos problemas entre casais.

    O champanhe é uma bebida fina, usada para comemorar os momentos de festa e alegria e, numa oferenda ou banho, garante a comemoração daquilo que está pedindo ou intencionando.

    Também melhora os ânimos e manda embora a tristeza.

    Despacho Simples para Maria Padilha com Champanhe

    Em uma encruzilhada, acenda uma vela preta e vermelha, colocando-a ao lado de uma garrafa de champanhe aberta.

    Seguidamente, acenda sete cigarros, um após outro, colocando-os em frente a vela e a garrafa de champanhe.

    Depois, arrume, em forma de ferradura, sete rosas vermelhas, em volta do despacho.


    Livros de Maria Padilha em PDF:

  • Sintomas de Quem tem Pomba Gira Maria Padilha

    Sintomas de Quem tem Pomba Gira Maria Padilha

    Os sintomas de quem tem pomba gira Maria Padilha no corpo ou ao lado podem ser identificados através de algumas características.

    Um deles, e que não aparece para todas as pessoas, é a melhoria na vida financeira.

    Lembrando que os sinais e sintomas de ter pomba gira Maria Padilha no corpo ou ao lado sempre levam à uma vida bem mais feliz, e não o contrário, e nem todas as pessoas tem todos os sintomas, que incluem sentir a presença de um espírito, sonhar com a entidade, grande tendência à sexualidade e ao desprendimento e sensações físicas ao ter contato com Maria Padilha, como por exemplo, tremer, dançar, suar ou ter calafrios ao ver a imagem da entidade, ao escutar um ponto cantado dela, etc.

    Pessoas que tem Maria Padilha acabam por adquirir os mesmos gostos que ela, como, por exemplo, gostar de coisas boas, de coisas caras e de coisas que as façam sentir bem, o que inclui vícios, e fortes, e magia.

    Uma mulher que tenha Maria Padilha no corpo, começa a ficar mais inteligente, dominadora e independente e, consequentemente, ficar melhor na vida financeira.

    A sensação de estar sendo acompanhado(a) ou que tenha alguém do seu lado também pode ser a presença de Maria Padilha.

    A manifestação de Maria Padilha se dá de forma leve, nos dando vontade e desejo de viver, de trabalhar, de sonhar, de conquistar, e não quer dizer que a pessoa vá se tornar uma profissional do sexo ou se tornar mais afeminada por causa disso, ou ainda virar uma alcóolatra.

    Ter Maria Padilha é algo para se agradecer à Deus todos os dias, pois é ela quem nos dá energia e força de vontade para viver e resolver a vida, o que também não quer dizer que ela vai agir por nós e melhorar ou piorar nossa vida.

    Se você tem esses sintomas e sente que Maria Padilha te escolheu, você deve se sentir grato(a), mas por via das dúvidas, consulte um pai ou mãe de santo para saber se você realmente tem Maria Padilha como guia espiritual.

    Os Sintomas que Indicam a Manifestação de Maria Padilha

    Os sintomas que indicam a manifestação da pomba gira Maria Padilha põem na frente a manifestação maior da essência feminina, ora protetora, ora dominadora, ora independente, ora amante.

    Normalmente, os sinais e sintomas da pomba gira Maria Padilha se manifestam em mulheres, devido às suas características totalmente femininas e sua identificação com os desejos, defeitos e qualidades das mesmas.

    Maria Padilha influencia a todos com quem tem contato, em especial, as mulheres, provocando inquietações com relação às expectativas limitantes impostas à elas.

    Sensualidade, independência, feminilidade e liberdade em relação à submissão e opressões de gênero são fortes sintomas da manifestação de Maria Padilha, entidade do candomblé e da umbanda, especialista em amor e relacionamentos.

    No geral, quem recorre à Maria Padilha, busca recuperar um amor ou receber conselhos para o relacionamento, mas alguns buscam cura, solução para dívidas e crescimento profissional e, nessa hora, podem surgir sintomas da manifestação de Maria Padilha, apresentando comportamento semelhante ao dela, como altivez, sedução, sensualidade, vaidade, luxo, liberdade de expressão e até mesmo excitação sexual.

    Maria Padilha está sempre gargalhando para afastar o mal e espantar espíritos ruins, então rir muito, rir alto, focar mais no positivo do que no negativo, preferir a alegria do que a tristeza também podem ser sintomas da manifestação de Maria Padilha.

    Nos terreiros, é comum ouvir que a gargalhada de Maria Padilha limpa, descarrega a energia acumulada abrindo caminho para o novo que vem, ou para que os caminhos de quem a procura fiquem abertos, a crença nesta competência do riso reflete a crença no próprio feminino e em seu poder.

    Alguns sintomas são mais simples e mais perceptíveis, outros são mais complexos e difíceis de ter certeza se são manifestações da pomba gira Maria Padilha, mas alguns sintomas são bastante precisos sobre a manifestação desta poderosa entidade e quanto mais sintomas tiver, mais próximo(a) da manifestação de Maria Padilha você estará.

    Sonhar que carrega Maria Padilha no corpo é um dos sintomas mais direitos que as pessoas podem ter, mas caso ainda não tenha certeza que tem ela em seu corpo, recorra à um médium experiente para tirar a sua dúvida.

    Além disso, não precisa ter sintomas de ter Maria Padilha, pois ela, com os seus poderes, vai te ajudar e revelar tudo o que você desejar pra você se você recorrer à ela, e é importante frisar que esses sintomas podem ser de outras pombas giras, e não necessariamente de Maria Padilha.

    Pra quem tem mediunidade de visão, isso fica mais fácil, mas basta sentir vontade de beber e/ou fumar para que já aja um indício de que você tem Maria Padilha (ou alguma outra pomba gira) no corpo, pois este tipo de entidade gosta muito dos prazeres da vida e da carne.

    Sentir a presença espiritual de Maria Padilha e começar a se sentir mais alegre, mais bonita, mais sensual, segura de si e com uma elevada autoestima também são sintomas de quem tem ou está com Maria Padilha.

    Assim, se essa hipótese for confirmada, é importante saber o que ela faz na vida das pessoas, como age na vida das pessoas para ficar bem esclarecido(a) em relação à ela.

    Sua atuação se refere às esferas da saúde, financeira, afetiva (motivos pelos quais mais são procurados) e sexual.

    Mais Sintomas de Quem tem Pomba Gira Maria Padilha

    Os sintomas de quem tem a pomba gira Maria Padilha, entidade feminina presente nas religiões de matrizes africanas, também giram em torno da extravagância e de muitos adjetivos.

    Os sintomas, isto é, características, que comprovam se uma pessoa tem ou não Maria Padilha incluem muito a preferência pela cor preta e vermelha, a sensualidade e sexualidade afloradas, a liberdade, o desapego, a sede de vingança, a luxúria, a fácil atração de outras pessoas, a tendência ao vício, a alegria e o otimismo e o dom do encantamento.

    Com esses sintomas, é fácil saber se alguém tem Maria Padilha, além disso quem tem Maria Padilha na linhagem se interessa muito pela entidade, gosta de conhecer e de falar sobre ela e sente muito apreço pela história da guia, já que é baseada em fatos tristes e conflituosos.

    E ela pode se manifestar de diferentes formas, como vimos acima, sempre de maneira marcante. É possível descobrir se você carrega Maria Padilha de diferentes formas, os sinais podem vir através de sonhos, sensações e características, as quais citamos ao longo do artigo.

    E ela pode fazer muitas coisas na vida de uma pessoa, tanto boas quanto ruins, tudo vai depender da intenção de quem recorre à ela.

    Se for ao terreiro pedir coisas boas para si mesmo, saiba que receberá, pois Maria Padilha sempre atende ao pedido de seus filhos, principalmente se eles merecerem e agradá-la da forma que ela gosta.

    Uma pessoa que possui Maria Padilha se comporta como qualquer ser humano que não carrega a entidade, no entanto possui as características mencionadas acima.

    Maria Padilha é justa e protege todos que a amam e a valorizam. Você pode ser muito feliz ao lado do seu parceiro ou parceira, por exemplo, com a proteção de Maria Padilha, entretanto, se ela sabe que o relacionamento é ruim ou faz mal para ambos, ela mesma se encarrega de colocar um ponto final na história dos dois, pois acredita que ambos seguirão em frente e encontrarão seus caminhos.

    O espírito de Maria Padilha está ligado às coisas carnais da vida e está ao lado das pessoas que têm vida noturna ativa.

    Mulheres que envolvem-se com homens casados, consideradas adulteras, de vários parceiros ou que consomem bebida alcoólica são acusadas de serem associadas a ela.

    O que a Maria Padilha faz na Vida de um Casal?

    Seus principais trabalhos são no campo do amor, sexo e relacionamento, e ela é comumente invocada por mulheres e homens que querem recuperar ou conquistar a pessoa amada.

    O que ela faz é abrir caminhos para a conquista daqueles que buscam sua ajuda. Ela oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Como Sentir Maria Padilha?

    Através da música é comum sentir a presença de Maria Padilha, principalmente, quando o atabaque começa a tocar, pois o corpo todo começa a vibrar junto ao instrumento.

    Então, é possível sentir Maria Padilha através de seus pontos cantados. Maria Padilha é um espírito ligado à luxúria e aos prazeres desse mundo, sua função é ajudar aquele e aquelas que lhe pedem proteção.

    Segundo alguns sacerdotes, Maria Padilha em vida foi prostituta e ligada aos prazeres carnais. Assim, para senti-la, basta buscar mais o sexo, uma vida sexual ativa, mais prazeres pra si mesmo.

    Como Chamar Maria Padilha?

    Dê à ela coisas que ela gosta, como champanhe, por exemplo, e converse com ela, faça pedidos e orações.

    Ela gosta de oferendas relacionadas ao feminino, como batom, perfume, lenços e champanhe, fuma e bebe muito e seu vestuário é predominantemente vermelho e preto.

    Está sempre com uma mão na cintura e a outra segurando a barra da saia.

    5 Sinais que Pomba Gira Está do teu Lado

  • Maria Padilha das 7 Catacumbas: História, Ponto Cantado e Características

    Maria Padilha das 7 Catacumbas: História, Ponto Cantado e Características

    Maria Padilha das 7 Catacumbas é um exu-fêmea, um espírito em evolução, que já viveu entre os humanos e que aprendeu sobre a vida através de nossa própria vida, enquanto aguarda a sua vez de reencarnar.

    História de Maria Padilha das 7 Catacumbas

    Vativa ficou totalmente arrepiada quando ouviu o que a bruxa lhe disse:

    — Precisamos do sangue de um inocente!

    Sua mente imediatamente focalizou a imagem de Yorg, seu pequeno filho de apenas três anos. Seus pensamentos vagaram por alguns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeirão de ferro.

    Estava ali por indicação de uma vizinha que conhecia o problema pelo qual estava passando. Era casada, não tinha queixas do marido, mas de repente parece que uma loucura apoderou-se dela.

    Apaixonara-se por um rapazote de dezessete anos, ela uma mulher de trinta, bela e fogosa não resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou-se em um inferno.

    Já traíra seu marido algumas vezes, mas desta vez era algo fora do comum, não conseguia conceber a vida longe do rapaz.

    Conversando com a vizinha, a quem contava tudo, esta aconselhou:

    — Vá falar com a bruxa Chiara, ela resolve o assunto para você.

    Pensou durante alguns dias e não resistiu, foi procurar pela feiticeira. O ambiente era horrível e a aparência da mulher assustadora, alta, muito magra, com apenas dois dentes na boca, vestia-se inteiramente de preto e fora logo dando a solução:

    — Vamos matar seu marido, aí você fica livre e se muda para outro povoado, bem distante, levando seu amante!

    Vativa ficou assustada, não era essa a ideia. Não tinha porque matar seu marido. Não havia um jeito mais fácil?

    — De forma alguma, se o deixarmos vivo, quem morre é você! Mas não se preocupe, eu cuido de tudo. — Foi aí que ela falou do sangue inocente.

    — A senhora está tentando dizer que tenho que sacrificar meu filho?

    — Para fazer omelete, quebram-se os ovos…

    Vativa não estava acreditando, a mulher dizia barbaridades e sorria cinicamente. Levantou-se e saiu correndo apavorada.

    A risada histérica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos quando chegou a casa. Desse dia em diante, suas noites tornaram-se um tormento, bastava fechar os olhos para ver aquele homem (Sete Catacumbas) todo de preto que a apontava com uma bengala:

    — Agora, você tem que fazer!

    Em outras ocasiões, ele dizia:

    — Você não presta mesmo, nunca prestou!

    Vativa abria os olhos horrorizados e não conseguia mais dormir. Uma noite, já totalmente transtornada com a aparição frequente, saiu gritando pela casa.

    Ouvindo os gritos da mãe, o pequeno Yorg acordou e desatou a chorar. Sem saber como, a faca apareceu em sua mão.

    — Cale a boca, garoto dos infernos! — A lâmina penetrou por três vezes no pequeno corpo. Retomando a consciência, não suportou a visão do crime cometido e caiu desmaiada.

    Na queda, a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu-lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fogo consumia tudo.

    Por muitos anos, o espírito de Vativa vagou até conseguir a chance de evoluir junto a um grupo de trabalhadores de esquerda, mas se há uma coisa que ela odeia é relembrar o fato, por isso poucas vezes o comenta.

    Com posto garantido na falange do cemitério, detesta ser lembrada para amarrações e perde a compostura quando há um pedido do gênero.

    Hoje, todos a conhecem pela grandeza dos trabalhos que pratica na linha da guardiã Maria Padilha das Sete Catacumbas ao lado do Senhor Exú das Sete Catacumbas, pois todo médium que recebe Seu Sete recebe também Maria Padilha das Sete Catacumbas em algumas ocasiões, caso contrário após muito tempo recebendo somente Seu Sete, passa a sentir-se pesado.

    Ponto Cantado de Maria Padilha das Sete Catacumbas – Senhora dos Amores

    Letra do Ponto Cantado:

    Entre sedas e cortinas
    Entre perfume de flores
    A rosa vermelha abria
    Para se tornar um dia
    A senhora dos amores (bis)
    Ela mandava a sombra de um rei
    Tal qual para o palácio
    Seu sussuro era lei
    E quando dessa terra foi ceifada
    Iansã colheu uma rosa
    E prantou em sua morada (bis)
    E é por isso que ela mora na calunda
    Ela é a rainha da noite
    Até a lua se deslumbra
    Por isso que eu digo
    Nao mexa com a rainha
    Ela é Padilha, é das Sete Catacumbas
    Linda, eterna rosa
    Rosa linda mulher
    Maria Padilha, Mãe Oyá lhe deu axé (bis)

    Chegada de Maria Padilha das 7 Catacumbas para sua Festa

    Características de Maria Padilha das 7 Catacumbas

    Maria Padilha das 7 Catacumbas gosta de cigarros, champanhe, rosas vermelhas em número ímpar, jóias, cosméticos, espelhos, mel, licor de anis, velas.

    Sete Catacumbas é uma espécie de policial executante das ordens de todos os Orixás no plano mais denso.

    É um mensageiro ou mensageira que entra e sai das zonas umbralinas, sem temor, assumindo uma forma ameaçadora para fazer-se respeitar.

    Maria Padilha das 7 Catacumbas é muito grande, por isso é importante que conheça a capacidade de ação da entidade, que é uma poderosa força da natureza e mesmo assim ainda é pouco conhecida.

    Maria Padilha das 7 Catacumbas é muito poderosa e realmente muito séria, então é preciso que dê a sua oferta de coração, caso o for fazer.

    Como ela adora cemitérios e esses locais são seus principais pontos de força e trabalho, em muitos casos, as oferendas são colocadas na porta de um cemitério ou mesmo ao lado de uma sepultura.

    Maria Padilha das 7 Catacumbas é forte, basta que se entregue a essa entidade. Ela é muito focada e concentrada, é uma entidade que consegue tudo o que deseja, então certamente lhe ajudará muito, lhe mandando muitas boas energias, basta crer em seu poder.

    Maria Padilha das 7 Catacumbas é ligada à morte e à transição entre o mundo físico e o espiritual e seus filhos são parecidos com ela, são muito propensos ao desenvolvimento e atingir as suas metas e podem ser muito eficientes e justos, tanto quanto a mãe.

    Livro Recomendado:

  • O Símbolo de Maria Padilha

    O Símbolo de Maria Padilha

    Cada entidade dispõe de simbologias, modos de se apresentar e histórias de origem. Nos cultos afro brasileiros, verifica-se isso, cada entidade possui uma história de origem, símbolos e significados em suas manifestações e expressões performáticas.

    No caso de Maria Padilha, seus símbolos são o pássaro, o tridente, a lua, o sol, a chave e o coração. Toda cultura é constituída por símbolos e essa prerrogativa é percebível nos cultos afro-brasileiros, embora eles mesclem elementos do catolicismo e kardecismo, enfatizam valores e símbolos próprios.

    Os símbolos sagrados permitem ao homem encontrar sentido para a vida terrena, mas somente conseguem ter significado se forem aceitos e assimilados.

    Maria Padilha, Rainha das Encruzilhadas em várias partes do Brasil, tem essa relação religiosa e de cultura, sendo considerada uma pomba gira que trabalha forte como uma senhora de todos os tempos e caminhos.

    Maria Padilha é caracterizada por elementos do universo feminino, como uso de vestimentas, joias, pinturas, maquiagem, presentes na contemporaneidade e parte da cultura brasileira e se apresenta nos rituais umbandistas com trejeitos, posturas, indumentária, maquiagem e vestimentas relacionadas a um universo multicultural, cujo conhecimento representa um rico mosaico de investigação no âmbito da religiosidade e do imaginário social.

    Maria Padilha é uma entidade feminina originada da magia europeia ibérica, conforme pesquisas de Meyer (1993), e o nome da entidade surgiu inscrito na literatura histórica hispânica no século XVIII, tendo sua história original mencionada ainda no século XIV.

    Tendo sido Maria Padilha acometida de uma doença da qual veio a falecer posteriormente, recebeu o título de rainha post mortem.

    Maria Padilha expressa em sua performance a vaidade das mulheres brasileiras, embora remeta a uma personagem de origem cigana.

    Maria Padilha é fonte de estudo para a Etnocenologia e uma entidade feminina cultuada na umbanda na categoria de pomba gira, que manifesta uma performance ritual nos terreiros que pode ser analisada tomando em consideração os comportamentos expressivos da entidade, em torno da exibição de um corpo, uma voz, “ganhando” uma imagem espetacular para o olhar do outro, no tempo e no espaço do sagrado.

    Maria Padilha, reconhecida na umbanda brasileira, apareceu no Brasil pela primeira vez na voz de uma feiticeira degredada chamada Maria Antônia, que penitenciada pelo Santo Ofício deixou Lisboa em 1713, a caminho de Angola, onde permaneceu por dois anos, reaparecendo depois em Pernambuco de onde ganhou notoriedade nacional.

    Nas revelações da manifestação física transmitidas pelo corpo de Maria Padilha, ela surge caracterizada pela sua função de lidar com o sagrado e o demoníaco.

    A pomba gira Maria Padilha, essa entidade carregada de energia que demanda criatividade e exercício imaginário em sua composição, com a gama de sentidos evocados em suas apresentações, expressa uma espetacularidade natural e magistral, com trejeitos, posturas, indumentária, maquiagem e cabelo.

    A manifestação de Maria Padilha é uma clara evidência de que nos cultos afro-brasileiros é possível encontrar um rico campo da ação performática, pois a entidade evoca uma espetacularidade natural e magistral, com trejeitos, posturas, vestimentas, permitindo aos espectadores ou participantes do ritual no qual se apresenta, a possibilidade de viajarem em sua história por meio de seus encantos, com estéticas próprias.

    Assim, a visão que se tem de Maria Padilha é na forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, cabelos longos e lisos, com roupas muito curtas e sensuais.

    Maria Padilha gosta, normalmente, de cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis e gargantilhas, batons, pentes, espelhos e farofas feitas com azeite de dendê, e de vestir vermelho, dourado e preto.

    Ela teve um caso de amor muito forte com D. Pedro I, indo além do esperado por muitos que acompanhavam o Reinado naquela época.

    Com Maria Padilha, inimigo nenhum fica no caminho, pois tem um jeito sútil e meigo de falar, mas uma força gigantesca para defender os seus.

    Maria Padilha, no candomblé jeje (fon) é chamada Legba ou Elegbara. No batuque é mais conhecida pelo nome de Bará.

    Maria Padilha era invocada para encontrar pessoas e recuperar bens perdidos, descobrir tesouros e denunciar ladrões, realizar curas e conquistar amantes, destruir inimigos e fazer casamentos.

    Assim como já era em Portugal, a poderosa Maria Padilha logo se tornou um dos nomes mais chamados nas rezas e feitiçarias brasileiras.

    Maria Padilha, morreu alguns meses após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, durante a pandemia da peste bubônica de 1361 e seus restos mortais foram sepultados em Astudillo, onde ela havia fundado um convento.

    Ela também tem como símbolo a rosa vermelha, o gato preto, o número 7, o punhal, o búzio, o pentagrama, a cruz e o crânio.

    Maria Padilha também é vista como uma mulher elegante e de classe alta, uma das pombas giras mais populares da umbanda, cuja biografia está incorporada à história da Espanha, havendo de se reconhecer que a história de María de Padilla possui elementos suficientes para alimentar o imaginário e sustentar as lendas que envolvem a pomba gira Maria Padilha.

    Maria Padilha é conhecida como uma pomba gira que ajuda sempre que alguém precisa e a invoca e que dá rumo à vida das pessoas que a procuram.

    Maria Padilha tornou-se não só uma entidade, mas sinônimo de uma linha de pombas giras distintas que compartilham características comuns, como Maria Padilha das Almas, Maria Padilha da Encruzilhada, Maria Padilha Rainha etc.

    Maria Padilha já era invocada no Brasil por feiticeiras exiladas de Portugal durante a colonização, mas um reforço dessa presença ocorreu nos fins do século XIX com a publicação, em Portugal, e exportação para o Brasil, do “Livro de São Cipriano”, da Livraria Econômica.

    João do Rio, no começo do século XX, reportou sobre a presença e influencia desse livro e nele se encontram cinco feitiços onde aparece o nome de Maria Padilha.

    Isso foi o começo para que Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, no Brasil, fosse reconhecida como uma falange/ou agrupamento de pomba-gira/ou inzilas pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiras umbanda e quimbanda.

    Principais Sub-falanges de Maria Padilha:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    Observação: dependendo da linhagem e de outras características, Maria Padilha escolhe seu parceiro para realizar determinados trabalhos juntos.

    Maria Padilha causa muita repercussão e até mesmo alguns episódios de intolerância religiosa, afinal ela é o símbolo da sedução, do feitiço e do amor e a pomba gira mais procurada nos terreiros, uma importante figura das religiões de origem africana, representada pela imagem de uma feiticeira, capaz de trazer um amor de volta e cuja história permeia envolta de um casamento conquistado à base de feitiço e que gerou grande repercussão por se tratar de um casamento clandestino.

    Nos terreiros espalhados por todo o mundo, Maria Padilha é procurada para realizar feitiços, dar orientação e conselhos sobre amor em troca de presentes bonitos e sedutores, como cidra e rosas vermelhas.

    Maria Padilha não é um Orixá, ela não tem filhos, mas trata seus médiuns como se fossem seus filhos, sendo capaz de fazer muitas coisas na vida de uma pessoa, principalmente agindo nas causas relacionadas ao amor, relacionamento e sexo e trabalhando em afastamento de rivais.

    Mas Maria Padilha não ajuda aqueles que a recorrem com segundas intenções ou com maldade, ajuda apenas aqueles que procuram por amor com a melhor das intenções, por isso para que seu pedido à Maria Padilha dê certo, concentre-se primeiramente na intenção.

    Maria Padilha é um símbolo de beleza, feminilidade e fidelidade, que tornou-se quase um ser mitológico que cresceu em fama ao longo dos séculos e acabou por se tornar a musa de vários autores, desde a protagonista de óperas a ser uma semideusa a invocar nos feitiços do amor, sendo um símbolo de beleza e até luxúria, alcançando a sua fama e adoração tão longe de Sevilha quanto Brasil.

    Normalmente, são oferecidas rosas vermelhas sem espinhos e bem abertas à Maria Padilha, porque botões de rosa fechados sempre foram vistos como um símbolo de pureza e virgindade, o que está longe de ser a realidade da entidade.

    Maria Padilha é a rainha da Espanha e pomba gira no Brasil, conhecida em Sevilha e na Espanha por ter sido amante de D. Pedro I, e reconhecida postumamente como sua legítima esposa, tornou-se a protagonista de uma das mais de 150 óperas ambientadas em Sevilha e uma figura muito popular entre o público em geral por ter protagonizado uma história de amor desaprovada na sua época, alvo de classes mais populares que se encarregaram de alimentar a lenda e torná-los protagonistas durante os séculos posteriores de romances, peças de teatro, lendas e óperas.

    Maria Padilha, no Brasil e no estudo das religiões brasileiras de origem africana, é encontrada como uma personagem e divindade, cuja presença é mais vista na umbanda, uma religião que parece ter se originado em 1908, no Rio de Janeiro, através de uma mistura de diferentes aspectos religiosos e espirituais, como Santeria Católica, espiritualismo, misticismo, esoterismo e religiões tribais do Congo e de Angola.

    Maria Padilha passou assim de esposa-amante do rei a “padroeira” das feiticeiras, um espírito poderoso, mau e infernal, suscitando paixão e devoção, uma rainha castelhana que com o tempo se transformou na mais venerada “deusa” do amor no Brasil, onde é pura beleza, emana muito charme e passa confiança à todos os que procuram por ela.

    Maria Padilha é conhecida, também, por ajudar, em momentos de necessidade, as mulheres que precisam de alguém que possa colaborar com problemas sexuais ou férteis.

    Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, repleta de amor e oferece ajuda para concretizar relacionamentos para pessoas que sofrem de paixões não recíprocas.

    Tem um caráter marcante e bem mais forte e autoritário que as outras entidades que trabalham regularmente com ela.

    Maria Padilha atende pedidos relacionados à pessoa amada e quebra de feitiçaria.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha 7 Saias: Histórias, Quem é e Ponto Cantado

    Maria Padilha 7 Saias: Histórias, Quem é e Ponto Cantado

    Maria Padilha 7 Saias é uma entidade representada por uma mulher com características ciganas, usa vestido longo vermelho e preto, carrega consigo uma rosa, tem porte de dançarina e é a única Maria Padilha a ser representada, às vezes, com os cabelos presos.

    O leque, a adaga, a lua, o tridente e o número 7 são seus símbolos.

    A História de Maria Padilha Sete Saias

    Maria Padilha Sete Saias teve sua vinda ao mundo marcada por muito sofrimento. Já na sua infância se dá o início de sua aflição, pois, ao nascer, sua mãe falece por complicações durante o parto.

    Desde então, sofre constantes humilhações vindas de seu pai que passa a culpá-la pela morte da esposa que tanto amava.

    Maria Padilha Sete Saias cresce e, com o passar dos anos, crescem os aviltamentos e já moça passa a ser forçada a fazer todas as vontades do pai, sendo mais uma serviçal do que uma filha.

    Com seu pai, Maria Padilha Sete Saias morava em uma choupana afastada, no lugarejo onde habitavam e, por esse motivo, não vê felicidade em seu futuro.

    Acaba, então, a moça Maria Padilha Sete Saias se relacionando com homens casados e ricos do povoado, vendo aí sua única satisfação.

    Mas a vida não lhe sorri pelos seus envolvimentos e pelo enredo de traições em que se envolve, e as esposas traídas desejam o seu mal a ponto de desejarem apedreja-la.

    Segundo conta a lenda, o motivo pelo qual seu nome é Maria Padilha Sete Saias é porque a moça tinha sete amantes.

    Assim, para cada amante, ela usava respectivamente uma saia. Estes amantes, enciumados entre si, decidem trancá-la em um casebre afastado como modo de puni-la pela vida libertina que escolhera junto aos mesmos, sendo então obrigada a se alimentar de restos de vegetais que se encontravam no interior de seu cárcere.

    Com muito sufoco e força de vontade de viver, Maria Padilha Sete Saias derrubou uma parede velha do casebre feito de madeira e, rastejando pela fraqueza, encontrou uma estrada próxima, onde passava uma caravana de ciganos que a acolheram e cuidaram dela.

    Assim, Maria Padilha Sete Saias tornou-se uma bela moça, que acabou casando com o filho do chefe do clã dos ciganos, o qual tornou-se um homem muito rico, recebendo o título de barão e, provavelmente, ela de baronesa.

    Por vingança, Maria Padilha Sete Saias queria voltar ao lugar que queriam apedrejá-la. O marido, apaixonado e fiel, fez a vontade da esposa comprando o melhor e mais importante casarão daquele povoado e mandando convite a todos para um rico e abundante baile de máscaras, para apresentar a mais nova baronesa daqueles tempos.

    No dia do baile, Sete Saias desceu as escadarias do rico salão com a sua bela máscara e um maravilhoso vestido e todos os seus inimigos a aplaudiram e reverenciaram sem saber quem era a misteriosa mulher, que seria revelada somente no fim da festa.

    Ela chamou a todos ao centro do salão, ainda com a máscara, e todos os convidados já estavam totalmente bêbados, quando ela retirou a máscara revelando-se a todos.

    Os inimigos, indignados por ser ela a mais rica baronesa da região a qual deviam respeito, começaram a condená-la, principalmente o seu pai, que no impulso começou a cobrar carinhos que ele nunca teve a ela.

    No soar de palmas, entraram empregados ao salão, carregando enormes barris de óleo. Os convidados, achando que fazia parte da cerimônia, ficaram aguardando os servos despejarem o óleo por tudo enquanto Maria Padilha Sete Saias e seu marido saíram escondidos, incendiando todo o espaço, matando e vingando-se assim de todos os seus inimigos.

    Maria Padilha Sete Saias, com sua rica charrete, parou em frente ao casarão para ver seus inimigos se incendiando e suas últimas palavras aos seus inimigos foram: “livrarei vocês dos seus pecados com o fogo!”

    Beijando o seu esposo e seguindo a sua viagem. Ela viveu até os 78 anos.

    História esta contada pela sua maior parceria, Maria Padilha.

    Maria Padilha Sete Saias na Umbanda

    Maria Padilha Sete Saias é uma pomba gira muito conhecida e requisitada nos terreiros de umbanda, trabalha muito no lado financeiro e amoroso, ela pode atuar nas 7 linhas da umbanda.

    Não existe apenas uma Maria Padilha Sete Saias. Podemos encontrar Maria Padilha Sete Saias do Cemitério, filha de Iansã que trabalha com um Exu de Cemitério, como Exu João Caveira, por exemplo.

    Ou ainda uma filha de Ogum, que poderá trabalhar com Maria Padilha Sete Saias das Encruzilhadas, que vai trabalhar com um Exu de Ogum, que pode ser Exu Tranca Ruas das Almas.

    Maria Padilha Sete Saias faz parte da tradição, do mito e das lendas desta terra tão intimamente ligada ao mar e diz-se que suas sete saias representam as sete virtudes; os sete dias da semana; as sete cores do arco-íris; as sete ondas do mar, entre outras atribuições bíblicas, míticas e mágicas que envolvem o número sete.

    Maria Padilha Sete Saias é perspicaz, audaciosa e espontânea, ela é ela, mesmo que isso desagrade às conversões.

    Seu olhar é firme e tem uma energia que transborda alegria e amor, um contato que todos deveriam fazer, pelo menos uma vez na vida.

    Quem é Maria Padilha Sete Saias?

    Maria Padilha Sete Saias é uma entidade mística, que com suas 7 saias, seu colar com 7 voltas, trabalha no mundo espiritual, quando convidada para esse fim.

    Pode ser sua grande aliada nas questões que envolvem o amor, dinheiro, trabalho e saúde. Muito confundida com a Cigana 7 Saias, Maria Padilha Sete Saias pertence a falange de Maria Padilha e de Sete Encruzilhas.

    Maria Padilha Sete Saias é uma mulher que não gosta de brincadeira, aceita brincadeira na hora certa, mas quando está trabalhando é muito séria, transmitindo muita segurança.

    Faz suas mandingas com seus colares, que são vários, de preferência que dão sete voltas, gosta de muitas pulseiras, de beber champanhe e de sua cigarrilha.

    Maria Padilha Sete Saias não manda recado! O que tem que ser dito é dito na hora, não deixa pra depois. Se quer saber a verdade, pergunte à Maria Padilha Sete Saias, caso contrário não diga nada, pois poderá ouvir o que não quer ou o que não deseja.

    Com ela, não existe meio termo, ou é ou não é! O que ela faz e promete ela cumpre, mas se vacilar ela dá o troco, nunca leve na brincadeira o que ela diz e cuidado com o que pede.

    Ela é uma Pomba Gira que alegra os terreiros, fumando, cantando, dançando e trabalhando pelos seus. Para os filhos, que ela trata com absoluto respeito, amor e carinho, Maria Padilha Sete Saias é Mãe, acreditem!

    É a mais doce das mães carnais que qualquer filho poderia ter, se comparada a uma. Conselheira, terapeuta, psicóloga, amiga e mãe.

    Estas descrições talvez consigam permear o todo chamado Maria Padilha Sete Saias. Os hábitos co­muns de uma Pomba Gira em terra são ultrapassados por ela.

    O que se sente quando ela está no plano terreno é paz! Uma segurança incomensurável, uma doçura debochada como à de uma menina mulher.

    Segunda História de Maria Padilha Sete Saias

    Jalusa Correia era uma bela mulher, morena de bastos cabelos negros, tinha ainda magníficos olhos verdes que a todos encantava.

    Aos dezessete anos, se casou e teve dois filhos, que foram por algum tempo a razão de sua existência. Quando estava prestes a completar seu vigésimo terceiro aniversário, uma tragédia abateu-se sobre ela, seu marido e filhos faleceram em um pavoroso acidente de trem e da noite para o dia tornou-se uma pessoa imensamente triste e solitária.

    Por muitos anos, carregou o peso na consciência por não estar com eles nesse momento. Culpava-se intimamente, porque nesse fatídico dia tivera uma indisposição séria e não quisera acompanhá-los na pequena viagem que mensalmente faziam à cidade vizinha.

    O remorso a torturava como se com isso conseguisse diminuir o tamanho de sua dor. Dez anos se passaram até que Jalusa voltasse a sorrir, apesar do coração em frangalhos.

    Foi nesse período que Jorge apareceu em sua vida. O jovem viúvo logo se tomou de amores pela solitária e encantadora mulher.

    Conhecendo o trauma vivido por ela, teve a certeza de haver encontrado a mãe que sua filha precisava. A pequena Lourdes ficara órfã muito cedo e com apenas seis anos não conseguia esquecer a morte de sua genitora, tornando-se uma criança frágil e assustadiça.

    Não demorou muito para que se casassem. No inicio, Jalusa foi exemplar, como mãe e esposa, de repente, sem entender o motivo, começou a odiar a pequena menina.

    Lourdes a irritava, cada palavra dita por ela entrava em seus ouvidos como uma ofensa. A menina apanhava por qualquer coisa, eram palmatórias, surras de cipós e puxões de cabelo que a deixavam inteiramente dolorida.

    Com medo de dizer ao pai o que ocorria em sua ausência, Lourdes foi ficando a cada dia mais amarga e triste.

    Seus únicos momentos de alegria eram os passeios que fazia com o pai. Sempre que Jorge perguntava o que estava acontecendo, ela mentia dizendo sentir saudades da mãe.

    O ódio de Jalusa pela criança só aumentava, cada vez que a menina chegava perto dela, a lembrança de seus próprios filhos a atormentava:

    – Como pode uma criatura indecente dessas estar aqui, viva ao meu lado, e meus filhos lindos, mortos?

    Era sempre nesses momentos que a menina era mais agredida. Um dia, Jorge resolveu fazer uma surpresa e retornar mais cedo a casa.

    Ao entrar devagar para não ser notado, ouviu os gritos: Sai vagabunda! – acompanhado do som de um tapa.

    Abriu a porta justamente no instante em que sua filha era atirada contra um canto da parede. Num átimo, percebeu tudo que estivera ocorrendo em sua ausência.

    Correu até a mulher e a esbofeteou com rancor, exigindo que saísse de sua casa imediatamente. Desse dia em diante, Jalusa passou a morar nas ruas, mendigando e xingando todas as crianças que lhe passassem por perto.

    Às vezes, chorava muito, mas logo se erguia e gargalhava alto. Em uma noite de intenso frio, seu espírito foi arrancado do corpo e levado para zonas sombrias onde, por muitos anos, procurou respostas para as mazelas passadas em vida.

    Depois de ter contato com suas vidas pregressas, percebeu os erros que cometia a cada encarnação onde sempre era a causadora de grandes males causados a crianças e suplicou ajuda para o ressarcimento de suas culpas.

    Hoje, na vestimenta fluídica de Maria Padilha Sete Saias, procura sempre uma maneira de atender aos que a procuram com simpatia e carinho.

    Quem a conhece em terra, sabe de sua predileção por jovens mães e o respeito que nutre por todas as crianças, adotando qualquer um como seu filho e sempre irá defende-lo e punir quem o maltratar.

    Enfim, Maria Padilha Sete Saias está em um caminho de uma grandiosa evolução.

    Ponto Cantado de Maria Padilha Sete Saias

    No vídeo abaixo, você verá um vídeo lançado pelo Canal Macumbaria, onde Juliana D Passos interpreta um ponto cantado de Maria Padilha Sete Saias, composto por Mãe Marluci.

    A letra retrata uma das lendas mais tradicionais em torno da energia da falange de Maria Padilha Sete Saias.

    É a estória de uma jovem que padece do desgosto em não poder viver seu grande amor, pela contrariedade da família.

    É comum que as amigas espirituais que se apresentam sob essa denominação tenham roupagem cigana e gostem muito de acessórios e adornos.

    Elas nos trazem força para a abertura de caminhos e luz para resolver situações difíceis.

    Letra do Ponto Cantado:

    Laroiê dona Sete Saias!

    Sete foram os caminhos, que ela um dia percorreu
    Foi cigana apaixonada, e por amor ela morreu

    Não faz segredo, de sua vida e sua jornada
    Era uma bela menina, até que se apaixonou
    Mas os costumes do seu povo não deixava
    E sua mãe amaldiçoava aquele verdadeiro amor.

    Perdeu sua vida por desgosto e tristeza
    Hoje trabalha na Umbanda, alivia sua dor
    É mulher forte, na calunga ou na praia
    Ela é dona Sete Saias mensageira do amor

    Sete foram os caminhos, que ela um dia percorreu
    Foi cigana apaixonada, e por amor ela morreu

    Não faz segredo, de sua vida e sua jornada
    Era uma bela menina, até que se apaixonou
    Mas os costumes do seu povo não deixava
    E sua mãe amaldiçoava aquele verdadeiro amor.

    Perdeu sua vida por desgosto e tristeza
    Hoje trabalha na Umbanda, alivia sua dor
    É mulher forte, na calunga ou na praia
    Ela é dona Sete Saias mensageira do amor

    Livro Recomendado:

  • Padês para Maria Padilha

    Padês para Maria Padilha

    Quando vamos fazer uma oferenda para Maria Padilha, fazemos o Padê de Maria Padilha. Geralmente, o padê é feito com misturas de bebidas, farinhas, azeite de dendê/oliva ou mel, e colocado em um alguidar.

    Mas, a entidade pode pedir mais algumas coisas, para um padê mais específico, dependendo da necessidade.

    Os padês podem ser para:

    • Agradecimento: é quando queremos apenas agradecer por algo conquistado, ou pela proteção obtida.
    • Fazer Pedido: quando queremos alguma coisa e nos é orientado a fazer o Padê, para qualquer demanda.
    • Obrigação: toda casa de Umbanda ou Candomblé faz, semanalmente, um Padê para Pomba Gira e para Exu, ou apenas um para deixar na tronqueira (casa dos Exus).

    O padê é uma oferenda para Maria Padilha feito, geralmente, com materiais fáceis de encontrar e que podem ser adquiridos por um preço baixo e fará com que os caminhos se abram de uma vez por todas.

    Caso tenha um pedido especial a ser feito, o padê de Maria Padilha pode ajudar. Um padê de Maria Padilha depende de alguns ingredientes básicos.

    Coisas como moedas, pétalas de rosas, açúcar e sal grosso podem entrar em um padê de Maria Padilha, mas não se preocupe, porque realizar o padê de Maria Padilha está longe de ser algo muito complicado.

    Uma vez que já tenha tudo, basta fazer o seu padê, que te ajudará praticamente em qualquer situação. A receita do padê de Maria Padilha é muito simples.

    Padê para Maria Padilha 1#

    Materiais Necessários:

    • Papel
    • Caneta
    • Alguidar
    • 3 xícaras de farinha de mandioca
    • 1 colher (sopa) de mel
    • Espumante ou cachaça
    • Tolha vermelha
    • Vela vermelha
    • 3 cigarros

    Como Fazer:

    O processo tem de ser feito em uma encruzilhada em forma de “T”. Se possível, em um local que tenha contato com a natureza.

    No papel, escreva o seu nome completo. Abaixo, coloque todo o pedido que deseja fazer. Deixe esse papel dentro do alguidar.

    Por cima, jogue a farinha e, depois, adicione meia xícara de espumante ou cachaça (caso não tenha nenhum deles, use outra bebida alcoólica).

    Coloque o mel e misture. A consistência deve ficar semelhante àquela vista em uma farofa úmida. Por cima, adicione azeite de oliva e um pouco de dendê.

    Coloque a toalha no chão e, por cima, coloque o alguidar com a farinha. Além disso, coloque a garrafa de cachaça ou espumante ao lado do alguidar.

    Acenda os cigarros e deixe no local, pode ser ao redor do alguidar. Acenda, também ao lado do alguidar, a vela vermelha para Maria Padilha.

    Com tudo posicionado, realize o seu pedido pessoal e faça a sua oração em prol de receber as bênçãos da entidade.

    Depois, basta deixar tudo no local e ir embora sem olhar para trás. O seu padê de Maria Padilha, portanto, estará finalizado.

    Passados 7 dias, você deve começar a ver os efeitos. O mais aconselhável é realizar o padê de Maria Padilha à noite.

    Outra dica de ouro para o padê de Maria Padilha é realizar o processo quando estiver com bastante disposição espiritual para tal, assim você fará o padê com bastante empenho.

    Existem diversos tipos de receitas para o padê de Maria Padilha. Trate de colocar o seu padê em uma encruzilhada fêmea, aquela em forma de “T”.

    Padê para Maria Padilha 2#

    Materiais Necessários:

    • Papel
    • Caneta
    • 1 xícara de cerveja
    • 2 xícaras de farinha de milho
    • Alguidar
    • Toalha vermelha
    • Vela vermelha
    • 1 colher de azeite de dendê

    Como Fazer:

    Em uma encruzilhada em formato de “T”, forre a toalha no chão. Feito isso, escreva o seu nome completo no papel e anote ainda o seu objetivo com o ritual.

    Depois, deixe esse pedaço de papel sobre a toalha. Posteriormente, coloque a farinha de milho no alguidar e adicione o azeite de dendê e a cerveja.

    Misture tudo e deixe o alguidar sobre a toalha. Acenda a vela vermelha ao lado e faça o seu pedido para Maria Padilha.

    Essa é uma forma mais fácil de fazer o padê. Agora que já conhece essa receita mais simples de padê de Maria Padilha, basta fazer o ritual.

    Há muitas dicas para atrair ótimas vibrações para o seu padê de Maria Padilha. Para começar, pode ser uma grande ideia realizar o ritual apenas quando estiver preparado espiritualmente.

    Pense bem antes de fazer o padê de Maria Padilha, assim os efeitos serão realmente aqueles que espera. Ademais, é importante que realize a simpatia sem que outras pessoas estejam por perto, será mais simples para evitar os erros e acertar a mão com o padê.

    Essas dicas simples te ajudarão com o padê de Maria Padilha, que é muito importante. Seja qual for o seu pedido, o padê de Maria Padilha pode ajudar de uma forma intensa.

    Espere, assim, por todos os efeitos positivos que virão do padê.

    Terceira opção de padê para Maria Padilha: Oferenda para Fazer Pedidos à Maria Padilha

    Padê com Camarão Salgado para Maria Padilha

    Materiais Necessários:

    • 1 alguidar grande
    • Camarão salgado
    • 1 cebola ralada
    • Farinha de mandioca
    • Azeite-de-dendê
    • Rodelas de uma cebola
    • Rodelas de um tomate
    • 1 bife passado no azeite-de-dendê
    • Cigarros ou cigarrilhas
    • 3 velas
    • Fósforos
    • Azeitonas pretas
    • 7 rosas vermelhas
    • 1 garrafa de cidra

    Como Fazer:

    Misture a farinha de mandioca com o azeite de dendê e a cebola ralada e coloque no alguidar. Assente o padê, deixando ele reto e, por cima, comece a ajeitar o camarão salgado, as rodelas de cebola e de tomate, o bife passado no azeite de dendê, os cigarros ou cigarrilhas, as azeitonas e as rosas.

    Leve em uma encruzilhada, coloque o alguidar no chão e acenda as velas na frente do trabalho. Estoure a cidra e sirva na taça para Maria Padilha, deixando a garrafa do lado.

    Reze a oração abaixo e faça seus pedidos à Maria Padilha. Vá embora sem olhar para trás.

    Salve nossa Rainha da noite! Salve nossa tão gloriosa Maria Padilha! São 12 horas em ponto e o sino já bateu.

    Sei que nesta hora, pela força do vento, a poeira vai subir, e com ela também subirá todo o mal que estiver no meu corpo, no meu caminho e na minha casa.

    Tudo se afastará da minha vida. É com a força e Axé de Maria Padilha que meus caminhos, a partir deste momento em que os ponteiros se separam, estarão livres de todos os males materiais e espirituais, pois a luz que clareia o caminho de Maria Padilha também há de clarear os meus caminhos.

    Para isto, estarei sempre de posse desta oração.

    Padê pra Pedir Tudo de bom à Maria Padilha

    Materiais Necessários:

    • 1 vela
    • 1 champanhe
    • 1 rosa
    • Farinha de mandioca
    • Mel
    • Alguidar
    • Papel de presente

    Como Fazer:

    Em uma encruzilhada, acenda a vela e sirva a champagne para Maria Padilha. Coloque a rosa do lado e faça o padê com a farinha de mandioca e o mel.

    Ponha dentro do alguidar e coloque-o em cima do papel de presente. Peça tudo de bom que quiser.

    Conclusão

    Maria Padilha gosta de oferendas e agrados e, com os padês ensinados acima, você poderá agradá-la, e muito, com o que ela mais gosta.

    Pode pedir abertura de caminhos, limpeza, banimento, cura para doenças, ajuda com família, resolução de problemas materiais e espirituais, clareza para tomar decisões, etc.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha do Inferno: Características, História, Filhos e Imagem

    Maria Padilha do Inferno: Características, História, Filhos e Imagem

    Maria Padilha do Inferno tem o visual mais diferente entre todas as Marias Padilhas ou pombas giras, pele vermelha e uma postura exageradamente erotizada.

    Ela é muito popular por suas imagens de gesso e resina que são facilmente encontradas nas casas de artigos religiosos (geralmente na entrada, onde as pessoas depositam moedas).

    A personalidade dela não é das mais simpáticas, muito soberba e cheia de si, seu senso de ética é muito questionável.

    Muita gente sabe que ela faz coisas que naturalmente não devia ou pelo menos não são comuns de serem executadas por entidades.

    Esta é a pomba gira e Maria Padilha mais velha entre todas, e qualquer coisa que se conhece sobre as outras pombas giras não se aplica a ela.

    Mesmo sendo líder da falange das Rainhas, ela consegue ser única.

    História de Maria Padilha do Inferno

    A história de Maria Padilha do Inferno é conturbada, envolve traição entre irmãs e uma prisão eterna no inferno.

    Confira à seguir:

    Há muito tempo atrás, na época que os homens ainda viviam em pequenas cidadelas, existiu um Rei árabe que era pai de duas princesas gêmeas: a doce Nádia e a perversa Layla.

    Nádia era a mais velha, foi a primeira a sair da barriga da mãe na hora do parto e, por isso era a herdeira do trono.

    Seria a rainha suplente na falta do pai, porém Layla era muito invejosa e queria ser Rainha no lugar de irmã.

    As duas eram belíssimas mulheres idênticas. Nádia era bondosa, virgem, caridosa e honesta, cultuava o dia.

    Layla era malvada, promíscua, mesquinha e torpe, cultuava a noite. Quando o Rei morreu, Nádia subiu ao trono.

    Layla queria muito e passou a desejar a morte de Nádia para que pudesse usurpar o trono, porém não tinha coragem de matar a irmã com as próprias mãos.

    Layla recorreu as forças ocultas e contratou os serviços de uma bruxa chamada Débora Lagarrona. Lagarrona disse à Princesa Layla que se Nádia ainda fosse solteira, ela poderia ser oferecida para ser noiva de um demônio: o Grã Duque Nergal.

    E ele a levaria para as profundezas de Kurnugia, que é um dos andares do Inferno. E de lá ela jamais retornaria.

    Assim, Layla assumiria o trono sendo finalmente Rainha. A bruxa Lagarrona pediu uma série de especiarias para poder invocar a presença do Grã Duque Nergal e Layla forneceu tudo que ela pediu, inclusive fios de cabelo da ingênua Nádia.

    Nergal apareceu para a bruxa e aceitou Nádia para ser sua esposa. Nádia, que naquela hora estava penteando os cabelos diante do espelho, foi puxada para dentro de seu próprio reflexo caindo no quinto dos Infernos, na cama de Nergal.

    O casamento de Nádia e Nergal só poderia ser consumado caso ela fizesse sexo com ele de livre e espontânea vontade, mas ela, que era casta, se negou a deitar com ele.

    Nergal ficou enraivecido, pois se sentia enganado, já que a Bruxa Lagarrona disse a ele que Nádia o desejava como marido.

    Ele sabia que não encontraria facilmente uma mulher linda como Nádia era e, por isto não desistindo dela, a trancafiou no calabouço do castelo e a manteve lá na esperança de que ela temeria o horror daquela cadeia e aceitaria consumar o casamento.

    Com o desaparecimento da irmã, Layla foi coroada Rainha, mas isso não trouxe paz para ela. As irmãs gêmeas tem uma ligação espíritual muito grande e, por isto Layla todas as noites sonhava com Nádia presa na cela no castelo de Nergal e via os horrores que ela passava acorrentada a grilhões.

    Nergal não podia obrigar Nádia a se deitar com ele, pois isso seria um estupro, e um estupro não é sexo, estupro é uma violência.

    Somente sexo pode consumar um casamento, violência não. Nádia se negava a Nergal, repudiava a idéia de se entregar a ele.

    Todas as noites, Layla sonhava com os gritos de sua irmã sozinha numa cela escura. O remorso encheu o espírito de Layla e os sonhos a aterrorizaram todas as noites, de modo que ela quase enlouqueceu.

    Layla se arrependeu do que havia feito com a irmã. Ela chamou novamente a bruxa Lagarrona e pediu que ela invocasse Nergal novamente, mas que dessa vez queria falar com ele pessoalmente.

    A bruxa assim fez e Nergal apareceu para elas duas. O grande demônio olhou para Layla e perguntou: “Nádia? Como fugiu da cela?”

    Layla tinha como plano assumir a identidade de sua irmã para salva-la. Ela disse: “Eu sou sim Nádia, mas a mulher que tu está a manter cativa é minha irmã gêmea. Liberte-a e eu vou contigo.”

    Nergal, em um estalar de dedos, fez Nádia aparecer na sala desfalecida, suja da fuligem do fogo do inferno.

    Layla tomou a mão do demônio e foi com ele para as profundezas, onde consumou o casamento e se tornou sua esposa.

    Nádia retomou seu reinado na Terra e Layla assinou um reinado no inferno. As duas agora eram Rainhas, porém Layla não aceitou ser cônjuge de Nergal apenas, se aliou aos demônios do Inferno e assim ela derrubou o marido e usurpou todo o poder que ele tinha, sendo chamada de Rainha do Inferno.

    Nergal entregou a ela o livro dos mortos e ela até hoje existe como poderosa mulher humana que reina sobre os diabos.

    Layla se tornou a própria Luxúria, o espírito de lascívia, a dona da vaidade que reina sobre as almas condenadas.

    Ela envia para a Terra muitas almas de mulheres que tem o seu caráter, e elas se apresentam como Rainhas do Inferno.

    Deus criou a Luz, mas também criou as trevas. A mulher que tem a pele vermelha que é chamada de Diaba, um dia já foi uma princesa.

    Saravá!

    Maria Padilha do Inferno na Umbanda

    Maria Padilha do Inferno tem bastante força na Umbanda e pode ajudar qualquer pessoa que clamar por ela.

    Possui uma personalidade forte e não aguenta desaforo ou ser passada para trás, sendo uma pomba gira que pune caso seja usada da forma errada.

    Maria Padilha do Inferno deve ser usada para crescer e tornar desejos em realidade, afinal para ela é fundamental que os desejos de seus filhos virem realidade, neste caso, com certeza ela irá apoiar.

    Maria Padilha do Inferno preza pelo que é certo e pune os filhos que agem com injustiça. Ela age apenas de modo correto e ela entende bastante de seus filhos, que tendem a ser bastante pacientes no dia-a-dia.

    A coragem de Maria Padilha do Inferno é enorme, mas ela não é onipotente, ela apenas tem um lado corajoso muito famoso.

    Os filhos de Maria Padilha do Inferno possui um jeito de ser peculiar e recebem como herança muitas características da pomba gira.

    Quem é filho de Maria Padilha do Inferno ajuda a todos e recebem muita energia boa dela, são muito responsáveis, possuem uma noção da vida que faz com que eles prosperem mais facilmente e costumam ter uma posição muito leve diante dos desafios da vida, tendo muita coragem, assim como ela, que encara até os mais grandiosos desafios e problemas.

    Buscar desenvolvimento pessoal é algo natural para os filhos de Maria Padilha do Inferno, que passa muitas boas características à eles.

    Os filhos de Maria Padilha do Inferno ainda prezam muito pela justiça e essa característica também é uma marca da pomba gira.

    Se você suspeita que alguém pode ser filho ou filha de Maria Padilha do Inferno, analise a forma como essa pessoa lida com a justiça.

    O natural também é que os filhos de Maria Padilha do Inferno sejam prósperos, pois a pomba gira consegue abrir os caminhos de tais pessoas.

    Assim, Maria Padilha do Inferno deve ser vista como um símbolo de prosperidade. Ela tem a sua própria falange e sua força é realmente grande.

    Uma boa oferenda para Maria Padilha do Inferno pode ajudar a chegar mais rapidamente a essa entidade.

    Uma oferenda digna da força de Maria Padilha do Inferno deve ter champanhe, vinho, batons, espelhos e bijuterias.

    Para agradar Maria Padilha do Inferno, você precisa investir em coisas boas, afinal ela é muito positiva e a ira de Maria Padilha do Inferno apenas será atiçada se promessas feitas a ela não se cumprirem.

    A força que vem de Maria Padilha do Inferno é muito grande e todos os seus seguidores costumam ser pessoas boas e prósperas, além de muito justas.

    Ela é parceira do Exu Rei das 7 Encruzilhadas e juntos comandam os caminhos na Terra e no Inferno.

    A Imagem de Maria Padilha do Inferno

    Maria Padilha do Inferno é representada por uma mulher sorridente sentada em um trono de rainha, com coroa, capa vermelha e poucas vestes.

    Também é representada com chifres, pele vermelha e praticamente nua. Algumas imagens mais comportadas a representam com semblante mais sério, de forma mais elegante e bem vestida, podendo usar também roupas pretas.

    Maria Padilha do Inferno é associada à caveiras, felinos, serpentes, à sexualidade e ao bom gosto.

    Livro Recomendado:

  • O que é Sonhar com Maria Padilha e com Pomba Gira? O que Significa?

    O que é Sonhar com Maria Padilha e com Pomba Gira? O que Significa?

    Sonhar com Maria Padilha, principalmente sonhar que conversa com Maria Padilha, pode ter significados diversos e, dependendo do que ela falou para você, pode ser que ela estava lhe passando uma mensagem, um aviso, um alerta, um recado ou até mesmo uma previsão.

    Sonhar com imagem de Maria Padilha pode estar relacionado com diferentes áreas da sua vida e significa que você precisa transformar sua energia negativa em algo positivo, além disso sonhar com imagem de Maria Padilha indica que cuidar de sua saúde é um compromisso diário consigo mesmo e isso inclui comer bem, mas não se preocupe, porque pouco a pouco as coisas voltarão ao normal.

    Sonhar com Maria Padilha, de forma geral, diz que você sairá de sua timidez inata, porque haverá pessoas ao seu redor que contribuirão para isso e pode significar que você está pronto(a) para se conectar com outras pessoas e abrir o coração para o amor.

    Sonhar com Maria Padilha dançando quer dizer que está chegando uma nova etapa da sua vida onde irá prevalecer seu autoconhecimento e seu poder pessoal, que estará em alta.

    Sonhar com Maria Padilha rindo ou gargalhando significa que você tem tudo que precisa para tomar controle de sua vida e alcançar aquilo que deseja.

    Maria Padilha é uma das mais conhecidas pombas giras, além de ser uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé.

    Seu nome quer dizer “Rainha do Fogo” e reza a lenda que Maria Padilha teve 7 maridos. Então, se ela aparecer em seu sonho, provavelmente o significado gira em torno da sua vida amorosa, podendo indicar que existe um novo amor para você.

    Maria Padilha em sonho costuma simbolizar boas notícias em sua vida afetiva e em seus projetos, já que ela costuma ser um símbolo de paixão, que não apenas se dirige ao relacionamento, mas em todos os setores de sua vida.

    Sonhar com o nome Maria Padilha pode ser um sinal de que está na hora de se conectar com a espiritualidade e com a energia desta figura lendária da mitologia brasileira e que você está pronto(a) para aceitar as boas vibrações que ela é capaz de oferecer.

    Sonhar com Maria Padilha também pode significar que você está pronto(a) para acolher o que o futuro lhe trará e para buscar a cura e se motivar para fazer as coisas que deseja, significando que você está pronto(a) para abraçar seus sonhos e realizar seus objetivos, mas também é um aviso para que seja cauteloso(a) com o que quer e como quer alcançar seus objetivos.

    Maria Padilha pode trazer luz e esperança, cura e otimismo e sonhar com ela pode também significar que você está se sentindo com medo, inseguro(a), com dúvidas e confuso(a), ás vezes, necessitando buscar conhecimento e informação.

    O sonho com Maria Padilha pode significar que estamos buscando a cura interior e a aceitação de quem somos e que estamos prontos para aceitar e seguir o que nosso coração pede, afinal Maria Padilha é uma figura lendária que lembra a necessidade de encontrar o equilíbrio entre o que queremos e o que precisamos.

    Sonhar com Maria Padilha pode representar muitas coisas em sua vida, inclusive pode oferecer uma visão da sua própria psique, funcionando como uma projeção da mente subconsciente.

    Sonhar com Maria Padilha é ver além do véu deste mundo e para o reino dos mortos, pois ela é o espírito brasileiro da morte e renascimento, e sonhar com ela pode oferecer uma visão da nossa própria mortalidade.

    Sonhar desempenha um papel importante na regulação emocional e funcionamento da mente e sonhar com Maria Padilha pode ser nada mais nada menos do que um sonho estranho causado por algo relacionados à suas emoções e mente.

    Sonhar com Maria Padilha também sugere que o sonho pode estar ligado ao jogo, então pode ser um sinal de que você deva fazer uma aposta, além disso sonhar com certos símbolos ou temas pode fornecer pistas sobre o que precisamos trabalhar em nossas vidas.

    Maria Padilha pode ter alguma representação em sua vida, por isso o sonhou com ela, então é algo que você também deve interpretar por si mesmo.

    Maria Padilha pode nos ajudar a ver além do nosso medo da morte e abraçar o ciclo da vida e da morte. Maria Padilha, em sonho, também pode oferecer orientação sobre como viver nossas vidas mais plenamente e como nos preparar para nossa própria morte, depende do que Maria Padilha significa para você, do que ela pode lhe esclarecer e fazer você pensar.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha simboliza que você está se deliciando com alguma alegria, interesse, hobby, atividade, ou situação.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha simboliza que há alguém em sua família que requer, agora mais do que nunca, sua atenção e amor.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha significa que você deixará para trás os problemas dos dias anteriores.

    Sonhar com Maria Padilha indica que você se sentirá livre para fazer e desfazer o que quiser e não permitirá que ninguém controle suas emoções.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha pode simbolizar força, poder, amor e proteção e um bom presságio de que o futuro será positivo, pode ser um sinal de que você deve se dedicar aos estudos para ter sucesso e também pode significar que você precisa viver a vida com alegria, paz e harmonia.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha ainda pode ser um sinal de que você deve cultivar relacionamentos saudáveis e pode trazer previsões positivas para o futuro bem como um incentivo para que você continue trabalhando em direção aos seus objetivos.

    Sonhar com a entidade Maria Padilha pode também ser um sinal de que você deve buscar a orientação dela para tomar decisões importantes ou até mesmo um aviso de que você deve tomar cuidado com as decisões que toma.

    Sonhar com Pomba Gira

    O significado de sonhar com Pomba Gira é principalmente sobre seus anseios por conselhos, relacionados sobretudo ao universo amoroso, e sugere que você está se sentindo perdida(o), sem saber quais passos dar, precisando de conselhos relacionados à sua vida amorosa.

    Sonhar com Pomba Gira falando sugere que você deve prestar atenção aos conselhos que está recebendo de algumas pessoas importantes da sua vida, já se você sonhar com Pomba Gira conversando com você, significa que você está realmente sentindo falta de alguém para conversar, de um ombro amigo e de uma escuta sem julgamentos.

    Sonhar com Pomba Gira Cigana sugere que você está ansiosa por novos caminhos, quer mudar, ver as situações se desdobrarem de formas diferentes, significa que algo precisa ser mudado, sua vida está tomando novos rumos e, embora tudo pareça nebuloso, em breve você encontrará a direção correta.

    Sonhar com Pomba Gira incorporando sugere que você está adentrando uma nova fase, muito próspera na vida amorosa, e significa que você está adquirindo uma força e um poder muito grande de atração e persuasão que podem se manifestar em dois âmbitos: familiar e amoroso.

    Sonhar com Pomba Gira de branco é um sonho atípico, pois essa entidade nunca se apresenta vestida de branco, e sim de vermelho e/ou preto, mas pode simbolizar paz, tranquilidade, serenidade, amadurecimento e até gravidez.

    Sonhar com Pomba Gira de preto é a representação da força, da intuição, do lado sensual e elegante natural dos trajes de cor preta, mas também significa que algo relacionado à sua saúde pode não estar bem.

    Sonhar com Pomba Gira de vermelho sugere paixão, garra, força para fazer as coisas acontecerem e indica que esta entidade veio lhe informar sobre questões amorosas.

    Sonhar com Pomba Gira Maria Padilha mostra sua vontade de reatar um relacionamento, conquistar alguém ou desfazer um problema grande que não está conseguindo resolver sozinha.

    A Maria Padilha é uma das Pombas Giras mais conhecidas e poderosas na Umbanda e no Candomblé, e por isso é um bom presságio sonhar com ela.

    Sonhar com perfume de Pomba Gira sugere que você está disposta a fazer qualquer coisa para reatar um relacionamento que acabou.

    Sonhar com Pomba Gira brava pode assustar, mas não precisa temer, pois é só uma maneira do seu subconsciente expressar a raiva que você está sentindo, que pode ser de alguém ou de alguma situação que está vivenciando.

    Sonhar com Pomba Gira dançando significa que você está dando passos para uma vida mais leve, com menos tensões e bloqueios e que você está adquirindo força, graça, leveza e autoconfiança.

    Sonhar com ponto de Pomba Gira sugere que você se abra para as novas oportunidades que estão chegando, para a cura, para novos relacionamentos, para visões diferentes de assuntos delicados.

    Sonhar com Pomba Gira rindo significa que você deve trazer mais harmonia e leveza para suas relações, mas ao sonhar que uma pomba gira está rindo de você, tome cuidado, porque existe uma pessoa falsa próxima a você que está agindo com falsidade pelas suas costas.

    Sonhar com Pomba Gira Maria Mulambo indica que você pode estar dando demasiada atenção a questões estéticas, glamour e atenção alheia.

    Sonhar com roupa de Pomba Gira sugere que você quer se sentir bela, atraente e charmosa e significa que você está tomando consciência de quem é de verdade, de suas qualidades e defeitos, de suas atitudes e do que precisa mudar para que sua vida melhore.

    Sonhar com Pomba Gira e Exu, apesar de parecer ser um sonho preocupante, com duas grandes entidades do Candomblé e Umbanda aparecendo no mesmo sonho, não se preocupe, pois, esse sonho é sinal de bom presságio.

    Sonhar com Pomba Gira bebendo sugere que você preste atenção com hábitos boêmios, mas também indica que, em breve, sua vida social será agitada, com novos amigos chegando e convites para eventos se multiplicando.

    Sonhar com Pomba Gira das Almas sugere que você está com problemas, precisando de orientação e ajuda.

    Sonhar com Pomba Gira feliz é algo natural, porque a Pomba Gira é uma entidade que expressa a felicidade, geralmente caracterizada pela força feminina, alegria, dança, bebidas e música, além disso se ela estava sorrindo ou simplesmente com um semblante alegre e leve, significa que você pode ficar em paz, mesmo que esteja enfrentando momentos difíceis, pois seus problemas se resolverão em breve.

    Sonhar com Pomba Gira fumando sugere que você gosta de quebrar regras, está querendo chamar a atenção e pode estar com problemas de saúde.

    Sonhar com Pomba Gira te chamando significa que você deve prestar atenção nos próximos dias para situações potencialmente perigosas, que tragam incômodos ou até problemas, pois sonhar com Pomba Gira te chamando é sempre um alerta.

    Sonhar com Pomba Gira morta sugere que você dá passos para resolver sozinha uma situação que está te incomodando e é um bom sinal, já que indica a superação de um relacionamento ruim, seja no sentido de terminar uma relação que não vai bem, seja no sentido de esquecer um romance antigo que deixou mágoas.

    Sonhar com Pomba Gira na praia significa que você deve encontrar tempo para descansar e relaxar, reencontrar seu equilíbrio com um tempo merecido de lazer, tirar férias.

    Sonhar com Pomba Gira no cemitério é para te mostrar a necessidade de mudanças, de limpeza energética e orientação na sua vida, mas também significa que ela veio te alertar sobre alguém do passado que voltará para sua vida. 

    Sonhar com Pomba Gira discutindo com você pode parecer um mal presságio e pode assustar, principalmente se você tem medo desta entidade, no entanto apenas indica a necessidade de evitar conflitos e desentendimentos.

    Sonhar com Pomba Gira representa apenas amor e paixão? Não, sonhar com Pomba Gira não representa apenas amor e paixão.

    Sonhar com essa entidade espiritual feminina e poderosa da Umbanda e do Candomblé significa também que você está em um processo de empoderamento, se desapegando de tabus sexuais, padrões de vestimentas e submissão.

    Apenas sonhar com Pomba Gira já assusta muita gente, imagina interagir com uma durante o sonho? Sonhar com uma Pomba Gira te dando um recado é a forma mais explícita que esta entidade pode se apresentar.

    Sonhar com Pomba Gira é sempre algo intrigante e há significados de sonhar com Pomba Gira em diferentes estados, mas, de forma geral, sonhar com pomba gira significa algo relacionado às nossas relações, especialmente amorosas.

    Sonhar com Pomba gira pode ser anúncio de boas novas em seu caminho, uma nova gravidez, um novo amor, uma mensagem boa ou até mesmo podem vir avisar sobre uma armadilha ou de um falso amigo.

    Sonhar com Maria Padilha

    Sonhar com Maria Padilha pode ser estranho e confuso à primeira vista, principalmente se você não é uma pessoa devota ou, até mesmo, não acredita nesses tipos de entidades.

    Sonhar com Maria Padilha, de forma geral, pode significar muitas coisas diferentes, portanto a interpretação irá depender da forma como a entidade apareceu no seu sonho.

    A Maria Padilha, para quem desconhece, é uma entidade espiritual da umbanda e do candomblé, também conhecida como pomba gira.

    Se Maria Padilha aparece em seu sonho, ela pode estar querendo dar avisos sobre o seu passado, presente e futuro.

    Maria Padilha é uma entidade poderosa, responsável pelo equilíbrio entre o mundo dos vivos e mundo espiritual.

    Se Maria Padilha apareceu no seu sonho na forma de uma imagem, então isso quer dizer que você está direcionando muitas energias negativas para as outras pessoas.

    As Maria Padilhas são as Pomba Giras mais conhecidas, seu nome é utilizado para caracterizar personagens sensuais em programas televisivos e sua imagem, toda vestida de vermelho e com uma rosa nos cabelos, se tornou o grande símbolo destas entidades.

    Maria Padilha é poderosa, feiticeira e vive ao extremo todas as suas vontades e paixões.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha Mirim

    Maria Padilha Mirim

    Maria Padilha Mirim é uma entidade da Linha dos Exus e Pombas Giras da Esquerda da Umbanda Sagrada.

    É uma entidade muito jovem, com desencarne na infância e adolescência, embebida de grande sofrimento.

    Cada Exu ou Pomba Gira Mirim recebe como tutores Exus e Pombas Giras que, com sua experiência, os auxilia e orienta.

    A Maria Padilha Mirim tem como tutora a Senhora Maria Padilha, uma grande guardiã, que pode ou não ter cruzado com ela em sua vida quando encarnada.

    Maria Padilha Mirim ama rosas vermelhas, batom vermelho, piteiras pequenas e bons perfumes. É uma pomba gira criança alegre e é como se ela fosse uma versão criança de Maria Padilha.

    Ela traja roupas vermelhas, assim como Maria Padilha, carrega pentagramas e rosas consigo e podem conter chifres ou joias em algumas de suas representações.

    A Maria Padilha Mirim tem o poder de descomplicar a vida e é um ser encantado que auxilia os homens a se manterem corretos em todos os caminhos de sua vida, por isso é tão arteira e levada quando percebe que as pessoas que ela ajudou não estão ouvindo os seus conselhos, mas quando há total harmonia com esta entidade, a pessoa consegue levar uma vida mais otimista, com uma visão mais positiva dos acontecimentos, como se tudo houvesse uma explicação sensata, ou que a pessoa seja realmente capaz de superar qualquer desafio em sua vida.

    A Maria Padilha Mirim não é um espírito humano, mas é responsável por descomplicar a vida daqueles(as) que a procuram.

    Ela é uma guardiã da esquerda que tem como suas principais funções:

    • trabalhar a autoestima, despertar e manter a vontade de seguir em nossa missão de vida;
    • proteger e guardar nossa vida pessoal e espiritual, como um escudo espiritual;
    • atuar nas emoções, nas encruzilhadas do pensamento, equilibrar, orientar e ampliar os caminhos;
    • dar sustentação ao espírito para buscar o crescimento financeiro que sustenta nossa existência;
    • orientar na evolução da vida amorosa e do amor a Deus;
    • tratar nossas vicissitudes absorvendo o que existe de negativo em nossa existência e trabalhando nosso íntimo guiando-nos a evolução em todos os aspectos de nossa vida, etc.

    Maria Padilha Mirim está normalmente relacionada à orixá Iansã e é um mistério divino que está sendo revelado, esclarecido, desmistificado e codificado na hierarquia divina que rege a Umbanda Sagrada.

    Livro Recomendado:

  • Lúcifer e Maria Padilha

    Lúcifer e Maria Padilha

    Maria Padilha é a Rainha da Lira, ou Rainha do Inferno, ou ainda Rainha do Reino da Lira, e é também conhecida como Rainha do Candomblé, Rainha do Cabaré ou Rainha das Marias.

    Maria Padilha viveu no século XIV, cheio de magia, misticismo e fantasia. Ela praticava bruxaria e conquistou completamente o coração de um Rei, com quem teve quatro filhos.

    Maria Padilha era sedutora e sabia usar sua sedução, juntamente com magias, o que fez ela se tornar uma pomba gira, sendo agora mulher do Exú Rei das Sete Liras ou Exu Lúcifer e considerada a mulher do diabo, a mulher de Lúcifer.

    Maria Padilha foi a primeira a sofrer os preconceitos, ou melhor, os falsos conceitos atribuídos às guardiãs, sendo inevitavelmente associada à Asmodeu e à Lilith, e seus médiuns a possuídos lascivos.

    Para Maria Padilha, resta o inferno, e a alcunha de Maria Padilha do Inferno não só foi aceita como estimulada pelas outras pombas giras, pois encerra em si mesma a síntese do trabalho das guardiãs.

    Maria Padilha, dentro deste contexto, varia dentre os seguintes nomes:

    • Maria Padilha do Inferno
    • Maria Padilha Rainha do Inferno
    • Maria Padilha Soberana dos Infernos
    • Maria Padilha Dona do Inferno
    • Maria Padilha Mulher de Lúcifer
    • Maria Padilha das Portas do Inferno
    • Maria Padilha do Fogo ou do Forno (numa alusão ao fogo do inferno)
    • E mais algumas variantes

    Maria Padilha trabalha nos infernos que assolam os seres, fazendo resgates nas trevas e ocupa alto posto na hierarquia infernal por ser mulher de Lúcifer.

    “Na família da Pomba-Gira

    Só se mete quem puder

    Ela é Maria Padilha

    São mulher de Lúcifer”.

    Maria Padilha figura, entre várias invocações demoníacas, num conjuro destinado a favorecer amores, pronunciado pela primeira vez por uma feiticeira portuguesa degredada em Recife, Pernambuco, após passagem por Angola, em 1718.

    Sentada no portal de sua casa, dizia Antônia Maria:

    “neste portal me venho assentar… vá Barrabás, vá Satanás, vá Lúcifer, vá Maria Padilha com toda a sua quadrilha, e todos se queiram juntar e de qualquer forma em casa de fulano entrar, e o não deixem comer, dormir, nem repousar, sem que pela minha porta adentro venha entrar […]”

    Maria Padilha trata de uma representação feminina associada ao Exu dos terreiros dos cultos afro-brasileiros, aquele espaço dinamizado por uma força, o “axé”, onde se cultuam os orixás que ali “baixam” e se apoderam da cabeça de seus “filhos”, os quais dançam para eles.

    Maria Padilha, para efeitos “amatórios”, era invocada tanto entre feiticeiras ciganas como feiticeiras “cristianas viejas” de Espanha:

    “Por Barrabás, por Satanás y Lucifer

    Por doña Maria de Padilla

    Y toda su cuadrilla…”

    invoca a feiticeira Geronima Gonzales, “cristiana vieja”.

    “Me deixe tão atrativa quanto você, Maria Padilha, mostre-me sua força. Me dê o poder de dominar e não ser dominada e me deixe tão atrativa quanto você, Maria Padilha”

    reza uma oração à entidade.

    Maria Padilha é uma forte figura da sedução feminina que fala àquelas zonas escuras, de feitiço e desejo, que habitam homens e mulheres, obscuras e reprimidas forças atraídas pela radical subversão que se encarnou num nome.

    Tem predileção – igual ao seu principal marido, Rei das 7 Liras (Lúcifer) – pelas navalhas e armas brancas em geral, especialmente aquelas que são afiadas e pequenas, onde se deve ter muita agilidade para não ser cortado.

    Maria Padilha é a rainha do inferno, já teve várias encarnações na Terra, e a última delas foi em Ilhéus na Bahia.

    Maria Padilha é conhecida por sua eficiência e rapidez, e está entre as mais populares das Pomba giras. Possui vários caminhos, como:

    • Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga
    • Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
    • Maria Padilha Rainha dos Infernos;
    • Maria Padilha Rainha das Almas;
    • Maria Padilha das Portas do Cabaré;
    • Maria Padilha Rainha das 7 facas ( 7 navalhas);
    • Maria Padilha Rainha da Figueira.

    Ponto Cantado de Maria Padilha, Mulher de Lúcifer

    Ponto Cantado de Maria Padilha e Compadre Lúcifer

    Ponto Cantado de Maria Padilha – Menina Mulher por Juliana D Passos (Canal Macumbaria)

    Letra do Ponto Cantado:

    Uma rosa brotou em meu jardim
    Reguei sem saber quem ela é
    E nos meus sonhos ela se mostrou Maria
    Padilha menina mulher

    Ela chega da quimbanda
    Exalando o seu axé
    Vem fazendo o seu trabalho
    Para aqueles que têm fé

    Ela chega da quimbanda
    Exalando o seu axé
    Vem fazendo o seu trabalho
    Para aqueles que têm fé

    Salve a minha pombo gira
    Salve a minha guardiã
    Ela sempre está comigo
    Dando a sua proteção

    Não me deixe esmorecer
    Sei que o caminho é difícil
    Mas contigo ao meu lado
    Eu supero tudo isso

    Eu só tenho a agradecer
    Ao Exu Lúcifer
    Por colocar em meus caminhos
    Maria Padilha Menina Mulher

    Eu só tenho a agradecer
    Ao Exu Lúcifer
    Por colocar em meus caminhos
    Maria Padilha Menina Mulher

    Salve a minha pombo gira
    Salve a minha guardiã
    Ela sempre está comigo
    Dando a sua proteção

    Não me deixe esmorecer
    Sei que o caminho é difícil
    Mas contigo ao meu lado
    Eu supero tudo isso

    Eu só tenho a agradecer
    Ao Exu Lúcifer
    Por colocar em meus caminhos
    Maria Padilha Menina Mulher

    Eu só tenho a agradecer
    Ao Exu Lúcifer
    Por colocar em meus caminhos
    Maria Padilha Menina Mulher

    Curiosidade: A Pomba Gira Menina é filha de Maria Padilha e de Lúcifer e é uma entidade muito carismática e apreciada pelo povo de umbanda, pois adora trabalhar quando está na Terra e suas médiuns são sempre pessoas alegres e de aparência muito jovem.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha e Lilith: Comparações, Semelhanças e Representações

    Maria Padilha e Lilith: Comparações, Semelhanças e Representações

    Maria Padilha de Castela expressa-se nos rituais dos terreiros das religiões afro-brasileiras e Lilith vem da mitologia sumeriana e, observando ambas as entidades, podemos notar as semelhanças míticas e comportamentais presentes em ambas, principalmente no que tange a rebeldia e ânsia pela liberdade, não aceitando o cerceamento advindo das instituições religiosas e culturais, que tentam, por meio da dominação masculina, o controle sobre o sexo feminino, inibindo e colocando a mulher como um ser objetal, negando a sua condição de sujeito na história.

    Ambas são mitos femininos, sendo que Maria Padilha, reconhecida na umbanda brasileira, apareceu no Brasil pela primeira vez na voz de uma feiticeira degredada chamada Maria Antônia, e se tornou talvez a mais popular das pombas giras, considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã, e Lilith seria um demônio feminino noturno de acordo com a tradição hebraica que diz que ela seria a primeira mulher de Adão, representando a mulher senhora de si mesma, autônoma, sensual, que conhece os seus poderes e sua força.

    Lilith é a força sexual. Dessa maneira, Maria Padilha e Lilith concebem uma mesma ideia arquetípica de mulher livre, sensual, na qual o grande mal é não permitir ser dominada pelo homem.

    Mediante os elementos simbólicos, podemos pensar alegoricamente o modelo feminino de Maria Padilha atrelado ao de Lilith.

    Lilith é descrita como bonita, exceto por possuir serpentes negras saltando das órbitas de seus olhos. Ela possui cabelo preto longo e brilhante.

    Maria Padilha de Castela chegou ao nosso país por meio de crenças no campo religioso e do imaginário das feiticeiras portuguesas.

    Lilith e Maria Padilha possuem estereótipos presentes em suas identidades femininas que formam uma dupla arquetípica feminina que luta contra todo ato de misoginia praticado por opressores misóginos e fálicos, valorizando, assim, os estudos de decolonialidade, ou seja, a desconstrução de padrões.

    Lilith e Maria Padilha formaram suas identidades de forma amplamente perpassada pela estereotipia negativa considerando-as “mulher-homem” por serem valentes; e, sedutoras pelo simples fato de serem mulheres cujos corpos possuem atributos sensuais e sexuais aflorados.

    Lilith e Maria Padilha já inspiraram várias personagens na televisão e no cinema e são citadas, do ponto de vista da psicologia masculina, como seres desejáveis, mas ao mesmo tempo perigosas.

    Lilith, principalmente, é relacionada a figuras de encantamento fatal, sedutoras, orgiásticas e apavorantes que representam um ser feminino atraente e sedutor dotado de aspecto negativo.

    Lilith é uma inspiração para mulheres utilizarem acessórios, a exemplo da maquiagem, das joias, dos cabelos arrumados, das roupas e perfumes que acentuam a conexão feminina com os poderes de sedução.

    A Lilith judaica foi esquecida pelos dogmas cristãos, simplesmente, por não aceitar ser submissa a ele. E dize-se que ela foi criada a partir do barro, junto a Adão, portanto, antes de Eva.

    Lilith, então, de maneira inconsciente, passa a ser vista pelos homens como um objeto para satisfazer apenas desejos sexuais, não sendo submissa e dominada e considerada um ser raivoso e violento.

    No entanto, Lilith e Maria Padilha apenas escolheram o que queriam para não se colocarem em situação de violência e de submissão.

    Não só Lilith, mas também Maria Padilha fizeram romper com o relacionamento abusivo resultante do patriarcado que vê a mulher apenas como receptáculo e mãe, na qual a sua sexualidade limita-se à relação conjugal ou é idealizada ou espiritualizada na Virgem Maria.

    Nesse sentido, Lilith e Maria Padilha escolheram a separação diante da submissão. Lilith, porque já se encontrava, de acordo com estudos, no ponto médio da vida, que geralmente acontece com mulheres que estão com trinta e nove anos.

    Lilith e Maria Padilha apesar de causarem medo, também apresentam outros adjetivos, como a doçura, a meiguice e a vontade de ser amada e desejada por um homem que as possuísse como elas realmente desejavam, pois elas não são só força, briga e valentia.

    Lilith e Maria Padilha são a parte ativa, dominante e sedutora de uma relação, o que é uma experiência numinosa, sagrada, transcendental, isto é, algo que parte do divino, pois na época babilônica, os cultos da Deusa floresceram, porque Lilith era denominada e chamada de “a mão de Innana” e tinha como função atrair e reunir na rua os homens e levá-los para o templo.

    Nas histórias bíblicas, Lilith, de maneira consciente, foi usada para realizar ou satisfazer os objetivos de egos femininos.

    A exemplo dessas histórias femininas temos: Raquel, Tamar, Dalila, Ester, Rute, a rainha de Sabá e outras que na psicologia feminina demonstram a necessidade de utilizar a sua Lilith – o seu poder sedutor – conscientemente à disposição do ego.

    Ou seja, o poder de sedução, isto é, o seu poder Lilith-Maria Padilha está à sua disposição. A Lilith judaica, segundo os mitos de sua origem descritos no Zohar, pode também, simplesmente, ser descrita como um ser que seduz apenas para ter uma noite de amor.

    Lilith, então, pode ser considerada uma deusa, um demônio, uma tentadora, uma sedutora sombria, ardente, forte, guerreira e livre, cujo corpo é belo e sensual “da cabeça até o umbigo, […]; porém, do umbigo para baixo, ela é um fogo abrasador”.

    Assim como Lilith que não permitiu deitar sob Adão, isto é, ser dominada e subjugada a ele, Maria Padilha, é um arquétipo feminino empoderado, forte, guerreiro, altivo e decidido que não aceitou ser submissa a nenhum homem, sendo que a primeira é a origem energética da segunda.

    Lilith e Maria Padilha podem tornar uma mulher altiva, porque elas são a força feminina, são a anima existente no íntimo de cada ser humano e embora Lilith, a sedutora, seja perigosa para as pessoas completamente inconscientes, para as que já trilham o caminho da consciência, o encontro com a tentadora Lilith pode ser transformador.

    O iniciado encontra Lilith quando está a meio caminho da árvore da filosofia. Adão vem representar a sua outra metade, o seu oposto, assim como a força de Maria Padilha está simbolizada no seu oposto que é, no caso, o Exu.

    Sentir-se mulher, isto é a sua verdadeira anima: Lilith-Maria Padilha. A deusa Lilith e a entidade Maria Padilha são energias femininas (anima) provedoras de altivez, empoderamento, força e autoestima que se reverberam no íntimo das mulheres tornando-as corajosas, determinadas e ativas.

    Livro Recomendado:

  • Maria Padilha e Iemanjá

    Maria Padilha e Iemanjá

    Maria Padilha da Praia é uma pomba gira de Iemanjá na Umbanda revelada pelas entidades nos cultos umbandistas.

    Esta Pomba Gira de Iemanjá vibra na frequência das águas da “Rainha do Mar”, pois teve uma encarnação ligada a vida no mar.

    Maria Padilha é a comandante da Linha de Iemanjá, ela é a comandante de todos os Exus e Pomba Giras de Iemanjá.

    A Pomba Gira Maria Padilha trabalha muito com rosas vermelhas e com o elemento água e o campo de atuação é nas emoções humanas, trabalha muito com o número 2 e utiliza-se também da pedra turquesa.

    Maria Padilha tem como principal atuação o campo mental das pessoas, trazendo equilíbrio. São suas comandadas a vasta gama de Pomba Giras das linhas:

    • Maria Padilha das Almas
    • Maria Padilha do Cemitério
    • Maria Padilha da Encruzilhada
    • Maria Padilha da Calunga
    • Maria Padilha do Fogo

    As pombas giras de Iemanjá são Senhoras dos Sentimentos e possuem uma hierarquia. A Linha de Iemanjá se cruza com a linha de outros orixás e cada cruzamento tem uma pomba gira regente.

    Os Exus e Pomba Giras de Iemanjá, são guardiões que atuam no campo dos sentimentos, dos pensamentos, assim como Iemanjá é conhecida como a mãe de todas as cabeças, suas entidades tem por característica esse magnetismo com o campo dos sentimentos, normalmente regido pelo elemento água.

    Embora ligados à Iemanjá, os Exus e Pomba Giras dessa linha utilizam muito a cor vermelha e coincidentemente os Exus e Pomba Giras de Ogum utilizam-se muito do azul escuro.

    Alguns Exus e Pomba Giras de Iemanjá utilizam-se das rosas brancas e do champanhe branco, muitas dessas entidades utilizam-se do pó de prata.

    Hierarquia de Pomba Giras de Iemanjá

    • Comandante da Linha de Iemanjá – Pomba Gira Maria Padilha
    • Linha de Oxalá com Iemanjá – Pomba Gira Sete Rosas
    • Linha de Ibeji com Iemanjá – Pomba Gira Cigana
    • Linha de Oxóssi com Iemanjá – Pomba Gira Sete Folhas
    • Linha de Omulu com Iemanjá – Pomba Gira Rainha do Cemitério
    • Linha de Xangô com Iemanjá – Pomba Gira Dama da Noite
    • Linha de Ogum com Iemanjá – Pomba Gira Sete Navalhas

    Quem é Maria Padilha?

    Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé, traz consigo o dom do encantamento de amor e é muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas.

    Maria Padilha é protetora das prostitutas e gosta do luxo e do sexo. Adora a lua, mas odeia o sol e suas roupas são, geralmente, vermelhas e pretas, igualmente seus colares e sua coroa.

    Suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos e ela é como aquela pessoa alegre que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”.

    Maria Padilha deve deixar de ser encarada como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos…, pois ela é séria e considerada a qualidade feminina de Exu.

    Maria Padilha faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem” e é uma entidade dotada de identidade própria.

    Não é o mesmo culto dado a um orixá, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde, de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.

    Ela é representada por uma mulher jovem, bonita, elegante e que traja vestidos vermelhos ou pretos. Ás vezes, de chapéu na cabeça, ás vezes, de coroa, mas quase sempre com um cigarro na mão, sem medo de mostrar o rosto, a não ser que queira denotar algum mistério.

    Usa joias, é exuberante e associada ao símbolo do tridente, da rosa e do fogo. Maria Padilha também é conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada e senhora da magia.

    Entre as diversas sub-falanges estão:

    • Maria Padilha do Cruzeiro das Almas – Linha de Omolu-Obaluaê/Iansã
    • Maria Padilha da Encruzilhada – Linha de Ogum
    • Maria Padilha do Cemitério – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Calunga – Linha de Oxum/Iemanjá
    • Maria Padilha das Sete Catacumbas / Sete Tumbas – Linha de Omolu-Obaluaê
    • Maria Padilha da Navalha – Linha de Oxum
    • Maria Padilha das Sete Saias – Linha de Oxum

    O nome de Maria Padilha causa sempre muita repercussão e até alguns episódios de intolerância religiosa.

    A Linha de Iemanjá

    Além de Maria Padilha, Sete Saias, Maria Molambo, Pombagira da Calunga, Pombagira Cigana, Pombagira do Cruzeiro, Pombagira Cigana dos Sete Cruzeiros, Pombagira das Almas, Pombagira Maria Quitéria, Pombagira Dama da Noite, Pombagira Menina, Pombagira Mirongueira e Pombagira Menina da Praia são pombas giras consideradas da linha de Iemanjá.

    A linha de Iemanjá é formada por sete falanges, formada por sereias, princesas, marinheiros, estrelas guias que trabalham para o bem da humanidade, procurando trazer bons sentimentos e ensinamentos preciosos para o povo.

    Ela assume a chefia de falanges de “espíritos de luz”, comandando espíritos de caboclos e iaras que, muitas vezes, recebem nomes alusivos a tal aspecto, como exemplo: Caboclo do Mar, Caboclo Estrela do Mar, Janaína, Cabocla Iara etc.

    Filha de Olokum, Iemanjá foi casada com Oduduá, com quem teve dez filhos orixás. Uma breve história sobre Iemanjá conta que Orungã, o Édipo africano, representante de um motivo universal, apaixona-se por sua mãe, que procura fugir de seus ímpetos arrebatados, mas Orungã não pode renunciar àquela paixão insopitável e aproveita-se, certo dia, da ausência de Aganju, o pai, e decide-se a violentar Iemanjá, fazendo com que ela dê luz aos outros orixás.

    Os filhos e filhas de Iemanjá são pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta de estar em grupo e costumam apegar-se a um parceiro cedo.

    Não apreciam as viagens, detestam os hotéis e preferem suas casas, onde podem controlar o ambiente a manter suas rotinas exatamente como de costume.

    Os filhos de Iemanjá são pessoas emotivas, que tratam a todos com educação e carinho. Com forte senso maternal (independente do gênero), quem é filho de Iemanjá costuma ser superprotetor e defender aqueles que ama.

    Iemanjá protege a vida marinha e por ser a regente absoluta dos lares, também é protetora da família. Pode ser invocada para ajudar durante o parto, pois é a deusa da fertilidade, e é a protetora dos bebês e das gestantes, ela é a eterna mãe.

    Os pretos velhos de Iemanjá são ancestrais negros, homens e mulheres idosos, que vivenciaram a escravização com toda a sua violência no ‘novo mundo’.

    A maturidade, experiência espiritual e a sabedoria desses ancestrais estão vinculadas à caridade, simplicidade, humildade e paciência.

    Abebe é um espelho prateado usado por Iemanjá com desenhos simbólicos de peixes. A cor da guia de Iemanjá no Batuque, Candomblé e também na Umbanda é geralmente azul claro ou cristal, algumas tradições incluem também branco e rosa.

    As bebidas preferidas de Iemanjá são água mineral e champanhe. Iemanjá não pode comer frutas ácidas (limão, laranja, tangerina etc.) e milho e seus derivados (fubá, etc.)

    O axé de Iemanjá está em pedras do mar, conchas marinhas e vasos de porcelana azuis. Seu metal é a prata.

    Logo no princípio do mundo, Iemanjá já teve motivos para desgostar da humanidade, pois desde cedo os homens e as mulheres jogavam no mar tudo o que a eles não servia.

    Exus e Pombas Giras de Iemanjá

    Livro Recomendado: