Ano: 2017

  • Oração de São Cipriano para a Alma Sair de um Corpo ou Lugar e Partir para o Plano Celestial

    Oração de São Cipriano para a Alma Sair de um Corpo ou Lugar e Partir para o Plano Celestial

    Toda alma precisa sair de seu corpo ou do lugar onde se encontra após o seu desencarne por não fazer mais parte desse mundo e para renovar a sua existência.

    Neste caso, podemos suplicar para que essa alma seja amparada e socorrida pelo exército de luz dos santos anjos, de forma a ser favorecida no mundo celestial, rumo ao céu.

    Assim, existe essa oração, que também é conhecida como Oração Para Pedir à Deus Pelos Espíritos Bons, do livro de São Cipriano, para encaminhar os espíritos para o descanso e paz eterna.

    É uma oração cristã para desprender o espírito da matéria e ajudá-lo a sair de nosso plano material e ir para o plano espiritual.

    Ela deve ser orada para qualquer desencarnado ou lugar que precise, onde alguma alma esteja presa por apego à matéria.

    “Sai, alma cristã, deste mundo, em nome de Deus Padre Todo Poderoso, que te criou; em nome de Jesus, do Espírito Santo, que copiosamente se te comunicou.

    Aparte-te deste corpo, ou lugar em que estás, porque Deus te recebe no seu reino; Jesus, ouve a minha oração e sê meu amparo, como és amparo dos santos, anjos e arcanjos; dos tronos e dominações; dos querubins e serafins; dos profetas, dos Santos Apóstolos e dos Evangelistas; dos Santos Mártires, Confessores, Monges, Religiosos e Eremitas; das Santas Virgens de Deus, o qual se digne dar-te lugar de descanso, e gozes da paz eterna, na cidade santa, celestial Sião, onde o louves, por todos os séculos.

    Amém.”

    Oremos:

    “Deus misericordioso, Deus clemente, Deus que, segundo a grandeza de Vossa infinita misericórdia, perdoai os pecados deste espirito que tem dor de os haver cometido, e lhe dai literal absolvição das culpas e ofensas passadas; ponde os olhos da vossa piedade neste(a) Vosso(a) Servo(a) que anda neste mundo a penar; abri-lhe, Senhor, as portas do céu, ouvi-o(a) propicio e concedei-lhe o perdão de todos os seus pecados, pois de todo o coração vo-lo pedir por meio de sua humilde confissão.

    Renovai e reparti, ó Pai Piedosíssimo, as quebras e ruínas desta alma, e os pecados que fez e contraiu, ou por sua fraqueza ou pela astúcia e engano do demônio.

    Admiti-o(a) e incorporai-o(a) no corpo de Vossa Igreja triunfante, como membro vivo dela, remido(a) com o sangue piedoso do Vosso Filho; compadecei-Vos, Senhor, dos seus gemidos, que as suas lágrimas e os seus soluços vos movam, que as suas e nossas súplicas vos enterneçam.

    Amparai e socorrei a quem não tem posto sua esperança senão na vossa misericórdia, e admiti-o em Vossa amizade e graça, pelo amor que tende a Jesus Cristo, Vosso amado Filho, que convosco vive e reina por todos os séculos dos séculos.

    Amém!

    Alma, que andas a expiar as tuas faltas, te encomendo à Deus Todo Poderoso, irmão(irmã) meu(minha) caríssimo(a), a quem peço que ampare e favoreça como criatura Sua, para que, acabando de pagar com a morte a punição desta vida, chegues a ver o Senhor todo soberano artífice, que do pó da terra o(a) formou; quando tua alma sair do corpo, saia-te a receber o exército luzido dos santos anjos para acompanhar-te, defender-te e festejar-te; o glorioso colégio dos santos.

    Apóstolos te favoreçam, sendo juízes defensores da tua casa; as triunfadoras legiões dos invencíveis mártires te amparem, a nobilíssima companhia dos ilustres confessores te recolha no meio, e com a suave fragrância dos rios e açucenas que trazem nas mãos, símbolo da fragrante suavidade de suas virtudes, te confortem; os coros das santas virgens, alegres e contentes, te recebam; toda aquela bem-aventurada companhia celestial e cortesãos com estreitos abraços de verdadeira amizade te deem entrada no seio glorioso dos Patriarcas; a face do teu Redentor Jesus Cristo se te represente piedosa e aprazível e Ele te dê lugar entre os que para sempre assistem em sua presença.

    Nunca chegues a experimentar o horror das trevas eternas, nem os estalos de suas chamas, nem as penas que atormentam os condenados.

    Renda-se o maldito satanás com todos os seus aliados, e ao passardes por diante deles, acompanhado de anjos, trema o miserável e retire-se temeroso às espessas trevas de sua escura morada.

    Vai, alma; acabe-se o teu martírio, que já não pertences a este mundo corporal, mas sim ao celestial! Livre-te Deus, se é em teu favor, e desbarate todos os inimigos que te aborrecem; fujam da sua presença, desfaçam-se como o fumo no ar e como a cera no fogo, os rebeldes e malditos demônios, seguramente à mesa de seu Deus.

    Confundam-se e retirem-se afrontados os exércitos infernais, e os ministros de satanás não se atrevam a impedir o teu caminho para o céu, livre-te Cristo do inferno, que por ti foi crucificado, livre-te desses tormentos em que andas neste mundo a atormentares e a seres atormentado, Cristo, que por ti deu a vida, ponha-te Cristo, Filho de Deus vivo, entre os prados e florestas do Paraíso, que nunca se secam nem se murcham, e como verdadeiro pastor te reconheça como ovelha do rebanho, Ele te absolva de todos os teus pecados, e te assente à sua mão direita entre os escolhidos e predestinados; faça-te Deus tão ditoso, que assistindo sempre em sua presença, conheças com bem-aventurados olhos a verdade manifesta de sua divindade, e em companhia dos cortesãos do céu gozes da doçura da sua eterna contemplação por todos os séculos.

    Amém.”

    No fim desta oração, reza-se o Credo ou o Ato de Contrição.

    (Oração por Cipriano, extraída do livro São Cipriano – O Legítimo Capa Preta)

    Livros de Orações:

  • Oração de São Cipriano das Horas Abertas

    Oração de São Cipriano das Horas Abertas

    Esta oração, extraída do livro de São Cipriano, é direcionada à Virgem Maria e deve ser feita especificamente ao meio-dia.

    É uma oração para obter alegria, alívio de dores e sofrimentos e amor, o que consequentemente propicia mais satisfação na vida, prosperidade, cura e bons sentimentos e relacionamentos.

    Também é uma oração de louvor à Deus e ao seu filho Jesus Cristo, bem como, de acordo com o livro de São Cipriano, uma oração para fazer antes de quaisquer trabalhos de magia, pois ela abre os caminhos, fecha o corpo às más influências e tem o dom de não deixar que nada interrompa os trabalhos de magia negra ou branca.

    Atenção: Não ensine esta reza, cada um aprende por si. Trata-se de uma oração muito pessoal.

    A Oração de São Cipriano das Horas Abertas também é uma oração que se faz ao enfermo para se saber se a doença que o aflige é natural ou sobrenatural.

    Esta oração diz-se em latim, para que o enfermo não possa usar de impostura, pois assim, sem entender o que é dito na oração, não enganará o religioso, ficando quieto ou se movendo.

    Uma oração em português, seguida a esta, serve para o mesmo fim. A Oração de São Cipriano das Horas Abertas deve ser feita ao meio-dia.

    Na Bíblia, meio-dia está relacionado à presença de Deus, iluminação espiritual e momentos de comunhão e oração.

    Ó Virgem dos céus sagrados, Mãe do nosso Redentor, que entre as mulheres tens a palma, trazei alegria à minha alma que geme cheia de dor; e vem depor nos meus lábios palavras de puro amor.

    Em nome de Deus dos mundos e, também do Filho amado, onde existe o sumo bem, seja para sempre louvado
    nesta hora bendita.

    Amém.

    Quais são as Horas Abertas?

    As horas abertas são determinadas horas do dia relacionadas à espiritualidade de cada indivíduo.

    Começam às 6 horas da manhã e terminam à meia-noite. Conheça cada uma:

    Hora aberta Lunae: 6 horas da manhã

    É o momento em que ocorre a união de nosso corpo físico com o espiritual. O fim da noite para o início de um novo dia. Portanto, é um horário excelente para as orações e a reza para as coisas relativas ao espírito e à mente. No sentido de proteção é a hora perfeita para o contato com o divino, mas também é a hora em que são realizados os rituais mágicos que visam atingir a sanidade mental e o espírito do enfeitiçado.

    Hora aberta: 9 horas da manhã

    É a hora em que as energias exteriores entram em nossos corpos propiciando a utilização dos dons mediúnicos por meio de tais vibrações. Um horário bom para o contato com o divino.

    Hora aberta Saturnia: meio-dia

    É quando nosso corpo absorve toda energia que o circunda. É a hora da saúde física, portanto, no sentido de proteção, é o momento perfeito para se fazer pedidos ao divino relativos à saúde, mas também é a hora em que são realizados os rituais que intentam destruir a saúde da pessoa.

    Hora aberta: 3 horas da tarde

    Excelente horário de expansão em todos os sentidos, sendo, portanto, um bom momento para relações comerciais, comunicação, questões financeiras.

    Hora Venusiae ou Hora da Deusa: 6 horas da tarde

    É a hora em que paramos de absorver as energias que nos circundam, utilizando apenas o que recolhemos durante o dia. O momento de transição entre o dia e a noite. É também um horário muitas vezes relacionado a questões familiares, amorosas e maternais. 18 horas é a hora da Grande Mãe, que foi adaptada pelo catolicismo como a hora da Ave Maria.

    A Grande Hora ou Hora Arésia – referente a Marte: meia-noite

    É nessa hora que toda a nossa energia acumulada se esgota. É por este motivo que a maior parte dos feitiços são realizados nessa hora, principalmente os que são direcionados para o mal de alguém. Importante fazer preces e rituais de proteção neste horário. Alguns acreditam ser a hora em que os espíritos estão totalmente libertos.

    (Baseado em informações da Internet, por Marisa Petcov, Sacerdotisa Mestra da Cura; Especialista em sistemas de cura financeira, limpeza energética e proteção cósmica; Ritualista; Comunicadora da MKKWEBRADIO e MKKTV. Texto Revisado extraído do site https://www.somostodosum.com.br/)

    (Imagem de destaque gerada por Image Fx)

  • São Cipriano: O Feiticeiro e Lenda das Ciências Ocultas

    São Cipriano: O Feiticeiro e Lenda das Ciências Ocultas

    A lenda de São Cipriano – O Feiticeiro – confunde-se com um outro célebre Cipriano imortalizado na Igreja Católica, conhecido como Papa Africano.

    Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se e os Ciprianos, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular.

    É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas. Cipriano – O Feiticeiro – é celebrado no dia 2 de Outubro.

    Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem (Santa) Justina, converteu-se ao catolicismo.

    Martirizado e canonizado, sua popularidade excedeu a fé cristã devido ao famoso Livro de São Cipriano, um compilado de rituais de magia.

    A fantástica trajetória do Feiticeiro e Santo da Antioquia representa o elo entre Deus e o Diabo, entre o puro e o pecaminoso, entre a soberba e a humildade.

    São Cipriano é mais que um personagem da Igreja Católica ou um livro de magia; é um símbolo da dualidade da fé humana.

    O Feiticeiro

    Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia.

    Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.

    Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus.

    Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição.

    Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, dos quais foram de grande proveito.

    Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.

    A Conversão Cristã

    Vivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia a educaram nas tradições pagãs.

    Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando sua virgindade.

    Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela (também convertidos à fé Cristã) concederam-na por esposa.

    Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.

    Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios e empregou diversas obras malignas.

    Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações e o Sinal da Cruz. A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé e se voltasse contra o demônio.

    Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.

    Os Fantasmas

    Em um capítulo de seu livro, Cipriano narra um episódio ocorrido após sua conversão:

    “Numa noite de sexta-feira, caminhava por uma rua deserta quando se deparou com quatorze fantasmas. Essas aparições eram bruxas que imploravam ajuda.

    Cipriano respondeu-lhes que havia se arrependido de sua vida de feiticeiro, e que havia se tornado temente a Jesus Cristo.

    Logo depois caiu em sono profundo, e sonhou que a oração do Anjo Custódio o livraria daqueles fantasmas. Ao despertar. teve uma breve visão do Anjo.

    Assim, auxiliado pela oração de São Gregório e do Anjo Custódio, esconjurou e livrou a alma atormentada das bruxas.”

    A Morte

    As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina chegaram até o imperador Diocleciano, que se encontrava na Nicomédia.

    Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se forçados a negar a fé cristã. Justina foi chicoteada, e Cipriano açoitado com pentes de ferro.

    Não cederam. Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera.

    Os mártires não renunciaram, e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio (que havia sido discípulo de Cipriano) julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre.

    Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou os demônios e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.

    Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de Justina e Cipriano. No dia 26 de Setembro de 304, os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do Rio Galo da Nicomédia.

    Os corpos ficaram expostos por 6 dias, até que um grupo de cristãos recolheu e os levou para Roma, ficando sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina.

    Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.

    O Livro

    O famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão, mas o mistério que envolve a vida do Santo interfere também em seu livro.

    Uma parte dos manuscritos foi queimada por ele mesmo. A questão é que não se sabe quando, e por quem os registros foram reunidos e traduzidos do hebraico para o latim, e posteriormente levados para diversas partes do mundo.

    No decorrer dos anos, o conteúdo sofreu alterações significativas. Houve uma adaptação de acordo com as necessidades e possibilidades contemporâneas; além da adequação necessária na tradução para os vários idiomas.

    Esses fatores colocam em dúvida a fidelidade das versões recentes, se comparadas às mais antigas. Atualmente, não é possível falar do Livro, mas sim dos Livros de São Cipriano.

    As edições Capa Preta e Capa de Aço; ou aquelas intituladas como o autêntico, o verdadeiro, ou o único, enfatizam um mesmo acervo mágico central, e ainda exaltam o cristianismo e a vitória do bem sobre o mal.

    Porém, existem grandes diferenças no conteúdo. Enquanto alguns exemplares apresentam histórias e rituais inofensivos, outros apelam para campos negativistas e destrutivos da magia.

    Num aspecto geral, encontra-se instruções aos religiosos para tratar de uma moléstia, além de cartomancia, esconjurações e exorcismos.

    A Oração da Cabra Preta, Oração do Anjo Custódio e outras da crença popular também são inclusas (Magnificat, Cruz de São Bento, Oração para Assistir aos Enfermos na Hora da Morte, etc.).

    Além dos rituais de como obter um pacto com o demônio, como desmanchar um casamento e da caveira iluminada com velas de sebo.

    No Brasil, o Livro de São Cipriano é usado largamente nas religiões afro-brasileiras, e se tornou um “almanaque ocultista” de fácil acesso que se dilui na crendice popular.

    Há ainda os mitos que o cercam: muitos consideram ser pecado possuí-lo ou simplesmente tocá-lo. De qualquer forma, o tema São Cipriano e tudo que o cerca é um campo de estudo e pesquisa muito interessante para os ocultistas, religiosos e aventureiros.

  • Quem Foi São Cipriano?

    Quem Foi São Cipriano?

    São Cipriano representa o elo entre Deus e o Diabo, entre o bom e o mau, entre o puro e o pecaminoso.

    Ele é muito mais que uma personagem da Igreja Católica, é um símbolo da dualidade da fé e do espírito humano.

    Cipriano nasceu no ano 250 D.C. na Antioquia (entre Síria e a Arábia) e desde sua adolescência foi encaminhado para os estudos da feitiçaria, alquimia, astrologia, adivinhação e várias modalidades de magia.

    Após longas viagens por diversos países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos 30 anos Cipriano chega à Babilônia com o objetivo de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus.

    Foi nessa altura que conheceu a bruxa Évora, com quem teve oportunidade de aprimorar seus estudos e sua premonição.

    Mais tarde Évora acaba por falecer, mas deixa todos seus manuscritos para Cipriano, os quais foram de enorme proveito, já que o Santo e Feiticeiro dedicou-se arduamente e logo se tornou conhecido, respeitado, aclamado e também temido por onde passava.

    São Cipriano de Antióquia e São Cipriano de Cártago

    A lenda de Cipriano, tido como autor do livro, também conhecido como Cipriano de Antioquia, confunde-se com Cipriano de Cartago, santificado pela Igreja Católica.

    Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se, e os Exorcistas de Cartago e os de Antioquia, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular.

    É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente.

    Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas.

    Cipriano, o feiticeiro, é celebrado no dia 3 de outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas.

    Após deparar-se com a jovem Justina, com quem se casou, converteu-se ao Catolicismo.